Se preparem para as eleições

O visitante de mais longa data sabe que escrevo sobre diversos assuntos aqui em meu blog. Sei lá se essa é uma tática boa, se o melhor seria escolher um tema para focar e dar mais atenção, como a maioria das outras páginas costuma fazer. Mas eu escrevo sobre tudo mesmo, pois existem vários assuntos que eu tenho interesse em escrever: questões comportamentais que observo ao meu redor, opiniões sobre assuntos da atualidade que estão na boca do povo, jogos de videogame que considero bons e divertidos, lembranças de coisas de minha infância como brinquedos, desenhos animados e jogos de tabuleiro, sátiras de animações e filmes (que eu já estou devendo há algum tempo), entre tantos outros assuntos. Sei que com isso o público pode perder o interesse, pois sei que há momentos em que foco um pouco mais em determinado tema que pode não ser aquele que determinados visitantes vão dedicar seu tempo para ler. Mas eu sigo dessa forma. Pois este blog é acima de tudo uma distração, um verdadeiro hobby que me traz uma sensação boa. Diria ser algo até terapêutico, ajudando a manter minha mente trabalhando e se envolvendo em diversos assuntos.

Em todo o caso, aquele leitor que já está aqui faz algum tempo deve ter percebido que tem um assunto que eu tenho limitado um pouco em minhas postagens: a política. O que parece não fazer sentido, uma vez que neste ano teremos uma das eleições mais disputadas e polarizadas de nossa história, em que o país vai escolher entre mais quatro anos do Bolsonaro ou a volta do ex-presidiário Lula.

Um dos motivos que me afastou desse assunto é que eu já tenho discutido muito sobre política nas minhas redes sociais e pessoalmente nos ambientes que frequento. Lugares onde existem pessoas que são de esquerda, defensoras ferrenhas do Nine e que adoram espalhar as narrativas fantasiosas que a velha mídia cria a respeito do atual presidente. E eu costumo retrucar, na maioria das vezes eu respondo essas pessoas, sempre trazendo os fatos de verdade, destacando a hipocrisia delas e daqueles que defendem. Em parte, faço isso pois eu não suporto escutar as abobrinhas que essa turma inventa; em outra parte, respondo pois sei que há gente ao redor que está indecisa ou não tem opinião formada, indivíduos que podem ser enganados e manipulados pelas mentiras promovidas pelos comunolarápios; e em parte pela satisfação que me dá ao desmascarar os mortadelas, que ficam todos revoltadinhos e partem para a histeria quando alguém mostra que eles estão sendo hipócritas e mentirosos. 

Por isso, quando eu chego aqui no blog eu já estou meio saturado do assunto. Claro que há momentos em que não tem como ficar calado: como quando envolve questões de educação e ensino, tema que é muito caro para mim, e não podia deixar passar as revistas da Turma da Mônica defendendo o STF e a história em quadrinhos do Lula, evidente material de campanha antecipada (que ele, que tem o Supremo na mão, pode fazer). Fiz postagens focadas em política sim, mas creio que bem menos do que eu poderia ter feito, considerando o clima eleitoral intenso que teremos em 2022.

Mas decidi escrever agora sobre essas eleições. Como forma de colocar no papel (ou melhor, na tela) o que eu penso que está por vir. E como disse lá no título, você deve estar preparado para o que pode estar vindo. E não será algo bonito.

Vamos ser sinceros e olhar a realidade que os fatos nos apresentam. Goste ou não, Bolsonaro é um dos presidentes mais populares que o Brasil já teve. Arrisco dizer que é o mais popular. Isso pode ser percebido quando vemos os diversos eventos para os quais ele é convidado, e que levam milhares de pessoas que vão lá para apoiá-lo. Seja em uma feira, seja em uma marcha religiosa, seja em uma motociata, sempre vemos um público imenso de apoiadores, algo sem precedentes em nossa democracia recente. Claro que ali no meio existem seguidores ferrenhos do presidente, aqueles que podemos classificar de fato como "bolsonaristas", que vão atrás dele onde quer que seja, como fãs que seguem sua banda favorita em turnê.

Mas ao ver que as multidões são gigantescas, vendo como as ruas são tomadas por gente de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil... ou ele tem uma legião de bolsonaristas muito grande, ou ele realmente tem um grande apoio popular por onde quer que passa. Considerando que nem todo mundo teria condições de seguir o presidente pelo país afora e vendo certos vídeos em que o Bolsonaro interage com pessoas das mais diversas, acredito muito mais na segunda alternativa.

Pausa para responder o eventual esquerdista que esteja aqui ainda, e que provavelmente estará dizendo que eu estou falando isso só por eu ser bolsonarista.

Eu não sou bolsonarista. Ponto. Como disse acima, esse termo se aplica a um seguidor incondicional do Bolsonaro, aquele que vai dizer que ele está 100% certo não importa o que faça ou diga. Sei que existem pessoas assim, que aliás acabam até prejudicando a própria disputa política, pois tais pessoas acabam sendo cegadas pelo fanatismo e não aceitam que o presidente seja criticado. Mas não é o meu caso, e sei que tampouco da maioria. Eu digo que sim, vou votar no Bolsonaro nestas eleições, pois ele é o candidato que mais se aproxima dos valores que eu considero importantes e nos quais eu acredito, além do fato dele ser hoje aquele que pode se opor ao retorno de um regime comunista, que quer voltar à cena do crime. Nunca foi tão fácil decidir em quem votar, quando se é uma pessoa de bem, com valores corretos e conservadores. 

Se não acredita... na boa: foda-se. Pode pensar o que quiser de mim. Opinião de esquerdista, que defende um criminoso, aliado de organizações criminosas e que saqueou nosso país, não vale nada pra mim. Aqui pra você, comunista doente.

Enfim, ao ver as multidões que param as cidades por onde Bolsonaro passa, é inquestionável que ele é um presidente popular. Não perceber isso é o verdadeiro negacionismo, é querer tapar o Sol com a peneira. Só aqueles que o odeiam é que não enxergam que o presidente é seguido e aplaudido pelo povo, mesmo com toda a grande mídia falando contra. 

Por sua vez, quando olhamos para o ex-presidiário... é algo bem diferente.

Pra começar que o Lula não vai às ruas, ele não circula no meio do povo que ele diz tanto representar. Das poucas vezes em que tentaram fazer algo parecido, a participação foi mínima, não junta nem mil pessoas. Vide a tal da Pelalula, tentando copiar as motociatas do Bolsonaro mas com bicicletas, acho que não teve nem cinquenta pessoas (e isso num domingo na Av. Paulista (e ele nem participou, pois não tem sobriedade e coordenação motora para andar de bicicleta). Chamar de multidão é piada, pois são eventos em que sobram espaços e cadeiras vazias. E ele ainda teve que aturar os protestos de gente que não quer ele nem pintado de ouro, teve que escutar o "Lula ladrão, seu lugar é na prisão", e só não foi mais afrontado pois o barba, que gosta de defender o desarmamento da população, conta com uma escolta armada, com metralhadora.

Mais um exemplo de como aqueles que defendem o desarmamento sempre confiam nas armas para garantir a sua própria segurança...

Por isso, as manifestações pró-Lula vem sendo feitas somente em ambientes controlados. Diria que a expressão que melhor descreve seria "ambientes amestrados", onde a maioria é de idiotas úteis que se deixaram doutrinar pelos canalhas de esquerda. Ou seja, o "Lizzy Náscil" só vai em lugares como auditórios de universidades ou centrais sindicais, onde o público é controlado e limitado àqueles que seguem a cartilha do martelo e da foice. Sem falar que fazem uso de todas as técnicas de propaganda consagradas pelos vermelhos, como forma de passar a impressão de que tem uma multidão ali apoiando o Lula. Vale tudo para forjar isso: escolher aquele ângulo baixo de câmera para esconder os vazios, pedir pra todo mundo ficar juntinho, se necessário recorrer até ao Photoshop para copiar a colar militantes nos espaços para preencher a imagem. Fora o próprio apoio da imprensa, que vai enxergar milhões de apoiadores do ex-presidiário em um grupelho com menos de cem pessoas, ao mesmo tempo que afirmam que as manifestações pró-governo reúnem poucos milhares de participantes, mesmo com a Paulista lotada. Como vimos no Dia do Trabalho, onde a diferença era escancarada, mas certas emissoras insistiam em dizer que a voto da esquerda está esvaziada e a da direita tem uma multidão imensa...

Ou então eles tentam usar algum tipo de chamariz, alguma forma de convencer pessoas a irem nesses eventos. Como fizeram também no dia 1º de maio, com o showmício com "grandes" nomes da música nacional (assim, entre aspas, pois não tem nada mais deplorável do que Daniela Mercury), tentando assim levar gente que estaria lá só pela música, mas acabariam inflando os números de manifestantes pró-PT. Se bem que não adiantou muito: afinal de contas, quem é que curte Daniela Mercury? Acho que só mesmo a esquerda caviar, que mora em cobertura no Alto Leblon e toma vinho de 5 mil pratas a garrafa, é que gosta dessa música de merda.

Nem vou entrar no detalhe de que um showmício não seria permitido naquele momento, antes do início oficial da campanha eleitoral. E que, de quebra, foi bancado com dinheiro público (embora cancelaram o pagamento depois que descobriram a pilantragem). Mas quando sabemos que o presidente do TSE é um petista de carteirinha... acho que não precisamos esperar que ele venha a fazer algo contra isso, não é mesmo?

E não podemos nos esquecer de outra coisa manjada que a esquerda faz, que é comprar as pessoas humildes e mais necessitadas. A esquerda não está preocupada em proteger o pobre e as minorias, mas sim em usá-los como massa de manobra para que ela conquiste o poder. Os esquerdopatas cansaram de fazer isso, basta chegar com um pão com mortadela e com isso conseguem convencer o pobre coitado a qualquer coisa. Chantagem covarde mesmo, e fico me perguntando como tem gente que se diz correta mas que vota num partido que promove prática tão lamentável e depreciativa, que trata os pobres e mais vulneráveis como cachorrinhos. 

Se bem que temos que admitir que não está tão fácil para a esquerda seguir com essa tática hoje em dia. Afinal de contas, os sindicatos estão sem grana, especialmente depois que cortaram o imposto sindical. Com isso, tá difícil comprar a mortadela.

Nisso que dá confiar em esquerdista. Nem no pão com mortadela os cretinos são honestos.

Não importa aqui qual seja a sua posição política e ideológica. Você pode até ser de esquerda, é sua escolha. Mas isso não muda os fatos, que Bolsonaro carrega multidões em qualquer lugar que ele vá, enquanto que o Lula só vai nos cercadinhos aliados e se esconde em casa. 

E acho necessário fazer um paralelo com as eleições nos Estados Unidos em 2020. Pois vimos um cenário muito parecido durante a campanha. De um lado, víamos Trump em eventos lotados, com milhares de pessoas aplaudindo o topetudo, em qualquer estado que ele visitasse; por sua vez, o João Bidê se escondia num porão, não ia em lugar nenhum, se limitando à coletivas de imprensa com meia dúzia de jornalistas com perguntas pré-aprovadas, cada um dentro de um círculo para não transmitir Covid. 

Mas mesmo assim o "véinho" esclerosado ganhou as eleições. E não apenas isso, mas foi o presidente mais votado de toda a história dos Estados Unidos. Alguém consegue explicar como esse gagá que tem a presença de espírito de um rodapé, foi o mais votado de todos os tempos?

Voltando ao Brasil, podemos fazer um questionamento semelhante quando vemos as tais pesquisas que são apresentadas todos os dias na mídia. Pesquisas essas que mostram um cenário totalmente oposto ao que vemos nas ruas, indicando que o Lularápio seria capaz até de vencer Bolsonaro no 1º turno. Não só isso, mas indicando que o presidente perderia no 2º turno para praticamente todos os candidatos, acho que só quando o pareavam com o Dória é que o Bolsonaro ganharia. O que na verdade nem faz muita diferença, já que o João Agripino desistiu de competir. Acho que só ele achava que tinha alguma chance...

Já falei há algum tempo o que eu penso das pesquisas, e em como não confio na grande maioria delas. Podem falar o que for, podem apresentar justificativas e métodos dos mais diversos, mas eu simplesmente não consigo levar à sério que as pesquisas estejam mostrando um cenário tão diferente da realidade que vejo com meus olhos. Ora, um candidato que tem 50% ou mais de intenções de voto certamente não iria se esconder em eventos fechados, certo? Alguém com uma intenção de voto tão elevada provavelmente iria levar o povo às ruas, não concorda? Mas o que vemos na verdade é que o presidente, que fica ali sempre na casa dos 25% ou menos e perde para praticamente qualquer um no 2º turno é aquele quem move multidões. Alguém consegue me explicar como que essas pesquisas de opinião de voto conseguem ser tão discrepantes quando comparamos com o "Datapovo"?

Sem falar que a taxa de acerto dessas pesquisas é praticamente nula. Se elas tivessem credibilidade de fato, o nosso presidente hoje seria o "Andrade", a Dilma seria senadora pelo estado de Minas Gerais e a comunistinha da Manuela D'Ávila seria a prefeita de Porto Alegre... Só mesmo a velha imprensa e a esquerda para acreditarem ainda no que esses institutos fajutos ficam dizendo.

Eu sei que muitos "especialistas" vão dizer que as manifestações nas ruas não podem ser usadas como referência para medir as intenções de voto da população. Vão argumentar que não seria correto pois ali tem-se um ambiente em que as pessoas compartilham de posicionamento ideológico semelhante, que a multidão que está lá aplaudindo Bolsonaro representa somente a parcela da sociedade que o apoia, não haveria ninguém contrário a ele, e usar isso como referência para determinar uma previsão para o resultado das eleições não seria correto.

Ok, é uma colocação justa. Mas o mesmo seria válido para os exemplos favoráveis ao ex-presidiário, não é mesmo? 

Ora, se segundo uma das recentes pesquisas do Datafolha o Lula tem quase que o dobro das intenções de voto de Bolsonaro, seria esperado que o público em eventos favoráveis ao petista fosse minimamente maior que aqueles que apoiam o presidente. Se para cada provável eleitor do Bolsonaro existem dois do Lula, como que é que os eventos do barbudo são tão esvaziados assim? Sério, alguém me explique essa matemática criativa que justifica como que um candidato à presidência que ganha no 1º turno não é aquele que mobiliza multidões por onde passa.

Sinceramente... se tudo estivesse tão bem assim, o PT não teria trocado o marqueteiro. Afinal de contas, se o candidato está liderando as pesquisas e está praticamente eleito, não haveria nenhuma necessidade de trocar o responsável pela sua campanha. Outra, se o petista fosse tão adorado pelo povo, por que ele não se mistura com as massas, como o Bolsonaro faz? Por que não vemos o Lula comendo um pastel com caldo de cana numa birosca na esquina, por que não vemos ele sendo ovacionado em eventos pelos quatro cantos do Brasil? Na boa, se fosse mesmo um candidato tão amado pela população, por que tiveram que recorrer à tosqueira de fazer uma caravana digital? 

É sério isso... Como não conseguem juntar multidões, tiveram que recorrer a uma caravana digital, pra ver se assim conseguem aumentar os números.

Por isso que digo que não devemos confiar nas pesquisas, elas estão totalmente destoadas da realidade. Podem me criticar, não vão me convencer. Especialmente quando vemos que estas pesquisas são baseadas em cerca de 2 mil respostas, o que representa uma parcela insignificante da nossa população. Sério, como que podemos acreditar que uma amostra ínfima, que corresponde a 0,001% do eleitorado brasileiro, representa o que o povo pensa? E pergunto também: onde essas pesquisas estão sendo feitas, qual o critério de seleção para dizer que apenas estas 2 mil respostas contam? Será que estão perguntando para as pessoas na porta da UFRJ ou de um sindicato? Na boa, se tem algo que pode ser qualificado como fake são essas pesquisas, totalmente fora da realidade que vemos com os nossos olhos.

Foi algo também observado nas eleições norte-americanas, em que as pesquisas indicavam que o Bidê ganharia de lavada do Trump. Ele acabou ganhando (depois comento um pouco sobre isso), mas longe da vantagem esmagadora que estavam sugerindo.

Mas a verdade é que essas pesquisas têm um método sim. Não para fazer algo representativo da realidade de fato, mas para construir uma ideia da realidade que os institutos de pesquisa e seus aliados/clientes desejam. Pois é sabido que essas pesquisas são sempre contratadas por um determinado órgão ou instituição, e certamente os pesquisadores vão priorizar um resultado que agrade àqueles que pagaram pela pesquisa, né?

No post que eu escrevi eu comento a respeito de como que as pesquisas de intenção de voto podem ser usadas de forma, digamos... desprovida de ética (para não dizer canalha). Uma das coisas que elas fazem é influenciar na opinião dos indecisos, que ficam vendo os números e, ao ver que um candidato lidera com folga, começam a pensar em votar naquele que tem chances de ganhar. Ninguém quer escolher um perdedor, não é mesmo? Então, uma forma de você ajudar um candidato a ter mais votos é justamente passar a ideia de que ele representa a maioria, e assim leva um monte de "maria vai com as outras". 

E não apenas os indecisos: até mesmo aqueles que escolheram o Bolsonaro como candidato podem ser iludidos a pensar que não tem como ele ganhar. Especialmente no caso dos votos não-obrigatórios (como idosos, majoritariamente conservadores e alinhados com o presidente), que podem ter aquela sensação de "pra que vou perder o meu tempo?", se o Lula tem a maioria dos votos. E aí as pesquisas conseguem o efeito oposto ao anterior, reduzindo a quantidade de votos que o candidato supostamente perdedor vai efetivamente receber. 

Ou seja, as pesquisas de intenção de voto podem ser usadas para influenciar diretamente o resultado das eleições, construindo uma narrativa favorável ao candidato A e desfavorável ao candidato B, quando na verdade os dois estão em posições opostas. Como disse, é um método para aumentar a quantidade de votos daquele candidato que as pesquisas (e aqueles que as pagam) querem que vença ao mesmo tempo que desmotiva o voto naquele outro que ela não gosta. Dessa forma, conseguem moldar a realidade da forma que pesquisas dizem ser a verdade.

Uma vez mais com todo o apoio da mídia, que vai enaltecer uma suposta credibilidade destes institutos de pesquisa (vide o UOL, que criou um "selo de credibilidade baseado em "especialistas ouvidos sob condição de anonimato"), ao mesmo tempo que ignora a realidade que todo mundo enxerga nas ruas. Tudo isso fazendo uso daquela costumeira arrogância dos "grandes" meios de comunicação, que menosprezam a inteligência de sua audiência, com aquela postura metida de que eles vão dizer o que nós temos que pensar. Afinal de contas, para a grande mídia, a população precisa acreditar no que o Bonner está dizendo, e não no que está vendo com seus próprios olhos...

Mas existe um outro objetivo escuso por trás das narrativas mentirosas das pesquisas. E isso fica mais evidente quando temos a "malícia" de perceber que nada é por acaso, de que tem muita coisa grande em jogo nos bastidores da política brasileira, considerando o que vemos acontecendo diariamente nas notícias. Sério, House of Cards é pinto se comparado ao que acontece lá em Brasília...

Não é novidade que existem diversos grupos da sociedade que estão trabalhando de forma conjunta e ostensiva contra o Bolsonaro, desde o dia em que ele foi declarado vencedor das eleições de 2018. Grande mídia, artistas, ONGs, entidades de classe como OAB e sindicatos, funcionários públicos e comunistas em geral. Grupos esses que não querem, em hipótese alguma, que ele tenha mais quatro anos de governo. Trata-se até mesmo de uma questão de sobrevivência para alguns deles: por exemplo, basta ver como que a Globo vem caindo aos pedaços, demitindo gente e perdendo direitos de transmissão, desde que o Bolsonaro reduziu drasticamente a verba governamental que ela recebia (verba essa que era bem gorda nos governos petistas). A emissora não aguenta mais quatro anos de amargura, sindicatos idem, depois de perderem a fortuna que tiravam dos trabalhadores com o imposto sindical. 

Isso explica o ódio que muita gente tem pelo Bolsonaro. Não apenas por ele ter afetado diretamente o enriquecimento destes grupos, mas também pelo fato dele ter uma agenda conservadora, pautada em valores que a minoria politicamente correta e histérica tem ojeriza. Questões como o combate ao aborto, a defesa pela família tradicional, o direito ao ensino em casa, ao cidadão ter sua própria arma se assim desejar e estiver capacitado para tal... enfim, a manutenção de direitos constitucionais básicos, como a liberdade de pensar e se expressar, são coisas que uma minoria progressista não aceita (embora diga ser defensora da democracia). 

Resumindo: para certos grupos da sociedade, Bolsonaro não pode ganhar as eleições, em hipótese alguma.

Já se pensava isso lá em 2018, desde aquela época tinha muita gente que não queria que ele fosse presidente. Seria uma ameaça à supremacia petista que já estava governando há mais de uma década. Os comunistas queriam voltar de qualquer forma, na minha opinião penso que até foi por isso que "rifaram" a Dilma: a situação dela estava insustentável, o país na merda, e certamente seria muito mais difícil para o PT emplacar um novo presidente (mesmo o Lula) logo depois da "estocadora de vento". Penso que a alta cúpula do partido nem se opôs tanto ao seu impeachment, pois isso daria cerca de dois anos com o Temer no poder, quando os petistas poderiam jogar onde sabem melhor, na oposição, e assim teriam mais chances de retornar ao poder. 

Só não contaram com a prisão do barba... mas mesmo assim a esquerda ainda estava esperançosa, pois no final das contas não faria muita diferença. Afinal de contas, o Haddad era apenas um poste mesmo, caso ele ganhasse é certo que imediatamente o Lula seria indultado da prisão (como a própria "poste do poste" disse, na época em que ela defendia indulto presidencial). E o pinguço iria mandar de fato no país, com o "Andrade" servindo como um mero boneco de ventríloquo. 

Mas, para isso acontecer, tinha que tirar o Bolsonaro da jogada. E sua crescente popularidade fez com que tivessem que fazer algo de forma mais contundente, algo mais definitivo para garantir os interesses da elite comunista que estava sedenta para voltar ao poder.

Nesse momento, sempre é didático lembrar que a esquerda como um todo, especialmente o PT, age como uma organização criminosa. E quando falo "crime", não estou me referindo apenas à corrupção, mas sim a coisas muito mais hediondas. Basta lembrar da morte do prefeito Celso Daniel em 2002, que estava envolvido com rios de corrupção quando estava na prefeitura de Santo André e ameaçou "colocar a boca no trombone", foi junto com todo mundo que teve contato com ele nas suas últimas horas de vida (legista, garçom do bar e por aí vai, todos mortos). Podemos lembrar também da morte do Eduardo Campos, governador de Pernambuco e candidato à presidência em 2014, que estava crescendo nas pesquisas, com grandes chances de vencer a Dilma, e morreu em um misterioso acidente aéreo. Sem falar na morte do ministro do STF Teori Zavascki, relator da investigação da Lava-Jato e que foi vítima em outro acidente aéreo igualmente misterioso em 2017. Que, coincidentemente ou não, foi substituído pelo Fachin, que já militou pela esquerda e pelo PT e que colaborou para enterrar a investigação e para inocentar o Lula. Não é à toa que uma das liderança do PCC, organização terrorista de nível mundial (e que tem seus laços com o Alexandre de Moraes), disse certa vez em uma gravação que eles tinham um "diálogo cabuloso" com o PT. 

Não sei você... Mas eu não acredito em coincidências.

Por isso, nada de surpreendente ao ver que, nas eleições de 2018, alguém decidiu que a ameaça do Bolsonaro ser eleito era muito grande. Alguém pensou que a esquerda não poderia correr esse risco, e aí vimos o que todo mundo se lembra: o atentado promovido pelo Adélio (que não foi esse "alguém" a quem me refiro), que tentou matar o então candidato com uma facada.

Podem dizer que não tem nada a ver, que não tinha nenhum interesse político ali no meio dessa ação criminosa em que tentaram assassinar o Bolsonaro. Aliás, essa é a teoria defendida por muitos "especialistas", que não passou de um mero ato de um lobo solitário, sem nenhuma estrutura por trás. Mas quando vemos que o Adélio era filiado ao PSOL, que tinha uma suposta assinatura dele na Câmara dos Deputados no mesmo dia do ataque, que poucas horas depois que ele foi detido pela polícia uma comitiva de advogados de alto calibre embarcou em um jatinho para defender um servente de pedreiro pé-rapado, tendo sido bancados por um benfeitor misterioso cuja identidade é o maior segredo de todos os tempos... 

Repito, não acredito em coincidências, todo mundo sabe bem o que aconteceu. E tem acéfalos que ainda tem a pachorra de dizer que tudo foi uma armação. 

Infelizmente para a esquerda, a facada acabou sendo até algo que contribuiu muito para que Bolsonaro fosse eleito, contando com a solidariedade de muita gente. Quebrou-se o ciclo de quatro mandatos seguidos da esquerda no poder, com a vitória de um azarão que ninguém acreditada que teria chances, que gastou uma merreca com a campanha. 

Novamente, de forma um pouco parecida com Trump. Ninguém levava fé nele, achava que ele era uma piada. Ganhou as prévias republicanas e depois derrotou a Hillary Clinton, quando ninguém esperada. E, de forma semelhante ao que está acontecendo agora aqui no Brasil, nas eleições seguintes tinha muita gente que não iria suportar mais quatro anos do topetudo laranjão. Trump não poderia, em hipótese alguma, ser reeleito. Algo precisaria ser feito para impedir isso de acontecer, era necessário assegurar o retorno da esquerda à cadeira presidencial. 

Iriam fazer o que fosse preciso para impedir que Trump ganhasse. E fizeram, dando um "jeitinho" para que Biden ganhasse.

Perceba que eu estou sempre fazendo referência ao que aconteceu nas eleições dos Estados Unidos. E isso não é por acaso: a esquerda em todos os lugares do mundo se baseia nos mesmos conceitos e métodos desde a Revolução Socialista na antiga Rússia, antes de virar a URSS. Caso tenha a curiosidade, procure na internet pelo "manifesto comunista" e você verá todas as regrinhas e procedimentos que são listados, indicando os meios para tomar o poder (e se manter nele). Provavelmente, se você olhar o estatuto de certos partidos como PT, PDT, PSOL e PC do B, verá boa parte destes conceitos reproduzidos ali. Os métodos comunistas são os mesmos por um século, essa é a verdade. Não há nada de novo.

Se ainda restou alguém de esquerda aqui, provavelmente estarão me chamando de propagador de fake news, por estar insinuando que houve fraude nas eleições de 2020 nos Estados Unidos. Não, não é fake news. Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência conseguiu ver como que os resultados foram muito suspeitos durante a apuração. As denúncias foram muitas, incluindo pessoas já falecidas que votaram, volumes imensos de votos enviados por correio (sempre existiu, mas o aumento foi astronômico), nenhuma verificação de identidade do eleitor (o que impediria alguém de votar mais de uma vez?), vimos a misteriosa parada na contagem dos votos de um estado em que Trump liderava, para que de manhã o cenário se invertesse... Se ainda não viu, procure pelo documentário "2000 mules", que traz uma série de relatos, depoimentos e vídeos, que indicam que sim, houve algum tipo de operação orquestrada que certamente foi usada para inflar os votos do Biden, tudo isso para impedir que Trump fosse reeleito.

Se alguém ainda estiver me xingando, dizendo que eu estou defendendo uma teoria da conspiração, eu pergunto: se você tivesse a oportunidade de impedir a vitória de um candidato que você não gosta, o que você faria?

Pois é. Sei que a resposta de todos será "eu não faria nada, eu defendo a democracia". Mas fico me perguntando quantos realmente estariam falando isso de verdade. Afinal de contas, será que toda a sociedade é justa e altruísta a ponto de não dar um empurrãozinho para que as coisas saiam da forma que seja mais favorável para ela mesma? Especialmente quando se fala da esquerda, para a qual "os fins justificam os meios", em que vale tudo para implementar o seu projeto de poder. Repito, vide as mortes misteriosas que eu citei acima, todas elas possuem algum tipo de relação com o "petê", com o propósito de eliminar adversários ou proteger seus aliados. 

Da mesma forma como acharam que Trump não tinha chances de vencer, pensaram o mesmo de Bolsonaro. Contavam que ia ser um segundo turno "caseiro", entre o "Andrade" e o "Cangaciro", ou até mesmo imaginavam que seria mais um ano da manjada dobradinha PT versus PSDB no segundo turno, naquela farsa que Olavo de Carvalho já alertava ser o "teatro das tesouras", lá em 2002. 

Aliás, outra estratégia centenária do socialismo, como você pode ver no link indicado. Essa história de dois lados que forjam uma oposição de aparências, mas no fundo querem a mesma coisa, data desde a Revolução Socialista de 1917, com os bolcheviques e os mencheviques. 

A maior prova disso é ver como hoje a chapa da oposição tem o Lula junto com o Alckmin, ex-PSDB. Dois políticos que há alguns anos destilavam ódio um contra o outro, era "criminoso querendo voltar à cena do crime" pra cá e "picolé de chuchu insosso" pra lá, tiveram debates que estavam mais para embates que quase foram para as vias de fato... e agora estão juntinhos, são "companheiros".

Sinceramente, eu já votei várias vezes no PSDB nas últimas eleições. Pois, como muitos, fui iludido a acreditar que era um partido de direita, se opondo ao PT de esquerda. Me arrependo tremendamente, ao ver que este filho da puta do Alckmin teve meu voto e hoje ele está de mãozinha dada com o "Nove Dedos". Mostra como que é que o controle da informação é capaz de enganar o povo, se na época tivéssemos acesso à informação como temos hoje, seria muito mais fácil não apenas recordar do passado de inimizade entre a dupla horrenda acima, mas também ver que o PSDB nunca foi um partido de direita de verdade. 

Digo de novo, durante décadas tivemos um joguinho ensaiado entre dois partidos que se alternaram no poder, mas no fundo tinham os mesmos interesses. E aí veio um "Bozo" para atrapalhar o esquema deles... Por isso que há todo esse empenho da "velha política" em fazer tudo contra o Bolsonaro, explica porque há todo um processo em andamento para impedir que ele ganhe as eleições. E, para isso, vão certamente contar com a ajudinha dele.

Vale lembrar: o nosso caro amigo Xandão, o careca do STF, será também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral em breve. Ou seja, caberá a ele declarar o vencedor das eleições.

Será que sou só eu que estou preocupado com isso?

Afinal de contas, já estamos vendo uma coletânea extensa de ações no mínimo inacreditáveis que foram promovidas pelo Alexandre de Moraes. E estou sendo muito bonzinho ao usar o termo "inacreditáveis" para me referir ao que ele tem feito, pois o mais correto seria algo como atitudes criminosas, inconstitucionais, dignas de um verdadeiro psicopata que faz tudo para destruir aqueles que enxerga como inimigos. 

Nem sei por onde começar... A começar que ele está rendendo com o inquérito das fake news, que começou lá atrás com a história do "amigo do amigo do meu pai", em que ele mandou censurar um veículo de imprensa para proteger o seu amiguinho Toffoli. Vale ressaltar que ele se tornou relator sem passar por sorteio, como é o trâmite oficial do tribunal. Aliás, "fake news" que até agora ninguém explicou quem vai decidir o que é ou não, provavelmente vai depender do humor do Xandão. O ilustre ministro da suprema corte já coleciona inúmeros mandatos de busca e apreensão baseados neste inquérito, com os quais mandou investigar políticos, empresários, jornalistas e influenciadores digitais. Coincidentemente (ou não), todos eram apoiadores do Bolsonaro, sem exceção. Tudo isso feito de forma truculenta em muitos casos, contando com o apoio da Polícia Federal (sem dúvida, alguns membros da instituição que são "do seu time" particular). 

Mas não bastava só investigar. Fazer busca e apreensão não era suficiente. Apontar arma destravada nos investigados foi pouco. Até porque muitos desses "anti-democratas" estavam insistindo em falar a verdade e os fatos, em apontar as inconstitucionalidades de um tribunal que deveria defender a Constituição. E aí o Xandão dobrou a aposta.

Vimos bem como as prisões ordenadas pelo Alexandre de Moraes se tornaram corriqueiras. Prisões essas realizadas sem seguir o rito legal, antes mesmo de qualquer tipo de indiciamento, pessoas foram algemadas e levadas para a cadeia. Certamente o caso mais emblemático foi a prisão do deputado Daniel Silveira, sem passar por nenhum processo legal, prisão imediata pelo "flagrante eterno" por conta de um vídeo que ele fez. Sem falar que se tratou da prisão de um parlamentar, que não pode ser censurado por quaisquer palavras que diga! Mas ele não foi o único: mandou prender a ativista Sara Winter, o jornalista Oswaldo Eustáquio (múltiplas vezes, em uma das quais ele foi agredido na cela) e até mesmo o ex-deputado Bob Jeff foi preso, mesmo ele estando em condição de saúde debilitada. E muitos outros que eu provavelmente estou esquecendo também foram presos ou receberam ordem de prisão. Sem falar do jornalista Allan dos Santos, que só não foi pra cadeia por estar nos Estados Unidos. Mas o ministro supremo mandou bloquear todas as contas do Terça Livre, conseguindo aquilo que nem mesmo o regime militar conseguiu no passado: silenciar um órgão de imprensa. Tudo isso sob os aplausos da "grande mídia", que adora dizer que defende a liberdade de expressão.

E continua... Depois tivemos o julgamento do Daniel Silveira, em que o Xandão foi ao mesmo tempo a vítima, o promotor, o relator e o juiz, onde vimos o mesmo tribunal que há alguns meses antes havia inocentado o Lula sob o argumento que a Lava-Jato cometeu o "crime de CEP" e que deixou o líder do PCC sair pela porta da frente do presídio para nunca mais ser visto, condenou o deputado a mais de 8 anos em regime fechado. Imediatamente, o Bolsonaro deu a graça para Daniel, inocentando-o de todos os crimes, mas o Moraes não se dobrou e não aceitou (mesmo ele já ter defendido o indulto alguns anos antes), chegando ao ponto de colocar inúmeras multas sobre o deputado por ele não ter cumprido a ordem de seguir com tornozeleira, que somam até o momento mais de 600 mil reais. De quebra, ainda bloqueou todas as suas contas bancárias, e recentemente fez o mesmo com as contas de sua esposa, que é advogada e estava defendendo o Daniel. 

Isso aí é só o resumo da ópera, é um breve histórico do que Moraes I, o semi-deus, vem fazendo. 

Será que sou só eu que acha que o Cabeça de Piroca passou de todos limites humanamente aceitáveis? O que será que dizem os inúmeros juristas deste país, ao ver o que esse ministro está fazendo, pisando em cima da Constituição e impondo decisões autoritárias? Por que o silêncio dos demais deputados ao ver um dos poderes interferindo em questões internas? Aliás, silêncio uma pinóia, pois eles acataram a ordem vinda do careca, meteram o rabinho entre as pernas? Cadê a OAB ao ver um réu ser impedido de acompanhar o próprio julgamento, ao presenciar seu advogado ser achincalhado e criticado por "abusar do direito de defesa", ao ver uma colega de profissão ter suas contas bloqueadas de forma ostensiva? 

Sério, não é possível que um único ministro esteja agindo dessa forma tirânica, como se fosse um ditador, fazendo a sua vontade valer na base da força, e ninguém fala disso? Ninguém acha errado? Pelo contrário, vemos a grande imprensa não apenas em silêncio, mas aplaudindo o ministro, o chamam de "muralha" que defende a Constituição. Puta que pariu! Como é que pode?! O que mais o Alexandre de Moraes tem que fazer para se darem conta que ele passou dos limites? Sério, ele precisa ser imediatamente parado.

Bom, vale apenas dizer o seguinte: se amanhã ou depois o site sair do ar ou eu parar de postar, é porque provavelmente devo ter recebido uma visita do Uber Black, por ordem do iluministro cabeça de ovo. Afinal de contas, aqui no Brasil perdemos o direito à liberdade de expressão, e principalmente o direito de defesa, que estão prendendo quem quer que seja, sem respeitar o devido processo legal.

Minha sorte é que meu blog aqui é um dos lugares menos visitados da Internet... provavelmente a polícia do Xandão deve estar mais preocupada com "peixes maiores" que possuem mais seguidores e podem influenciar mais gente.

Mas, por que eu estou falando tudo isso? Pois, digo de novo: Alexandre de Moraes será o presidente do TSE durante as eleições. Ele é quem estará comandando o pleito, ele é quem vai decidir se alguém desrespeitou as leis eleitorais, ele é quem vai ordenar a cassação do mandato de quem agir de forma irregular, e ele será aquele que vai declarar o vencedor da disputa pela cadeira da presidência da República.

Seja bem sincero: quando vemos o Alexandre de Moraes, que é indiscutivelmente um adversário do governo Bolsonaro, que faz tudo contra ele e seus aliados, e sabemos que ele é aquele que vai anunciar o novo presidente... você tem realmente a certeza de que ele não fará nada para impedir? Você confia integralmente que ele não fará nada contra o Bolsonaro, depois de tudo que já está fazendo?

Especialmente quando vemos certas falas recentes a respeito dessa eleição. Barroso veio a dizer em um evento que não se deve "supervalorizar o inimigo", pois ele faz parte das forças da democracia que vão vencer o mal. No mesmo evento, o bilionário Jorge Paulo Lemann veio afirmar que "no ano que vem teremos um novo presidente". O Fachin veio outro dia dizer que "a eficácia da escolha popular" está em xeque, ele que é o atual ministro do TSE. E o próprio Alexandre de Moraes já deixou claro que aquele candidato que promover desinformação ou fake news vai "ter o registro de suas candidaturas cassado, ou mesmo perder o mandato".

Diante de declarações desse tipo, ao mesmo temo que vemos que o Lula, que foi inocentado e tornado elegível graças ao mesmo STF a tempo de participar dessas eleições, está falando um monte de merdas que só prejudicam a sua imagem (além de desrespeitar as leis eleitorais, com campanha antecipada), ao mesmo tempo em que aparecem essas "pesquisas" que falam que ele ganha no primeiro turno... cara, está na cara o que provavelmente vai acontecer, só não vê quem não quer.

Espero estar enganado... mas eu sinto dizer: tudo está se desenhando para um golpe nestas eleições que já está em curso. É certo que Bolsonaro vai ter mais votos; mas não será surpresa que, mesmo assim, Lula seja empossado como presidente.

Tudo está bem esquematizado. A fala do Alexandre de Moraes sobre cassação de candidatura e mesmo de mandato é um sinal claro de que esta será a primeira linha de ação para tirar Bolsonaro da disputa. Basta que ele interprete que ele falou uma fake news, e isso será suficiente para que sua candidatura seja suspensa. E, como já percebemos, quem vai decidir o que é desinformação será o próprio iluministro ou talvez uma das agências de "checagem", que são descaradamente de esquerda e aliadas do STF. Qualquer coisinha, ele escolhe: podem usar qualquer discurso que ele faça sobre as urnas eletrônicas, qualquer dúvida que ele levante sobre o processo eleitoral, qualquer coisa que seja conveniente definir como fake news para tirá-lo da disputa. Arrisco dizer que até mesmo se o Bolsonaro chamar Lula de corrupto, isso poderá ser considerado como notícia falsa e suficiente para cassar sua candidatura. Afinal de contas, o mesmo STF "decidiu" que o Lizzy Náscil é inocente e ficha limpa.

Foi o que tentaram fazer no julgamento da chapa do Bolsonaro de 2018, em que os pedidos de cassação foram arquivados, em que se alegava que ele havia se beneficiado de disparos em massa pelas redes sociais (o que na verdade foi feito pelo PT, e mesmo assim perderam). Afinal de contas, tal decisão veio em 2021, e poderia "pegar mal" cancelar uma eleição que já tinha sido terminada há anos atrás, ainda mais do presidente da Rpública. Mas é importante lembrar que, apesar da decisão unânime em favor do presidente eleito, o próprio Xandão mandou o recado naquela ocasião.

"Esse julgamento é extremamente importante, em que pese a ausência dessas provas que seriam necessárias para o caso concreto, mas para se afirmar que houve disparo em massa. Houve financiamento não declarado para esses disparos. O lapso temporal pode ser impeditivo de uma condenação, mas não é impeditivo da absorção, pela Justiça Eleitoral, do modus operandi que foi realizado, e que vai ser combatido nas eleições de 2022. Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado. E as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as eleições e a democracia no Brasil"

Resumindo: embora não foram encontradas provas de que houveram disparos em massa, segundo ele houveram sim. E se acontecer de novo, é cadeia. Ou seja, basta o Xandão achar que houve disparo em massa por parte do Bolsonaro, não apenas a sua candidatura seria suspensa, mas talvez o careca vai mandar prender o presidente, é isso mesmo? Eu gostaria de ver se o Cabeça de Piroca tem colhões pra isso...

Claro, enquanto isso o Lula pode fazer fake news à vontade, como dizer que Alckmin nunca foi contrário ao impeachment da Dilma, embora tenha declarado em diversos lugares que era favorável a deposição da "presidenta". Pode fazer campanha fora da época, pode fazer showmício e o que quiser. Afinal de contas, o STF trabalha para ele, e nenhum ministro fará nada contra o seu "chefe".

É até por isso que o TSE cassou o mandato do deputado Fernando Francischini em 2021, por ele ter supostamente falado uma fake news pouco antes do término das eleições de 2018. Ou seja, cancelaram o mandato dele (que foi eleito deputado estadual naquelas eleições) três anos depois, baseado no tal inquérito das fake news. Fizeram com ele por ser um político de menor expressão, para "dar o recado" como Moraes disse, de que se alguém fizesse de novo, seria cassado. Nessa semana, o ministro Nunes cancelou essa decisão, de forma acertada: afinal de contas, como alguém é considerado culpado por um "crime" que foi definido depois dele tê-lo cometido? Mas já na próxima terça (demonstrando uma agilidade vista em pouquíssimas ocasiões no STF) será feita a votação em plenário para avaliar se a decisão do ministro será mantida ou se Francischini perderá seu mandato novamente. 

Alguma dúvida de que vão cassar o mandato do deputado de novo? Afinal de contas, é necessário manter essa cassação para manter um precedente que possa ser usado contra o Bolsonaro em alguns meses, não é mesmo?

Esta seria a primeira linha de ação para tirar Bolsonaro da disputa, arrumar alguma desculpa de fake news para impedí-lo de concorrer. Mas eu pessoalmente acho meio difícil, pois isso resultaria numa situação perigosa, iria incendiar o país. Diante do grande apoio que o presidente tem, dificilmente a população aceitaria algo decidido no "tapetão". Afinal de contas, o Alexandre de Moraes já deixou claro que vai cassar e prender quem mijar fora do pinico, e não sei se ele vai ter coragem de fazer isso. Claro que podemos esperar qualquer coisa que um psicopata... mas acho pouco provável que ele faça isso.

Aí é que entram as pesquisas, juntamente com o sistema eleitoral "mais seguro" do mundo... 

Já falei extensamente aqui nesta postagem o que eu penso de nosso atual sistema, baseado em urnas de 1ª geração com um sistema inteiramente eletrônico, sem um método de auditoria auxiliar, como por meio de um comprovante impresso. Comprovante esse que, diferente da mentira que o Barroso disse, não representa voltar ao voto inteiramente em papel, tampouco o eleitor sairia com esse "recibo". O Brasil é um dos poucos países que usa esse sistema atrasado, que já foi considerado como pouco seguro por vários outros países (que usam até hoje o voto em papel e nunca teve problema). E que não permite uma auditoria de verdade: o que há é apenas a emissão da tal zerésima para mostrar que ela começa "limpa", e a impressão de um boletim de urna, que apenas atesta que os votos recebidos eletronicamente são iguais aos que aparecem nesse papel. Mas sem assegurar que não houve nenhum tipo de manipulação ali dentro, sem garantir que o voto que você registrou foi registrado de fato no candidato escolhido. 

Sinceramente, acho que não precisa ser grande coisa para perceber que qualquer sistema eletrônico pode ser invadido e hackeado, não há plataforma 100% segura. Lembra lá de quando invadiram o sistema da Apple e divulgaram aquele monte de fotos das atrizes? Pombas, recentemente alguém invadiu o sistema do aeroporto Santos Dummont e colocou vídeos pornográficos nas telas! Vale ressaltar que o risco não é necessariamente de uma invasão, mas mesmo a existência de algum bug ou problema no código, algo que cause uma operação inesperada (quem nunca teve um computador ou celular que travou?). É a coisa mais natural em sistemas informatizados, sempre há esse risco. E querem me convencer de que com as urnas é diferente?

Sei que vão dizer "ah, mas as urnas não são conectadas na internet". Bom, no mínimo há uma transmissão por rede na hora que cada uma das zonas eleitorais deve transmitir os votos para o tal "supercomputador" do Barroso, para somar todos os votos no TSE. Aliás, procedimento que foi alterado nas últimas eleições, como eu explico na minha postagem acima: antes, a contabilização era feita em cada um dos TREs, e agora é tudo centralizado em Brasília, no supercomputador. Ora, o que garante que, nesta etapa, alguém não possa invadir o sistema e manipular os dados?

Mas, honestamente... eu não estou preocupado com a interferência externa no processo eleitoral. Até porque ela poderia ser feita para cada um dos lados da disputa. O risco maior que eu vejo é na manipulação interna...

Afinal de contas, quase metade do TSE é composto por ministros do STF, que já perdeu a vergonha na cara e assumiu que é um partido político de oposição ao Bolsonaro. E repito uma vez mais: o presidente do TSE nas eleições será o Xandão, justo ele! O destino das eleições tá em suas mãos, e como eu disse, não acredito em coincidências. Não precisa nem colocar algum algoritmo interno nas urnas, algo que tente ajustar os votos em favor do "barba". Nem precisa de esquemas sofisticados como foram vistos nas eleições norte-americanas, como mortos votando e envio em massa pelo correio. Aqui é bem mais simples: basta só o presidente do TSE declarar quem venceu. Toda a população precisa contar que ele vai dar o resultado verdadeiro. 

E, se questionar: cadeia!

Por isso é que temos as pesquisas criando este cenário fantasioso de que Lula está ganhando. Ficaria muito suspeito se elas estivessem mostrando uma vitória fácil do Bolsonaro, e aí "algo" acontecesse no dia da votação e o Lula vencesse de forma inesperada. Talvez até as pesquisas comecem a mostrar uma maior proximidade entre os dois candidatos, para dar a impressão de que será uma disputa acirrada, decidida voto a voto, e aí o Molusco sairia vencedor. Afinal de contas, a fraude só funciona se não parecer que foi fraude...

Sei que é uma acusação grave. Mas colocando tudo o que falei no papel, vendo como essas pesquisas são tão destoantes da realidade, como que o Lula parece pouco preocupado em ganhar votos ao falar somente para sua bolha, como tem gente afirmando que teremos um novo presidente... se colocamos tudo isso na mesma panela, isso só se justifica se estes já sabem o resultado das eleições que ainda nem começaram.

Essa é minha percepção sobre o assunto, provavelmente vão seguir pelo caminho mais fácil e seguro e "dar uma ajudinha" para que o resultado seja favorável. Claro, ainda teria um último recurso caso os "poderosos" não queiram arriscar uma fraude na votação: basta inventarem, logo após uma provável vitória do Bolsonaro, qualquer motivo para fazer um impeachment dele. Iam aparecer com alguma coisa relacionada à pandemia, iam arrumar algum motivo para ou cassar o seu novo mandato antes mesmo de iniciar ou fazer algo para tirá-lo do poder imediatamente. Pode apostar que, se realmente isso vier a acontecer, o Randolfinho já deve estar com um monte daqueles pedidos esdrúxulos dele, para que ele possa ir saltitando para o STF para pedir mais um impeachment.

A grande questão aqui é a seguinte: será que o povo vai aceitar? Será que a imensa maioria da população brasileira, que lota as ruas para apoiar o presidente, vai acreditar que o Lula ganharia assim tão facilmente? 

Não quero parecer alarmista ou pessimista, e sinceramente espero ser convencido de que eu estou errado. Mas eu estou quase certo de que teremos sim um golpe para impedir que Bolsonaro seja reeleito. Como comentei acima, a esquerda não aceitará mais quatro anos dele, há diversos setores da sociedade que não suportariam a continuação de um governo verdadeiramente de direita e conservador, e para esse tipo de gente os fins justificam os meios. Se for para assegurar o "Estado democrático de direito" segundo a interpretação do Alexandre de Moraes (ou seja, sem as liberdades e direitos individuais), pra eles seria tolerável dar uma "ajudinha". Afinal de contas, os ministros do STF deixaram bem claro que são eles quem mandam no país, que tem que dançar conforme a sua música, que não estão preocupados em ouvir a opinião pública (afinal, eles não precisam de voto). Para garantir a "democracia" deles, vale assegurar que o povo faça a escolha que eles queiram. 

Foi como vimos na pandemia, em que a população foi trancafiada em casa, proibida de botar os pés na rua, em que o comércio foi fechado à força, pessoas perderam o emprego, crianças ficaram sem estudo... mas tudo isso foi "para o nosso próprio bem". Se fizeram isso ao parar todo um país, você acha mesmo que não fariam o mesmo nas eleições? Ainda mais quando é tão fácil controlar a vontade popular, só precisa apertar um botão para decidir quem ganha?

Repito, espero estar errado. Mas quero ver se a população vai aceitar se tivermos algo ilícito nessa votação. Digo de novo, não quero ser alarmista ou pessimista, mas há sim o risco de termos uma guerra civil durante ou após as eleições. Por isso que digo que temos que estar preparados para as eleições mais importantes de toda a história recente de nosso país. A população precisa fazer valer a sua escolha, ela não pode tolerar que um punhado de criminosos decida os rumos de nosso país ao seu bel-prazer. O povo precisa reagir urgentemente, não podemos esperar até o dia 2 de outubro para nos darmos conta que tem algo de errado, de que aqueles que deveriam respeitar a Constituição estão aterrorizando a nação. Todos esses "iluministros", a começar pelo excelentíssimo Alexandre de Moraes, devem entender que a vontade e a escolha do povo deve ser respeitada, que isso é democracia de verdade.