Eu, Detetive

Não, eu não estou assumindo aqui que sou um Sherlock Holmes, embora eu sempre jogasse bem aquele jogo "Detetive". Aliás, me lembra que deveria estar fazendo mais postagens sobre jogos e brinquedos nostálgicos... Mesmo assim, tem um pouco de nostalgia na postagem de hoje, e de que quebra vamos adicionar mais uma entrada ao marcador de livros aqui do site. É hora de lembrar uma das publicações que marcou a minha infância/adolescência, a série de dois livros "Eu, Detetive".

Já cansei de dizer aqui como eu sempre curti livros-jogos. Lá atrás, em 2009, eu fiz uma breve postagem sobre aquela famosa série "Escolha sua Aventura", com aqueles livrinhos brancos em que você tomava as decisões e controlava os rumos da história. Foram os que me apresentam a esse gênero literário, se é que podemos definir assim. Depois vieram vários daqueles livros-jogos da coleção Aventuras Fantásticas, que eram legais para caramba, com diversos temas e uma pegada mais de jogo mesmo, no estilo RPG, com ficha de personagem e rolagem de dados. Adorava esses livros, tenho até hoje guardado em algum lugar e certamente farei uma postagem sobre eles. E, mais recentemente, comentei de certos jogos de celular de estilo visual novel, que são muito semelhantes aos livros-jogos do passado, como o envolvente Cause of Death com uma trama policial bem legal, o simpático Choices que tinha umas histórias legais no início (antes de se tornar um aplicativo de doutrinação LGBTXYZ+/-*), além do Moe! Ninja Girls que eu já falei diversas vezes nas últimas semanas, com seus personagens carismáticos e estilo de comédia romântica japonesa que sempre diverte.

Mas antes de falar de outros jogos desse estilo, bateu aquela sensação nostálgica de lembrar do passado, e ai do nada deu um estalo na minha cabeça e eu me lembrei de um livro que eu tinha lido há muito tempo, que tinha esse estilo de escolhas que controlavam o andar da história. O pior é que eu me lembrava bem da trama, focada no sumiço de um quadro dentro de um museu e cabia ao leitor personificar um dos protagonistas para descobrir quem era o responsável. Lembrava até do nome de alguns personagens, mas não conseguia me recordar do nome do livro.

Acho que a idade vai chegando e a memória começa a falhar... Mas outro dia tive um lampejo e me lembrei que o livro se chamava "Eu, Detetive".

Nessas horas eu me dou conta como eu sou um texugo teimoso. Eu tinha a certeza de que ainda estava com esse livro aqui. E não sossegaria até encontrá-lo, para folhear suas páginas e lembrar de tempos que não voltam mais. É o que normalmente eu faço quando me lembro de algo de meu passado e cismo em rever. Acontece que até agora eu não achei, fico me perguntando se eu eventualmente me desfiz desse simpático livrinho depois de uma daquelas típicas limpezas de fim de ano. Revirei armários, caixas e todos os cantos, até reencontrei algumas coisas que eu até já tinha me esquecido, mas nada do tal livro.

E aí então eu acabo indo mais longe, fazendo a alegria de sites como Mercado Livre e, nesse caso, Estante Virtual. Pois eu simplesmente botei na cabeça que queria ver esse livro de novo. E acabei conseguindo, por menos de R$ 10,00 é fácil encontrar uma cópia usada dele em um sebo ou coisa parecida. Sei que não é a mesma coisa, eu tenho esse "apego" por aquilo que é/foi meu; mas, para saciar a saudade da história, valeu a pena.

Como de costume, depois desse longo relato pessoal, é hora de falar do livro em si. Com o detalhe que eu tinha na prática era o segundo e último volume da série "Eu, Detetive". Não sei porque nunca consegui o primeiro. Mas eu acabei arrumando ele agora também, na mesma compra que fiz no sebo.

As duas obras são criações das autoras Lais e Stella Carr Ribeiro, que suponho que eram irmãs (Stella faleceu em 2008, da Lais não encontrei nada mais atual), ambas escritoras que sempre focaram muito na literatura infanto-juvenil, com diversas obras inspiradas no tema policial e de investigação. E entre essas publicações teve a série "Eu, Detetive". Não sei o quanto podemos confiar no Wikipedia, mas aparentemente o primeiro volume, intitulado "O Caso do Sumiço" foi lançado originalmente em 1983, e o "Enigma do Quadro Roubado" em 1990, que era o que eu tinha. Claro que depois tiveram várias edições, pelo menos esses dois livrinhos ainda conseguem ter uma certa sobre-vida, sendo publicados até hoje.

Eu vou acabar focando mais no segundo volume, que foi o que eu li. Mas depois comento um pouco do primeiro. 

As histórias são ambientadas em uma cidade inventada, de nome Catatingapora (deve ser no interior de São Paulo, ontem tem esses nomes doidos), onde o museu teria a apresentação de um novo quadro pintado pelo renomado pintor da cidade. Evento chique, cheio de gente, e segundos depois da obra ser mostrada ao público, um súbito apagão ocorria. Voltando a luz (adivinha?), o quadro tinha sumido! E assim começava o mistério que devia ser solucionado, tentando descobrir quem tinha roubado a obra de arte e o porquê. 

E era nesse momento que entravam em cena os quatro jovens protagonistas da história, que já haviam sido apresentados no volume anterior: Rita, Rapa, Miúdo e EU (assim mesmo, em letras maiúsculas), com o objetivo de ser a representação do leitor, enquanto que os outros já tinham as suas personalidades e características definidas. O Miúdo, apesar do nome, era um sujeito altão e desengonçado, daqueles que é meio desligado e não se liga nas coisas, apesar de ser gente boa com todos e inteligente. Diferente do Rapa, que era o sujeito mais estilo galã e meio lerdo das ideias, que acaba sempre se aborrecendo com as coisas, com muita teimosia apesar de ser um cara leal e dedicado. E que tem uma grande queda pela Ritinha, a líder do grupo que é muito inteligente e perspicaz, sempre com sua bolsa gigante de onde tira tudo, sempre amiga de todos e aparentemente fã de livros policiais.

Claro que tinha muitos outros personagens na história, que inclusive eram apresentados em um dos capítulos iniciais do livro, para que o leitor/jogador pudesse conhecê-los. Afinal de contas, todos ali eram suspeitos de ter roubado o quadro. Essa apresentação dos personagens envolve até mesmo alguns desenhos, ajudando um pouco a imaginar a aparência de cada um deles; confesso que não me lembro se na versão que eu tinha era a mesma coisa, me recordo apenas dos protagonistas. Tinha de tudo, desde outros detetives como o Galiveiro e Santos (não são dois diferentes, mas o nome de um) e Inspetor Petipoá, até artistas e cultos como Marilda Maçãzinha e Mumilda Cleópatra... todos com esses nomes meio estranhos e peculiares, com aquela clara intenção de fazer piadinha. 

Bom, hora de explicar um pouco como que esse livro-jogo funciona. Iniciava com o prólogo que construía o ambiente, apresentando alguns dos personagens e um pouco da trama, além de mostrar o mapa do MACA (Museu de Arte de Catatingapora), indicando as diversas salas do local. Cada sala dessas tinha uma determinada cor dentre cinco diferentes (cujo significado foi esclarecer mais adiante) e um número, associado a um dos capítulos do livro. Vale ressaltar que o mapa era um acessório que vinha com o livro, um verdadeiro tabuleiro que lembrava muito o jogo Detetive. A imagem abaixo é do mapa da nova versão, em um formato bicolor meio sem-graça; da versão que eu tinha tinha um visual melhor, até com as cores das salas principais (branco, vermelho, laranja e cinza).

Aí nesse momento era que escolhíamos a forma de ler o livro. O método mais padrão seria simplesmente ler todos os capítulos em sequência, como um livro normal. Mas o grande diferencial era disfrutar da obra na forma de um jogo mesmo. Além do livro e seu mapa, era necessário arrumar quatro marcadores, que podiam ser recortados da borda do mapa, papel e lápis para cada um anotar as suas pistas e um dado comum. O ideal era um total de quatro jogadores, para que cada um personificasse um dos personagens, ou então alguém teria que jogar com mais de um (creio que não faria sentido jogar com um time incompleto). O ponto de partida era a sala onde o quadro havia sido exposto e cada um se alternava jogando o dado e andando no mapa, visitando as diversas salas do museu. Ao entrar em uma delas, o jogador lia em voz o capítulo associado àquela sala para todos, e isso seguia até que todos tivessem visitado as doze salas principais, devendo assim retornar para o salão principal e concluir a história. 

Assim que o primeiro jogador chegasse lá tinha um pequeno capítulo com os finalmentes, e então os jogadores poderiam apresentar as suas teorias sobre o mistério, dizendo quem teria roubado o quadro e os motivos. Por fim, lia-se o epílogo, que era a solução das autoras para o caso. Se me lembro bem, no livro que eu tinha as páginas desse capítulo eram meio que unidas, sendo necessário recorrer a uma tesoura ou faquinha para separá-las, acho que era uma forma de evitar que alguém espiasse antes da hora. Ganhava o jogo quem tivesse chegado mais perto da solução oficial.

Que não vou dizer aqui! Por mais que seja um livro de mais de trinta anos, vai que alguém se interesse em conhecer o livro? Não serei o estraga-prazer dessa vez... Só digo que não foi o Coronel Mostarda, na biblioteca com o candelabro.

Pois muito bem. Na época eu achava esse livro sensacional, um grande barato. Embora eu não tive a oportunidade de jogar com vários amigos, mas mesmo assim eu joguei sozinho, controlando os quatro detetives eu mesmo. Afinal de contas, "Eu, Detetive" não era um jogo competitivo que exigia de estratégias para derrotar um adversário, seu formato colaborativo era perfeitamente adaptável ao jogador solitário. Me lembro que eu não recortei os marcadores do mapa (nunca me animava em "destruir" livros), mas usei peões coloridos de um jogo de Ludo que serviram bem ao propósito. 

Uma pequena sutileza do jogo que, se me recordo bem, sempre passou despercebida por mim era que a movimentação dos personagens não era tão livre assim. Lembra que eu citei que as salas tinham cores? Então, a ideia era que cada um dos detetives deveria investigar somente as salas correspondentes a sua própria cor (Rita nas salas brancas, Rapa nas vermelhas, Miúdo nas de cor laranja e o EU restrito às cinzas). Isso era necessário pois cada um dos capítulos era focado em um dos personagens investigando aquela determinada sala, e não faria o menor sentido se fosse outra pessoa quem estivesse ali.

Não me lembro se esse detalhe tinha sido esquecido na versão que eu li lá atrás, já que o exemplar mais novo que comprei no sebo tem essa instrução. Ou se realmente eu havia passado batido por isso, na ânsia de começar a história. Não me lembro... mas o que posso afirmar é que tanto na versão antiga como na atual essas cores não ficam muito claras. Como disse acima, o mapa da versão que eu li antes até tinha as salas coloridas, mas tenho quase certeza que os marcadores não tinha cor nenhuma...

E é nesse momento, revendo o livro e lembrando de como eu tinha jogado antes, é que chego à conclusão de que, como jogo, a série "Eu, Detetive" deixa um pouco a desejar...

Eu venho aqui fazer uma postagem pra falar mal do livro? Provavelmente é o que alguns podem estar pensando...

Não me leve a mal, não é uma crítica contra o livro e a história, que sempre achei muito interessante, com personagens curiosos e um mistério muito bem elaborado. Mas me refiro que ele segue um estilo bem peculiar e não se enquadra muito bem no que seria um livro-jogo. Na minha humilde opinião, ele é bem diferente daqueles que eu citei no início da postagem, que considero muito mais interativos. Afinal de contas, a única interatividade que há no "Eu, Detetive" é andar pelo mapa e escolher a ordem em que determinadas salas serão visitadas. 

O que infelizmente não funciona muito bem, pois existe sim uma certa cronologia dos acontecimentos de cada uma das salas. Ou seja, existem eventos que acontecem em uma sala X que assumem que os eventos de uma sala Y já aconteceram. Por exemplo, considerando as salas brancas visitadas pela Ritinha, o texto da sala 5 considera que ela está fugindo de alguém que a encontrou na sala 1. Ou seja, a história só terá lógica se ela visitar primeiro a sala 1 e depois a sala 5, do contrário vamos ver ela fugindo do nada, e depois ela será atacada por alguém na outra sala e ficará por isso mesmo. Além disso, nos capítulos de algumas salas fica claro que o personagem foi depois para outro lugar do museu, de forma voluntária ou não, mas a princípio seu marcador continuaria no lugar de origem.  

Fica a impressão de que as autoras começaram escrevendo toda a história em uma certa ordem cronológica dos eventos, e depois dividiram nesses capítulos, cada um centrado em uma das salas, mesmo que de forma parcial. Assim, o que acaba acontecendo é que temos a parte do jogo que não é muito interativa, e que acaba resultando em uma leitura totalmente não-linear e que pode se tornar muito confusa, dependendo da sequência em que as salas são visitadas.

É diferente, por exemplo, dos livros "Escolha sua Aventura", onde a história é não-linear mas por conta das escolhas que o leitor-jogador faz, seguindo de forma fluida. Em outras palavras, são vários "pedaços" da história, mas você só terá acesso a alguns deles em uma determinada sequência que faz sentido, diferente do "Eu, Detetive" onde você passará obrigatoriamente por todos os segmentos da trama, mas provavelmente em uma ordem aleatória. 

Também digo que há uma maior interatividade nos outros livros-jogos que citei antes: por mais que as escolhas sejam sempre limitadas àquelas apresentadas no livro, cada uma delas tem as suas consequências e direciona a história para um rumo diferente. Ou seja, você se sente de fato na pele do personagem, controlando suas ações. Além do fato que esses outros livros-jogos possuem um fator de "rejogabilidade" que inexiste no "Eu, Detetive". Afinal, depois de jogar uma primeira vez, não fará sentido jogar de novo, pois o mistério já foi solucionado. Nas outras publicações, dependendo do resultado (que em sua maioria era de derrota), tinha aquela motivação de jogar mais uma vez, para conseguir o final de verdade.

Isso me faz pensar como geralmente somos mais facilmente impressionáveis quando somos mais jovens. Quando eu era mais novo, achava esse livro muito legal (embora ainda não no mesmo nível do "Escolha sua Aventura" e "Aventuras Fantásticas"); hoje, revisitando o "Eu, Detetive", minha percepção é outra, vendo que existem mais falhas do que acertos da execução como um livro-jogo. 

O que em nenhum momento desmerece a obra. Afinal de contas, temos que lembrar que o público-alvo do "Eu, Detetive" é de crianças e adolescentes. Como ferramenta didática eu vejo que os dois livros são excelentes, servindo como ótimas ferramentas no aprendizado de leitura e formação do raciocínio e senso crítico. Por exemplo, é um livro que poderia ser lido como atividade em grupo numa escola, colocando quatro alunos para lerem juntos. Isso incentivaria a leitura de forma igual por todos eles, para praticar a dicção e compreensão, e além disso serviria como um bom exercício para interpretar a história, usando o tema do mistério como pano de fundo para que cada um formulasse uma hipótese e depois a apresentasse para o restante do grupo ou mesmo para toda a turma. Haveria até mesmo espaço para um trabalho em grupo, onde cada um deveria escrever uma pequena redação ou mesmo apresentação explicando a sua solução para o roubo do quadro.

Considerando estes objetivos, digo que o livro funciona perfeitamente.

Digo que o livro é bem engenhoso e divertido, e sem dúvida serve muito bem para a faixa etária que se propõe. Tudo bem que hoje em dia existem outras coisas muito mais interativas, especialmente quando vamos ao universo eletrônico de celulares e tablets; mas ainda é muito válido e importante que jovens sejam incentivados à leitura da forma clássica, com livros de páginas de papel, e nesse ponto eu vejo que a série "Eu, Detetive" funciona muito bem. Não é à toa que tais livros ainda são usados didaticamente, baseado no que eu vi em certos vídeos no YouTube, tem muita gente ainda usando as obras no ensino.

Vale falar mais uma vez que, por algum motivo eu acabei tendo somente o segundo livro, mas digo que essa parece ser mesmo a melhor história dos dois. O primeiro volume, "O Caso do Sumiço", eu cheguei a ver agora, depois dessa minha compra nostálgica no sebo. E, baseado em fotos que eu vi na internet, suas edições mais antigas aparentemente investiram mais na qualidade do mapa do jogo, todo colorido.

Para contar um pouco dessa história, como o título sugere a trama a baseada no desaparecimento de uma banda chamada "Quarteto Segura as Calças", e a turminha dos quatro jovens detetives se dividia pela cidade de Catatingapora para solucionar esse mistério, visitando diversas localidades da cidade e fazendo perguntas para certas pessoas. Tudo no mesmo estilo, depois de visitar todos os lugares (cada um representado por um capítulo), eles voltavam ao ponto de partida para apresentar suas teorias, por fim confrontadas com a solução das autoras. Como o mapa sugere, em vez de salas de museu este volume era focado em diversos lugares da cidade, todos eles com nomes cheios de trocadilhos, como a rede de televisão Tevejo e Ouço, o posto de gasolina Movido-a-Vento e o necrotério Morra-Sorrindo. O mesmo vale para os nomes dos personagens, com as tiradinhas humorísticas em seus nomes bizarros, como Vera Girafa, Maneco Dentuço, Julinha Bafo-do-Onça e Zé Cabeludo.

Na boa... isso aí parece nome de trote... tipo Tomás Turbando, Paula Tejano ou Cuca Beludo...

Vamos parar com a infantilidade e finalizar a postagem, né? Depois dessa piadinha braba, acho que já chegou a hora de parar com bobagem.

Enfim, os dois livros seguiam o mesmo estilo. A única sutil diferença é que no primeiro volume não tinha a regra de que um determinado personagem só podia visitar as salas de sua cor, neste aqui tava liberado ir onde quisesse. O problema é que, além da confusão cronológica já comentada, ficava ainda mais confuso com um determinado personagem visitando um determinado prédio e a os parágrafos no livro focarem em outro.

Não sei se teria uma forma simples de evitar isso. Talvez cada capítulo poderia ser descrito de forma impessoal, sem se referir exatamente a um determinado personagem. Mas aí a criação das personalidades dos personagens perderia sentido, o que é na minha opinião um dos pontos altos dos dois livros. Criar quatro versões do parágrafo para cada um dos personagens poderia ser uma saída (seria até uma forma de aumentar a "rejogabillidade"), mas em termos práticos creio que seria inviável, as autoras precisariam escrever praticamente quatro tramas e de alguma forma interligá-las para que fizesse sentido. Realmente, por mais que possa parecer escroto de minha parte criticar algo sem ter uma ideia melhor, eu vejo que essa questão é a principal que afeta a parcela de "jogo" desse livro-jogo.

Pois muito bem, acho que estamos chegando no final da postagem de hoje. Eu sempre terei um carinho especial pelo "Eu, Detetive", que marcou minha época de escola a ponto de eu me lembrar dele até hoje. Por mais que a série tenha as suas limitações como um jogo, trata-se de uma história bem divertida e que te faz pensar. A interatividade fica mesmo por conta de colocar o leitor (ou leitores) na posição de um detetive de verdade, instigando-o a procurar pistas e propor hipóteses para resolver o mistério. Se você não conhece, vale a pena ler. Especialmente se tem filhos em idade escolar, certamente será algo lúdico e interessante para tirá-los um pouco da frente das telinhas. 

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