Passaporte da vacina, para quê?

Acho que eu provavelmente vou ser banido com essa postagem. Afinal de contas, vivemos em um mundo em que não se pode mais questionar aquilo que é determinado pela minoria politicamente correta e que se acha dona da verdade. Fico me perguntando até quando poderemos simplesmente fazer uma pergunta sobre determinadas coisas, parece que em breve algo tão básico da condição humana como a curiosidade será cancelada. Ficaremos sob a dependência de um "ministério da verdade", que vai determinar que algo é assim porque sim, e teremos que aceitar sem fazer perguntas. Mas, enfim... até lá eu tento ainda questionar as "certezas" que são ditas, especialmente nesta época de pandemia do vírus chinês, que trouxe um "novo normal" ao qual estamos sendo submetidos. Uma realidade onde temos o passaporte da vacina.

Geralmente eu trago minhas postagens com alguma motivação pessoal, e esta não é diferente. Outro dia eu fui num restaurante e, antes de ter a possibilidade de pisar dentro do estabelecimento, a mocinha de máscara na porta disse que eu só poderia entrar após apresentar o comprovante que tomei a vacina. Felizmente, eu tinha o PDF em meu celular para apresentar na recepção, ela apenas deu uma olhada rápida (nem pediu para mostrar minha identidade, para atestar que eu era a pessoa indicada no comprovante) e minha entrada foi liberada. 

Tudo isso para entrar num restaurante, em que todo mundo lá dentro estava sem máscara. Afinal de contas, ainda não inventaram uma forma de colocar comida na boca mantendo a máscara na cara.

Pior que já teve algum alucinado que criou uma máscara assim. Cara, o mundo está perdido...

Bom, antes de mais nada, acho que é legal deixar o famoso "disclaimer", pois na nossa atual sociedade tem gente que é incapaz de perceber certas ironias e piadas, sem falar que há uma forte tendência a rotular aqueles que não pisam perfeitamente dentro do quadradinho como a escória da Humanidade. Assim, deixo claro que não estou me posicionando contra as vacinas de uma forma geral, e tampouco estou menosprezando as mais de 600 mil mortes que nosso país acumulou (mas, bem menos do que o "especialista" Atila Iamarino previu, ao dizer que morreria 1 milhão de pessoas até agosto de 2020). Mas, diante de tudo que estamos vendo, surgem certas perguntas que na minha opinião são válidas, especialmente quando abordamos temas como a eficácia das vacinas que temos hoje para combater o coronga e essa tendência de dividir a sociedade em vacinados e não-vacinados por meio de um papel.

A começar com a questão das vacinas. Que só ela já rende muita polêmica...

Decidiu-se que a vacina é a única solução para enfrentar o vírus chinês. Essa é na minha opinião uma questão a ser pensada com cuidado, pois não acredito que seja possível que, em tão pouco tempo, se chegue a tal conclusão definitiva. Considerando uma doença que tem cerca de dois anos de existência, é inquestionável que ainda não se saiba tudo a respeito dela, e consequentemente não é prudente estabelecer certezas absolutas a respeito disso neste momento de forma prematura. 

Mas não demorou para aparecem os "especialistas" no assunto, ditando o que é verdade ou não a respeito do Covid. Escutamos frases como "a vacina protege 100% contra casos graves" ou "tratamento precoce é comprovado cientificamente como ineficaz" sendo repetidas nos jornais e nas redes sociais, divulgando supostas certezas e calando aqueles que apresentassem uma opinião contrária. Mesmo quando os fatos colocam tais verdades absolutas em xeque: só considerando os dois exemplos que dei, já nos acostumamos a ver casos de pessoas que vieram a óbito mesmo após terem concluído o seu ciclo vacinal, da mesma forma que há estudos e evidências mostrando que pacientes que usaram certos tratamentos precoces tiveram um melhor controle dos sintomas mais graves da doença, colaborando para sua recuperação.

"Cala boca, seu cretino negacionista! Só a vacina funciona, tratamento precoce mata! Seu bolsonarista anti-ciência e terraplanista! Divulgador de fake news!"

Anti-ciência é negar os fatos e vender verdades absolutas de algo que não se conhece plenamente. Se esses "especialistas" de merda estivessem praticando ciência de fato, começariam tendo um pouco mais de humildade para admitir que NINGUÉM pode afirmar nada categoricamente a respeito desse vírus cretino. Não importa o que seja. Vacina ou tratamento precoce, ninguém pode afirmar nada de forma definitiva a respeito de ambos, tanto a favor como contra. 

Ora, existem doenças que existem há anos e que só agora a medicina e a ciência estão conseguindo entender. Há remédios que são usados faz bastante tempo, mas após estudos recentes foram identificados efeitos colaterais perigosos que justificam a sua retirada de uso. Com o avanço de técnicas de diagnóstico, hoje é possível compreender melhor o funcionamento de vírus e bactérias, para assim propor tratamentos preventivos mais eficazes. Puxa, veja só como hoje temos cirurgias que são bem menos invasivas e que consequentemente proporcionam uma recuperação mais rápida, quando antigamente tinha que passar a faca e abrir o sujeito todo. 

Por que o coronga é diferente? Como que a tão incrível ciência conseguiu chegar a certezas absolutas ao seu respeito em tão pouco tempo?

Como já disse em outras postagens, o pior de tudo é a politização ideológica por trás desse tipo de "ciência", em que as conclusões são determinadas antes do início do estudo, com o evidente objetivo de afrontar o Bolsonaro de alguma forma. Tipo, houve um empenho extraordinário de "especialistas" em desmerecer qualquer tipo de tratamento precoce, pois o presidente tinha sugerido esse tipo de ação, e com isso narrativas foram criadas para distorcer as palavras. Tipo, "cloroquina não cura Covid"... mas ninguém disse que era pra curar, mas sim para controlar os sintomas mais sérios. O mesmo valeu para a vacina, que o Bolsonaro sempre se posicionou de forma precavida e respeitando o direito do indivíduo que não se sente confortável em tomar uma vacina criada em seis meses, e aí apareceram os "especialistas" dizendo que as vacinas contra o Covid são a melhor coisa do mundo, perfeitas e maravilhosas...

Lembra lá atrás quando o Dória disse que sua "vachina" protegia 100% contra mortes, e aqueles que falaram que tal medicamento era pouco eficaz foram chamados de negacionistas pelos defensores da "ciência"? Pois é, esses mesmos "especialistas" tiveram que admitir que as atuais vacinas são praticamente temporárias, apenas para atender um mínimo de eficácia (a OMS exigiu apenas 50%, isso seria como jogar uma moeda). Foi o caso daquela tal doutora Pasternak, aquela que tem um currículo de 587 páginas, mas 99,89% de sua produção "científica" corresponde a entrevistas de dois minutos em telejornais da velha mídia ou notinha de rodapé em blog. 

Na época, o falecido Dr. Wong dizia que a melhor vacina será a última, e que o que se tinha até então eram vacinas apressadas e que foram colocadas no braço da população mundial sem testes robustos, uma correria que ele criticou. A consequência disso se viu em casos de pessoas que sofreram efeitos colaterais graves inesperados após tomar a vacina, como casos de surgimento de problemas cardíacos (inclusive em pessoas com estilo de vida saudável) e complicações em mulheres grávidas, algumas vezes culminando na morte. Ou seja, fato é que o verdadeiro teste dessas vacinas está sendo agora, após a aplicação em massa. 

Enfim... mas o meu foco hoje é no tal passaporte da vacina, que vai dividir a sociedade em duas castas distintas. E se nós usarmos um pouquinho de nosso cérebro, fica bem fácil perceber que tal iniciativa é inútil.

A primeira coisa que nós temos que fazer é nos atentar ao real significado das coisas. Pois, até onde sei, não existe um documento formal que se chama "passaporte da vacina". Na verdade, ele é apenas uma espécie de "nome fantasia" atribuído ao cartão que mostra que você foi vacinado ou à sua carteira de vacinação que possui todas as vacinas que você já tomou. Ou seja, não estamos falando de um documento novo, mas apenas uma denominação dada a algo que já existe. 

A definição mais usual de "passaporte" é o documento pessoal e intransferível que uma autoridade como o governo emite, cuja posse permite que esse indivíduo transite em um país em que tal documento seja reconhecido (embora muitas vezes apenas o passaporte não é suficiente, sendo necessário um visto). Em uma definição mais geral, o passaporte nada mais é que um salvo-conduto, algo que permita que a pessoa possa transitar livremente, que lhe confere privilégio, segurança e isenção. Sem ele, você será barrado.

Ou seja, um passaporte da vacina é teoricamente um documento que vai lhe dar o direito e o privilégio de transitar em determinados lugares que o exijam. E o fato de ser um "passaporte da vacina" significa que você só terá acesso a esse documento se você encarar a agulhada no braço. Assim, se foi vacinado, pode entrar; se não foi vacinado, não pode entrar. Tudo isso sob a alegação de que o indivíduo que tomou a vacina estaria protegido e também protegendo aos demais, seria alguém que não será infectado pelo corona-vírus e tampouco poderá transmití-lo. Esse passaporte, por ser na prática a carteira de vacinação registrada no SUS, se caracteriza assim como um documento emitido pelo governo e que qualquer estabelecimento pode exigir, da mesma forma que um país exige o passaporte de um visitante estrangeiro. 

A grande questão é que não faz sentido existir um documento com esse propósito se as vacinas não possuem uma eficácia próxima da perfeição. Em outras palavras, se a vacina não impede que você pegue a doença e tampouco impede que você transmita, apresentar um passaporte da vacina não proporciona segurança contra a doença. 

Isso não é opinião. É fato. 

Tanto que as demais medidas ainda são mantidas. Se a vacina fosse perfeita a ponto de tornar praticamente impossível a contaminação e a transmissão, por que as demais medidas (como distanciamento, máscaras e álcool gel) ainda são consideradas como fundamentais e obrigatórias? 

Sem falar na questão das variantes da doença que vão surgir, contra as quais não se pode assegurar que as atuais vacinas que constam no passaporte são eficazes. Tais variantes são na prática versões "melhoradas" do vírus, quando este sofre algum tipo de mutação para se adaptar ao ambiente. Afinal de contas, é necessário entender que um vírus a princípio não tem o objetivo de matar o hospedeiro, pois isso significa eliminar a si mesmo, já que ele depende desse hospedeiro. Com isso, em um cenário em que os organismos estejam preparados para destruí-lo, é natural que o vírus sofra essas mutações e crie uma nova variante, na tentativa de ser mais resistente e transmissível. Especialmente em um cenário onde há uma vacinação em massa, onde a maior parte da população tenha mecanismos de defesa contra a versão original, entendo que seja ainda mais provável que surjam variantes...

Tipo a ômicron que temos agora. Será que as vacinas que temos hoje são de fato adequadas para enfrentá-lo? Caso negativo, significa então que portar um passaporte da vacina não valeria nada...

Aliás, um breve parênteses: por que ômicron? Sabemos que estão usando o alfabeto grego para se referir às variantes, tivemos já alfa, beta, gama e delta, e teoricamente essa que temos agora deveria ser a épsilon, seguindo a sequência. Por que será que pularam esse monte de letras gregas que tem no meio? Será que a ideia era arrumar uma com um nome mais ameaçador, para ver se assim causa um pouco mais de medo nas pessoas, para que corram para levar uma picada?

Mais uma vez, repito que não estou me posicionando contra a vacina. Sei que é muito conveniente para a turminha da esquerda impor esse tipo de rótulo, como forma de desqualificar qualquer discurso que não se enquadre exatamente naquilo que os "especialistas" selecionados dizem. Se acha que estou mesmo falando que a vacina não funciona, mostre onde eu disse isso com essas palavras. O que eu estou dizendo é que, se as vacinas tivessem um nível de eficácia próximo à perfeição e funcionassem contra toda e qualquer variante que venha a surgir, não seria necessário manter medidas adicionais de proteção. 

Por exemplo, o sarampo é uma doença que se transmite de forma semelhante ao Covid, pela respiração, tosse ou espirro, até mesmo se assemelha pelo fato do vírus permanecer vivo mesmo em superfícies por algum tempo. E existe uma vacina para sarampo, que está aí há bastante tempo. Ela não é perfeita, pois não existe nenhuma vacina que seja 100%, sempre pode existir algum caso raro em que a pessoa, mesmo vacinada, pegue a doença. Mas é algo muito raro, é praticamente certo que, ao tomar a vacina contra o sarampo, você não vai sequer pegar a doença.

Então, por que é que a gente nunca teve que manter medidas protetivas auxiliares para não pegar sarampo? Por exemplo, no meu entendimento usar máscara seria uma forma de nos proteger contra essa doença... Acontece que não existe esse tipo de recomendação, por conta da eficácia quase que perfeita dessa vacina. Por outro lado, se mesmo vacinados contra o coronga temos que manter máscaras e tudo mais, é porque essas vacinas não proporcionam ainda um nível de eficácia semelhante.

Talvez algum desses "especialistas" como o Átila Iamarino ou a Natália Pasternak vão mandar que eu cale a boca, por não ser um "cientista" como eles, e assim não estar em "lugar de fala" para fazer tal comentário a respeito de vacinas... Aqui pra eles.

Primeiro, lugar de fala é o cacete, eu falo sobre o que eu quiser. Essa babaquice de "lugar de fala" é outra dessas artimanhas desses cretinos da esquerda para desqualificar aqueles que o contestam. Segundo, não precisa ser cientista para perceber algo óbvio. Basta ter um pouquinho de inteligência, basta colocar os neurônios para raciocinar. Algo que o gado ideológico que se informa pela Globo ou pelo o que o Felipe Neto diz não é capaz de fazer. Por fim, chamar esses dois oportunistas midiáticos de cientistas é uma afronta à ciência.

Eu acho impressionante como essas pessoas que se dizem entendidas são incapazes de perceber que a existência de um passaporte da vacina é um atestado de que as vacinas que temos hoje não possuem uma eficácia suficiente. Mas eu digo que em alguns casos não se trata de burrice, mas sim de uma percepção errada sobre o que é uma vacina e como ela funciona. Demonstrando que muitas dessas questões polêmicas levantadas pela esquerda e pelos politicamente corretos tem uma origem cultural, ao implementarem uma "resignificação" das palavras.

Não entendeu? Vamos lá: defina "vacina". Pense no significado dessa palavra, e reflita sobre como que as vacinas funcionam.

Veja a principal definição disponível no dicionário Priberam (que eu considero aquele com menor influência ideológica, como atestei há algum tempo): "preparação que contém substância ou microrganismo que, inoculado num indivíduo, lhe confere imunidade contra uma determinada doença".

Destaquei um trecho para enfatizar que a vacina confere imunidade ao indivíduo no qual ela é injetada. Ou seja, vacinar-se é um ato individual, é um ato que vai proporcionar proteção à pessoa que está recebendo a vacina de alguma forma. E isso ocorre, como sempre se soube, ao induzir o organismo do vacinado a desenvolver defesas que sejam capazes de enfrentar o vírus. Tanto que muitas vacinas na prática são compostas por vírus enfraquecidos a ponto de que a doença não se desenvolva (ou pelo menos ocorra de forma branda) mas suficientes para que nosso corpo gere os anticorpos necessários para vencê-la. Assim, quando exposto a essa doença, o indivíduo já tem um organismo que sabe como enfrentá-la.

Porém, você já percebeu como ultimamente tem sido propagada uma narrativa de que a vacinação é um ato coletivo?

Me lembro que lá atrás os "especialistas" falavam que um dos principais motivos para se vacinar era para proteger os outros. Vinham com um discurso de que há pessoas que não poderiam tomar a vacina por algum motivo, e assim você tinha a obrigação de se vacinar para não transmitir o Covid para essas pessoas. Algo que logo caiu por terra, quando se concluiu depois que as atuais vacinas não impedem a transmissão do vírus, mesmo quando estamos de máscara: afinal de contas, muitas pessoas não estão usando a máscara corretamente, mantendo a mesma durante todo o dia ou não substituindo-a quando fica úmida. Sem falar que muitas dessas máscaras foram desenvolvidas para uso em ambiente cirúrgico ou hospitalar, muito mais limpos e controlados do que a rua de uma grande cidade ou o ônibus lotado na hora do rush.

Aliás, ainda nessa questão de vacinar-se para proteger aqueles que não podem tomar vacina: como que ficam essas pessoas em relação ao passaporte? Será que elas serão barradas também?

Continuando, todo esse discurso de coletividade não tem nada a ver com saúde e ciência, uma vez que é sabido que a vacina protege o indivíduo que a toma. Eu não discuto que logicamente existe uma consequência coletiva quando um grande número de pessoas está vacinada, pois isso vai limitar a circulação do vírus. Mas precisamos diferenciar um objetivo primário de uma consequência posterior: começar do individual para chegar no todo é diferente de partir do todo para chegar no individual. No caso na vacina, é a primeira opção, já que cada um toma a vacina para que tenha anticorpos em seu organismo e assim esteja protegido da doença. Os outros não têm nada a ver com isso, o fato de eu estar vacinado não significa que o outro está protegido. Anticorpos não são compartilhados com os outros por osmose, pombas! A proteção coletiva (a tal imunidade de rebanho) é uma consequência de atos individuais, quando a maioria das pessoas está protegida contra o vírus, seja por vacinação ou por ter gerado defesas naturalmente.

E não o contrário. Sei lá, um exemplo que eu penso de objetivo primário coletivo com consequência individual seria o governo colocar uma rede de esgoto em uma cidade. Ela não será colocada de forma individualizada em cada casa ou edifício, mas sim como uma estrutura comum que todos depois vão se beneficiar. Agora, no caso da vacina isso não faz sentido.

A não ser que você siga aquela ideologia que prioriza o comum em detrimento do individual...

Por isso que digo que o objetivo não é a saúde, mas sim a imposição de uma ideologia que promove ações de cunho comunitário, sem dar a opção ao indivíduo de fazer aquilo que se aplica melhor para si mesmo. Vemos os meios de comunicação da grande mídia promovendo incansavelmente que todos devem se vacinar, que as vacinas são maravilhosas e assim por diante. Só que isso ignora preceitos básicos da medicina, a começar com algo basilar: cada um é único, cada pessoa possui as suas características particulares, e quando o assunto é a realização de um tratamento ou procedimento médico, essas individualidades devem ser observadas. Especialmente quando falamos de doenças graves, não existe essa de "tratamento de prateleira", que basta ir na farmácia comprar um remédio universal que vai funcionar para qualquer um. O correto é que cada um se consulte com seu próprio médico, avaliando suas próprias condições e assim se chegue à conclusão sobre o que deva ser feito. É possível que se chegue à conclusão que sim, o melhor é tomar a vacina contra o corona vírus, por exemplo, por fazer parte de um grupo com maior suscetibilidade ao coronga; mas também é possível observar que os riscos de um efeito colateral adverso sejam maiores do que desenvolver a forma grave da doença, e assim a melhor saída seja não se vacinar neste momento. Ambas são opções válidas.

Mas isso é algo inconcebível àqueles que querem impor a ideologia comunista, como os políticos de esquerda, "intelectuais" da academia e artistinhas da Globo. Para eles, todos são iguais, e devem fazer a mesma coisa. E então contam com a grande mídia, solidária aos seus ideais socialistas, para propagar essa ideia. Aí vemos as narrativas nos jornais, dizendo que você deve se vacinar, e não cabe espaço a questionamentos, clamando para que se respeite a "ciência" e chamando de negacionistas os médicos e pesquisadores que divergem da "verdade absoluta" imposta pelos formadores de opinião. 

Eu não sei você, mas quando o assunto é tomar um medicamento ou vacina eu vou escutar o que o meu médico tem a dizer, e não o que o Bonner falar no Jornal Nacional.

É impressionante como está o mundo hoje, como que a grande mídia age. Na verdade, chamar de "grande" é até um exagero, pois cada vez mais esses órgãos de imprensa tradicionais estão se apequenando, perdendo audiência e lutando para não fechar. E isso não é porque o Bolsonaro está atacando a imprensa, mas sim pelo fato dela ter escolhido fazer ativismo político e ideológico em vez de focar na verdade e nos fatos. Por exemplo, por que esses jornais tidos como renomados não falam a respeito de casos de pessoas que morreram ou que desenvolveram graves enfermidades depois de tomar a vacina? Por que esconder a verdade? Pior ainda, por que moldar e escrever as notícias de forma tendenciosa e falar meias-verdades?

Não queria me estender, mas não consigo. Mostro um exemplo recente que fala sobre os mortos pelo corona vírus, uma notícia que foi propagada de forma intensa pelos defensores irrestritos da vacina. O estudo foi comentado em vários lugares, reproduzo aqui a matéria do Poder 360, que é um dos exemplos mais honestos que vi. Começo mostrando o início da matéria, que é a parte que geralmente as pessoas estavam divulgando:

"De cada 10 pessoas que morreram por covid, 8 não receberam nenhuma dose da vacina, segundo levantamento da Info Tracker, plataforma desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) e Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) para monitorar os dados da pandemia. Segundo o levantamento, de 1º março (começo da aplicação da 2ª dose) até 15 de novembro 306.050 pessoas morreram de covid no Brasil. Destes, 79,7% (243 mil) das vítimas não haviam tomado nenhuma dose da vacina. O número cai para 10,7% (32 mil) entre os que completaram o ciclo vacinal e 9,7% (29 mil) entre para quem tomou somente uma dose. Desde quando a 2ª dose começou a ser aplicada o número de mortos caiu 94%, de 89,6 mil em março para 5.744, em outubro. (...)"

Eu grifei duas partes para destacar um ponto que pode induzir a uma má interpretação, tanto por ingenuidade como por má fé do leitor. Quando o texto começa, a chamada diz que 80% das mortes pelo vírus chinês foram de pessoas não-vacinadas. Diante de uma abertura desse tipo, é natural que a primeira coisa que se pense é que as chances de morrer de Covid são muito maiores caso você não tome a vacina, concorda?

Mas existe o detalhe que normalmente passa despercebido, ou então fica na notinha do rodapé, que está associado ao período em que o levantamento foi realizado, de 1º de março a 15 de novembro. Ora, a vacinação começou no início do ano, e no início de março é que começou a ter gente tomando a segunda dose. O que, na época, representava o ciclo vacinal completo, mas hoje sabemos que não é bem assim. E uma vacinação que começou com as pessoas mais velhas, pacientes de grupos de risco e profissionais da saúde. Ou seja, o público em geral lá em março não estava vacinado não por se recusar a levar a picada, mas pelo simples fato que não tinha chegado a sua vez ainda de tomar a 1ª dose.

Como a própria matéria mostra mais adiante, numa parte que é convenientemente omitida pela turminha de esquerda do Leblon, ao compartilhar no Facebook.

"Os meses com o maior número de mortos não vacinados foram março (84 mil), abril (56 mil) e maio (42mil). Esses também foram os meses de pico da pandemia no Brasil e quando a vacinação ainda não tinha chegado para a maioria dos brasileiros. No fim de março, só 2,2% dos brasileiros tinham tomado duas doses da vacina, o que também ajuda a explicar por que a maioria dos mortos no período era de não vacinados. Nos meses mais recentes, o padrão se inverte: o número de mortes de vacinados em outubro (3.293) é maior que a de não vacinados (2.000). Isso também pode ser explicado pelo fato de que, agora, a maioria da população é vacinada. No fim de outubro, 54,4%  da população já havia tomado as duas doses de vacina. (...)"

O que vemos é um estudo mal-intencionado, que provavelmente começou pela conclusão: os pesquisadores (da USP e Unesp, universidades públicas, das quais já podemos suspeitar qual é a orientação ideológica) quiseram apresentar uma pesquisa que fosse contundente para afirmar que o risco de morte ao não tomar a vacina é alto. Assim, escolheram um período de avaliação começando de quando a imensa maioria da população ainda não estaria vacinada. Lógico que nesses meses iniciais a maioria das mortes seria de não-vacinados, pois naquela época o percentual da população vacinada era ainda muito pequeno, como o próprio artigo menciona. Não tem como dar um resultado diferente.

Seria como fazer uma pesquisa para saber quem ganha as eleições, se será Lula ou Bolsonaro... mas fazer essa pesquisa na porta da sede do PT. Mais tendencioso, impossível.

Sem falar que nos meses do início do estudo havia um pico da pandemia, a situação em março era muito pior que a de novembro. Assim, a pesquisa considera uma amostra que tem ao mesmo tempo meses com um volume de infecção grande e poucos com possibilidade de estarem vacinados com meses onde a pandemia estava menos severa e uma maior parte da população teve acesso à vacina. Ou seja, o que se tem é um estudo que não está mentindo; mas que escolheu convenientemente um espaço amostral que certamente traria a conclusão que os autores já haviam decidido que tinha que ser atingida. Verdadeira "çiênsia"...

A grande pergunta é quem são os maiores canalhas: os autores de um estudo que foi elaborado de forma enviesada ou aqueles que usam tal estudo como justificativa para defender uma suposta eficácia plena das vacinas. Diria que são ambos.

Repito mais uma vez: não sou contra vacinas. Em nenhum momento eu disse isso. O que eu questiono são essas narrativas criadas pela mídia, pela esquerda e pela academia que segue a ideologia comunista, narrativas essas que distorcem conceitos e promovem uma percepção falsa de que as vacinas que temos hoje são perfeitas e definitivas. A quantidade de absurdos que são ditos é lamentável, com "teorias" das mais estúpidas, todas elas motivadas por interesses políticos, ideológicos e até mesmo financeiros. Afinal de contas, enquanto muitas empresas fecharam e muita gente perdeu o emprego, as farmacêuticas que produzem tais vacinas estão rindo à toa. Se depender delas, qualquer nova variante que apareça vai ter que tomar mais uma picada...

Para citar um exemplo, e voltar ao tema do passaporte da vacina, é só ver o que aquela Amanda Klein, comentarista que fala na Rede TV e na Jovem Pan, disse outro dia a respeito da vacinação em um dos telejornais que ela participa.

"A vacina só funciona, ou funciona com muito mais eficácia, se tanto eu quanto todas pessoas ao meu redor estiverem vacinadas."

Pombas...Você vê como é de novo essa babaquice de vacinação "coletiva". Amanda, a vacina que você tomou vai funcionar independente das outras pessoas terem tomado, pois a sua capacidade para enfrentar o vírus independe do organismo dos outros, os anticorpos das outras pessoas não vão sair voando e entrar em você para aumentar a sua proteção. Isso é medicina elementar... Agora, se mesmo vacinada você só estará protegida na presença de outras medidas protetivas e somente se os outros estiverem vacinados... então isso atesta que as vacinas não são tão eficazes assim.

Sabe, às vezes tenho pena da Amanda. Fico me perguntando se ela acredita mesmo nessas idiotices que diz ou se mandam ela falar. Pois em qualquer lugar que ela esteja, passa vergonha ao fazer o papel da voz de esquerda que é sempre desmentida e esculachada pelos demais comentaristas.

Tudo isso e eu volto à questão do tal passaporte da vacina. Pois, uma vez que já é claro que as vacinas não oferecem uma proteção infalível ao indivíduo e tampouco impedem a transmissão da doença, consequentemente um atestado de que você está vacinado não garante nada. A única coisa que faz é criar duas castas de cidadãos.

Sério, faço uma pergunta honesta aqui, caso alguém possa indicar estudos confiáveis que ajudem a responder, eu agradeço. Quando escuto sobre "eficácia" da vacina, eu sempre vejo como algo associado à capacidade de proteção para a pessoa que tomou a vacina. Aí, eu pergunto: quanto é a eficácia em termos de impedir a transmissão do vírus, a partir de alguém vacinado? Ou seja, o sujeito tomou a vacina, está teoricamente protegido, mas como que isso afeta a possibilidade que ele infecte outra pessoa? Imagino que reduza a probabilidade de transmissão e/ou a severidade do vírus, mas o quanto?

Pergunto isso pois o tal passaporte da vacina é apresentado como uma garantia de que a pessoa não vai pegar a doença e tampouco transmitir o vírus. Ou que ao menos a probabilidade disso ocorrer é menor. Mas eu fico curioso em saber como isso se compara com uma pessoa que não tomou a vacina mas que não tem o vírus. 

Refaço a pergunta de outra forma, talvez mais simples: como que se compara o risco de transmissão de Covid entre uma pessoa vacinada e outra não-vacinada mas que tenha um exame negativo feito em, por exemplo, pelo menos 24 horas.

Afinal de contas, o fato da pessoa estar vacinada não significa que ela nunca estará com o vírus, embora provavelmente não será tão forte e causará tanto estrago como se ela não estivesse completamente imunizada. Mas o corona vírus pode estar em seu organismo sem ela saber, especialmente considerando que os vacinados dificilmente farão exames de Covid com frequência. Por sua vez, um indivíduo que não tomou a vacina mas tenha feito um exame que comprove que ele não tem a doença... bom, ele não terá como transmitir um vírus que não esteja em seu corpo, não é mesmo?

Claro que mesmo os testes de Covid têm a sua eficácia, não existe exame perfeito. Mas o quanto que a eficácia de um teste desse se compara à probabilidade que um vacinado esteja infectado e transmita a doença? 

Apenas para dar um exemplo com números: vamos imaginar que duas pessoas querem entrar em um restaurante, sendo que o indivíduo A tomou as duas doses de vacina e está com seu ciclo vacinal completo, o que ocorreu em, digamos, setembro deste ano; por sua vez, o indivíduo B não tomou nenhuma vacina, mas enfiou o cotonete no nariz e tem o resultado de um teste PCR realizado há dois dias atestando que ele não tem corona vírus. Ambos querem entrar nesse restaurante, que adotou a política de aceitar somente quem está vacinado, exigindo o passaporte.

Assim, somente o indivíduo A poderá entrar, enquanto que o B está banido. Mesmo se tivermos uma situação na qual uma pessoa que se vacinou em setembro tenha uma probabilidade de 30% de transmitir o vírus e o exame PCR negativo tenha uma probabilidade de 5% de estar errado. Ou seja, aquele que oferece um risco seis vezes maior de transmitir o corona vírus poderá entrar no restaurante, somente por ter um pedaço de papel dizendo que tomou uma agulhada... 

Sinceramente, será que sou só eu que acho isso absurdo?

É como estava se propondo para os viajantes chegando do exterior para as festas de fim de ano. Se a pessoa não tiver tomado a vacina, terá que ficar de quarentena por alguns dias; mas, se tomou a vacina e tem o tal passaporte, pode entrar de boa. 

A grande verdade é que a existência desse maldito passaporte não tem nenhum sentido sob o ponto de vista da saúde. Trata-se mesmo de mais uma forma de controle, uma maneira de dividir a sociedade em duas castas distintas: os vacinados que podem tudo e os não-vacinados que são párias a serem excluídos da sociedade. Vários países estão fazendo isso, proibindo aqueles que não tomaram vacina de entrarem nos estabelecimentos, de se candidatarem a vagas de emprego, até mesmo de receberem atendimento médico, tudo isso com a suposta justificativa de que é para incentivar a todos se vacinem. Iniciativas replicadas por tiranetes aqui no Brasil também, como o Dória "Calcinha Apertada" e o Dudu Paes.

O mesmo Dudu Paes, que uma hora diz que acredita na ciência e que aprova que os não-vacinados sofram dificuldades, mas na verdade está ansioso pela queima de fogos no Reveillon e que "liberou a pôrra toda" quando o assunto é roda de samba. Parabéns aos envolvidos, minha consciência está limpa pois não votei nesse filho da puta.

O pior de tudo é que estão passando dos limites de forma assustadora. Na Austrália tem campo de internação (nome bonitinho para campo de concentração) para onde as pessoas são mandadas à força só pelo fato de terem interagido com alguém infectado. Por sua vez, na Alemanha foi instituído lockdown obrigatório para quem não está vacinado, o que está sendo seguido por outras nações européias. Cara, não estou falando de países com regimes autoritários como China, Cuba ou Coréia do Norte; estou falando da Alemanha. Estamos falando de um país que há cerca de 80 anos marcava o braço de judeus e os isolava em campos de concentração. O que virá depois? Daqui a pouco vão decidir que não-vacinado tem que ir pra câmara de gás, para assegurar a supremacia da raça vacinada?

E não vai demorar para o pessoal aqui repetir absurdos como esses... Na verdade, já começou: vimos tentativas para permitir a empresas que demitam funcionários que não tomaram vacina (e o mais incrível foi ver sindicatos aplaudindo a ideia), já tem vagabundo propondo que só possa votar com o passaporte da vacina (considerando que tem muito apoiador do Bolsonaro que não quer tomar agulhada) e assim por diante. É a imposição do passaporte vacinal, determinando quem pode e quem não pode.

Agora, não precisa de passaporte da vacina para andar no transporte público lotado, nem menos precisa estar vacinado para disfrutar da saidinha da cadeia de fim de ano, e tampouco será exigido comprovante de vacinação nos blocos de carnaval... 

Aí não tem problema. Como diria Dudu Paes, "libera a pôrra toda".

Caminhamos a passos largos para uma realidade preocupante e assustadora. O tal passaporte não tem nenhuma serventia sanitária, quando temos vacinas que não oferecem uma proteção de eficácia elevada a ponto de reduzir drasticamente as chances de contaminação e transmissão de corona vírus. Acreditar que um papel desses vai te proteger é uma ingenuidade. Não discuto que vacinas podem contribuir para reduzir os riscos de pegar essa doença cretina, mas não podemos ser levianos a ponto de achar que as vacinas que temos hoje são perfeitas.  

Tal narrativa, que tenta justificar o passaporte da vacina, tem um único objetivo real: criar uma forma institucionalizada de controle da sociedade e promover a segregação. Se continuar assim, não vai demorar para que o passaporte seja mandatório para qualquer coisa, desde ir ao mercado até andar na praia. Aqueles que não se submeterem a isso serão inicialmente excluídos do convívio em sociedade, quem sabe até isolados ou mesmo eliminados. Pode parecer exagero, mas já está acontecendo: é o novo normal, onde você terá que fazer tudo que os donos da verdade e especialistas dizem; mas pode confiar, que é para seu próprio bem...

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