Não confie nas pesquisas

Eu sei... tento não trazer temas muito ligados à política, tenho feito um esforço para escrever sobre algo mais leve e divertido. Mas eu acredito que precisamos estar atentos ao que está acontecendo ultimamente, onde vemos muitas forças se unindo com um claro objetivo: tirar Bolsonaro do poder. Você tem o direito de não concordar com o presidente, não discuto isso; mas não pode ficar calado e aceitar de forma passiva a palhaçada que está sendo promovida pela imprensa, pelos ministros do STF e por "pseudo-personalidades" influenciadoras, trabalhando em conluio em prol de seus objetivos próprios e contra à democracia (embora acusem os outros disso, como é de costume). Motivo que me traz aqui hoje para falar das pesquisas, uma dessas ferramentas que está sendo usada para manipular a opinião da maioria do povo nas próximas eleições.

É só ver o que está acontecendo. Nunca houve na história desse país uma perseguição tão inflada da impresa contra o presidente. Todos os dias, em todos os momentos, diante de qualquer situação, sempre estão falando mal e criticando o Bolsonaro. Eu sei que o presidente de um país é sempre alguém que fica em muita evidência nas notícias, mas eu não me recordo de ter visto o volume de ataques diários (poderia dizer até horários) contra um chefe do executivo como vemos hoje. Soma-se a isso o Circo Parlamentar de Inquisição, que deveria estar teoricamente investigando crimes e responsabilidades no enfrentamento do vírus chinês em todas as esferas políticas, mas foi descaradamente construído como forma de atacar o Bolsonaro e tentar tirá-lo do poder, como fica evidente na postura do vagabundo, do boca-mole e do fala-fina desde o primeiro dia dessa palhaçada. Mais um tempero para esse angu podre são os políticos de oposição, que não aceitam até agora o resultado das urnas de 2018 (as mesmas urnas que eles dizem que são perfeitas), que ficam criando pedidos de impeachment toda a semana, sem nenhum embasamento prático e fundamentados em tolices (estou aguardando alguém achar que ele deve ser deposto por ter dito que cagou para a CPI). Por fim, não podemos esquecer de "famosos", que fazem uso de sua fama a reconhecimento para destilar ódio contra o presidente e seus apoiadores, promovendo mentiras e agressões nas redes sociais e vídeos na internet, em uma tentativa de influenciar seus fãs a pensar como eles. 

Todos unidos contra o presidente. É evidente que o plano A consiste em tirá-lo de alguma forma antes das eleições, impedindo Bolsonaro de concorrer. A CPI é um exemplo desse empenho em inventar alguma razão para tirá-lo do caminho e assim retornar à "polarização" entre PT e PSDB... que sabemos que não passa de uma fachada, são apenas duas vertentes ligeiramente diferentes de pensamento esquerdista que trocam beijos e abraços nos bastidores.

Mas, para o caso deste plano principal não funcionar, caso Bolsonaro venha a concorrer nas eleições de 2022, entra em cena o plano B: não deixar, em hipótese alguma, que ele vença. E é um plano de "backup" que está sendo arquitetado com calma e cuidado, de forma metódica e planejada. Afinal de contas, esses crápulas da esquerda, do Supremo e da velha imprensa não querem mais quatro anos de um presidente conservador. E esse plano sinistro se baseia em várias peças,  sendo que a primeira foi soltar o Lula, além de torná-lo elegível, pois eles sabem que é necessário um candidato que tenha apelo popular para enfrentar o Bolsonaro. Embora sabemos que a imagem do "nove dedos" está bem manchada por conta dos escândalos de corrupção, e em termos de popularidade o Bolsonaro tem demonstrado que está nas graças do povo. Diferente dele, o Lula não tem coragem pra sair numa carreata.

Por isso é que existe todo um trabalho em relação à segunda parte do plano: impedir a implementação do voto auditável. Afinal de contas, uma forma bem tranquila de garantir a vitória de um candidato condenado na Justiça que não pode sair na rua, diante de outro que reúne multidões onde quer que vá, é manipulando os votos, algo que é simples de ser feito em nosso atual sistema eleitoral. Os "especialistas" dirão que não há prova de que houve fraude em nenhuma das eleições, mas a verdade é que a forma como a votação funciona hoje impede que se tenha qualquer conclusão sobre o processo. Ou seja: não é possível provar que houve fraude, mas tampouco tem como provar que não houve. E vendo todo o empenho que do "boquinha de veludo" e da velha imprensa em afirmar que o nosso sistema eleitoral é o mais seguro do mundo (embora só seja usado aqui e em países relevantes como Bangladesh e Butão), no mínimo levanta muitas suspeitas. Ora, alguém que faz tudo para difamar e criticar uma eleição com mais transparência certamente tem algum mau interesse oculto...

Acontece que apenas isso não é suficiente. Pois mesmo a pessoa mais ignorante vai achar estranho que um candidato que acabou de sair do xadrez vença uma eleição contra um Bolsonaro que junta milhares de pessoas em manifestações e motociatas. Supondo uma situação em que ocorra uma fraude nos votos em favor do Lula, ficaria evidente que algo de errado teria acontecido se ele vencesse, todo mundo estranharia esse resultado ao ver uma grande e incontestável popularidade do Bolsonaro para a maior parte da população. Afinal, uma coisa é esconder a trapaça quando há um ambiente de equilíbrio, quando ambas os candidatos são igualmente aplaudidos; e é outra coisa, bem mais difícil, quando fica evidente que só um deles consegue sair nas ruas e cair nas graças do povo.

Aí é que entra a terceira e talvez mais importante parte do plano para tomar o poder: a manipulação das pesquisas de intenção de voto.

Ultimamente, várias pesquisas têm aparecido na imprensa e que trazem um cenário eleitoral em que Lula poderia ser eleito até no primeiro turno, com mais de 50% dos votos segundo as pesquisas. Com o passar dos meses, a margem entre Bolsoraro e o Lularápio é cada vez maior, e ainda mostrando o presidente perdendo para qualquer adversário no segundo turno, incluindo para o "coroné" Ciro Gomes, defensor da democracia de retro-escavadeira, e o João Agripino e sua calcinha apertada. Fora raríssimas exceções, as pesquisas apresentam um cenário em que a volta do petista é certa, como nesta abaixo, realizada em parceria do Poder360 e Bandeirantes.

Seja sincero: você acredita nestes números? 

Eu nunca confiei muito nestas pesquisas eleitorais. Especialmente ao ver que elas possuem um péssimo histórico de acerto. Por exemplo, segundo o Datafolha, Bolsonaro perderia para qualquer um de seus adversários na disputa do segundo turno das eleições de 2018. Até pra Marina Silva, aquela estrupício que só aparece de quatro em quatro anos quando tem eleição. O final dessa história nós já sabemos qual foi. Mesmo no ano passado, para as eleições de prefeitos, vimos vários erros nas previsões, que apontavam por exemplo que a comunista Manuela D'Ávila ganharia em Porto Alegre. Tantos erros ao longo dos anos, por que seria diferente agora em 2022?

Mas aí é que temos que refletir sobre a verdadeira intenção por trás de uma pesquisa de intenção de voto. Será que elas são feitas mesmo como forma de avaliar a opinião do público e compreender o cenário, propondo uma previsão do que pode acontecer? Ou será que na prática o objetivo é outro?

Vamos pensar um pouco em como as pessoas podem agir diante do resultado de uma pesquisa. Excluindo aqueles que estão convictos de suas escolhas e que não serão influenciados por ninguém, nem mesmo por uma pesquisa eleitoral, é esperado que exista a parcela de indecisos. Aqueles que não sabem em quem vai votar, não têm conhecimento das propostas de cada candidato, ou até mesmo que pouco se importam com quem vai vencer. Essas pessoas indecisas é que representam um "alvo" de destaque dessas pesquisas.

Afinal de contas, há muitas pessoas que são facilmente sugestionáveis, que acabam sendo influenciadas pelo mundo ao redor sem pensar muito nas consequências de suas escolhas. Soma-se a isso uma tendência natural do indivíduo de querer estar do lado vencedor. Ninguém quer ser zoado por ter apostado num perdedor, não é mesmo? 

Esses indivíduos muitas vezes acabam sendo influenciados por uma pesquisa de opinião. Aqueles que são indecisos acabarão escolhendo o candidato em primeiro lugar, assumindo que se a maioria aprova tal candidato, provavelmente deve ser mesmo a melhor opção. Em outras palavras, transfere a sua própria liberdade de escolha para uma suposta maioria, baseada em uma pesquisa. Digo "suposta maioria" pois essa pessoa provavelmente não vai se informar se o processo de pesquisa foi idôneo, e dessa forma pode acabar acreditando em uma liderança de um candidato que seja apenas o que a pesquisa está mostrando, mas que não seja equivalente à realidade.  

Isso acontece pois o ser humano é uma criatura social, e naturalmente quer estar com seus semelhantes. Em um cenário em que exista uma encruzilhada, é comum que ocorra o "comportamento de manada" e a maioria siga junto... mesmo que o caminho leve para um precipício. 

Me lembra de um programa do Silvio Santos, onde os participantes no palco tinham que responder uma pergunta, indo para perto de uma das três possíveis respostas. E era evidente como tinha gente que estava às vezes com a minoria em frente à resposta correta... mas depois se arrependia e ia para onde estava a maioria e a resposta errada.

Além disso, existe um efeito menos evidente porém mais crítico, que é a tentativa de influenciar um comportamento de espiral do silêncio. Sem entrar em muitos detalhes, mas "espiral do silêncio" está associada àquele sentimento de quando temos uma opinião formada, mas ficamos com a impressão que somos minoria, mas na verdade tal opinião é comum à uma maioria silenciosa. Esse é um sentimento muito comum nos conservadores, que olham ao redor e percebem como que a imprensa e a mídia em geral enfatizam tanto certos conceitos e valores mais liberais, dando uma falsa impressão que se trata do pensamento da maioria. 

O grande perigo deste cenário é que existem pessoas que desistem fácil, e que podem mudar seu voto ou mesmo deixar de votar por conta de uma sensação de que sua opinião não fará diferença. Por exemplo, idosos e mesmo adolescentes de menos de 18 anos, para os quais o voto é optativo, que sejam favoráveis ao Bolsonaro podem olhar uma pesquisa dessa e pensar "não tem como vencer", e aí não vão às urnas. Ou seja, acabam contribuindo para transformar aquele cenário promovido pela pesquisa em realidade.

Isso tudo me faz pensar sobre qual é o verdadeiro objetivo das pesquisas eleitorais, considerando que elas apresentam historicamente uma taxa de acerto muito baixa. Será que é mesmo avaliar a intenção de voto? Ou talvez tais pesquisas sejam criadas justamente como uma forma de influenciar o voto? 

Pois as minhas suspeitas é de que se trata da segunda opção. Não apenas como forma de influenciar os indecisos e desmotivar aqueles que se acham na minoria, mas também com a intenção de criar uma falsa impressão de que Lula é o candidato mais popular e que é aprovado por mais da metade da população... e assim não levantar suspeitas caso alguma manipulação da votação ocorra para assegurar o resultado sugerido pela pesquisa. Não é uma pesquisa de intenção de voto, mas sim uma pesquisa que induz a intenção de voto, buscando manipular o resultado das eleições.

Especialmente quando observo algo muito curioso sobre essas pesquisas de opinião, algo que me chama a atenção. Veja na imagem acima da pesquisa, no rodapé, ou então vá direto na página. Você verá um detalhe interessante, que indica que os percentuais mostrados correspondem à 2500 entrevistas realizadas em 421 municípios de 27 estados da federação. 

Pombas... não é difícil fazer uma continha simples de divisão: apenas 2500 respostas em 421 municípios, isso dá uma média de aproximadamente 6 pessoas entrevistadas por município... Será que sou só eu que acha isso muito pouco?

O que eu acho curioso é que tais institutos de pesquisa apresentam toda uma série de explicações para o método. Por exemplo, comentam que podem ter que fazer mais de 100 mil ligações para que a pesquisa seja considerada completa, como forma de atingir as cotas demográficas necessárias. Em outras palavras, podem usar apenas 2,5% dos dados coletados de fato, jogando todo o resto no lixo. Por que não usar tudo? Será que é mesmo por conta de "cotas demográficas", ou o critério para selecionar esta pequena parcela de todas as entrevistas é direcionada por outra coisa?

Outro ponto que acho interessante é que apenas as pesquisas em que todas as perguntas foram respondidas são aceitas, e que é usado um sistema de Unidade de Resposta Audível (que entendo que seja como aquelas seleções que fazemos via teclado ao acessar um banco ou SAC). Como isso funciona? Será que o sistema é idôneo? Por exemplo, se a pessoa votar no Bolsonaro, a ligação "cai" e assim a resposta é desconsiderada? Não é difícil de imaginar isso, se houver algum tipo de direcionamento ideológico por parte das pessoas responsáveis pela pesquisa. Por exemplo, qual você acha que é a posição política da maioria das pessoas do Datafolha, ligado à Folha de São Paulo?

Sem falar que eu nunca recebi nenhum tipo de ligação para uma pesquisa dessas... e não conheço ninguém que tenha recebido. 

Por tudo isso que eu afirmo que não podemos confiar cegamente nestas pesquisas fajutas e mal-intencionadas. Afinal de contas, é impressionante como que elas sempre "erram" a favor de candidatos que fazem parte da ala de esquerda, sugerindo um cenário como este em que Lula tem mais de 50% das intenções de voto. Pôrra, nem na época em que ele foi eleito da primeira vez, antes de ter o mensalão, o petrolão, o sítio de Atibaia e o triplex do Guarujá, com aquela comitiva de marqueteiros construindo aquela imagem perfumada de "Lulinha paz e amor", nem nessas condições extremamente favoráveis ele conseguiu vencer no primeiro turno. Como que agora o Pixuleco de nove dedos está disparando lá no topo das intenções de voto, contra um Bolsonaro que mobiliza toda a população a seu favor? Tem algo que muito estranho nisso...

Repito, tudo isso faz parte de um plano maquiavélico, com a clara intenção de ganhar do Bolsonaro nas urnas à força. Não soltaram o Lula à toa, não estão fazendo de tudo para impedir o voto impresso e auditável à toa, e não estão soltando essas pesquisas em que o candidato do PT ganha de lavada à toa. Tudo isso é para criar uma narrativa de que a população quer ele de volta, tudo para justificar uma vitória dele, mesmo que venha somente com a ajuda de uma fraude nas eleições. Sem isso, eles terão que atuar o atual presidente por mais quatro anos.

Assim, deixo aqui o recado para você: não acredite nas pesquisas de intenção de voto. Acredite na sua opinião, e vote no candidato que você considera como merecedor de seu voto, e não se deixe levar por essas pesquisas falsas e interesseiras.

Comentários