Batizando Navios

Tem horas que um assunto puxa o outro, e assim é que surgem muitas de minhas postagens. Começo escrevendo sobre alguma coisa, e no meio do texto penso em alguma ideia correlata que valeria um post específico. Aí normalmente eu começo a escrever logo depois, mas muitas vezes eu desanimo. Acho que se aplica bem a expressão "fogo em palha", parece que depois de digerir a ideia eu penso duas vezes e aborto missão. Ou então eu simplesmente esqueço: surgem outros assuntos, outros temas mais atuais, e aquela postagem iniciada começa a acumular poeira na seção de rascunhos.

Acontece que algumas acabam voltando. E esta de hoje é uma delas.


Quando eu escrevi aqui sobre os porta-aviões japoneses Akagi e Kaga (este último com um nome que sempre causa uma risadinha dos mais imaturos), eu cheguei a comentar um pouco sobre como que o Japão nomeava os seus navios. Pois, acredite ou não, existe sim uma certa lógica por trás disso, com algumas "regras" que determinavam que nome uma determinada embarcação deve ter. Algo que não era exclusivo dos nipônicos, outros países fazem a mesma coisa ao quebrarem a garrafa em seus cascos.

E esse é o motivo de minha postagem, mostrando como que alguns dos países nomeavam seus navios de combate durante a Segunda Guerra Mundial. Focarei nesse período por ser aquele que geralmente é de maior interesse (pelo menos da minha parte), embora essas convenções de batismo de navios de guerra costume ser algo bem atemporal, valendo tanto atualmente como na época de conflitos mais antigos.

Começo com os Estados Unidos, não só por serem os mais fáceis, mas também para deixar o Trump satisfeito. E são os mais fáceis pois existem diferentes regulamentações a respeito disso.


Muitos dos nomes tinham uma referência, digamos... geográfica, levando em conta o próprio país. Por exemplo, os pesadões encouraçados norte-americanos eram sempre batizados com nomes de estados americanos, como Arizona, California e New York. Por sua vez, os cruzadores tinham nomes de cidades, como Cleveland, New Orleans e San Diego. Algo bem simples, pois não exigia muito esforço pra bolar o nome de uma embarcação, era só olhar no mapa. Haviam logicamente algumas exceções, tipo um cruzador que foi batizado com o nome de uma cidade australiana (Canberra), em homenagem a um navio de mesmo nome da Austrália afundado no início da guerra.

Para os cruzadores de batalha, aconteceu algo de curioso: originalmente, eles recebiam nomes que faziam referência a grandes batalhas que os Estados Unidos participaram. Isso valeu até dois deles que foram convertidos em porta-aviões, de maneira equivalente aos navios japoneses da postagem acima, que foram o Lexington e o Saratoga.


É... ambos tinham essas putas chaminés gigantescas totalmente bizarras...

A partir deles, houve então uma mudança na metodologia de batizado dos navios, de forma que os nomes baseados em batalhas e em outras referências históricas norte-americanas passaram a ser usados para porta-aviões, como Yorktown e Ticonderoga. A única exceção na guerra era o Enterprise, nome esse que já havia sido usado para vários navios antes dele. Essa nomenclatura dos porta-aviões valeu até meados da década de 60, a partir de quando alguns deles começaram a levar nomes de ex-presidentes.

Isso mesmo, fico imaginando se vão depois fazer um porta-aviões chamado Donald Trump...


Os Estados Unidos possuem várias outras recomendações para nomes de navios menores: destróieres são batizados com os nomes de heróis da marinha e do corpo de fuzileiros navais, submarinos eram baseados em peixes, petroleiros levavam nomes indígenas e assim por diante. O curioso, e muitas vezes até engraçado, é ver que certos tipos de navio tinham nomes bem particulares de acordo com a sua função. Por exemplo, navios de transporte de munição levam nomes de vulcões ou de algo associado a fogo e explosão, como Pyro.

Eu não sei você, mas eu acho que não me sentiria muito à vontade em um navio cheio de material explosivo com um nome Pyro.


Vamos mudar de país um pouco. E voltemos aos japoneses, que possuem vários nomes que são engraçados. Começando com os porta-aviões, que sempre tinham nomes associados a criaturas voadoras, algo que faz sentido, pelo fato deles levarem aviões. Longe de mim querer ensinar japonês, mas os nomes eram compostos por sufixos ou prefixos que representavam essas criaturas. Tipo, o termo "Ho" significa fênix, "Kaku" é um pássaro chamado grou, e "Ryu" é dragão em japonês.

Fiz essa piadinha antes e repito: quer dizer então que o principal lutador do Street Fighter se chama "Dragão" em japonês...


Como japonês gosta dessas coisas meio místicas e fantasiosas, esses termos eram sempre unidos com outras palavras, para formar o nome dos navios. Assim, por exemplo, se tomamos o porta-aviões Shokaku, seu nome significa "grou voador", enquanto que Hosho é a "fênix voadora" (dá pra imaginar que "sho" em japonês quer dizer "voador"), e assim por diante.

Então, deixa eu ver se entendi... o golpe Shoryuken é composto pelos termos "sho", que quer dizer voador, "ryu" que já vimos que é dragão, e "ken", que pesquisando um pouquinho na internet descobri que é punho em japonês. Logo, Shoryuken é o "Punho do Dragão Voador".


Quem diria que japonês não fazia sentido? E você sabia que o Hadouken significa "Punho do Movimento Ondulante"? Pois "ha" significa onda, e o termo "dou" é movimento? Na verdade se escreve como "dō", com esse tracinho em cima, logo o nome correto da bola de fogo dos nossos amigos lutadores de rua é Hadōken.

E você sabia que esse golpe foi influenciado pela arma secreta do Yamato, da série Patrulha Estelar, que se chamava Wave Motion Gun, que em japonês se escreve Hadōhō?


Incrível como consegui dar essa volta toda, chegando em nomes de golpes do Street Fighter e de alguma forma voltando a um navio, mesmo que seja num desenho de ficção científica (embora baseado em um real). Vamos voltar ao tema antes que alguém me xingue.

Partindo para os encouraçados, os japas usam algo mais geográfico, parecido com os americanos. No caso, são nomes de províncias do Japão. Assim, Yamato, Nagato e Hyuga, alguns dos encouraçados nipônicos, receberam nomes desses territórios do país. A única exceção foi o Fuso, com sua torre exageradamente gigante, que representa um dos nomes alternativos para o Japão.


Cruzadores de batalha e pesados também apelavam para a geografia, sendo batizados com nomes de montanhas. Ou seja, se existiu um cruzador japonês chamado Haguro, é porque existe um Monte Haguro no Japão. Por sua vez, cruzadores mais leves homenageavam rios do país. Ou seja, o cruzador leve Oi foi batizado a partir de um rio chamado Oi que percorre algum canto do país.

Interessante observar que as nomenclaturas eram sempre baseadas no tipo de navio de origem, e mesmo que ele viesse a ser convertido em outro tipo, seu nome de batismo continuava. Como aconteceu com o porta-aviões Akagi, que ia ser um cruzador de batalha e pegou emprestado o nome de uma montanha. O mesmo vale para vários cruzadores leves que ganharam armas mais possantes e subiram para o nível de cruzadores pesados, mas continuaram levando os nomes de rios, como o Kako.


Não esse aí... o sapo é Caco com "c".

Por fim, os pequenos destróieres eram nomeados de formas mais diversificadas, voltando aos nomes mais elaborados e cheios de adjetivos, nesse caso com termos associados à meteorologia e outros fenômenos naturais. E aí é que o pessoal perdia a linha, bolando combinações das mais toscas possíveis. Por exemplo, o nome do destróier Sazanami significa "ondas na superfície da água", Murakumo quer dizer "massa de nuvens", enquanto que Yugumo é "nuvem noturna". Shirayuki é o "neve branca", tinha o Uranami que significa "onda da costa" e Akebono é o "amanhecer", pra citar alguns exemplos...

Bem doido... Imagino que deviam ter alguns que tinham nomes que significavam "chuva molhada" ou coisa parecida.

Vamos mudar de país, partindo agora para os britânicos. Embora eles não tivessem uma diversidade de nomenclatura tão grande como os japoneses e americanos, também tinha uma espécie de padrão a ser seguido. Começando com os navios grandes, tipo encouraçados e porta-aviões, que levavam nomes tradicionais e inspiradores. Por exemplo, alguns se referiam à realeza, como Duke of York, Prince of Wales e Queen Elizabeth.


Apenas um detalhe: o couraçado Queen Elizabeth que lutou na Segunda Guerra foi na verdade nomeado em homenagem à rainha Elizabeth que reinou no século XVI, filha do Henrique VIII, e última monarca da casa dos Tudor. Mas aposto que nenhum de vocês se lembra das aulas de história pra fazer ideia de que existiu outra rainha Elizabeth...

Nem eu! Agradeça ao Wikipedia por essa curiosidade inútil, e voltemos ao tema, depois de mais um breve desvio.

Outros desses navios grandes eram batizados com adjetivos inspiradores, tipicamente de forma que navios de uma mesma classe tinham nomes parecidos. Por exemplo, uma família de cruzadores de batalha ingleses, que depois viriam a ser convertidos em porta-aviões, eram chamados de Furious, Courageous e Glorious. Ou Furioso, Corajoso e Glorioso, pra você que faltou às aulas do cursinho de inglês.


"Êxito!"

A sacada é interessante, pois você tinha navios iguais e com nomes parecidos. Acontece que os tomadores de chá na minha opinião exageravam um pouco na escolha dos adjetivos, com nomes que pareciam ter sido roubados de um conto do Shakespeare. Tipo o porta-aviões abaixo, que na minha opinião tinha um dos nomes mais estranhos, chamado Indefatigable. Traduzindo, seria algo como Incansável... ou quem sabe, Infatigável.


Se você quer colocar um nome original para seu cachorro, sugiro Infatigável. Acho que nem no Aurélio deve ter essa palavra...

Algumas classes de cruzadores também seguiam uma certa lógica, mantendo nomes semelhantes. Porém, em vez de adjetivos genéricos, em algumas situações a classe tinha um nome geral, que não era usado em nenhuma embarcação na prática, mas que indicava a nomenclatura dos navios. Tipo, houve uma classe chamada County, em que todos recebiam nomes de condados britânicos, como London, Norfolk e Sussex, e outra que era a classe Town, que homenageavam cidades, como Liverpool, Sheffield ou Belfast.


Pequena curiosidade aleatória: esse cruzador Belfast existe até hoje, mantido como um navio-museu no rio Tâmisa em Londres. E me pergunto por que navios mais famosos não foram preservados dessa forma.

Agora, a ideia sensacional dos ingleses foi com os destróieres. A nomenclatura era meio aleatória em termos de significado e origem das palavras, mas em geral cada classe tinha navios que usavam nomes que começavam sempre com a mesma letra. Por exemplo, na classe J os destróieres se chamavam Juno, Javelin, Jaguar, Jupiter e assim por diante; a classe R tinha navios com nomes como Rocket, Raider e Relentless; por sua vez, a classe H era representada por embarcações como Hero, Hunter e Hostile. Bem original, tinha praticamente uma classe para cada letra do alfabeto.


"R de retardado, Bert!"

Não sei porque, mas de novo aparece alguém da Vila Sésamo nessa postagem...

Mais uma mudança de nação... vamos agora ver como os chucrutes do Hitler batizavam os seus navios de guerra. Lembrando que tenho que estar atento para não colocar nenhuma foto com suástica aqui. Mesmo que seja apenas uma referência histórica, as pessoas ficam todas ouriçadas se virem o símbolo do nazismo.

Aqui vemos o velho pragmatismo alemão em cena, pois não havia uma diversidade muito grande no nome de seus navios de guerra, que quase faziam referência a alguém famoso, geralmente associado à marinha, como almirantes. Com isso, surgiram navios com nomes como Admiral Graf Spee, Admiral Hipper, Prinz Eugen e o famoso Bismarck, em homenagem ao chanceler de mesmo nome.


Sempre achei engraçados esses capacetes alemães com uma ponteira. Fico imaginando que na hora da merda, os caras deviam usá-lo como arma pra furar seus inimigos.

Mas haviam outras nomenclaturas. Por exemplo, alguns cruzadores leves eram batizados com nomes de cidades alemãs, como Köln e Leipzig. Por sua vez, alguns destróieres levavam nomes de pessoas também, no caso marujos que morreram em combate, mas todos eles seguiam uma ideia parecida a adotada para os ingleses, baseando-se no alfabeto. No caso, todos eles recebiam uma sigla que era composta pela letra Z e um número. Ou seja, haviam os destróieres Z1, Z2, Z3 e assim por diante.

Que nem os Incas Venusianos do National Kid...


Puta que pariu! Eu agora me excedi em desvio de tema. Lembrar os Incas Venusianos de uma série japonesa lastimável que passou por aqui antes do Jaspion (e até mesmo antes de eu nascer) foi dose... Só não foi mais absurdo do que o sujeito que inventou essa de Incas Venusianos... Voltemos à programação normal.

Interessante sobre a marinha alemã é que há uma história bem curiosa sobre o nome de um navio, o couraçado de bolso Deutschland. Quem sabe falar alemão ou coleciona figurinhas da Copa do Mundo sabe que "Deutschland" significa Alemanha na língua materna, representando uma das exceções no que diz respeito à nomenclatura de navios. Mas em 1940 ele foi rebatizado como Lützow. Isso foi a pedido do próprio Hitler, que estava preocupado com o "marketing negativo" que teria se um navio levando o nome da nação fosse destruído.


Pois é, diria que uma decisão acertada... Imagina como ia ser ruim pra moral deles uma manchete de jornal dizendo algo como "Alemanha afunda."

Tem outra curiosidade sobre nomes de navios. Na verdade, sobre o "gênero" dos navios. Eu sei que vivemos numa época em que existe uma grande diversidade, onde uma pessoa pode repentinamente se declarar como uma abóbora, mas provavelmente mesmo os mais liberais devem estranhar a ideia de um navio ter gênero.

Bom, é que historicamente sempre houve um costume por parte dos capitães e marinheiros de se referirem aos navios sempre por meio de pronomes e artigos femininos. Existem várias teorias para esse tipo de nomenclatura. Vão desde uma percepção mais religiosa, remetendo à maternidade e proteção, algo que os marinheiros queriam ao velejar pelos mares, até uma questão gramatical, que se aplica a certos idiomas onde a palavra "navio" pode ser masculina ou feminina, diferente do inglês, onde temos os pronomes "he", "she" e "it" para masculino, feminino e coisas. Lógico que existem as piadinhas, dizendo que um navio é como uma mulher, pois está cheio de homem dentro, para o delírio das feministas...

Fico até pensando agora, talvez seja essa a razão de terem inventado a ideia das meninas-navio de jogos como Kantai Collection e Azur Lane.


Enfim, embora hoje em dia essa percepção de navios como objetos femininos está cada vez mais em desuso (provavelmente influenciada por feminazis que acham tal ideia sexista e patriarcal), em geral quase todos os países na época da guerra eram assim. Com exceção dos alemães, que consideravam as embarcações de guerra como masculinas. Também, com navios que geralmente levavam nomes de homens, talvez ia pegar mal chamá-los com pronomes femininos.

Vamos para outro país? A postagem está ficando um pouco longa, mas acho que dá pra ver mais uma nação que tem algo de interessante sobre os nomes de seus navios. Como, por exemplo, a Rússia/União Soviética, em que a revolução socialista teve grande influência nisso.


É... se eu colocasse a foto de um navio alemão ostentando a suástica (algo que eles faziam quando navegavam perto da Alemanha, para que os seus próprios bombardeiros não o atacassem, pensando serem inimigos), ia aparecer um monte de gente dizendo que eu sou nazista e pedindo pro Google fechar meu site. Mas o símbolo do martelo e a foice, referente ao socialismo, não tem problema...

Quando ainda era Rússia, seus navios seguiam nomenclaturas das mais diversas, de acordo com a classe. Algo bem peculiar é que, diferente dos outros países, haviam diferentes "tipos" de nomes que podiam ser usados. Couraçados, por exemplo, eram batizados em homenagem a batalhas famosas, santos religiosos, generais ou membros da realeza. Alguns exemplos eram Poltava, baseado em um conflito, Imperator Aleksandr III, referenciando a um dos czares do país, e Navarin, que era outro que pegou emprestado o nome de uma batalha.


E que só entrou aqui pois achei bem curioso como era um navio que tinha quatro chaminés, dispostas como se fosse um quadrado. Mostrando que antigamente não tinha muito mimimi com poluição.

Bom, e nem preciso dizer que os nomes aqui estão escritos em alfabeto ocidental. Pois, pra quem não sabe, o russo possui um alfabeto próprio, o cirílico, em que as letras parecem hieróglifos alienígenas. Só de curiosidade, os nomes dos três navios acima são escritos como Полтава, Император Александр III e Наварин em cirílico.

Mesma coisa com outras classes. Cruzadores eram baseados em nomes de almirantes da marinha imperial, criaturas místicas e pedras preciosas, destróieres usavam adjetivos em geral, fragatas referenciavam animais e submarinos tinham nomes de peixes.

Aí chegou a revolução socialista em 1917, e a Rússia virou União Soviética. Com isso, praticamente todos os navios foram renomeados ao longo dos anos seguintes, em especial aqueles que tinham qualquer referência ao imperio que havia sido derrubado. Couraçados receberam nomes relativos à república e à revolução, cruzadores foram influenciados por temas comunistas e destróieres homenagearam figuras políticas. Por exemplo, vamos ver a classe de couraçados Gangut, que lutou nas duas guerras.


E que eram feios pra cacete!

Eram quatro navios ao todo, que se chamavam Gangut, Petropavlosk, Sevastopol e Poltava, todos eles puxando nomes de batalhas, e que tiveram seus nomes mudados para estarem mais alinhados com os ideais socialistas. Assim, eles passaram a ser conhecidos respectivamente como Oktyabrskaya Revolutsiya (que significa "revolução de outubro"), Marat (um revolucionário francês, provavelmente socialista), Parizhskaya Kommuna (referenciando um governo comunista também francês) e Frunze (em homenagem a um líder bolchevique). Curiosamente, o Petropavlosk e o Sevastopol voltaram aos seus nomes originais em 1943, talvez pra não serem mais associados à França.

Enfim, é interessante ver como há certas razões para esse ou aquele navio receber um determinado nome. Claro que poderia falar de outros países, como das embarcações francesas e italianas, ou até mesmo dos navios do Brasil. Mas além de não apresentarem padrões de nomenclatura tão evidentes, acho que a postagem já deu a entender como que existe uma lógica na hora de quebrar a garrafa e batizar um navio.


Por serem grandes máquinas e construídos em menor quantidade (principalmente os maiores), os navios possuem suas histórias, como já venho contando aqui. E que, como a vida de cada um, começam no momento em que "nascem" e são "batizados". Cada um possui a sua biografia, sua história com altos e baixos, até o dia em que afundam ou são desmontados (ou, em alguns casos raros, viram museu). E é isso que me traz essa curiosidade em saber mais sobre alguns desses navios.

Sei que é um assunto que não deve agradar a muitos... mas ainda pretendo falar um pouco mais disso por aqui. Afinal, qual o sentido de não escrever no meu próprio site sobre coisas que eu curto, não é?

Comentários