Mais um pouco de Asaichi

Tem coisas que só eu mesmo faço... Por isso que esse blog deve ser um dos lugares menos visitados da Internet, pois eu não falo coisa com coisa, cada hora é um assunto diferente e totalmente aleatório. Imagino que com isso ninguém sabe ao certo qual o tema e aí acaba nem dando muita atenção. Realmente, só atraio anônimos que colocam política acima de tudo em suas vidas, que ficam insistindo em postagens que já passaram com o único objetivo de tentar me desqualificar com seus comentários parciais, para se sentirem superiores ao "ganhar" uma discussão online. Mas não ligo, repito mais uma vez que faço isso aqui muito mais por mim, não estou atrás de curtidas e engajamento. E é por isso que eu vou falar sobre qualquer assunto que me der na telha, mesmo que eu já tenha dedicado bastante tempo ao tema. Como será o caso de hoje, em que vou fazer mais uma postagem ao programa japonês Asaichi, que falei no texto anterior.

Mas por que falar de novo? E logo depois de um post extenso que tomou várias horas de meu tempo? Porque sim. Porque eu quero fazer mais uma postagem para falar sobre o que vi nessa semana. E não devo satisfação a ninguém por querer dedicar mais alguns parágrafos ao curioso programa que descobri do nada.

Não vou falar de novo sobre o que se trata o programa matinal do canal NHK, que podemos ver aqui em alguns pacotes de TV por assinatura. Já falei bastante sobre como é, sobre os apresentadores e quadros. Basta ver a postagem logo antes dessa. O que eu vou recordar é que o principal motivo que me fez parar para ver esse programa foi ter visto, ao zapear os canais durante uma viagem, o apresentador Jun Soejima, que faz um dos quadros.

Depois que eu escrevi a última postagem, comecei a pensar que provavelmente poderia aparecer algum otário me chamando de racista. Afinal de contas, gente desocupada e woke arruma desculpas esfarrapadas para chamar seus desafetos de racistas, machistas, nazistas e outros "istas". Nem vou entrar nesse papo, para não me alongar. Mas o fato é que sim, o que me chamou atenção foi o fato de ter visto um japonês negão com cabelão afro, com pinta de jogador de basquete em um programa de TV japonês. Afinal de contas, não é nenhum absurdo dizer que quando pensamos em uma pessoa japonesa, a última coisa que se imagina é que seja negra. 

Seria isso preconceito? Talvez. Mas somente se formos usar a palavra "preconceito" pelo seu real significado, que consiste em formar um conceito prévio (que pode estar certo ou errado) com base em algum conhecimento, observação ou experiências prévias. Ou seja, preconceito não é necessariamente uma coisa ruim. E todos, sem exceção, formam preconceitos em suas vidas. Já falei extensivamente a respeito disso aqui e aqui. Quem diz que não é preconceituoso está mentindo. E isso não é minha opinião; isso é um fato. Mas sabemos bem que a sociedade de hoje gosta de promover a segregação, a turminha "do bem" está sempre buscando classificações para separar as pessoas por gênero e raça, pois isso é conveniente para promover sua ideologia. 

Aliás, baseado no que pesquisei, outra prova de que a sociedade japonesa está à frente de muitas outras é que em suas medições oficiais, como no censo da população, não é feito nenhum tipo de análise a respeito de raça ou cor da pele. Ou seja, diferente do que acontece no Bostil, se você está lá no Japão e vai preencher algum documento, não tem nenhum campo para dizer se você é negro, branco ou de outra cor. Assim, não há diferença, aos olhos da sociedade, entre uma pessoa de pele branca ou de pele negra, mesmo sendo evidente que negros japoneses sejam relativamente mais raros.

Enfim, voltemos ao assunto. Se você chegou a ver a postagem anterior (ou se nem viu), uma das coisas que me frustrou durante o tempo que me dediquei escrevendo é que o sujeito não tinha aparecido mais. Nas duas semanas seguintes não teve o quadro de perguntas e respostas do Jun Soejima, em uma delas sequer teve o programa (algo que acontece de vez em quando, para dar lugar a alguma transmissão ao vivo) e na outra foi um daqueles dias com apenas 40 minutos, onde não tem tempo para muita coisa mais. 

Acontece que a postagem já estava rendendo, não queria ficar segurando mais. E acabei finalizando no fim de semana passado, lançando no domingo. E não é que justamente no dia seguinte o cara apareceu? E com o mesmo coletinho fashion e a gravata borboleta.

Aí eu não resisti e tive que fazer um adendo para o programa desse dia. Até pelo fato que esse foi um dos episódios de Asaichi que eu ri mais, e por incrível que pareça eu consegui entender algumas coisas, talvez por conta do tema, que foi mais geral.

Não pense besteira. Toda semana, o quadro Tsui-Q Rakuwaza costuma trazer diversas questões sobre algum assunto do cotidiano, e dessa vez era sobre dicas para a hora do banho. Por exemplo, essa parte do início (se entendi direito) falava a respeito do choque térmico ao entrar em uma banheira, mostrando que ficar em um banheiro mais quente antes de mergulhar na água acaba ajudando seus nervos relaxarem. 

Claro que eu não entendo chongas de japonês. Mas basta usar um pouco do bom senso para interpretar o que estava acontecendo no vídeo, onde no primeiro mostram um termômetro a 16°C com a japinha tremendo e no segundo vemos o vapor dentro do espaço e a menina mais tranquila. 

Ou então é só usar a mágica que temos hoje à disposição com um Google Translate ou parecido. É assim que eu estou começando a entender um pouco mais o que está sendo falado, basta um printscreen rápido e a ferramenta da tradução de imagem vem para ajudar. Como da imagem acima, que reproduzo abaixo, mas agora em português.

Cara, voltei nas aulas de Biologia da escola, quando falavam do "sistema nervoso simpático" que, apesar do nome, está associado a reações do organismo diante de situações de stress e medo. Que disse que não tem um pouco de cultura aqui? E curioso que Asaichi traduz como "manhã um", nada a ver...

O legal é que esse quadro traz algumas perguntas, onde os apresentadores e convidados (dessa vez, um carinha com cara de figurante do Jiraiya e uma mulher risonha) precisam escolher uma plaquinha colorida com a resposta. Na primeira, cada um escrevia a temperatura em que costuma colocar a água antes de entrar na banheira, e depois tinham que dizer qual a temperatura ideal.

No caso, a resposta certa era a azul, de 40°C. Faz sentido, embora essa turma não deve estar acostumada com essa temperatura no ambiente, como no verão pegajoso que estamos tendo. E se você ficou com curiosidade sobre o que Daikichi, um dos comediantes apresentadores, rabiscou naquela cartolina (como eu tive), vai a tradução do Google.

Pois é. Eu nunca me arrisquei a tomar banho de banheira. Primeiro, nunca tive banheira em casa. Segundo, não acho que seja higiênico ficar em banho-maria em uma poça com sua própria sujeira...

Continuando, o quadro agora trazia Jun conversando com uma mocinha sorridente e simpática chamada Mariko Kobayashi, especialista em banho e sono (tem especialista de tudo hoje em dia). Ela estava lá no banheiro para dar algumas dicas sobre como relaxar bastante na hora de tomar banho, antecedendo uma das partes desse programa que eu gargalhei alto.

E para os pervertidos de plantão que só pensam bobagem: ela não está fazendo nenhuma referência sobre o negão ser bem dotado ou não.

O que nos traz para a próxima pergunta, apresentada pela sorridente Mariko: qual a melhor forma para relaxar ao tomar banho de banheira? Opção azul é colocar uma toalha na cabeça e a opção vermelha é dizer "ah".

Sabe o mais engraçado? A resposta certa é dizer "ah". Nem o nosso amigo Jun acredita, caindo na gargalhada. E a mocinha não para de rir também, acho que em nenhum momento do programa ela ficou séria.

O mais bizarro é que ela faz toda uma explicação, dizendo que se você respira fundo e depois fala um sonoro "ahhhhhh", isso faz com que o corpo relaxe. Sei lá qual o truque por trás dessa sabedoria nipônica, e o mais absurdo é que se traduzimos as letrinhas japonesas, o texto apresenta uma lógica bizarra, dizendo que quando as pessoas falam em voz alta que não conseguem vomitar (?!), aí é que elas conseguem. 

Cacete, o que vômito tem a ver com relaxar no banho, pombas? Caramba, não quero nem imaginar a tragédia grega que seria alguém relaxando na banheira e do nada chama o Hugo. Mais um ponto a favor do chuveiro...

Enfim, vamos considerar que o tradutor do Google está me trolando. Aí temos uma cena bizarra, onde a mocinha vai entrando na banheira as poucos. E antes de cada movimento em que mergulha parte de seu corpo, ela inspira fundo e depois solta um "AHHHHHH!!!" 

Algo que diz que ela está curtindo muito esse banho...

E na sequência, quem testa a técnica é Jun. Aí é que eu me mijei de rir, porque o negão faz um "ÃÃÃÃHHHH" com uma voz grossa que parece alguém urrando e fazendo força em cima do vaso. 

O mais absurdo é que provavelmente não planejaram muito bem a cena ou então tudo foi gravado no banheiro de Mariko. Pois você já deve ter percebido que que o sujeito é um poste, ainda mais para os padrões de estatura japoneses. Aí acontece o esperado: ele nem cabe direito na banheira.

Cara, que doido. Mais ainda com a setinha dizendo que está OK ficar com os joelhos de fora da água.

Bom, por mais que o Jun seja gente fina (que nem as canelas dele), acho que é mais agradável ver essa mocinha no banho, se secando depois de ter relaxado na banheira. Tudo isso para falar de áreas que tendem a secar drasticamente mesmo depois do banho, sem nem passar a toalha.

Aí trazem Tomoko, uma dermatologista bem bonitinha e com uma voz calma e doce, que explica que os lábios tendem a ressacar muito rápido após o banho, por incrível que pareça. Ela explica os cuidados que devem ser tomados e qual a maneira correta de passar o bastão do que acredito ser manteiga de cacau, para deixar os lábios mais hidratados e para que não fiquem secos.

Enquanto o doido do Hanamaru fica fazendo careta para a câmera e imitando o Coringa.

Quem retorna é a sapeca da Mariko, que continua se divertindo e ainda deve estar achando graça dos montes de "AAAHHH!!!" de alguns minutos atrás. E agora ela aparece para dar a dica de como secar o cabelo em 5 minutos. O que deve ser fácil, já que parece que o cabelo dela está seco.

Aí ela faz uns malabarismos com uma toalha, enquanto segue rindo sem parar ao usar o secador. Será que se falar "AAAHHH!!!" ajuda a secar mais rápido?

E ela consegue, provavelmente batendo o recorde de secagem rápida de cabelo. Mas aí é moleza, quero ver secar uma cabeleira afro do Jun em menos de cinco minutos.

Para provar que não é cascata, um contra-regra traz um pedaço de papel sensível à umidade para testar no cabelo de Mariko. E não é que funcionou? E ela segue sorrindo, até digo que tem um sorriso bonito... mas o que é tão engraçado assim?

Sério, isso tá parecendo mais aquelas propagandas da Polishop ou do (011)1406. Tipo, como se estivessem vendendo um secador mega-ultra-turbo-blaster que seca o cabelo em 5 minutos, ou receba o seu dinheiro de volta. E se você for uma das 100 primeiras pessoas a ligar, ganha uma faca Ginsu de graça.

Quem parece que ficou intrigada e curiosa com essa matéria foi a apresentadora Naoko. Afinal de contas, parece que ela é a única ali que tem interesse no assunto de secar cabelos. 

Já disse na postagem original e repito: Naoko é bem bonita, com um ar de elegância e charme. 

É um momento de pausa na competição, pois chegou a hora de ver como está o tempo no Japão. Por algum motivo, sempre no dia em que Jun faz o seu jogo de perguntas e respostas também é quando a gracinha da Sayaka Ikeda aparece para falar do clima. Pena que nessa semana não teve bonequinho de neve...

Comentei isso na outra postagem e volto a falar: acho curioso como que nesses programas japoneses é comum recorrer a recursos físicos. Como é o caso acima, onde Sayaka usa esse pirulito para ficar apontando as coisas no telão. 

Bem, podia ser pior: podia ser como o carinha que apresenta o tempo no jornal da manhã, que usa uma bola de tênis colada num pedaço de pau.

Voltando, a participação de Sayaka é curtinha, falando como que vai ficar a semana da virada do mês. Afinal de contas, nem precisa usar o tradutor para perceber que as linhas em rosa indicam os meses de fevereiro e março. Ela é muito meiguinha também, ainda mais quando mostra as temperatura nesse quadro cheio de desenhos. Consigo visualizar como se aquilo ali fosse a página de uma agenda que ela saiu desenhando guarda-chuvinhas, bonecos de neve e sóis sorridentes. 

Voltamos a falar de banho, e quem volta é Jun que dessa vez parece que se de mal: encheu a banheira mas aí foi atender o telefone, e quando voltou a água esfriou. Hora de dar dicas sobre como manter a água quente e economizar uns trocados com o aquecedor. Assim dá para ele comprar uma toalha com o tamanho certo para ele.

E aí vem a solução: segundo a vozinha da narradora, a resposta é alumin sheeto. Ou algo parecido.

Nessa hora é que fico me perguntando como que é o idioma japonês. Eu olho as letrinhas acima e eu nem faço ideia do que se trata, para mim são vários tracinhos aleatórios que não dizem nada, não consigo nem arriscar como pronunciar. Mas se você joga essa imagem no Google, a tradução é "folha de alumínio", ou "aluminum sheet" em inglês. E quando falam, é exatamente soando como se fosse alumin sheeto, o que é praticamente a pronúncia em inglês.

Aí baixou aquele lampejo de achar que aprender japonês não deve ser tão difícil, se a pronúncia deve ser parecida com o inglês. 

Lampejo que durou menos de cinco minutos, quando não consegui decifrar nem como falar cada letrinha, e ao perceber que eles têm três alfabetos.

Voltando, a ideia é que você arrume uma folha de papel alumínio (que seja logicamente à prova d'água) e coloque sobre a água, como se fosse um cobertor térmico para manter a temperatura.

Tem até uma certa lógica, se formos parar para pensar. O alumínio reflete bem, e aí o calor acaba sendo "rebatido" de volta para a água. Como a animação mostra. Ou melhor, a imagem que tirei da animação.

Agora estou me dando conta que a postagem vai ficar grande também. Afinal de contas, estou colocando quase o programa todo. Mas vamos em frente, pois chamam um professor de Física para explicar o efeito de isolamento que a folha de alumínio pode oferecer, e para isso ele vai usar um bule de café.

Fácil para eles, pois o café no Japão não deve estar caro como aqui... E tá quente pra cacete esse café! Colocaram uma câmera térmica e tá chegando quase a 100 graus!

Me lembrei do Kramer, do Seinfeld, que quis processar uma loja de café pois estava quente demais...

Enfim... aí vem a explicação científica e mostram um gráfico mostrando como que a temperatura vai caindo em velocidades diferentes. A linha azul traduz como se tivesse somente uma tampa na banheira, mas acho que seria na verdade de ela estivesse aberta; e a linha vermelha mostra quando a folha de alumínio é colocada. Mostrando que após 3 horas, tem uma diferença de 1 grau.

Cara... Tudo bem que uma folha de alumínio dessas não deve ser cara, traduzindo o texto à direita está escrito que custa menos de 100 ienes, o que não dá nem 4 reais (lá no Japão, aqui não deve sair por menos de 50 pratas). Mas será que compensa todo o trabalho de arrumar uma folha dessas, cortar e colocar na água (e depois provavelmente vai ter que secar num varal) só para garantir um grauzinho a mais? E depois de três horas! Pombas, o sujeito vai encher a banheira e só tomar banho horas depois?

Por conta disso, Jun apresenta a próxima pergunta: se tem algo mais que pode ser feito para que manter ainda mais a temperatura: a opção azul consiste em jogar sais de banho, a opção vermelha sugere colocar plástico-bolha em cima da folha de alumínio e a opção verde indica garrafas plásticas, embora pareça ser apenas as tampinhas.

Aí começa o suspense, pois vão mostrando o gráfico avançando... até ficar claro que a melhor ideia é colocar um plástico-bolha por cima. Ponto para a japonesa de óculos, que acertou todas.

Aí o Daikichi fala que ele tem uma sugestão melhor: por que não usar tudo? Aí a resposta certa é a dele, que colocou todas as cores. Afinal de contas, se ele tiver sais de banho, algumas garrafas pet e um plástico bolha da compra do Aliexpress, joga tudo na banheira que a água vai ficar quente até o dia seguinte.

Tem até um certo tipo de lógica... Mas ainda vou insistir, quem é que vai encher a banheira e tomar banho 5 horas depois?

Mas a grande verdade é que parece que o foco do quadro é que o banho de banheira não seja exatamente para se lavar, mas sim para relaxar. E isso vem na última parte, trazendo novamente a sorridente Mariko dando dicas de como a família pode se reorganizar na noite, para que a mãe possa aproveitar um tempo de descanso na banheira.

Aparentemente, isso envolve botar o pimpolho em cima de um balde e dar um banho de mangueira, como se fosse um cachorro de rua...

Piadinhas à parte, vou repetir o que eu disse na outra postagem: por mais que eu não entenda nada (ou quase nada, já que a sacada de usar um tradutor dá uma ajuda), diria que Asaichi é um programa decente e bem-intencionado. Claro que o foco dele é muito na vida do lar, tentando ajudar donas-de-casa e famílias a lidar com situações de seu dia-a-dia, mas diria que ele consegue ser bem natural e sadio. Diferente da programação da TV aberta que temos nas manhãs por aqui. Fora os cada vez mais raros programas de desenhos animados (que só passam porcaria), temos aqui besteiras como o programa que era da Fátima Bernardes ou da Ana Maria Braga, que não apenas focam em futilidades e assuntos inúteis, mas também contam com apresentadoras que não chegam aos pés da simpatia do pessoal de Asaichi.

E assuntos mais normais também. Depois de todo esse tempo falando sobre dicas de banho, voltou a meiga Sayaka para falar de um acontecimento de grande importância para os japoneses: a chegada da primavera e com ela a temporada das flores de cerejeira. Com direito a um mascote que a emissora aparentemente inventou.

E o outro tema do dia foi uma matéria ao vivo, onde a também simpática Marie Morita (que na última postagem falou dos incêndios da California) apareceu para falar de algo que dificilmente viríamos em um programa matinal tupiniquim: uma visita a uma fundição de alumínio.

Afinal de contas, como se falou do alumin sheeto antes, nada mais apropriado do que mostrar o que mais se pode fazer com alumínio, além de folhas para deixar a água da banheira quente.

Claro, e não pode deixar de citar a receita do dia. Na verdade, duas receitas, com cada prato preparado por um cozinheiro, que imagino serem pai e filha: um pão coberto com molho de cogumelos e o que parecia ser uma omelete recheada com brócolis.

Cara, essa rapaziada do Japão gosta de brócolis, hein?

Vile weed!

Bom... eu acho que já está no momento de fechar a postagem. Mas eu vou acabar citando mais alguns programas que eu vi nessa semana, e espero não ficar mal acostumado. Já imaginou se eu começo a toda semana ficar fazendo postagem comentando Asaichi?

No dia seguinte, foi um daqueles programas curtinhos, onde o tema era cansaço e férias. Envolvendo mais uma seção interativa, onde você deveria ver diversas opções apresentadas na tela e marcar quais que eram verdadeiras para você.

Tá, você deve estar com a mesma cara do japona ali da direita, sem entender direito o que está acontecendo. Mas com a magia dos tradutores online, vou até fazer meu papel de compartilhar os temas de utilidade pública do Asaichi para o público brasileiro (mesmo sabendo que ninguém vem aqui). Estão aí as opções:

□ Estou com sono não importa o quanto eu durma.
□ Estou cansado mas não consigo dormir.
□ Já estou cansado no momento em que acordo.
□ Eu durmo até tarde e fico preguiçoso nos meus dias de folga.
□ Horas extras são comuns.
□ Estou tendo problemas com relacionamentos.
□ Tenho um emprego que não tem dias fixos de folga, como cuidar de crianças ou de enfermagem.
□ Fico irritado com coisas triviais.
□ Cansaço visual e ombros rígidos.
□ Banheira sem chuveiro.
□ Costumo ficar preguiçoso assistindo TV ou nas redes sociais.
□ Não consigo me motivar a menos que beba bebidas energéticas ou café.
□ Como doces como bolos com frequência.
□ Eu assisto mídias sociais ou vídeos antes de ir para a cama.
□ Estou ciente de que minha energia e força física diminuíram significativamente recentemente.

Se você marcar entre zero e 2 opções, está tudo tranquilo; entre 3 e 5 indica algum nível de cansaço; entre 6 e 10 quer dizer que você deve estar muito cansado; e se marcou entre 11 e 15 opções, a situação tá braba, você deve estar como um zumbi que não dorme há alguns dias.

O importante é manter o bom humor.

A grande verdade é que tudo lembrou aquele programinha de cinco minutos de exercício que eu falei na postagem passada. Pois em grande parte do tempo foram dadas sugestões sobre pequenos exercícios de alongamento para os braços e pernas, tudo para ajudar as pessoas a relaxarem. E o sujeito aí não vai ter mais problemas para fazer sinal para o ônibus.

E não, não é que todo mundo deslocou o ombro ao acompanhar a esticada de braço. Trata-se de um exercício para relaxar a musculatura dos braços.

Claro que o bom entendedor que viu a outra postagem sabe porque eu decidi falar um pouquinho desse outro programa. Pois não poderia deixar de citar mais uma bela convidada que iluminou a telinha. Palmas para a linda Anne Nakamura, bela atriz e modelo japonesa de 37 anos, que não poderia ignorar ainda mais quando ela apareceu toda fofinha com seu urso panda.

Coincidência ou não, ela atua no mesmo drama japonês que a linda cuti-cuti maravilhosa Kanna Hashimoto, por quem me apaixonei na última postagem. Embora Anne também tenha o seu charme.


Só para explicar também o tal do panda. Aquilo ali era na verdade um brinquedo para relaxar, onde se você coloca o dedo na boca dele, algo acontece. Sei lá se é um pequeno choque ou tem alguma linguinha que fica lambendo o seu dedo, só sei que todo mundo enfiou o dedo no pobre ursinho panda.

Enfim, foi um programa curtinho e mais uma vez interessante, trazendo dicas úteis. Afinal de contas, dificuldades para dormir e relaxar é um problema da vida moderna, e é interessante que sejam compartilhadas boas práticas e recomendações para lidar melhor com isso. E de uma forma divertida e interativa, com testes e perguntas. Como essa outra, para ajudar na escolha do melhor tipo de férias para você.

Preciso comentar: por que o maluco fez essa pose toda, arreganhando as pernas? Talvez tenham escondido aquele pirulito e a anteninha de carro que usam em Asaichi para apontar as coisas, mas o cara não precisava se esticar todo.

Só que esse questionário me deu uma preguiça de traduzir. Vai lá no site do programa, joga as imagens no Google Translate e faça as suas escolhas. Dependendo do número que você escolher mais vezes, indica o tipo de férias que vai ajudar você a relaxar mais.

Veja que tirar férias para ficar assistindo Netflix é uma opção.

O programa seguinte, que passou aqui na quarta (mas, por conta do fuso horário, na verdade é na quinta), é um daqueles que mostram as coisas do Japão. Não vou me longar muito, mas sempre vale a pena recordar que nesse dia quem aparece é o Trip-san, o primo japonês do Louro José, que dessa vez foi ver como o pessoal pesca peixe.

Mas o grande detalhe eu só percebi depois, ao rever o episódio. Dá uma olhada...

Pombas, o cameraman não se atentou e o contra-regra que controla o fantoche acabou aparecendo ali, deitado debaixo da mesa. Ou então colocassem uma toalha na mesa para não aparecer nada ali embaixo.

Bom, será que é hora de terminar? 

Ainda não. Pois, como saideira, não poderia deixar de fazer o registro de mais uma das belas convidadas que passou por Asaichi nessa semana, dessa vez no programa especial de entrevista da sexta-feira (que passa aqui na quinta). E preciso dizer que agora a competição ficou acirrada com a gracinha da Kanna, que apareceu na semana passada.

Mais uma vez, a convidada foi uma atriz. Ela se chama Fuka Koshiba, tem 27 aninhos e também me deixou encantado, com seu jeito doce e uma risada linda e suave, melodia para os ouvidos. Pelo que vi, ela está atualmente participando de um drama (nome dado para as novelas japonesas) de época, em que interpreta uma gueixa. E de forma maravilhosa.


Sei que serei repetitivo de novo... mas já falei na outra postagem como é a minha visão "internacional" a respeito da beleza das mulheres de diferentes países (e provavelmente serei agora alvo das feministóides). Admito que as mulheres latinas possuem uma sensualidade única, por conta de serem bem curvilíneas e até mesmo no seu gingado; mas pessoalmente acho que muitas são exageradas, chegando a um nível de vulgaridade que muitas vezes se torna deprimente. Também já falei sobre as mulheres do Leste Europeu, como ucranianas, russas e de outras ex-repúblicas soviéticas, que geralmente são muito elegantes e refinadas, com uma beleza exótica; mas eu vejo que muitas delas tendem a serem frias de personalidade, quase até um pouco masculinizadas por conta de sua expressão dura e sem muitos sorrisos. 

Por sua vez, as mulheres orientais, especialmente do Japão... para mim são irresistíveis. São bonitas, charmosas e elegantes, e esbanjam uma feminilidade que combina bem a beleza e a doçura. Você percebe como elas tendem a serem delicadas e meigas, é só voltar lá em cima e ver o caso da Anne Nakamura, quase quarenta anos mas com um ar de menina ao brincar com o ursinho panda. É o mesmo caso de Fuka Koshiba, não tem como não ficar encantado com seu charme, seu sorriso cativante e sua elegância.


Claro que os meus exemplos acabam focando em atrizes, que normalmente têm uma aparência mais chamativa. Mas, baseado no que você vi em um programa como Asaichi, com um público diverso, várias convidadas e apresentadoras, sem falar nas entrevistadas, a grande maioria chama a atenção por serem femininas, meigas e doces. 

Sei lá, certamente tem também aí a minha eterna solidão, que faz com que eu tenha essas paixonites súbitas. Acho que tenho que dar uma pausa em assistir Asaichi, ou então eu vou acabar querendo arrumar uma namorada japonesa. Nem que eu precise aprender as letrinhas japonesas e ir lá na terra do Sol nascente.

Independente disso, só sei que a Fuka é uma gracinha, com esse sorriso lindo.

Mas preciso admitir que depois de quase um mês vendo Asaichi todos os dias, eu ainda estou caidinho pela Kanna Hashimoto. Não sei explicar, mas ela é simplesmente uma princesinha linda e doce, parece ser aquela menina super carinhosa e feminina, com um bom coração e que gosta de fazer o bem. Sei que posso estar exagerando e projetando nela uma percepção minha que não seja real... mas acho difícil imaginar que ela não seja encantadora. Ela é uma gracinha, estou apaixonado por essa fofura.

Acho que chega por hoje... Eu passei um tempo longe daqui e volto com duas postagens quilométricas sobre um programa de TV japonês.

Mas, antes disso... prometo que é a última.

Hoje, no dia em que eu ia publicar essa postagem, também teve Asaichi. Afinal de contas, nesse momento já é segunda por lá. Foi mais um dos programas curtos, e venho aqui para registrar algo simplesmente sensacional e que merece o registro, quando esse camarada trouxe um quadro com um monte de letrinhas japonesas. Só entendi os números, como o "50" na barra lateral e na tabela o que tudo indica ser uma lista de anos, de 1975 a 2025.

Tá, você deve estar se perguntando por que diabos eu achei válido registrar isso. Bom, vamos pegar um close que deram na tabela, coincidentemente em um período de anos que você vai entender. E para facilitar, já vou colocar a tradução feita pelo Google. E ainda vou destacar.

Desculpe o palavreado... Mas, puta merda! Trouxeram uma lista dos seriados japoneses de super-heróis no Asaichi! Estão lá os clássicos Changeman e Flashman que marcaram a minha infância e de toda uma geração por aqui. Muito legal!

E não foi à toa: pois graças à Asaichi eu me dei conta que neste ano as séries de Super Sentai (das equipes coloridas) comemoram 50 anos. Tudo bem que o assunto era apenas um complemento ao tema principal, sobre como as pessoas vêem a masculinidade hoje em dia, e aparentemente para muitos japoneses os heróis da TV e mangas exercem uma grande influência nesse conceito. Mas mesmo assim foi muito legal a referência.

Será que rola uma postagem para falar dos 50 anos dos heróis coloridos?

Bom, como disse, essa era a última para valer. Espero que não tenha um programa do Asaichi nos próximos dias que não possa passar em branco, pois foram dias intensos de dedicação ao blog como eu não estava acostumado recentemente. Mas mesmo que eu não venha postar, certamente vou dar uma olhada de vez em quando, para mais um pouco de imersão na cultura japonesa com uma turma simpática e agradável.

Mesmo que eu não consiga entender muita coisa!

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