Seguimos com a história das meninas-navio de Azur Lane, em mais um capítulo dessa animação baseada no jogo de mesmo nome. E que possui títulos extremamente sem noção: capa e espada? Que querem dizer com isso, pombas? Virou série de detetive? Vale ressaltar que o nome original é "cloak and dagger", que literalmente seria traduzido como "capa e punhal", mas preferi seguir com a tradução típica que se usa para esse termo. Vamos ver o que nos espera, neste capítulo onde vamos mudar um pouco de ares. Vale comentar que essa postagem em praticamente terminei em março de 2023, mas como decidi só lançar os episódios depois de terminar de escrever todos, foram aí mais de dois anos na gaveta.
Isso mesmo, vamos passar um dia na base do Sakura Empire, a representação do Japão nesse desenho. E vemos que ela fica numa ilha lotada de árvores de cerejeira, com suas pétalas rosa. Podemos perceber que tem vários porta-aviões no porto, indicando que a esquadra que vimos nos últimos episódios provavelmente voltou para casa.
Se prepara que será um capítulo onde seremos apresentados a várias meninas-navio japonesas. Como as cruzadores abaixo que vieram receber suas amigas. Kako é a quietinha de óculos, que não tem nenhum parentesco com um certo sapo dos Muppets, e a jeitosinha ao seu lado é sua irmã Furutaka, que está se perguntando se suas amigas trouxeram algum souvenir da viagem.
Quem também está ali são as porta-aviões Souryuu, de óculos, e Hiryuu, de cabelos brancos. Aliás, porta-aviões que na verdade participaram do ataque a Pearl Harbor com os demais, mas em Azur Lane elas ficaram na base curtindo uma folga. E aqui eu deixo meu comentário em como eu acho escrota essa ideia de fazer as meninas-navio do Sakura Empire como criaturas misturadas com bichos, como essas duas com orelhas de Pernalonga.
Kako vai receber as suas amigas que chegaram do combate. Akagi pergunta se a encomenda do Shopee dela tinha sido entregue, mas Kako explica que o pessoal dos correios disse que aquela era uma área de risco, e assim teria que buscar na agência. E fala também que Nagato, que é a líder do Sakura Empire, queria falar com ela o quanto antes.
Furutaka, por sua vez, está com a cara chateada, ao perceber que nenhuma das meninas-navio estava com uma sacola do Duty Free, e assim ela provavelmente não iria ganhar nada. Para completar, do nada começa uma algazarra, com algumas destróieres pentelhas gritando e correndo pelo pier, como se fossem um bando de trombadinha fazendo arrastão.
Pelo que parece aquele era o fã-clube de Ayanami, com as destróieres Yukikaze, Yuudachi e Shigure, querendo saber sobre a missão. Putz, agora começo a me lembrar do Kantai Collection, com aquelas destroierzinhas cheias de lenga-lenga e firulinhas, será que vamos ter a mesma coisa aqui? Só espero que Yuudachi não tenha a mesma mania de falar "poi" depois de todas as frases.
Essa, só quem viu Kantai Collection vai perceber. E eu começo a perceber o quanto que eu estou soando patético...
Antes que Ayanami possa responder, Shigure sugere que elas deviam ir para a lanchonete do portuga, para comer um salgado com refresco de maracujá. Para a alegria de Yuudachi, que está morrendo de fome e pensando na desculpa que vai arrumar para colocar a conta em fiado de novo.
Mas não são apenas as japonesas que estão ali. Prinz Eugen acha graça das pequenas destróieres japonesas, ainda mais vendo que elas tem caudas que ficam abanando como um cachorro feliz, enquanto Z23 lamenta que aquelas pirralhas sejam tão mal comportadas, em vez de seguirem uma rigorosa disciplina germânica como ela.
Quem também está chegando são as porta-aviões Shoukaku e Zuikaku, recebidas pelas suas companheiras orelhudas. Esse para mim é um dos grandes mistérios, porque somente essas duas da direita são normais e não tem partes de bichos pelo corpo. Menos mal, pois Zuikaku é muito linda e seria muito broxante ver ela com uma orelha de cachorro ou rabo de gato.
Shoukaku quase começa a chorar, dizendo que Akagi e Kaga são líderes muito severas, que ficaram sempre falando que ela e sua irmã Zuikaku eram novatas incompetentes, e dizendo que as colocariam no pau-de-arara para levar umas chibatadas. Souryuu fica meio sem jeito, pois ela era muito higiênica e Shoukaku não tinha lavado as mãos depois de chegar na base.
Zuikaku, por sua vez, continua ali atrás, em silêncio, com uma cara aborrecida. E, caramba... essas duas cordinhas estão tendo que suportar um uber peso, hein?
Tudo isso por conta de ter perdido a luta contra Enterprise. No fundo ela está tomada de raiva e não vê a hora de enfrentá-la novamente e conseguir a sua vingança. E tem o seu "momento Ryu" de ficar parada diante da brisa japonesa que sempre aparece nos momentos mais dramáticos.
Falando em Enterprise... vamos dar uma olhadinha no que está acontecendo lá na base da Eagle Union, só para não perder o costume. Mais precisamente no quarto da valente porta-aviões, que está mais uma vez babando o travesseiro e dormindo até tarde, depois da missão do último episódio. E, de novo, vemos alguém entrando no quarto dela.
Preguiçosa essa Enterprise... nem usa um pijama recatado como se espera de uma dama. Só desabotoou um pouco o seu uniforme e se jogou na cama (ih, rimou!). Sorte dela que seus balões não pularam para fora, ou teríamos que aumentar a censura do desenho.
Seja lá quem está no quarto (embora já podemos imaginar quem), está fuçando tudo. Depois de mexer no armário, a pessoa misteriosa foi dar uma olhada na escrivaninha, que só tem dois blocos de post-it, uma lata de sardinha e um monte de biscoito maizena, um deles mordido. Que nojento, largar biscoito comido e babado em cima da mesa!
Enfim... a pessoa decide abrir as cortinas para deixar a luz entrar e acordar Enterprise. E vemos que era Belfast (como esperado), dizendo que Deus ajuda quem cedo madruga, e estava na hora de levantar.
A cruzador inglesa estava determinada a colocar Enterprise nos eixos. E, para começar, iria ter um café da manhã de verdade. Nada de comer barrinha de cereal no porto, ela ia sentar à mesa e ter uma refeição nutritiva para começar o dia. Dá para perceber pela expressão de Enterprise como ela está animada com a ideia...
Belfast segue, dizendo que é necessário melhorar o seu estilo de vida. O café da manhã era a refeição mais importante do dia, e nada melhor do que ingerir algo saudável e de boa qualidade para ganhar energias para iniciar a manhã bem. Se bem que eu não creio que linguiça e ovos fritos seja algo muito saudável...
Detalhe para a xícara com o emblema da Royal Navy, que devem vender na loja online do jogo.
Enterprise faz aquela cara de "meh", achando tudo aquilo um monte de frescura e babaquice. Por que aquela empregada peituda estava fazendo tudo isso por ela? Tava dando em cima dela? Tudo bem que não tem nenhum homem na base, mas Enterprise não curtia essa de lésbica...
Depois de terminar o rango, Enterprise decide dar uma volta, mas Belfast cisma de acompanhá-la. Isso está ficando bem estranho, tudo bem que ela é teoricamente uma empregada, mas não precisava ficar assim grudada na sua "patroa". Já que ela não arredava o pé, Enterprise decide ao menos perguntar como estavam as duas pirralhas chinesas que elas haviam resgatado no dia anterior.
Mas aparentemente elas estavam bem. E não perderam tempo, abriram uma barraquinha pra vender pastel de "flango" e faturar uma graninha extra.
Tá, na verdade não era pastel de "flango", mas sim doces na forma de ursos panda. Não demorou para que todo mundo fosse conferir, como San Diego (que finalmente não está pagando mico), Cygnet e Saratoga. Mal elas sabem que pandas de verdade foram usados para preparar esses doces.
Achou que eu estava de sacanagem? Olha lá o filhote de panda desesperado ao ver seu irmão virando doce de padaria.
A destróier Hammann, que estava precisando ganhar um dinheiro para comprar uma mochila nova para usar na escola, estava ajudando. Mas ela não sabia cozinhar e estava estragando tudo, dando um berro no estilo da turma do Charlie Brown e mandando aquela vendinha para a casa do chá de alho, pois ela tinha algo melhor para fazer.
Enterprise fica se perguntando por que diabos precisavam de uma vendinha de doces na base. Mas antes que ela pudesse responder, a pequena Ping Hai se aproxima, dizendo que queria dar um doce de panda para a porta-aviões, por conta da casa. Mas só dessa primeira vez, depois tinha que pagar cinco pilas por doce. Era só cortesia para conquistar a clientela.
Na verdade Enterprise não estava com vontade de comer um doce feito de um animal em perigo de extinção, mas Ping Hai insiste. Era uma forma que ela e Ning Hai encontraram para agradecê-la pelo resgate. A porta-aviões acaba cedendo, para a felicidade de Belfast, ao perceber que Enterprise tinha mesmo algum pingo de sentimentos.
Parece que os doces de panda fizeram sucesso na base, todo mundo comendo a guloseima, como Javelin e Unicorn, que estão na praia. Parece que as duas chinesinhas podem se aposentar da vida militar e viver da venda de doces.
Nessa hora, Laffey comenta que seria muito legal se Ayanami estivesse com elas, comendo doce de panda e tomando Coca-Cola na praia. Javelin fica meio pensativa como sempre, pensando na destróier japonesa que parecia ser uma boa pessoa, mas na verdade era uma inimiga com quem saíram na porrada já algumas vezes.
Pausa para um flashback, em que Ning Hai começa a contar sobre como tudo começou. O Dragon Empery havia percebido uma movimentação muito estranha em uma região perto de sua base, e assim as duas cruzadores foram investigar o que se tratava.
E era uma esquadra imensa de navios Sirens, comandados por o que parecia ser uma menina-navio inimiga. Não era uma do Sakura Empire ou do Iron Blood, mas sim uma criatura maléfica e que não parava de dar gargalhadas, como se fosse uma hiena.
Voltamos ao presente, onde vemos que as duas chinesinhas estão explicando como elas apareceram ali para as meninas-navio líderes da base. Apesar da situação perigosa, todas elas parecem indiferentes e sem emoção... mas talvez isso seja pelo fato que o desenhista achou que não precisava desenhar os rostos dessa distância.
Hornet supõe que as Sirens estavam tentando atacar a base também, ou talvez só queriam ter uma ideia do estrago sofrido nos últimos ataques do Sakura Empire. Ela diz isso enquanto manda um pedaço de doce de panda goela abaixo, seguido de um sonoro "burp".
Embora tudo aquilo não passasse de uma desculpa para ter vendido uma bandeja de doces de panda, Ning Hai imagina que as Sirens tinham um plano audacioso, incentivando um conflito entre o Azur Lane e Red Axis, e assim eles atacariam as duas de forma desavisada. Ou Ning Hai é mais inteligente do que parece, ou ela deu uma espiada no roteiro da série.
Depois do chá da tarde com doces de panda, Enterprise decide refletir um pouco... como você imaginava, Belfast está na sua cola. A porta-aviões começa a matutar sobre as coincidências, o ataque do Sakura Empire à base e aquela esquadra de navios Sirens, era realmente algo que precisava ser investigado mais a fundo. Nessa hora Belfast explica que a Royal Navy já estava agindo, por meio de sua Corporação de Empregadas.
Aposto que você fez a mesma expressão que Enterprise. Que diabos era a "Corporação de Empregadas"? Parecia nome de sindicato. E o que essa tal corporação ia fazer?
Eis que Belfast faz aquela reverência típica da monarquia, que quase faz seus peitos pularem pra fora do vestido, e explica que eram agentes secretas que iam agir disfarçadas no território inimigo. Vale uma breve notinha de tradução, pois o nome em inglês é "Maid Corps"... e agora percebo como teria ficado melhor usar dessa forma, em vez de "Corporação das Empregadas".
Bom, depois dessa cena, vamos lá para o outro lado do mundo, na base do Sakura Empire, para ver o que as meninas-navio de orelhas engraçadas e caudas estão fazendo.
Depois da missão, Ayanami ainda está um pouco distraída, mas Shigure diz que ela vai ficar melhor depois de bater um pratão de churrasco no PF da base, com direito a arroz, feijão e farofa à vontade. Típica comida que você espera de uma base japonesa.
Descendo a escada vemos duas meninas-navio com máscaras de carnaval, e que curiosamente não possuem orelhas ou rabos de animais. Tudo bem que existem algumas do Sakura Empire que não possuem essas partes de bichos, mas certamente essas parecem meio suspeitas.
Depois voltaremos a elas... agora é hora de ir para o topo da montanha que tem na base japonesa, onde tem uma puta árvore de cerejeira do tamanho do Everest.
Se agora há pouco tinha uma reunião da cúpula do Azur Lane, agora é a vez do alto-comando do Sakura Empire trocar umas figurinhas sobre a missão. No centro está a líder, a encouraçado Nagato. À direita está sua irmã Mutsu, e à esquerda a destróier Kawakaze, que é a sua guarda-costa.
Uma breve pausa para um comentário. Nesses jogos de meninas-navio geralmente há um certo padrão em que a personagem tem uma idade proporcional ao tamanho da embarcação que representa. Ou seja, aquelas que são baseadas em porta-aviões e encouraçados são moças mais velhas, as cruzadores são adolescentes e destróieres tipicamente são pirralhinhas ainda. E assim não faz muito sentido que aquelas que representam dois dos maiores encouraçados japoneses sejam representadas por essas pentelhas.
Voltando, Nagato vislumbra um cubo preto brilhante, enquanto Akagi explica que aquele artefato era como os tais cubos azuis que as transformavam em navios. Mas, como aquele era preto, provavelmente era do mal (se achou racista, vai chupar um prego e reclamem com oitocentas dúzias de filmes e desenhos que fazem algo parecido). Nagato conclui que aquilo poderia ter a ver com um tal "projeto Orochi", que estava sendo desenvolvido pelo Sakura Empire.
Não entendeu? Nem eu. Mas, baseado no que eu conheço da série de jogos de luta King of Fighters, Orochi deve ser algo bem maligno. Kaga continua a explicação, quando nos damos conta que tudo que elas estavam fazendo era no fundo para vencer os Sirens, se apoderando de sua tecnologia avançada o que lhes daria uma chance. Ou seja, no fundo todas as meninas-navio queriam derrotar as alienígenas, mas usando táticas diferentes.
Apesar de explicação, Nagato segue preocupada. Pois isso ia levar a uma guerra com as suas antigas aliadas da Azur Lane. Mas, já tinha chegado a sua hora da naninha, e assim ela manda Akagi e Kaga levarem aquele cubo fedido dali, para depois escovar os dentes e vestir seu pijama da Hello Kitty.
Vamos para outra parte do porto, onde a destróier alemã Z23 está relaxando na sombra, tomando chá verde e comendo chocolate diet. Pois ela é uma menina comportada e que pensa na saúde, para que possa crescer saudável.
Só que o silêncio é interrompido por uma algazarra do lado, onde as destróieres japonesas estão berrando como um bando de mal-educadas. E também se alimentando da pior forma possível, como a sorridente Yuudachi que está devorando umas bolotas que parece bolinho de arroz. Yukikaze, por sua vez, está esbravejando que se ela tivesse encontrado as porta-aviões americanas, teria dado uma surra nelas. Ayanami, no meio, só escuta, querendo aproveitar seu brownie em paz.
E ela começa a se lembrar de Javelin e Laffey... admitindo que ela não gostava de brigar, só lutava pois era o que mandavam fazer.
Mas suas amiguinhas não acreditam, pois Ayanami é conhecida como "demônio", tanto que tinha até chifres, que na verdade eram antenas ou orelhas metálicas, sei lá. Chatas pra cacete essas pentelhas, como Yuudachi pulando em sua cabeça e querendo arrancar fora suas orelhas, dizendo que Ayanami era a destróier mais forte da esquadra.
Shigure diz que não basta ter força, mas sim sorte, como ela. Uma pequena referência à história do verdadeiro destróier japonês Shigure, que foi o único sobrevivente de uma enorme esquadra oriental que foi afundada pelos americanos no final da guerra.
E sim: Yukikaze parece estar comendo um salsichão com movimentos meio pseudo-eróticos. Afinal, não vamos esquecer que os japas que fazem esse desenho são tarados pra burro. Pior de tudo é que foi ela quem deu sorte, pois depois de terminar de comer viu no palito que ganhou mais um salsichão grátis.
Shigure explode de raiva, mandando Yukikaze para a puta que pariu, que era uma puta duma sacanagem que ela tinha ganho o prêmio. Shigure é quem deveria ser a sortuda e ganhar, nem que para isso tenha que engolir oito salsichões de uma vez.
E Z23 dá um berro de raiva. Ela só queria comer em paz, mas aquelas pirralhas mal-educadas não paravam de falar! Ainda por cima fizeram ela derramar chá verde na sua roupa limpinha. Tava na hora de descer a porrada nas quatro, para aplicar uma boa dose de disciplina germâmica naquela pôrra.
Vamos lá, chega dessa baderna. Hora de passear um pouco mais pela base do Sakura Empire para conhecer outras meninas-navio. É a vez da cruzador Takao, que está praticando sua luta com espadas cortando folhas de cerejeira. Afinal de contas, faz todo o sentido que um navio de guerra armado com canhões use uma espada...
Quem se aproxima, com o risco de ser fatiada em duas, é a porta-aviões Zuikaku. Aparentemente as duas são amigas, e decidem passear um pouco para colocar a conversa em dia. Ou para trocarem dicas sobre como se equilibrar com bustos tão avantajados.
Depois de caminhar por uma trilha, elas chegam no topo de um morro, de onde podem olhar para toda a cidade, com suas casinhas japonesas. Zuikaku começa a lamentar o fato dela não ser ainda forte o suficiente para derrotar Enterprise, ela precisava treinar ainda mais para proteger sua irmã Shoukaku e suas amigas. E como é um momento dramático, lá vem de novo a brisa oriental do Ryu como de costume.
Takao fica puta com aquele chororô todo, ela não suportava mulher fresca. E assim dá um tapão nas costas de Zuikaku. Assim mesmo, sem mais nem menos.
Tadinha da Zuikaku... mas também não precisava ficar com essa cara de choro, um tapinha não dói.
Agora estamos no porto, para conhecer outra personagem nova, a destróier Shiranui. No jogo ela é a responsável pela loja que vende itens, e deve ser por isso que ela está organizando os Manjuus que estão carregando a muamba que veio da China. Curioso ver como esses pintinhos estão nas duas facções, devem ser bichos que foram escravizados pelas meninas-navio para seguir suas ordens.
Shiranui começa a se perguntar qual será a falsa promoção do dia, já que logo seria o Black Friday e nada melhor que dar aquela aumentada radical nos preços pra enganar trouxa. Enquanto ela pensa em sua próxima malandragem comercial, vemos aquelas duas meninas-navio de máscara andando no fundo. Tem coisa aí, pode apostar.
Uma delas acaba tropeçando na própria perna, se estabacando no chão. Para o bom entendedor, dá para perceber que ela não deve ser do Sakura Empire. E que joga o jogo já a reconheceu, mas vou fazer um pouco de mistério só para acompanhar a história.
Sorte que sua companheira vem ajudá-la, colocando a máscara em sua cara antes que Shiranui pudesse ver quem ela era.
Só que a orelhuda manda elas pararem, pois tinham se esquecido de uma coisa...
... eram os óculos que tinham caído no chão, e Shiranui encontrou. E ela aproveita para dizer que sua lojinha estava vendendo lenços especiais para lentes na promoção-relâmpago de leve três e pague cinco, só naquele dia.
A garota agradece só com uma reverência, colocando os óculos sobre a máscara. Isso mesmo que você viu. Acho que não vai dar muito certo...
As duas correm para um canto escuro, onde tiram suas máscaras. O sotaque entrega que elas eram duas meninas-navio da Royal Navy, em uma missão de espionagem. Lembra quando Belfast falou lá em cima sobre as "Maid Corps"? Isso mesmo, ela se referia às suas duas colegas de profissão, a começar com a amedrontada Edinburgh, que preferia estar comendo bolinhos...
... que está juntamente com a silenciosa Sheffield, que comenta que aquelas japonesas orelhudas estavam certamente organizando algo muito grande, provavelmente uma arma-secreta que seria uma grande ameaça para a Azur Lane. E pede para que sua irmã covarde parasse com aquele medinho todo, enquanto ela estava vigiando o perímetro.
Logo Sheffield percebe uma baixinha orelhuda caminhando para uma caverna. Sem dúvida ali deveria ser o esconderijo dessa tal arma-secreta, e assim sugere que elas a sigam.
Aquela era Akashi, companheira de Shiranui na loja do jogo, e baseada em um navio de reparos. A baixinha estava chateada pois sua colega de trabalho não sabia cuidar dos gatos que tinham na base, dizendo que ia transformá-los em bichos de pelúcia, e aquilo era maldade, nya.
Pausa para explicar que Akashi é mais um exemplo de personagem de desenho japonês que sempre fala alguma coisa. Tipo temos no Simpsons, onde Homer tem o seu "D'oh", Burns o "Excelente" e Nelson o "Haw haw". E aqui Akashi sempre termina suas frases com um "nya", que é a onomatopéia usada pelos orientais para se referir ao miado de um gato. Tanto que na versão dublada em inglês usam um "miau" no lugar... mas vou seguir com o termo japonês.
Aparentemente Akashi havia descoberto uma caverna misteriosa na base, que ninguém sabia que existia. Deve ser o Templo da Perdição do Indiana Jones. Mas talvez poderia servir como depósito para suas muambas.
Ela fica boquiaberta, pois nunca tinha visto uma caverna daquele tamanho, dava pra construir um shopping center e assim não ter mais que trabalhar com Shiranui na lojinha. O espanto é tanto que ela acaba deixando o gato cair no chão...
... que se manda dali, pra comer alguma ratazana que deve ter naquela caverna.
Depois de caminhar um pouco, ela descobre um mega navio, tão grande que nem aparece direito na imagem, só conseguimos ver parte de sua blindagem que, por coincidência ou não, lembra os hexágonos que normalmente vemos em mapas de wargames. Talvez era o tal "Projeto Orochi" que escutamos agora há pouco.
E quem está na caverna também é Akagi, que parece ter ativado o cubo mágico do Mal. Pode apostar que vai ter uma treta daqui a pouco, ela não devia estar brincando com esse troço.
Depois de fazer alguns movimentos de mágica, o cubo negro se transforma em energia e ativa o Orochi, que começa a brilhar com uma luz vermelha ameaçadora. E também começamos a escutar uma voz fantasmagórica, dizendo que o navio estava quase pronto para ser lançado.
Pausa para um pequeno devaneio meu. No jogo não temos (pelo menos ainda) o Yamato, o maior encouraçado já construído. Será que esse Orochi era pra ser baseado nele?
A voz era da Siren chamada Observer, que parece ser meio que a líder das alienígenas. Quer dizer então que Akagi estava de conluio com os inimigos? Tá muito doida essa história... Observer fala que só precisava de um pouco mais de energia, e assim ela cria um outro cubo negro para entregar para a porta-aviões.
Pra piorar ainda mais, Observer dá uma fungada no cangote de Akagi. Só faltava essa, uma alienígena lésbica... Ela diz que logo Akagi vai se reunir com "ela", e a japonesa fala pra ela se mandar dali, antes que alguém descobrisse que tinha uma Siren escondida numa caverna.
Akashi está se mijando nas calças de medo. Navios gigantes, cubos negros brilhantes e alienígenas lésbicas era demais para sua cabeça, nya. Era melhor voltar para a paz da lojinha, para vender artigos de segunda categoria como se fossem novos, nya.
Só que danou-se. Antes que Akashi pudesse correr dali, Kaga a pegou no flagra, perguntando o que ela tinha visto.
Mas antes de Akashi pudesse dar a desculpa que estava escuro e ela não tinha visto aquele navio gigantesco, um tentáculo asqueroso pega a baixinha pelo pescoço. Putz, já sabemos que quando aparece tentáculos em desenho japonês a classificação etária vai lá pras alturas...
Sorte que não vamos ver nada de putaria. Era Observer quem tinha capturado Akashi. Como ela tinha visto demais, tava na hora de silenciá-la. E coube espaço até pra piadinha, dizendo que "a curiosidade matou o gato".
Pois é... "hilária" e totalmente "inesperada" essa piadinha...
Akagi protesta, pois sob hipótese nenhuma ela deixaria uma pessoa do Sakura Empire ser machucada, mesmo uma pirralha procurada pelo Procon como Akashi. Mas Observer explica que não tem jeito, ela tinha visto mais do que devia, e o sucesso do projeto Orochi dependia de segredo total.
Só que do nada vem um tiro, acertando o tentáculo de Observer e liberando Akashi. Qual foi? Aquela era uma zona sem armas, de acordo com decreto do Freixo.
Pouco se fudendo pra decreto de psolista defensor de ladrão, Sheffield saca suas armas, dizendo que agora era hora da pamonha. Digo que foi bem bolado como fizeram seu armamento como se fossem pistolas, lembrando as partes do navio de verdade.
Kaga, que não leva desaforo pra casa, imagina que aquela cretina era da Royal Navy, e assim parte para o ataque com seus aviõezinhos de energia.
Sheffield não perde tempo e parte pra cima de Akagi, aplicando um Tap-tap-tarugen bem nas fuças daquela raposa orelhuda.
Opa! Pela cara de espanto de Akagi, parece que a cruzador inglesa esqueceu de vestir uma certa peça de roupa íntima. Puta merda!
Talvez isso fazia parte do plano. Pois após essa distração ginecológica, Sheffield acerta um chute no cubo negro, tirando-o das mãos de Akagi.
Quem estava lá embaixo, pronta para pegar o cubo, era Edinburgh. Vai que é tua, Taffarel! Quer dizer, vai que é tua, Edinburgh!
É... nisso que dá colocar uma goleira míope. Pelo menos conseguiu agarrar o cubo com a cara...
Em questão de dois minutos Sheffield está mostrando que tem mais colhões do que todas as meninas-navio do desenho até então. Saiu mandando bala sem medo de ser feliz, e agora estava organizando a retirada estratégica, lançando uma granada de fumaça.
Por incrível que pareça, Observer está rindo. Como você deve ter percebido, essas Sirens são meio piadistas mesmo. E ela avisa que Akagi será a culpada por todo aquele fuzuê, e por conta disso seria severamente punida.
Sem ter muito o que fazer, Akagi manda soar o alarme. E vemos que Nagato acordou de sua soneca meio zangada. Certamente tinha sido aquela rabuda da Akagi quem tinha feito alguma lambança...
Sheffield e Edinburgh tentam fugir dali, antes que as coisas fiquem mais complicadas. E quem estava ali com elas era Akashi, que se borrou de medo e naquela altura do campeonato estava certa que estaria mais segura com as duas inglesinhas.
Só que não ia ser fácil, mesmo depois de se "transformarem" com suas partes de navio. Pois tinha alguém atirando nelas.
Era Takao. Tá vendo? Pra quê uma espada se na hora do combate você vai usar seus canhões, pombas?
Sheffield manda Edinburgh fugir dali, pois ela conseguiria vencer aquela japonesa com orelhas de cachorro. Ainda mais contando com suas pistolas.
Não sei por que eu insisto em tentar fazer essas cenas de luta e combate nesse tipo de postagem. Por mais que eu tente, é impossível capturar a ação em imagens estáticas. Mas, vamos lá, enquanto Sheffield senta o dedo naquela pôrra e manda chumbo em Takao, que só se esquiva das balas.
Puta merda, até Hadouken ela vai atirar? Digo de novo, Sheffield está se mostrando como a mais violenta, não tem meias palavras com ela, sem aquela frescurinha de herói que não quer machucar o inimigo.
Acontece que Takao também não é moleza, usando sua espada para cortar o Hadouken ao meio. Por mais absurda que possa parecer essa ideia. E parte para a provocação, que não adianta sair atirando que nem uma louca, melhor era ser uma samurai, silenciosa e mortal.
O combate de curta distância continua, mas as duas se equiparam. Detalhe que Sheffield usa suas pistolas quase como se fossem socos-ingleses. Realmente, acho que não tem personagem mais foda qe ela, pelo menos até o momento.
E quem aparece pra peleja é Ayanami. Isso porque ela não gosta de lutar, mas mesmo assim decide se juntar ao combate.
Edinburgh não sabe o que fazer. Sua irmã está agora numa situação complicada, em inferioridade numérica. Mas ela era muito fraquinha e não podia ajudar. Akashi sugere que elas fujam dali, antes elas do que Sheffield. Mas a cruzador inglesa percebe algo ali perto.
Alguém consegue traduzir essa merda?
Aparentemente era uma lancha portátil dentro daquele caixote, com duas bombonas do lado. Talvez ela agora consiga ajudar a sua irmã a enfrentar aquelas japonesas orelhudas. Mas eu imagino que Edinburgh não faça a menor ideia de como pilotar aquele troço. E sim, estamos vendo um navio pilotando uma lancha...
Não deu outra, ela pisou demais no acelerador e com isso explodiu o motor. E mais uma vez vemos como a qualidade da animação em certos momentos despenca a níveis assombrosos, acho que eu sabia desenhar melhor com o conteúdo da minha fralda quando eu era um texuguinho.
As três meninas-navio que estavam lutando reagem cada uma de sua forma. Ayanami fica desanimada, pois aquele era sua lancha de controle remoto que estava escondida para que ninguém mexesse, enquanto Sheffield lamenta o fato de que sua irmã tinha sempre umas ideias meio sem noção. Por sua vez, Takao (que parecia ser a mais controlada dali) perde o controle ao ver a lancha indo na direção delas.
É, como esperado explodiram a pôrra toda. Acho que não vamos ver essas garotas tão cedo...
A noite já chegou, e Kaga estava usando seus aviõezinhos de papel para fazer uma varredura da região, para ver se encontrava algum vestígio daquelas empregadas intrometidas. Mas não tinha encontrado nada além de água. Se elas tivessem conseguido sobreviver, certamente a Azur Lane ia ter um cubo preto em mãos.
Akagi reflete um pouco, pois ela começa a imaginar que isso não fosse uma má ideia. Afinal de contas, se elas começassem a mexer com o cubo preto, poderia ajudar de alguma forma com seu plano para usar a tecnologia Siren contra elas mesmas.
Nos damos conta de que aquela explosão foi na verdade apenas um show de luzes. Pelo menos Takao e Ayanami estão bem. A cruzador agradece pela ajuda, se não fosse pela destróier, talvez ela teria sido afundada. Mas Ayanami diz que não foi nada, que na verdade não fez nada além de aparecer lá.
Quem aparece são as suas três amigas, felizes em vê-la inteira. Embora Yuudachi esteja lamentando que mais uma vez ela perdeu a oportunidade de participar para ganhar mais pontos de experiência.
Ayanami olha ao seu redor, e diz para si mesma que, embora não goste de lutar, era necessário ser forte para proteger todas as suas amigas do Sakura Empire, não importava o que pudesse acontecer. Mas ela também pensava no fundo sobre aquelas destróieres da Azur Lane... pois elas não pareciam ser pessoas ruins que queriam o mal dela.
E assim chegamos ao fim de mais um capítulo. A trama está ficando bem confusa, cheia de reviravoltas e mistérios, vamos ver por quanto tempo mais eu vou aguentar escrever sobre essa animação. Se bem que vocês me conhecem e sabem que não vou arredar o pé, indo até o final. Está só começando, ainda tem mais 2/3 do desenho do Azur Lane para ocupar as páginas aqui do site. Até o próximo episódio!
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