O incêndio de Reichstag

Como eu já comentei há algumas semanas, eu estou pensando seriamente em reduzir um pouco o volume das postagens focadas em política. Não apenas pelo fato de ser um assunto que me tira do sério e por já discutir muito a respeito disso com meus conhecidos, mas admito que sinto também um pouco de receio devido ao momento em que vivemos. O fato é que o Brasil já é, há bastante tempo, um país onde o povo está sob uma ditadura, um regime autoritário onde qualquer um pode ser censurado, cancelado e até mesmo preso só por ter uma determinada opinião e expressá-la em público. Ironicamente, um totalitarismo que é praticado por uma minoria que se diz defensora da democracia, e é que aplaudida por gente que se diz contrária à ditadura. Enfim, vivemos sim em tempos sombrios, e me pergunto quanto tempo falta para nos tornarmos uma Venezuela ou Coréia do Norte.

Mas tem horas que eu não consigo ficar quieto. E hoje, depois de muita reflexão, venho para falar de um episódio temerário, onde uma instituição governamental foi atacada, e com isso surgiram várias consequências que mudaram os rumos de um país.

Não, não vou falar do quebra-quebra que ocorreu em Brasília no último fim de semana, pelo menos em um primeiro momento. Vou comentar sobre outra coisa, mas que na minha opinião tem muito a ver com o episódio presenciado em nossa capital. Quero falar um pouco sobre o incêndio do parlamento alemão de Reichstag e como lá houve muita coisa parecida com o que aconteceu no último dia 8 de janeiro aqui em nosso país.

Não pretendo narrar todo o episódio, que você pode ler a respeito em diversos lugares. Logicamente, é importante termos muito discernimento na hora de escolher nossas fontes quando queremos estudar sobre um assunto, especialmente um como esse que pode trazer conhecimento. Recomendo fortemente a página do Smithsonian (aliás, cujo canal de televisão infelizmente saiu do ar no Brasil por suposta falta de audiência) e do museu do Holocausto, que se mostram relativamente imparciais e focados nos fatos que ocorreram. E fique longe das páginas da "velha mídia" com seu conhecido viés ideológico, que no fundo querem doutrinar a população a pensar da forma como ela quer, e que vão apresentar esse episódio de forma parcial e incompleta.

De forma resumida, no dia 27 de fevereiro de 1933 um incêndio criminoso ocorreu no parlamento alemão, conhecido como Reichstag, comprometendo boa parte do prédio. Pouco depois do início do fogo, a polícia prendeu um holandês que estava ali perto, que foi considerado o responsável pelo crime, já que ele tinha ali objetos que seriam usados para causar incêndios. E quase que imediatamente foi declarado que aquele tinha sido um ato provocado pelos comunistas, segundo declarado pelo chanceler alemão da época, que havia sido escolhido para o cargo há pouquíssimo tempo, no mês anterior. Um sujeito que tinha sido preso por suposta traição alguns anos antes, mas que foi solto depois e logo ascendeu à liderança do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Ou, como é mais comumente conhecido, o Partido Nazista.

Sim, esse chanceler recém-empossado era o bigodinho que todos sabemos quem é.

Devido à suposta ameaça dos comunistas que teria sido materializada com o incêndio no Reichstag, o presidente proclamou um decreto no dia seguinte com o apoio de Hitler, que seria teoricamente para proteger o povo e o Estado alemão naquele momento crítico. Só que essas medidas dificilmente poderiam ser consideradas como democráticas, pois elas envolviam a suspensão das liberdades de expressão, de reunião e de imprensa, assim como permitiram que o governo violasse a privacidade da população, por meio de gravação das ligações telefônicas e investigação das correspondências. Sem falar nas prisões, cerca de 4000 pessoas foram encarceradas, entre elas políticos adversários que foram destituídos do cargo, dando maioria para os congressistas nazistas no parlamento.

Eu sei... todas essas medidas parecem muito familiares, não é mesmo?

Com tudo isso, o holandês foi o "boi de piranha", sendo considerado culpado e condenado à morte, ao mesmo tempo que outras movimentações políticas passaram todo o poder para Hitler e seus ministros. Algo que foi referendado em um plesbicito pela população, que temia um golpe de Estado promovido pelos comunistas, como lhes era dito pelo governo e pela imprensa "certificada". E aí o resto é a História que nós conhecemos muito bem, era o início do 3º Reich e seu regime totalitário, responsável pelos crimes de guerra e práticas desumanas que tanto desprezamos e repudiamos, como os campos de concentração onde milhões de judeus foram aprisionados e mortos.

Vale ressaltar que nunca foi muito claro como que o incêndio do Reichstag ocorreu, pois as testemunhas ou morreram durante a guerra ou se recusaram a falar, talvez com medo de represálias do governo nazista. Porém, muitos estudiosos se debruçaram sobre documentos e evidências da época, e considerando as dimensões e a velocidade de propagação do incêndio, era impossível que tivesse sido trabalho de um homem só, como o holandês que foi pego "no flagra". E há muitas hipóteses (relativamente bem fundamentadas) que dizem que o ataque teve na verdade envolvimento de nazistas que teriam provocado o incêndio de forma proposital. Ou seja, possivelmente tudo havia sido orquestrado como forma de culpar os comunistas e justificar as medidas autoritárias que foram tomadas na sequência.

Verdade seja dita, jamais saberemos o que de ato aconteceu nesse episódio há noventa anos atrás. Mas não há dúvidas de que ele contribuiu muito para que Hitler se consolidasse no poder, implementando sua ditadura nazista.

Bom, e por que eu decidi lembrar desse episódio justamente agora, logo depois que vimos algo parecido lá em Brasília? Aposto que o bom entendedor, que conhece um mínimo de História ou que ao menos tenha um pouco de bom senso, já sabe bem onde eu quero chegar.

Neste domingo passado nosso país presenciou uma das cenas mais impactantes e inimagináveis. O que começou como um protesto pacífico na Esplanada dos Ministérios logo escalou para uma zorra, com uma multidão invadindo e vandalizando o Palácio do Planalto, a Câmara e principalmente o Supremo Tribunal Federal. Os prédios estavam vazios, já que era um fim de semana e o pessoal lá só trabalha de terça à quinta. Agora, acho que não sobrou nenhuma vidraça, foi uma verdadeira zona de guerra com direito até à depredação daquela sala onde os "Onze Supremos" ficam falando aquele jurisdiquês que ninguém entende. Várias pessoas foram presas, milhares delas que estavam na frente dos quartéis e não fizeram nada. Os prisioneiros foram colocados em ônibus e levados para um alojamento da Polícia Federal, onde ficaram horas em condições precárias, não importando se eram mulheres, crianças ou idosos. Reações tempestivas por parte do governo do presidiário foram vistas quase que imediatamente, com o ministro da "Injustiça" ordenando a busca e prisão de todos os envolvidos, com quebras de sigilos bancário, fiscal e telemático. O governador do DF foi afastado do cargo por Sua Alteza Imperial, Moraes I, e o secretário de segurança (que era ministro da Justiça de Bolsonaro) teve sua prisão decretada, sendo culpado pela omissão de deixar isso tudo acontecer enquanto ele estava de férias nos EUA. 

Claro que nesse momento a turba politicamente correta correu para se posicionar de forma contrária ao ocorrido. Vimos inúmeras pessoas, desde anônimos até celebridades, repudiando os atos que foram causados por "terroristas golpistas bolsonaristas". E exigindo que todos repudiassem, sob a pena de serem taxados como cúmplices. Pra completar, pedindo a punição exemplar contra todos eles, sob gritos de "sem anistia".

As consequências chegaram até à imprensa, com o Ministério Público acusando diretamente a rede Jovem Pan de ter incentivado os atos de violência por conta dos comentários de diversos de seus comentaristas. Logo no dia seguinte Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino, entre outros, foram afastados; na terça mais alguns foram expurgados, e o "passaralho" segue, exigindo que a emissora atenda às normas estabelecidas (ou seja, que "ande na linha"), ou corre o risco de ser varrida do mapa. Baseado no que já pode ser visto, parece que a "flor de oríba" da JP piscou, e aquela emissora que se orgulhava de dizer que dava espaço para ambos os lados escolheu o caminho mais fácil, pensando em sua sobrevivência e limitando de forma radical a presença de comentaristas que sejam contrários ao ex-presidiário. Tudo isso sem nem entrar no mérito de diversas contas em redes sociais que foram bloqueadas em território brasileiro, por ordem de Sua Majestade, Alexandre de Moraes, o Careca. 

Nessas horas, em que vemos prisões arbitrárias de crianças e idosos, quando presenciamos completo desrespeito pelo devido processo legal, seja com a detenção de pessoas por mais de 24 horas sem a audiência de custódia, seja pelo afastamento de um governador eleito que só poderia ser feito pelo Tribunal de Justiça, em que vemos a censura e o cancelamento de vozes da imprensa... eu pergunto: 

Onde estão aqueles que dizem defender o "Estado Democrático de Direito"? Onde estão aqueles que condenam ditaduras e assinaram a "cartinha" pela democracia? Cadê eles? 

Silêncio... Alguém consegue me explicar?

Talvez neste momento apareça alguém questionando o que eu achei dos atos deste fim de semana, provavelmente aguardando que eu expresse o meu repúdio. Ou imagino que já esteja me xingando, pois deveria tê-lo feito antes de qualquer coisa. Afinal de contas, para os "democratas", a primeira coisa que uma pessoa "do bem" deveria fazer seria repudiar as ações "terroristas" deste último domingo. 

Sinceramente, eu só sinto pena por certas obras de arte de valor inestimável, que foram danificadas ou destruídas após a ação de vândalos que estavam lá com um objetivo bem claro (falo a respeito disso mais adiante). Apenas isso que eu lamento. 

Agora... vidros quebrados são substituídos, móveis são consertados ou trocados. Coisas materiais passam, essa é a realidade, goste dela ou não. E eu sinceramente achei que foi muito emblemático que o povo, aquele do qual o poder emana, conforme estabelecido pela nossa Constituição, fez o que fez com o plenário do Supremo. Aquele poder que há anos não respeita a sua posição institucional, que está tomado de juízes que têm uma agenda política e ideológica. Acho que muito é dito quando a sala onde decisões que vão contra a Constituição, onde ilegalidades foram decididas por iluministros que se acham superiores aos outros, que zombam dos "manés" e que cumprem a "missão dada" pelos seus aliados, é destruída pelo povo que é desrespeitado e oprimido diariamente por aqueles indivíduos que lá ficam.

Podem falar o que for ao meu respeito. Não estou incentivando vandalismo. Apenas estou constatando o recado que esse ato representa. E também reforço que tudo isso é consequência da postura dos Três Poderes: um Executivo ilegítimo e criminoso, que chegou ao poder com a ajuda de um Judiciário enviesado e com a omissão de um Legislativo que nada fez contra os desmandos do Supremo. Esse tipo de reação explosiva, tenha ela sido realmente realizada por "bolsonaristas" ou por vândalos infiltrados, só veio a acontecer pois passamos por anos em que os direitos constitucionais foram desrespeitados por muitos de nossos deputados, senadores e juízes. 

É muito fácil e conveniente repudiar a reação explosiva deste domingo. Se é para repudiar, precisa repudiar todo o conjunto da obra: tem que condenar a submissão da Câmara dos Deputados que aceitou que um de seus semelhantes fosse preso pela Justiça, tem que criticar a postura daquele ignóbil do Rodrigo Pacheco diante do Senado, tem que repudiar a postura criminosa e autoritária do Alexandre de Moraes e a cumplicidade dos seus parceiros togados. Ficar quieto diante de todas essas ilegalidades e só chiar quando quebram algumas vidraças, é coisa de idiota que ignora a realidade dos fatos ou de canalha que tem interesses políticos e ideológicos.

Gosto sempre de fazer uma analogia com situações mais mundanas. Tudo isso é muito parecido com uma situação que é comum nas escolas: imagina um menino chamado Joãozinho que chega um dia e joga o lanche de seu colega Pedrinho no chão, que reclama com a professora mas nada acontece. E aí outro dia e o Joãozinho uma vez mais chuta o lanche no chão, e nada acontece. No dia seguinte, mesma coisa, e nada acontece mais uma vez. Isso se repete por dias, até que chega o momento em que o Joãozinho vai lá de novo e joga o lanche no chão, mas dessa vez o Pedrinho se levanta e acerta um soco no meio do nariz do Joãozinho, que fica com a cara ensanguentada e chorando.

E aí, o que você iria dizer numa situação dessas? Iria pelo caminho mais fácil e punir apenas o Pedrinho, por conta de sua reação mais violenta? Ou chamaria a atenção dos dois, incluindo o Joãozinho que também estava agindo de forma errada ao chutar o lanche do colega? Afinal de contas, se ele não estivesse sacaneando o Pedrinho ou se algum professor tivesse tomado logo uma atitude e chamasse a atenção do Joãozinho, certamente não estaríamos nessa situação.

"Ain, mas nada justifica o Pedrinho dar um soco na cara do Joãozinho, não importa o que ele tenha feito", provavelmente alguns paspalhos "do bem" vão dizer. 

Afinal de contas, é muito mais fácil você julgar uma ação pela sua intensidade em vez de entender o "big picture" e compreender o que causou aquela reação mais explosiva. Pois é o que aparece, é o mais visível, é mais fácil condenarmos demonstrações explícitas de agressão e violência. Se você olhar apenas o último dia, realmente ficará aquela impressão que o Pedrinho exagerou ao reagir de forma violenta contra o Joãozinho, que não fez nada tão severo assim. Mas ao fazer isso ignoramos o fato de que o Joãozinho já estava agindo errado há muito tempo e de forma impune, e seu choro após a agressão do Pedrinho ajuda para que ele se coloque na posição de vítima. Ou seja, a maioria das pessoas vai condenar aquele que praticou a ação mais chamativa, de maior repercussão e que aconteceu por último, ignorando as verdadeiras origens por trás deste desfecho.

Bom, mas os mesmos que condenariam o soco do Pedrinho na cara do Joãozinho certamente mudariam de ideia na seguinte condição: se eles estivessem na posição do pai do Pedrinho. Aí iriam dizer que seu filho apenas reagiu a uma constante provocação do Joãozinho, que passaria a ser visto por essas pessoas como o verdadeiro responsável pelo problema... É moleza buscar sempre a interpretação que mais convém para cada um, não é mesmo?

Ou seja, a velha e boa hipocrisia que estamos acostumados a ver nas pessoas de esquerda. Um ótimo exemplo é o ministro da "Injustiça", aquele suíno adiposo do Flavio Dino da Silva Sauro, que condenou os "atos terroristas" que foram praticados no último domingo; mas lá em 2017, quando eram os amiguinhos dele de vermelho quebrando vidraça de ministério e tacando o terror em Brasília, aí era "a voz do povo", ninguém foi chamado de terrorista e não teve notinha de repúdio.

Muito cara-de-pau esse gordo escroto.

Mas o mais crítico de todo esse episódio nem foi a hipocrisia desses patifes, que sempre promoveram protestos violentos e vandalismo e que agora se acham em uma posição de superioridade moral para apontar o dedo para os outros. O que me chamou mais a atenção foram as muitas semelhanças entre o tumulto do último domingo aqui no Brasil quando comparamos com o incêndio de Reichstag que mencionei antes. Principalmente quando olhamos as consequências e reações governamentais diante de ambos os episódios.

Por exemplo, é muito provável que o vandalismo visto em Brasília foi causado por pessoas infiltradas de esquerda. Em um tempo em que todo mundo tem um celular na mão, não faltam relatos e evidências que tinha gente de fora que se meteu no meio dos manifestantes e promoveu a bagunça que depois perdeu controle. Afinal de contas, os manifestantes passaram mais de dois meses na frente dos quartéis, se realmente eles fossem vândalos já teria estourado há muito mais tempo. Por mais que tenha a certeza que tem radicais dos dois lados e certamente teve gente de direita que perdeu a linha, o modus-operandi que foi observado nos momentos mais violentos lembra e muito a forma de agir dos esquerdistas e sem-terra. 

O que lembra muito as hipóteses sobre os verdadeiros responsáveis pelo incêndio no parlamento alemão há quase cem anos. Se formos pensar de forma fria, o que os comunistas ganhariam com aquele atentado ao Reichstag? Promover um ataque como aquele só serviria para motivar uma reação opressiva e violenta por parte dos nazistas (que, de fato, ocorreu). Por sua vez, Hitler e seus aliados certamente sabiam do potencial político de um episódio como aquele, como que um incêndio em seu parlamento poderia ser usado de forma a sensibilizar a população, que iria aceitar qualquer coisa para "garantir a democracia", mesmo que fossem por meio do cerceamento dos direitos individuais e coletivos. Ou seja, queimar o Reichstag interessava muito mais aos nazistas do que aos supostos comunistas, que talvez nem estavam pensando nisso.

Eu acredito que não tenha uma frase que resuma melhor tudo isso do que essas palavras ditas pelo Olavo de Carvalho: "Qualquer ato de violência física, em política, é apenas propaganda, preparando jogadas de poder mais decisivas. Para saber quem o planejou e comandou, basta averiguar quem tirou proveito político dele nos dias que se seguiram. Esta regra é praticamente infalível."

Da mesma forma que Hitler e os nazistas tiraram proveito do incêndio de Reichstag, quem você acha que está aproveitando do episódio do último domingo para implementar medidas de poder ainda mais incisivas?

E isso fica muito evidente quando não teve apenas um vandalismo (que certamente teve a influência de infiltrados, como possivelmente ocorreu no Reichstag), mas também uma omissão de certas autoridades que já tinham fortes suspeitas de que o ato poderia ser violento, mas não fizeram o suficiente para impedir a baderna que aconteceu. Pombas, era o que mais se falava nas redes sociais, que ia ter manifestação em Brasília, centenas de ônibus chegando e todo mundo foi pego de calça arriada? Fala sério, não dá pra acreditar... Tanto que já está aparecendo que muitas autoridades, incluindo o porco do Flavio Dino da Silva Sauro, tinham informações sobre os riscos mas nada fizeram. E se esse suíno fedorento sabia, é quase certo que o "nove dedos" também sabia. Mas não fizeram nada. Talvez por terem a noção que, ao deixar a merda estourar, eles poderiam se beneficiar disso. 

Isso aí é suficiente para que esses dois sejam presos, por crime de prevaricação.

Provavelmente, se ainda tem algum "fazedor de L" por aqui, certamente estará dizendo que é babaquice de minha parte, que é teoria da conspiração. Mas repito: tudo se assemelha muito ao que aconteceu em Reichstag, especialmente se considerarmos todas as ações promovidas pelo governo comuno-petista logo após o domingo. Tudo igualzinho: prisões arbitrárias, perseguição de adversários políticos, censura e tudo que estamos vendo. Reações muito rápidas e incisivas para um episódio que ainda está sob investigação, mas que a "velha mídia" já decidiu que foi culpa do Bolsonaro e seus apoiadores "terroristas". Não é teoria da conspiração; é método de tomada de poder, como já aconteceu por diversas vezes. É a turma do martelo e da foice repetindo tudo que o pessoal da suástica fez na Alemanha da década de 30.

Falando nisso, o mais curioso é ver como sempre disseram que Bolsonaro era um nazista, que seria um ditador autoritário como Hitler. Me lembro do final de 2018, quando a esquerda veio para as redes sociais em prantos, berrando que "a democracia acabou". Me recordo de pessoas que fazem parte de minorias externando seu medo, dizendo que tinham receio de que seriam presos e agredidos apenas por conta da cor de sua pele. Jornalistas da "grande mídia" preocupados que o governo iria censurar a liberdade de opinião e de expressão, que eles seriam calados de forma unilateral. Com a pandemia do vírus chinês, veio também o coro de "genocida", como se o ex-presidente estivesse promovendo o extermínio em massa de algum grupo social. E durante quatro anos escutei essa turma dizendo que Bolsonaro era contra a democracia, que iria perseguir seus adversários. 

E aí o Lula é empossado como presidente pelo TSE/STF, e em menos de um mês desse governo ilegítimo estamos vendo tudo aquilo que disseram que o Bolsonaro ia fazer. Eu não estou surpreso... afinal de contas, o PT e a esquerda brasileira sempre usaram de métodos e técnicas que foram consagrados pelos nazistas. Como, por exemplo, a facilidade em criar narrativas e mentir de forma incessante, colocando em prática a máxima de Goebbels, ministro da propaganda nazista, que afirmava que "uma mentira contada mil vezes se torna verdade". Daqui a pouco vamos ver até campo de concentração para "bolsonaristas"... corrigindo, já vimos. Mostrando que que nazismo e socialismo andam de mãos dadas.

Ora, basta lembrarmos daquela entrevista que Lula deu para a Playboy há décadas atrás, na qual ele declara admiração por Hitler. Que prova maior da empatia do barbudo pelo bigodinho?

Interessante foi a escolha de palavras: "tinha (...) o fogo de se propor a fazer alguma coisa.". Bem apropriado o termo "fogo" quando estamos vendo as semelhanças entre os protestos de Brasília e o incêndio de Reichstag, especialmente quando lembramos também que este filho da puta dizia ser "a única pessoa que poderia incendiar este país". Ah, mas como a picanha, deve ser uma daquelas "metáforas"...

Por isso a importância de estudar, de se informar sobre o passado, sobre as coisas que aconteceram no mundo. Em especial aquilo que está associado à ascensão de regimes totalitários e comunistas. Pois esses criminosos têm todo um método para tomar o poder, uma receita de bolo que já foi reproduzida diversas vezes. Não é nada de novo, vide o que aconteceu no Capitólio há dois anos: exatamente a mesma coisa, com um episódio que ganhou as manchetes, com violência e até mortes. E que agora começam a aparecer as evidências que teve gente infiltrada, que o governo de Washington DC negou o apoio da Guarda Nacional, que ocorreram várias falhas de segurança, colaborando para o episódio se tornar dramático. Mas era isso que algumas pessoas queriam, tudo com o objetivo de responsabilizar e punir o Trump, assim como para legitimar diversas medidas que foram promovidas por aquele espantalho caquético do Biden. Também se assemelhando muito ao que aconteceu no parlamento de Reichstag, ajudando Hitler a se consolidar no poder; e ao que aconteceu agora em Brasília, que servirá para legitimar um presidiário e seus cúmplices de toga, ao mesmo tempo que fará de tudo para perseguir e destruir Bolsonaro e seus apoiadores.

O que eu temo é que, se nada for feito, muito provavelmente o governo petista seguirá os passos de outros regimes autoritários, como a Alemanha nazista, a União Soviética e as diversas ditaduras "cucarachas" da América Latina. Na verdade já estamos nesse rumo, quando vemos a censura e a perseguição implacável contra aqueles são contrários ao Lula, lideradas pelo Xandão. Isso não pode continuar.

A verdade é que o "nosso" incêndio de Reichstag já aconteceu, e a esquerda está vindo com sede ao pote. Agora cabe aos brasileiros de verdade não permitir o fortalecimento da ditadura narco-comuno-petista, e trazer de volta a democracia para nosso país. Será difícil, mas não impossível. Ou pelo menos é o que eu acredito.

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