O Chuveirinho do Roxy

Eu sei, estou bem atrasado nesse assunto! Admito, tem horas que eu perco o tempo das coisas e demoro pra lançar aqui uma postagem para comentar de um assunto, que só vai pro ar quando todo mundo já se esqueceu. Mas eu insisto, por mais que não vou conseguir aproveitar o embalo de uma notícia polêmica pra aumentar aqui o meu contador de visitas, tem assuntos que me dá vontade de comentar, e esse eu não quis deixar passar.

E na verdade, eu estava com esse texto pronto, mas quis escrever primeiro sobre a professora que foi agredida, para não perder o fio da meada, e com isso atrasei ainda um pouco mais esse texto aqui.

Pior que me dou conta que nem fez tanto tempo assim, foi notícia que apareceu lá pro início do mês. Realmente, agosto demora pra passar... Mas vamos lá, sem perder o foco.


A situação é a seguinte: aqui no Rio de Janeiro existe o cinema Roxy, quem vive aqui certamente o conhece, um dos poucos cinemas de rua que ainda resiste, no coração de Copacabana. Como é comum nessa região, o estabelecimento fica no térreo de um edifício residencial, o que deve ser muito bom para seus moradores, pois pra pegar um cineminha só precisam pegar um elevador. Acontece que o local, bem na esquina com a principal avenida do bairro, também é o reduto de muitos moradores de rua, que ficam ali como se a calçada fosse apenas deles. Ficam o dia inteiro, de noite e de dia, incomodando os moradores do edifício. 

Aí os moradores do condomínio bolaram a seguinte idéia: instalaram um sistema com canos ali na marquise, algo como um chuveirinho, que molha a calçada de noite. E com isso espantando os moradores de rua, que deixam de se acomodar ali na frente do prédio. Como pode ser visto aqui na notícia.


Certo de que muita gente vai me criticar, mas digo: uma idéia genial!

Mas, logicamente que isso iria a gerar uma repercussão negativa. Não demorou para os jornais irem lá averiguar, prefeitura logo estava vendo ali o que estava acontecendo, a secretária de Direitos Humanos começou a chiar e a sociedade politicamente correta iniciou os protestos, contra aquela atitude desumana e criminosa. Teve babaca que até começou a promover boicote ao cinema Roxy, que não tinha nada a ver com essa questão.

Pois muito bem... Vamos lá para mais um assunto polêmico.

Pode parecer sim um tratamento desumano contra os moradores de rua que tentam dormir ali. Mas, se uma atitude dessas foi tomada, certamente foi porque não havia outra saída. A situação aqui no Rio de Janeiro está cada vez pior, com mendigos espalhados pelos cantos da cidade, em todas as esquinas, debaixo das marquises e na porta de bancos. Outro dia estava caminhando justamente ali por Copacabana, e me impressionou o fato de que praticamente a cada quinze metros se via um grupo de moradores de rua ali, dormindo ou pedindo esmola. Muito desagradável...


Desagradável principalmente pelo fato de que, no meio desses moradores de rua, tem muitos assaltantes e drogados, que ameaçam a população.

Sei que já deve ter ente aqui me xingando, acusando-me de estar sendo generalista a ponto de dizer que todo morador de rua é bandido. Provavelmente as mesmas pessoas que dizem que todos os homens brancos e heterossexuais são machistas e racistas. Não estou generalizando, mas infelizmente boa parte dos mendigos fez ou faz algo de errado, e eu honestamente prefiro ser "injusto" ao assumir que um deles tem más intenções do que correr o risco de ser agredido ou roubado.

Não faltam casos... Uma conhecida me contou certa vez que sua mãe, uma senhora já de idade, foi agredida na porta de um banco. Os vagabundos estavam ali, sentados na frente do banco, e provavelmente viram que ela sacou dinheiro. Quando saiu, pediram uns trocados, e ela disse que não tinha, e os putos disseram que ela estava mentindo, chegando ao ponto de tentarem roubar sua bolsa. Não conseguiram, e deram no pé porque já apareceu gente ali pra acudir a senhora, que com o puxão acabou caindo na calçada e se machucou. Uma cidadã de bem, agredida por um bando de vagabundos que depois deviam dormir debaixo da marquise do Roxy.


Ah, e não aparece nenhuma feminista ou defensora dos Direitos Humanos com pena da senhora...

Esse é um exemplo de que os moradores de rua são um risco sim, pois no meio deles podem ter muitos aí que têm más intenções, que se tiverem a oportunidade vão roubar, mesmo que tenham que agredir os transeuntes. Principalmente considerando o fato de que muitos são drogados, e o desespero pra dar uma cheirada num pó ou fumar uma pedra acaba fazendo com que eles partam pra violência.

Sem falar o fato de que é muito desagradável, pois a mendigada é suja e sem pudor. Eu me lembro quando eu era um pequeno texuguinho, estava na rua com minha mãe, indo em alguma loja, sei lá. E me recordo que passando perto da loja todo mundo percebeu algo absurdo, era um mendigo, cabelão comprido e barbudo, todo sujo, que estava simplesmente sentado ali num canto sem calça e com a "jibóia" na posição de sentido! Puta que pariu, e eu ali na minha inocência que nem entendi o que estava acontecendo...

Mas é isso que se vê, com os moradores de rua ali maltrapilhos e fazendo nojeira. É velha ali com os peitos de fora, é sujeito cagando atrás do carro, é bêbado vomitando no meio da calçada, é casal trepando à luz do dia, é doente todo cheio de pereba tentando pegar você pelo braço, e coisas ainda piores.


E não venham me dizer que não tem nada demais! Se você acha que é frescura minha, vai então na rua dar um abraço num mendigo e dividir com ele um refrigerante no canudinho, pombas!

Com tudo isso, dá pra entender porque os moradores do condomínio do Roxy decidiram tomar tal atitude com o chuveirinho, pra enxotar os mendigos que ficavam ali. Imagina só, debaixo de seu prédio e um monte de moradores de rua se apoderando da calçada, berrando alto, brigando entre si, trepando e cagando tudo. Duvido que alguém iria achar agradável essa turma ali debaixo de sua janela...

Acontece que aí aparece o pessoalzinho dos Direitos Humanos, do Viva Rio, os politicamente corretos, e ficam revoltadinhos com uma atitude "desumana" contra os pobres coitados dos moradores de rua. Dizem que é inaceitável, que isso é uma atitude de preconceituosos sem coração, burgueses inimigos do povo, nazistas adoradores do Trump e do Bolsonaro...

Engraçado como quando é pra defender vagabundo, o poder público se move rapidinho... Mas pra defender o cidadão inocente e pagador de impostos, aí não dão a mínima.

Eu pego aqui a fala da secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (já dá pra imaginar o que deve vir), a tal da Teresa Berger, que se pronunciou sobre o caso:


"Essa situação é absurda, um ato de desumanidade. Devido à legislação, não podemos obrigar o morador de rua a permanecer em abrigos, mas isso não dá liberdade para que os proprietários do prédio utilizem esse tipo de violência contra quem está ali. Não vamos permitir isso. Procuraremos o síndico e, caso necessário, multaremos o condomínio."
Interessante mais uma vez a iniciativa em querer buscar justiça com tanto ímpeto neste caso, quando é para defender o pobre e inocente morador de rua e punir o maléfico cidadão morador da Zona Sul. Não me lembro de ter visto declaração tão revoltada e veemente da nobre secretária diante da morte de quase 100 policiais no Rio de Janeiro, não vi ela condenar a violência que a população sofre na cidade todos os dias por conta de marginais, não me recordo dela repreender a desumanidade de criminosos que esfaqueiam ciclistas na Lagoa ou que arrastam crianças penduradas pelo cinto de segurança do carro. Parece que só bandido e mendigo tem direito aos Direitos Humanos na cabeça dela...

Agora, eu penso o seguinte: se essa secretaria de Direitos Humanos está tão preocupada com a dignidade destes moradores de rua, por que deixa que eles fiquem nessas condições? Por que nada fazem pra tirar os mendigos da rua? Seria melhor para eles, serem levados para um abrigo, onde terão o mínimo de condições de vida, e melhor para a população também. Ou será que eles acham perfeitamente aceitável e humano que uma pessoa durma ali na calçada, debaixo de um pedaço de papelão e se alimentando de resto de comida? Diante de um problema social grave como esse, o poder público não faz nada para dar para essas pessoas uma vida mais digna, está pouco se fudendo se os moradores de rua estão ali largados, com fome e com frio. Só acham errado e se mexem quando colocam um chuveirinho pingando na cabeça deles...


No vídeo na reportagem, a Teresa Berger diz que são feitas várias ações para levar esses moradores para abrigos, mas que a maioria não quer, e que a lei não os obriga a ficarem ali. Essa é a "justificativa" que eles parecem dar para que a situação fique do jeito que está.

Sejamos aqui um pouco frios: eu entendo que ninguém deve ser obrigado a fazer algo que não queira. Mas, existe a situação de quando o indivíduo é considerado um incapaz. Não falo de forma pejorativa, me refiro a uma pessoa que não esteja em condições de tomar uma decisão lúcida para o seu bem. Por exemplo, um bebê recém-nascido é um incapaz, ele não tem condições de saber que é a hora de comer ou de dormir, que precisa tomar uma vacina ou ir a um médico. E nessas situações, vai ter uma pessoa ou pessoas que assume(m) a responsabilidade por esse incapaz. No caso do bebê, seriam seus pais.

É a mesma coisa que eu penso a respeito de muitos moradores de rua, como drogados ou doentes. Eles não têm noção do que está acontecendo, não têm condições de tomar uma decisão por conta própria, se deixar o cara vai ali destrambelhado e atravessar a rua no meio do trânsito e ser atropelado. São moradores de rua que podemos caracterizar como indivíduos incapazes. E, na ausência de familiares ou amigos que possam assumir a responsabilidade por eles, e entendo que cabe ao Estado fazer a sua parte e cuidar deste indivíduo.

Mas não é bem assim... Você já viu o Estado se preocupar com o cidadão?


Aí eu acho que é uma grande omissão por parte de entidades como os Direitos Humanos. Se dizem preocupados com o povo, mas na hora em que podem fazer algo pelos mais necessitados, simplesmente levantam as mãos e dizem "não podemos obrigar ninguém a ficar nos abrigos". Nessa hora, ninguém tá preocupado com o morador de rua, não é problema deles... Vale mais respeitar o "direito" desses mendigos de ficarem onde quiserem, em vez de insistir para dar para eles uma vida um pouco melhor.

Agora... quando teve Olimpíadas e Copa do Mundo aqui, não teve essa de "a lei não os obriga a ficar no abrigo". Pra deixar a Cidade Maravilhosa bonita pra gringo ver, aí então o poder público tem mão de ferro pra levar os mendigos para um abrigo. Pois nessa hora é interesse dos políticos e das entidades públicas limpar a cidade, tirar o morador de rua da vista. É como varrer a sujeira pra debaixo do tapete: vão lá os carinhas de colete azul, colocam todo mundo na van, passa lá a Comlurb pra limpar o local, e deixam eles guardadinhos em algum lugar. Termina o evento, acabam as Olimpíadas, e colocam eles de volta...


Realmente, mostra como o Estado e o pessoal dos Direitos Humanos estão mesmo muito preocupados em respeitar o direito dos moradores de rua ficarem onde quiserem...

De qualquer forma, eu entendo um pouco que essa Teresa Berger disse dos mendigos não quererem ir para o abrigo. Afinal de contas, temos uma população idiota e estúpida que passa a mão na cabeça desses vagabundos e colabora para que eles fiquem na rua.

Muitas pessoas por aqui são sensíveis demais e ajudam os moradores de rua, dando esmola e comida. Ainda mais aqui em Copacabana, onde tem tantos idosos que se somassem a idade do bairro deve dar uma era pré-histórica. Senhores que não dão valor ao pouco dinheiro que tem e senhoras que querem reservar seu espacinho do Céu ao praticar o bem ao próximo, geralmente ajudam e muito esses moradores de rua, dando a eles tudo. Não só pessoas idosas, vejo muitas pessoas jovens, ainda mais hoje com essa onda do politicamente correto, onde tá cheio de gente que tem "consciência social" e que adora fazer tudo para ajudar as "vítimas da burguesia e do capitalismo".


E essas pessoas exageram na ajuda, colaborando para que os moradores de rua fiquem dependentes de esmola gorda.

Certa vez, eu estava num mercado, fazendo algumas compras. Aí eu percebi dois garotos, com toda a pinta de moradores de rua. Não tinham cara de pivetes, tem aqueles que você olha e já percebe as más intenções, não era o caso. Eles estavam ali caminhando no mercado, e me pediram pra comprar um biscoito para eles. Eu disse não, pois eu não ajudo. Podem me xingar, podem me chamar de insensível, mas não ajudo. Meu princípio é simples: por que ajudar estes e não outros? Além disso, repito que trata-se de um problema social que o poder público entrega para a população, e a população já está fudida demais pra ter que cuidar disso também. É só cortar alguns bilhões do fundo partidário que teremos dinheiro pra que ninguém passe fome nesse país.

Enfim, continuando a história, os meninos encontraram a "presa fácil", uma senhora baixinha de cabelos brancos. Eu estava ali, vendo as minhas compras mas também acompanhando a situação, com a velhinha toda comovida com aquelas pobres crianças, que deviam estar usando de toda a sua meiguice pra dobrar a senhora, dizendo tipo "vó, compra um biscoito pra gente?". A senhora concordou, e por estar ali perto dela, pegou um pacote de biscoito Maria pra comprar para os pimpolhos...


Sabe qual foi a reação dos moleques? Acha que eles agradeceram? Que nada! Ficaram é putos, disseram que não queriam aquele biscoito, que era uma merda (palavras deles mesmo). Aí o mais novo deles foi lá do lado e pegou dois pacotes de Chocolícia, dizendo que eles queriam aquele ali, um pacote pra cada!


Puta merda! A velhinha querendo ajudar, fazendo ali uma caridade, e eles abusando da boa vontade dela? Deu vontade de chamar o gerente do mercado, pra dizer que tinham dois moleques de rua incomodando os clientes, pra botar eles pra fora.

Mas não tive chance de fazer isso... Pois a senhora foi lá toda sorridente e comprou um pacote de Chocolícia pra cada um!


Explica por que moradores de rua não querem ir para abrigo. Pra que ir para um lugar onde provavelmente vão ter que fazer alguma atividade, vão ter que estudar, onde vão comer arroz, feijão e bife duro, se pode ficar na rua pra ganhar marmita com lasanha e uma latinha de Coca-Cola, comer Chocolícia e ainda faturar uns trocados sem fazer muito esforço graças a um bando de trouxas?

Eu sei que muita gente aqui vai criticar a minha falta de coração, dizendo que eu não tenho nenhum tipo de compaixão com os seres humanos mais necessitados. Mas, sinceramente, eu acho um abuso! Casos como esse que eu comentei não são raros, na minha opinião o fato de você estar passando por necessidades não te dá o direito de querer levar vantagem. Tá cheio de trabalhador aí, que passa horas num ônibus pra chegar no trampo, que rala que nem um corno pra pagar suas contas, e na hora de botar comida na mesa tem que comprar carne de segunda, tem que se contentar com biscoito Maria... enquanto que morador de rua se acha no direito de ser exigente, de abusar da solidariedade e cobrar pelo biscoito mais caro da prateleira?

Estou me desviando do assunto... comecei a ir numa linha dos pedintes, dos moradores de rua, e fugindo da questão do chuveirinho...


Mas em certo ponto tem a ver sim. Por que esse episódio mostra a hipocrisia e a indiferença do poder público de nosso país. Não só do poder público, mas da sociedade em geral. Eles se revoltam diante de uma atitude que sim, pode ser considerada como extrema, mas é compreensível, tomada por moradores que pagam um dos maiores IPTUs da cidade e não têm respeitado o seu direito de dormir em paz, de viver em uma vizinhança tranquila e de ter a calçada de seu edifício livre de visitantes indesejados.

Penso que a turminha politicamente correta vive num faz-de-conta, pensa que aqui é a Suécia ou outro país desenvolvido. Não se dão conta que toda essa questão de moradores de rua está deixando de ser apenas um problema social para ser problema de segurança. Pois é indiscutível que tem muitos criminosos no meio desses moradores de rua, não estou dizendo que são todos, mas tem sim gente muito mal-intencionada. Acontece que a Teresa Berger, os politicamente corretos e os partidários do Partido Socialista do Leblon não percebem isso, quando andam em seus carros blindados ou do alto de suas coberturas.

O poder público fica aí, parado, sem mexer um dedo pra resolver esse problema social e de segurança. Deixam o morador de rua ali vivendo na merda, sem dignidade, e deixam também o cidadão desamparado e exposto a violência que encontra terreno fértil pra brotar nessa condição.

Aí quando o cidadão decide tomar alguma atitude, para ao menos diminuir um pouco o problema de segurança... o mesmo poder público acorda e toma uma atitude imediata e severa.


Realmente, esse país tá foda...

Enfim, essa é a minha opinião. Muito provavelmente deve aparecer gente aqui me xingando, dizendo que eu sou insensível por concordar com uma atitude desumana como botar um chuveirinho pra enxotar mendigos, que vão dizer que eu sou nazista homofóbico preconceituoso machista burguês amante do Trump e do Bolsonaro. Podem falar, não estou nem aí...

Digo o mesmo que um colega meu disse: se tem pena do morador de rua, leva pra casa. Toda essa turma aí que está chiando, a começar pela Teresa Berger, todos esses politicamente corretos que adoram morador de rua, que são tão solidários a eles, que ficam com dó... Façam alguma coisa! Ficar com peninha é fácil, sejam então um bom exemplo e acolham uma família de moradores de rua na sua casa, ceda a sua cama e a sua comida pra eles, façam esses sacrifícios e tomem uma atitude prática pra resolver o problema, pra dar um pouco de dignidade para os outros.

Ficar falando bonito e criticando os outros é moleza... quero ver é fazer algo de verdade.

Comentários

Anônimo disse…
Ridículo defender quem faz uma maldade dessas, essas pessoas não tem culpa de morar na rua e vai playboyzinho agredir eles
Texugo disse…
Meu caro anônimo... Eu penso que podem haver moradores de rua que não tem culpa mesmo pela sua condição... Mas também aposto que a maioria prefere ficar na rua do que em um abrigo. Afirmar que eles não têm pra onde ir é um pouco de exagero.

Agora, ninguém se sensibiliza se é um cidadão que é agredido por um marginal... que em algumas situações se mistura no meio dos moradores de rua.
André disse…
Quando a fachada do prédio e a calçada aparecerem cheias de urina e bosta, o pessoal do condomínio deveria chamar a Teresa Berger e o anônimo aí do comentário politicamente correto para limpar.
Olha, é claro que eu não defendo agressão contra moradores de rua, nem contra ninguém. Porém não considero isso uma agressão. A calçada tá molhada? Procure outro lugar, um abrigo. Não tem abrigo? O poder público se mexa para resolver! O Estado, na figura dessa tal Teresa Berger, quer transferir o seu ônus, da assistência social, para os moradores do prédio, sendo que eles, como quase todo brasileiro, pagam impostos vexatórios para que o Estado tenha recursos para fazer o que é seu trabalho.
Agora pense: o cidadão entrega até as cuecas sob forma de imposto, mas não recebe segurança, não recebe educação de qualidade para os filhos, não tem acesso universal à saúde e ainda - a cereja do bolo - tem que limpar merda e mijo da calçada todas manhãs!
Texugo disse…
Obrigado pela visita André!

É isso aí, realmente é impressionante como as autoridades querem transferir o ônus para a população. Eu passei por ali algumas vezes, é realmente desagradável o mau cheiro, sem falar na falta de segurança. Tem um banco ali perto, sempre tem pedintes na porta, fico imaginando como que um idoso iria reagir se fosse ameaçado por um deles.

O Brasil é um dos países que mais se paga imposto, e não temos nada. E como você bem disse, ainda temos que limpar a merda que os outros fazem...