Falcão Azul e Bionicão - E Agora, meu Chapa?

Como vocês sabem, eu já venho fazendo aqui várias sátiras dos episódios dos Super Amigos, algo que acaba sendo fácil demais quando se trata de um desenho bem alucinado e cheio de tosqueiras. Mas eu acabei não resistindo e comecei a trazer aqui outras pérolas, começando com o Homem Pássaro, e agora trago mais um dos loucos super-heróis da Hanna-Barbera. O Falcão Azul e o Bionicão dão as caras por aqui.


E esse episódio foi escolhido a dedo, não pelo seu título, que imediatamente lembra aqui deste texugo quem vos escreve. Mas pelo fato dele ser um de muitos episódios onde temos a participação especial da turma do Scooby Doo. Ou seja, se preparem para vinte minutos de muita bizarrice. E para mais uma postagem que pode ser longa...

Agradecimentos ao site Rede Canais de onde consegui baixar o desenho para tirar as imagens.

Começamos chegando em Cidadópolis, a original metrópole onde as histórias da dupla dinâmica de araque acontecem, e vamos ao centro cultural onde, de acordo com o narrador, o QI é elevadíssimo. Podem ter um elevado quociente de inteligência, mas são realmente meio sem noção na hora de nomear a sua cidade.


O QI da cidade só não é mais alto graças ao boçal abaixo, chamado Toupeira, que é o vilão convidado dessa aventura. Aparentemente ele é burro para caralho, e por isso ele decidiu abraçar a vida de crime. Mas não é porque ele é menos inteligente que uma porta que não pode adotar um visual fashion com sua gravatinha borboleta.


Sou só eu, mas alguém mais acha que ele é parente do Ugh, do Dino Boy?

Enfim, o Toupeira então consegue ter uma idéia de um plano pra acabar com a cidade. Mas, se o cara é tão anta assim, como que ele pensou num plano? Pela cara, eu acho que ele soltou um peido corneta e achou graça.


O "brilhante" plano dele é ir para o colégio. Estou falando sério, colégio. É tão ridículo que os seus lacaios (que se são lacaios de um sujeito burro, devem ser mais burros ainda) não acreditam, dizendo que ele vai repetir de ano e ser colocado no canto com um chapéu de burro. Pra não chamá-los apenas de lacaios, batizo o de verde de Tainha e o de rosa de Montanha.


E não é que o boçal estava mesmo falando sério? A cena então corta pra universidade de Cidadópolis, onde já expulsaram todos os alunos comunistinhas que só querem vadiar, permitindo assim que as aulas comecem.


Toupeira está ali falando com a Judite, que hoje está trabalhando no setor de admissão da faculdade, que por algum motivo tem uma estátua de um centurião romano de mini-saia. O grandão diz que ele tem direito pela cota de retardado, e que assim gostaria de pular o vestibular e entrar numa turma de Administração, porque queria azarar com as gatinhas. E de quebra, ganhar uma bolsa de estudos, pois a grana tá curta.


Judite então olha pra ele com uma cara de surpresa, se perguntando o que aquele sujeito está pensando. Afinal, todo fedido e peludo daquele jeito, dificilmente uma das garotas do curso de ADM ia dar mole pra ele, mesmo que ele tivesse o carro do ano ou o bolso cheio de dinheiro. Só acho meio arriscado você contrariar um maluco que anda com um tacape.


Puto com o desaforo, o Toupeira solta um arroto na cara da mulher e diz que vai fuder a cidade, por não deixarem ele estudar. Só por que ele parece um neanderthal e só sabe assinar com sua digital? Tem gente pior que consegue entrar na faculdade, pombas.


Vamos então pra praia da Bica de Cidadópolis, o lugar onde a turma vai pra pegar um bronze e fugir de arrastão, e onde temos o maior píer que se tem notícia...


Encontramos Redley Crown, o milionário que nas horas vagas bota uma fantasia escrota e vira o Falcão Azul, e que somente graças a esse episódio descobri o nome de sua identidade secreta. Ele está lá curtindo uma prainha, lendo um livro sobre fonética, pra ver se ele consegue parar de falar que nem o anunciante do Guanabara.


E seu amigo Dinamite, o Bionicão, está lá surfando. Eu sei que poderia parecer ridículo para as pessoas verem um cão em uma prancha de surf, mas lembre-se que estamos falando do mundo de Hanna-Barbera, onde aparentemente é normal que os cachorros ajam que nem gente, tipo colocando um calção e pegando uma onda.


Só esqueceram de avisar pro Dinamite que a maré tá alta, e uma puta onda de meio metro está vindo em sua direção, será caixote na certa se ele não fizer nada.


Bom, mas você sabe que ele na verdade é um cachorro mecânico, dotado de um monte de geringonças como o Inspetor Bugiganga. Assim, ele decide ativar o seu foguete dinâmico (algo redundante, você já viu um foguete estático?) pra fugir dali. Plano digno do Coiote, isso sim.


Como esperado, o cão cyborgue sempre faz alguma merda, e se por um lado ele se livrou de levar banho de uma marolinha, com seu foguete desembestado ele acaba enfiando as fuças na areia...


... com a típica piadinha dele ir por baixo de um monte de areia que sai derrubando todo mundo. Aqui, estragando a farofada que alguns aborrescentes estavam fazendo. Engraçado como o mané da esquerda parece ter curtido um monte de areia subindo pelas suas nádegas. 


Redley então faz cara feia, assim que Dinamite pára ao acertar o côco no guarda-sol. Ele já estava ficando de saco cheio de ter um parceiro tão desastrado assim, era melhor arrumar um menino de gosto sexual duvidoso e que gostasse de andar de sunguinha, como fez o Batman.


Aliás, acho que não preciso dizer que o Falcão Azul é uma cópia absurdamente descarada do Homem Morcego. Um milionário que combate o crime com uma fantasia doida e seus gadgets de cinto de utilidades, todos eles baseados em seu nome. Como o Falco-Alarme, essa lâmpadinha que aparece na cabeça do Bionicão. Era sinal de problemas, indicando que era hora de fazer as trouxas e ir ver o que estava acontecendo.


Mais tarde, na Sala de Justiça...

Opa, me enganei. Mais tarde, na Falco-Caverna, que na verdade fica em uma cobertura de um arranha-céu, os nossos heróis já colocaram os seus uniformes e estão ali conversando com o Falcão Um, que fala que o Toupeira tentou se matricular na universidade. Era importante que eles não deixassem aquele bosta entrar ou ia cair a média da instituição, reduzindo a verba do governo que os servidores poderiam desviar.


Os dois então correm para pegar o Falco-Móvel, que não deve passar de uma cópia barata do Bat-Móvel. Só que o Bionicão vai um pouco afobado demais e acaba pulando mais longe do que deveria...


... e apesar de ter o tal do foguete dinâmico que ajudaria bem nessa hora, ele decide recorrer à já manjada tentativa de ficar abanando os braços, pra ver se assim evita uma queda no estilo do Coiote.


Dois segundos depois de se estabacar no meio da rua ele já está de volta, mostrando que a turma que faz esse desenho não liga muito para um certo realismo cronológico. Embora, ao ver que o Bionicão ficou como um tapete depois da queda, já temos que nos dar conta de que realismo não veremos por aqui.


O Falcão Azul vai lá pra apertar o botão de Reset na testa de seu parceiro, pedindo pra ele parar com essas bizarrices, já basta a vergonha que ele tem que passar com aquela fantasia de falcão que parece ter sido comprada na Urú.


Chega a hora do bordão: "Falcão Azul! E Bionicão! Avante! Huahahaha!". E eu acho que preciso me controlar aqui nas imagens, ou vou chegar num desenho em dois posts...


Vamos então pra biblioteca de Cidadópolis onde, segundo o narrador, o bandido cabeça ôca decide roubar alguns livros pra assim estudar, para que ele possa ser um grande vilão. Maior mané esse narrador, fica aí xingando só porque o Toupeira tem o mesmo QI do Lula.


E pra deixar bem claro que ele é um neanderthal, o Toupeira carrega um tacape e se balança na árvore como se fosse um macaco. É, naquele tempo os desenhos não tinham problema em parecerem politicamente incorretos.


Aliás, falando em homem das cavernas, parece que ele roubou essa clava lá do Capitão Caverna, só assim pra um mero porrete de madeira botar abaixo uma parede de tijolos. Ou então usaram tijolo de quinta categoria nessa obra.


Vemos então que realmente não era piada... O cara aparentemente tem uma mega força, e em vez de já colocar seus crimes em prática, ele vai lá pra roubar livros na esperança que a leitura ajude ele em se tornar um grande bandido. Um verdadeiro idiota... Bom, mas ele pelo menos está querendo incentivar a leitura, né?


Só que na hora de fugir com sua pilhagem literária, alguns holofotes aparecem na cara dele. Seria o Falcão Azul e o Bionicão? Ou talvez a polícia? Ou quem sabe era o Chuck Norris?


Que nada... Como te disse, nesse episódio temos a participação especial da turma do Scooby Doo, que chegava ali na sua kombi hippie.


O Toupeira se manda antes que aqueles adolescentes chatos viessem lá pra tirar selfies com ele. E na mesma hora chega o Falcão Azul e o Bionicão.

O Falcão Azul decide então dar uma prensa naqueles garotos, pois tava muito suspeito que alguém tinha roubado a biblioteca e eles estavam ali dando mole na cena do crime. Fred explica que eles estavam indo comprar um pouquinho de erva pro Salsicha, quando então viram um troglodita de gravata borboleta carregando um monte de livros. Pela pinta do herói voador, ele não deve estar acreditando muito na conversa do bostinha do Fred. Ou está se perguntando por que ele usa esse lenço laranja escroto. Ou apenas estava com vontade de descer a porrada naquele panariço.


Salsicha explica que era verdade, que tinham visto mesmo um maluco de smoking levando alguns livros debaixo de braço, e que ele ainda não havia fumado nada pra estar vendo alucinações. Como se o Falcão Azul fosse acreditar no papo desse doido. Enquanto isso, Scooby-Doo está pensando se pede um autógrafo pro Bionicão ou fica ali quietinho pra ser um mero figurante e não estragar a sua carreira animada.


Bom, acaba que o Falcão Azul acredita, e decide chamar os garotos para ajudá-lo na captura do Toupeira. Mostra realmente como ele deve ser um merda, pra pedir ajuda de alguns jovens que tinha acabado de encontrar. Enfim, ele diz para todo mundo ir para os seus carros, até que no meio do caminho percebe que está com o canino errado...


Tá foda, o Falcão Azul deve estar se xingando por ter que lidar agora com dois cachorros falantes e estúpidos, e o burro do Bionicão ainda havia ido pro carro errado. Mas ele logo volta pra viatura de rapina, dizendo que havia se confundindo, pois havia visto um cachorro sentado lá e achou que era ele.


Sério... E depois dizem que o Toupeira é o cabeça ôca. Detalhe também que a turminha da Máquina do Mistério não faz questão que Scooby volte. Talvez ele estava com caganeira e Fred havia acabado de limpar o estofado. Vemos também que o Scooby-Doo parece meio emburrado por isso, tendo que aturar um cão mais chato que ele mesmo, e que ainda é a estrela do desenho.


Bionicão ativa o seu Super-Farejador, que vai usar para seguir o fedor do Toupeira. Por algum motivo esse farejador depende que alguma pessoa use um fone de ouvido...


Não é fone de ouvido, é headphone!

... tá, um headphone pra escutar as orientações. Acho que seria mais fácil se o próprio Bionicão falasse pra onde deveriam ir. E seria muito mais prudente se ele tivesse dado os headphones pro Falcão Azul, e não para um cachorro falante.


Já dava pra imaginar que isso não ia dar certo, não é verdade?


Acaba que eles erram totalmente o caminho e vão parar no Moe's...


... só que não nesse Moe's, mas sim em uma loja de departamentos. Um nome bem escroto para uma loja, na minha opinião.


Eles acabam indo para o elevador, onde a ascensorista gostosa acha perfeitamente normal um carro que mais parece uma alegoria de escola de samba com um sujeito vestido de pombo azul e dois cachorros falantes entrar no elevador.


O Falcão Azul se pergunta que esbórnia era aquela, e pede o fone... quer dizer, headphone pra ver o que está acontecendo. E em vez de orientações sobre a localização do Toupeira, ele escuta a última música da Maria Gadú. Assim fica complicado...


Depois de dar uma vomitada ali do lado após escutar tal pérola musical, o Falcão Azul pede pra loira levá-los para o andar onde vendem ferramentas e roupas masculinas. Pois ele pretende consertar o farejador do Bionicão, e aproveitar para comprar umas Falco-cuecas também.


Ele chega então no departamento de eletro-domésticos, onde um vendedor extremamente desproporcional vem atendê-lo, ali perto de algumas geladeiras ainda mais extremamente desproporcionais.


O Falcão pede um ultra-farejador-biônico, algo que encontramos facilmente em qualquer loja do ramo, e uma chave de fenda emprestada. O vendedor é rápido em arrumar o aparelho, e mais rápido ainda pra perguntar se ele vai pagar à vista ou no boleto.


E o nosso herói saca então o Falco-Cartão de Crédito...


Puta que pariu... Essa eles pegaram pesado... Nem o Batman descia tão baixo com um Bat-Cartão... Ou não?


Por isso que fizeram os Super-Amigos com os heróis da DC. O Wolverine não paga esses micos, pombas. Continuemos...

O Falcão Azul então usa a chave de fenda, que na verdade se parece mais com uma chave de boca, pra consertar o nariz farejador do cão de lata. Na boa, vamos pelo menos manter uma certa decência na hora de nomear as ferramentas, fica a pergunta se a burrada foi na tradução ou já veio desde o original. E o Scooby-Doo segura a risada pra pose do Falcão, que parece estar se auto-satisfazendo.


Com o farejador funcionando, eles finalmente conseguem achar o cheiro do Toupeira que está logo ali fugindo de carro juntamente com o Tainha e o Montanha. Depois de todo esse tempo os caras não conseguiram fugir, cacete?


Apesar de ser um tapado, o Toupeira já viu muitos desenhos animados, e sabe que um truque infalível pra cortar o barato de cães farejadores é jogar um pouco de pimenta. Uma puta caixa de pimenta, diga-se de passagem. E foi muita conveniência ele ter uma caixa de pimenta ali no carro, realmente eu imagino que certos condimentos e especiarias sejam itens de suma importância de se ter em seu carro...


Embora seja na verdade um cachorro mecânico e teoricamente não ter como sentir alergia, era esperado que a pimenta ia fazer o Bionicão espirrar...


... e um mega espirro, a ponto de explodir tudo! Imagina só, ranho pra tudo que é lado.


O Falcão Azul fica puto mais uma vez. Além de ter encatarrado o Falco-Móvel, ainda tinha deixado o Toupeira fugir. Isso estava estragando com a sua reputação, ele estava ficando mais mal-falado do que o Homem Pássaro.


Longe dali, o Toupeira está no seu esconderijo, devidamente decorado no estilo de Pedra Lascada. Era hora de estudar, e o Tainha lhe dá um livro sobre a biografia da Dilma.


Só que o nosso amigo Toupeira é um toupeira, e ele sequer sabe ler. Mostra realmente o furo de seu plano, ele queria estudar para ser um grande vilão, só que fica difícil quando você é analfabeto.


Como uma criança de um ano, ele só gosta de ver as figuras. Bom, devia era ter assaltado uma loja de revista em quadrinhos se ele não consegue ler. Mas, o mais engraçado é que ele consegue ler a legenda da imagem do livro, dizendo que os fazendeiros usam tratores para o trabalho pesado. Então esse puto não consegue ler um texto, mas quando ele vem com uma figura aí sim...


E com a ajuda do livro o Toupeira arruma um trator pra praticar seu próximo crime. Só acho que bastava ter o trator, não precisava colocar uma árvore ali em cima pra assaltar esse armazém. Aliás, vai explicar também por que ele quis invadir um armazém e não um banco. Bem tapado esse cara...


Cinco segundos depois ele faz a pilhagem, levando sofás, roupas, mesas e outros utensílios domésticos. Tá explicado então, ele tava querendo mobiliar a sua casa e arrumar uns ternos novos...


Na prefeitura, o prefeito paga um puta esporro pro Falcão Azul, perguntando que tipo de herói de araque ele era, já que o Toupeira estava solto, apesar de ter o cérebro do tamanho de uma ervilha. O azulão diz que fica difícil combater o crime quando se tem um parceiro trapalhão, além de alguns adolescentes chatos que não largam do pé dele.


Mas ele tem um plano pra pegar o Toupeira. E decide aproveitar a ajuda da turma do Scooby-Doo, fazendo ali um montinho pra cochichar a sua idéia longe dos ouvidos do prefeito, para que ele não pense que é uma idéia ridícula.


O brilhante plano envolvia criar uma notícia falsa no jornal de que a universidade de Cidadópolis havia inventado um super-cérebro que podia tornar qualquer um mega inteligente, e que seria demonstrado naquela noite. Uma notícia típica do Meia-Hora. Salsicha e Scooby vão então bancar jornaleiros pra vender o jornal na esquina, e ainda faturar uns trocados extras pra comprar uns sandubas.


Claro que os comparsas do Toupeira compram o jornal com a notícia falsa. Tainha diz então pro seu chefe que se ele usasse aquele cérebro eletrônico ele poderia passar na faculdade facilmente, e ganhar o seu diploma pra que assim tivesse direito a uma cela especial em Bangu 8 quando fosse preso. O Toupeira gostou da idéia e diz para se preparem para invadir a universidade... e pede também pro Tainha emprestar o jornal pra que ele possa limpar a bunda depois de ir no banheiro.


De noite, a demonstração vai começar com a casa cheia, mostrando que a comunidade científica de Cidadópolis é bem ingênua. E, disfarçada de cientistas, está a turma do Scooby-Doo.


Uma breve pausa: realmente é meio leviano achar que os convidados iriam cair nessa, vendo ali alguns adolescentes que descaradamente só colocaram um jaleco e ficam ali posando de cientistas, ainda mais acompanhados de um cachorro que parece primo do Marmaduke. Pelo menos o Salsicha botou ali uma barba postiça, pra parecer mais sério... embora pareça mais ridículo.

Mais leviano é ver que as pessoas acham perfeitamente normal que na hora que o Salsicha chama um voluntário, aparece um cachorro falante vestido de gente, que sabemos que é o Bionicão... Eles só podem estar fingindo ser burros pra ajudar com o plano escroto do Falcão Azul, só pode. E precisamos destacar o mané de cara amassada e saco de pipoca do lado da ruivinha ali na primeira fila, que parece que entrou ali por engano.


Usando sotaques alemães sofríveis, Velma comenta que o candidato tem cara de burro, e Daphne concorda, embora por dentro ela pensa no que está fazendo ali, andando com um bostinha de lenço laranja, uma CDF e um maconheiro que fala com seu cachorro, quando podia estar na banda da Josie e as Gatinhas.


E este texugo precisa admitir que sempre teve uma quedinha pela Daphne. Embora ela tivesse todo perfil de uma cabeça de vento, convenhamos que ela é uma gracinha, com seu vestidinho roxo e meia-calça. Sem falar que garotas ruivas são meu ponto fraco...

Pra mostrar que ele é burro mesmo, Salsicha pergunta pro Bionicão quanto é dois mais dois, e ele responde vinte e dois. Sem precisar fingir que é um pateta, diga-se de passagem.


Chega a hora de testar o tal cérebro eletrônico, que nada mais é que uma cuia de metal com alguns fiozinhos, tipo aquelas tranqueiras que a gente via no desenho do Pica-Pau. E me pergunto onde diabos está o Falcão Azul, acho meio imprudente que seu plano dependa principalmente do Salsicha e do Bionicão para funcionar.


Salsicha aperta um botão e a cuia começa a apitar, dando um tilt na cabeça do Bionicão. Velma então diz que é hora dele tentar fingir que é esperto, por mais difícil que isso possa ser.


Pra isso, ele discretamente coloca uma fita com algumas frases de efeito que ele copiou da Wikipedia. Sim, discretamente, pra todo o público ver. Ali então ele começa a descrever como que se calcula o volume de uma esfera e com quantos paus se faz uma canoa.


Como esperado, o Toupeira está ali pra levar embora o cérebro eletrônico. Assim ele finalmente vai conseguir fazer as palavras cruzadas enquanto senta no trono de manhã pra lançar um submarino pré-histórico ao mar.


E lá vai ele... YOINK!


Ah, mas finalmente aparece o Falcão Azul, que também estava escondido no telhado e já poderia ter prendido o Toupeira enquanto ele estava ali. Depois ele vai dizer que a culpa dele não ser levado a sério é por conta do Bionicão.


O cão de lata decide entrar na peleja, e faz surgir uma jaula pra ajudar na prisão do Toupeira. Te disse, é como o Inspetor Bugiganga.


Como esperado, o tiro sai pela culatra e ele acaba prendendo o Falcão Azul, que fica ali com cara de bunda... Mostra como essa sátira aqui se faz sozinha...


O Falcão Azul solta um sonoro "puta que te pariu, Bionicão", mesmo na presença de menores de idade no recinto. Mas realmente fica difícil quando se está quase pegando o vilão e seu parceiro o coloca numa gaiola que nem um passarinho. Enquanto isso, a turma do Scooby Doo começa a se arrepender de ter topado essa participação especial no desenho.


Chega então o já conhecido em que eles vão se dividir para procurar pelo cabeçudo do Toupeira. O Falcão Azul e Velma vão procurar em um dos cantos da universidade, Fred e Daphne vão para outro canto (embora seja mais uma desculpa pra eles darem uns amassos) e pra variar temos o grupo dos bocós, com Salsicha, Scooby e Bionicão, que vão certamente arrumar algum problema. Mas pelo menos eles usam um pouco o cérebro, com os dois cachorros farejando pelo bandido...


... acompanhados pelo Salsicha, que por algum motivo está também farejando. Pombas, será que é o hábito de sair fungando?


Parece que o Salsicha não gostou muito da minha piada. Mas você precisa colaborar com a gente, né, Salsicha! Que te deu na cabeça pra ficar de quatro aí farejando que nem um cachorro?


Logo eles acham o Toupeira, que entra numa porta misteriosa.


O Scooby-Doo tenta então dar uma ajuda, fazendo força pra abrir a porta, mas sem sucesso. Ela parece trancada e eles não tem chave.


O Bionicão decide então usar a força bruta, usando um de seus foguetes pra colocar a porta abaixo, que se abre violentamente. Perceba que o problema foi esse, o Scooby estava tentando puxar a porta pra abrir, mas na verdade ela tinha que ser empurrada para dentro.


E a sala era na verdade de uma turma de balé. Pior que nosso amigo canino acabou indo parar nos braços do baitola de roxo, que estava ali fazendo a pose "vem cá meu puto".


Depois de se livrar da dança, ele se junta ao Falcão Azul, quando finalmente encontram o Toupeira em um ginásio da universidade. O de azul manda o bandido ficar quieto, que já tá de saco cheio daquele episódio e era melhor ele se render e assim todo mundo podia ir pra casa, ou ele ia descer o sarrafo nele.


O Toupeira fala pra ele tomar dentro e se manda, seguindo pelo circuito de ginástica olímpica. Pra um troglodita até que ele leva jeito pra coisa.


O Bionicão decide tomar a frente e corre atrás do capanga nos aparelhos de ginástica. Bom... Não precisa ser grandes coisas pra saber o que vai acontecer, já vimos que ele tem uma facilidade pra fazer merda...


Não falei? De alguma forma ele acaba errando o lado e sai voando que nem uma bola de boliche.


E claro que ele acaba fazendo um strike nos seus amigos.


Não conseguindo acreditar em como seu parceiro conseguiu o mais difícil, o Falcão Azul pergunta pro Bionicão de que lado ele está, ou se ele está de sacanagem. Enquanto isso, a Velma está provavelmente pensando se a mão boba no bumbum dela é do Fred.


Facilmente o Toupeira joga uma rede de pesca em cima deles e prepara uma armadilha antes de ir embora. Mas não é uma rede qualquer, pois ela está amarrada...


... em um graveto que segura um pedregulho que está ali em cima da rampa. Não sei por onde começo, questionando o fato de como um mero pedacinho de madeira segura uma rocha de algumas toneladas, ou sobre onde ele achou aquela pedrona ali no ginásio. Ou tentar entender como que o Toupeira, sem a ajuda de nenhum livro, conseguiu bolar tal plano. Talvez ele tenha visto em um desenho do Pápa-Léguas.


Mais curioso é se compararmos com a imagem acima, onde vemos que agora todos eles conseguiram se levantar para as suas poses padrão sem puxar o barbante que segura o graveto. O Falcão Azul pede para que Bionicão corte a rede, mas ele responde dizendo que esqueceu suas tesouras em casa... Assim, o clone do Batman assume que a única chance deles é contar com a ajuda...


... de um ratinho que está ali de bobeira, e que poderia roer as cordas Não sei, parece mais um plano idiota, Falcão. Qual a sua idéia, pedir pra ele?


Mas ele sugere que eles usem um pouco de queijo pra atrair o rato. Assim, Bionicão usa seu braço extensível para buscar um pouco de queijo. Tudo bem que ele poderia buscar uma tesoura, seria mais útil, mas quem sou eu pra discutir contra o "brilhante" plano do Falcão Azul?


Depois de atravessar meia cidade, ele chega na mercearia do português, e já sai furando fila. O engomadinho ali taca um esporro e manda Bionicão pegar uma senha, que ele tinha chegado primeiro pra comprar um picles, aparentemente sem se surpreender com uma mão falante ali. E o que ele vai querer fazer com um picles, deixamos isso por conta dele, o que cada um faz na intimidade de seu quarto é da sua conta.


Sim, no desenho ele fala "estou desesperado por picles". Gostar tanto assim de picles, não deve ser pra colocar na salada...

Finalmente chega a vez dele, e o galego arruma ali um pedaço de queijo, dizendo que são quarenta e nove centavos. Sei que eram outros tempos, mas acho meio dólar meio caro prum pedaço de queijo de tamanho de uma barra de sabonete. Bionicão pede pra ele esperar um pouco, que já volta com o dinheiro. Na boa, ele achou que ia pagar fiado só porque é um super-herói?


Passados alguns minutos, Bionicão retorna com sua mão, mas sem queijo. O Falcão Azul pergunta que diabos aconteceu, eles já estavam ali um tempão e a galera tinha que ir no banheiro. Dinamite diz então que o queijo era exatamente quarenta e nove centavos e ele só tinha um dólar, assim precisava pegar umas moedas emprestadas.


Sim, e essa é a fala do desenho. O Falcão Azul não acredita, olha só a cara de puto dele. É foda.


Depois de xingar o Bionicão de tudo que tinha direito, ele diz que pode pegar uns trocados no seu Falco-Cinto, onde ele tem um Falco-Porta-Moedas. E Dinamite começa a ficar preocupado que o seu dono chame a carrocinha.


Ele volta na loja com sua mão, trazendo uma moedinha de cinquenta, e diz pro portuga guardar o troco. Sacanagem achar que um centavo é troco. E mais sacanagem é o sujeito chamar o Bionicão de esbanjador. Sei lá, talvez na época do desenho dava pra fazer muita coisa com um centavo de dólar...


Finalmente de volta com o queijo, o Falcão Azul começa a esfregá-lo nas cordas. Algo que certamente iria fazer o graveto se soltar, mas vamos dar uma colher de chá pra ele.


Atraído pelo cheiro do cheddar, o rato vai lá roer as cordas...


... e finalmente livres. Claro, se ignorarmos o fato de que jogar a rede no chão certamente puxaria o barbante e faria o pedregulho descer rampa abaixo. O Falcão Azul agora estava era com vontade de aproveitar que podia se mexer pra esganar o Bionicão até ele perder a cabeça. Mais uma vez, o Toupeira havia conseguido fugir.


Não querendo ser uma mera coadjuvante, Daphne então percebe que o Toupeira parece ter deixado um cartão ali no chão, e que talvez ajude a encontrar o bandido. Claro, seria tão simples assim, o vilão vai deixar um cartão de visitas com seu endereço, telefone e e-mail pra que todo mundo possa encontrá-lo.


Mas, em se tratando do ignorante bandido convidado, já sabemos que não tem nada escrito ali, mas apenas uma rocha, um riacho e um par de braços. Tá mais pra charada essa merda, assim o Falcão Azul decide que era hora de voltar para seu esconderijo para perguntar ao Falco-Computador.


Enquanto isso, o Toupeira está lá em sua casa, testando o cérebro eletrônico. Pra isso, ele pede que Montanha e Tainha perguntem alguma coisa fácil. Mas parece que ou o aparelho é falso ou a burrice é tanta que não tem como o cérebro eletrônico fazer milagre, pois mesmo depois de uma perguntinha mole como quanto é dois mais dois o Toupeira ficou ali com cara de bunda.


Se sentindo enganado como naquela vez que comprou um Master Juice pelo Polishop, o Toupeira manda aquela geringonça pra longe. Que se foda, ele não faz questão de ser inteligente, desde que ele tenha livros com figuras e ele vai conseguir ser o vilão da hora.


E o próximo plano envolve uma figura que ele vê num catálogo da CVC, com o carinha esquiando. Tudo bem que o inverno está longe em Cidadópolis, mas mesmo assim ele tem uma brilhante idéia.


Não muito longe dali, nossos amigos estão a caminho da Falco-Caverna, quando Velma corta o barato do herói azulado ao matar a charada sem a ajuda de seu computador. Segundo ela percebe, o cartão com "pedra água braços", de alguma forma indica um prédio de apartamentos, certamente o local onde está o Toupeira.


Mais uma detalhe que não faz o menor sentido quando é traduzido. Imagino que ela queria dizer algo como "Rockwater Arms" no original em inglês...

Eles então encontram o local. Curiosamente também é uma cobertura, mas que por dentro parece a casa dos Flinstones. Só que nem sinal do bandido ali dentro, mas eles encontram o livro com o salto de esquis.


O Falcão Azul pede para que Bionicão abra o seu computador portátil pra digitar alguns termos: salto de esqui, homem das cavernas e grande crime, para assim tentar descobrir qual o plano do troglodita. Aliás, temos que dizer o quanto absurdo é o fato de que eles poderia ter usado isso um pouco antes pra descobrir o que aquele cartão dizia.


Mais absurdo é ver como de alguma forma, baseado naqueles verbetes, o computador cuspiu uma ficha dizendo que o crime seria na casa da moeda às 8:30. Alguém consegue me explicar? Só se o computador tem o script do desenho, ou ele é espírita. Bom, vamos fingir que estamos impressionados...


E era realmente isso que o Toupeira estava fazendo. Depois de montar uma rampa de esqui, ele estava ali prestes a jogar um pedregulho pra destruir a casa da moeda. Em outras palavras, quase uma cópia da armadilha que ele havia feito para o Falcão Azul e seus amigos, mostrando que originalidade é outra coisa que falta para esse animal.


Montanha acha graça, pois aquele plano ali tinha tudo pra dar errado, e que eles certamente iam se fuder por isso. Enquanto isso, Tainha está ali hipnotizado pela cena de um cachorro dando uma cagada ali no canto.


E madeira! Lá vai a pedra rolando ladeira abaixo. Impressionante mesmo é como um lugar que teoricamente deveria estar cercado por guardas não percebeu a montagem daquela rampa, ninguém foi lá perguntar o que estava acontecendo.


Pelas leis da conveniência dos desenhos animados, naquele exato momento o Falcão Azul e o Bionicão chegaram ali. E o cão afobado já sai correndo, dizendo que será moleza parar a pedra. Pode apostar que o Falcão Azul já espera pelo pior, e está pensando na desculpa que vai ter que dar pro prefeito.


O plano do Bionicão é usar algo como Super-Aço-Imovível (mas como?) pra parar a pedra... Mas aí ele aperta um botão errado e só consegue mostrar um relógio cuco.


Pela segunda vez no desenho de hoje, temos panqueca de cachorro. Fala sério, você acreditou que ele ia dar uma dentro?


Resta ao Falcão Azul tentar, pois diferente de seu parceiro vira-lata ele leu as suas instruções, e assim aperta o botão que ativa a britadeira biônica...


... que faz com que ele fique cheio de britadeiras nas patas.


Finalmente algum dos planos deles funciona, e com as britadeiras ele consegue reduzir a rocha para uma mera pedrinha de nada, que não vai causar problemas.


Montanha então profere o clássico "eu te disse", enquanto Tainha fala que é hora deles darem no pé, se não quiserem ir lá pro xadrez. E o Toupeira parece não perceber o quanto ele fica ridículo vestido desse jeito.


Mas o Toupeira não quer saber, e então atende aos seus instintos mais primitivos, dizendo que estava puto pois ele só queria estudar mas ninguém deixava. Assim, ele vai lá pra baixo arrancar uma pobre e indefesa árvore, pra bater na cabeça dele e pra emputecer o pessoal do Greenpeace.


O Falcão Azul ativa então mais um de seus gadgets escrotos, os Falco-Pés Voadores. Sim, algo extremamente ridículo, um cara que se veste de falcão e só consegue voar com esses foguetinhos de merda.


E com as suas Falco-Garras, ele consegue surrupiar a árvore do Toupeira, que será devidamente largada ali numa fábrica de palitos de dente.


Por sua vez, Montanha e Tainha decidem largar o Toupeira pra sua própria sorte. Chega de trabalhar praquele burro, era melhor que eles tentassem mandar os seus currículos para o Tião Gavião, pra assim ajudá-lo a capturar a Penélope Charmosa.


Azar deles que o Bionicão entrou no seu momento competente nos cinco minutos finais do desenho, quando então ele começa a fazer as coisas certas e deixa de ser desastrado. Assim, ele usa seu braço extensível pra pegar um atalho por um bueiro...


... pra pegar o carro dos capangas e dar um giro.


Menos dois. Montanha e Tainha não aguentam e chamam o Hugo, enquanto que o carro abre as pernas e desaba.


O Toupeira decide dar uma de King Kong e vai lá escalar um prédio ali perto, na esperança de achar uma mulherzinha pra levar lá pro alto, onde vai poder ficar batendo no peito como um gorila.


Só que não vai rolar... Primeiro porque o bandido não achou nenhuma gatinha pra sequestrar. E depois, o Bionicão finalmente faz seu foguete funcionar direito e juntamente com o Falcão Azul vão lá pra dar umas porradas naquele boçal.


Não conseguindo derrubar o Toupeira ali do alto, pra que ele deixasse uma grande marca lá na avenida, o Falcão Azul saca mais uma de suas invenções de nome estúpido. Dessa vez é o Falco-Balão Instantâneo (patente pendente).


Felizmente, o Toupeira tem a inteligência de uma lesma, e ao ver a bolinha sendo lançada, ele vai lá e a agarra...


... e ao mero toque ela começa a inflar como um balão. Tá, isso explica o nome. Mas não explica a idéia escrota que o herói de rapina tinha em mente. Ele ia colocar o Toupeira em órbita?


Claro... Trata-se de um balão com vontade própria, que leva o tosco lá pro presídio. Digo que, se ele pode ser controlado, deveria ser Falco-Dirigível Instantâneo, mas deixemos esses detalhes técnicos pra lá.


E rola tempo ainda pra piadinha infame, com o Falcão Azul dizendo que o homem da Idade da Pedra vai ficar ali alguns anos quebrando pedras...


Sério, você é hilário Falcão Azul...

Tudo resolvido, vamos então para um restaurante francês genérico da cidade, com direito a um capitão de navio como segurança.


E lá estão nossos amigos. O Falcão Azul, feliz com a ajuda dos adolescentes, os convidou pra comer um peru. Peru de verdade, não vai pensar besteira, pombas! Diria que ele está sendo muito generoso, pois fora Velma, que conseguiu resolver a charada do cartão, ninguém mais ajudou nem um pouco. Enfim, mas vamos dar uma chance pra esse finalzinho amigável. Fica só a pergunta, se ele vai colocar o jantar no Falco-Cartão de Crédito.


O Falcão está morrendo de fome e já se prepara ali pra cortar o peru e servir a todos, mas o Bionicão diz que ele quer fazer as honras. Até porque será difícil fatiar um peru se você tem duas facas e nenhum garfo.


Só que em vez de ativar as suas facas...


Pelas caras do Salsicha e do Scooby, que sempre curtem uma boca livre, já dá pra imaginar o destino do peru. Daphne, por sua vez, fica com essa cara não pela refeição arruinada, mas ao ver que Fred misteriosamente se enfiou debaixo da mesa e agora ela estava sentindo uma mão boba subindo por suas pernas.


E terminamos com o Bionicão fazendo panqueca de peru, e o Falcão Azul desmunheca de vez, olhando pra câmera e dizendo "cruzes!".


Caramba... Que desenho tosco. Mais um exemplo de como eram os desenhos da Hanna-Barbera, mas que ainda assim são mais legais do que muitas porcarias que inventam hoje em dia.

E finalmente chegamos ao final da postagem. Acho que exagerei, é o que acontece quando se tenta fazer uma sátira de um desenho mais longo, de vinte minutos. Até tinha pensado em quebrar em duas etapas, mas preferi ir direto pra não deixar ninguém aqui na expectativa. Mas vamos ver se vou continuar com essa disposição pra mega textões...

Comentários

Ciro disse…
Excelente como sempre! Confesso que dei risada além da conta! Mais tosco e absurdo impossível. Se não me engano tem outros crossovers da turma do Scooby, uma delas é com o Tutubarão, outro clássico da época.