O caso do estupro coletivo


Honestamente, estava pensando com muito carinho se eu iria fazer uma postagem a respeito de tal assunto. Ainda mais por me dar conta de que, como ocorre na grande maioria das vezes, eu sigo por uma linha de opinião que não é compartilhada pela grande maioria da sociedade. Não sei se é algo inconsciente, devido ao fato de eu odiar multidões, se refletindo também na minha posição diante desta notícia do momento. Mas vejo que sim, tenho uma opinião bem formada a respeito do caso, e que muito provavelmente vai me render alguns comentários bem bravos por aqui. Se bem que, de acordo com as estatísticas, o site aqui passa por um período de baixa.

Bom, o papo de hoje é sobre esse caso que ocorreu nessa semana, onde uma adolescente de 16 anos foi supostamente estuprada por uns trinta sujeitos, que filmaram e depois colocaram na internet. Acho que não preciso nem dizer que aqui você não vai ver o vídeo, não sou um desalmado a ponto de fazer uma coisa dessas. Sequer vi o vídeo para poder dizer o que de fato aconteceu, e já adianto que qualquer comentário que dê detalhes a respeito não vai ver a luz do dia e será apagado. A notícia pode ser vista aqui, embora creio que você já saiba bem do ocorrido. E antes que venham a pedir a minha cabeça pelo "supostamente", usei esse termo por mero formalismo investigativo. Como os delegados afirmaram até o momento, existem indícios de que de fato isso ocorreu, mas a investigação precisa ser concluída para determinar a participação de cada um dos trinta e poucos caras citados. Não que isso diminua a gravidade do caso, pode até que apenas um tenha de fato a estuprado e os outros só assistiram, mas de uma forma ou de outra, são cúmplices.

Como esperado, o crime trouxe uma enorme repercussão nas redes sociais. Para você ver que, apesar de um monte de gravações que pintaram nessa semana, envolvendo ainda mais Lula e cia, depois da divulgação desse estupro coletivo não há outra coisa de que se fale mais. A grande maioria, logicamente, demonstrando revolta contra o ocorrido. Não demorou para algum oportunista do Facebook bolar um aplicativo para mudar a foto do perfil e para surgirem inúmeros comentários, alguns relativamente bem ferrenhos e agressivos. 

Não vou perder o meu tempo para falar a respeito de alguns seres ignóbeis que buscaram usar esse episódio como forma de atacar seus adversários políticos, considerando o atual momento de impeachment. Algo que eu só vi dos "defensores da democracia do PT". Vi que muita gente tentou de alguma forma dizer que, por exemplo, o Bolsonaro era a favor disso, teve até um alucinado que disse que isso foi consequência do novo ministro da educação ter recebido o Alexandre Frota. Na boa, esse tipo de papinho idiota de esquerdistas alienados, nem vale a pena gastar a minha saliva falando a respeito. Ou melhor, meus dedos digitando.


Mas, eu vou falar a respeito de uma enxurrada de comentários, a maioria dito por mulheres, que na minha humilde opinião estão perdendo um pouco o controle e sendo demasiadamente agressivas. Muitas se apresentando como feministas, dizendo combater a intitulada "cultura do estupro", dizendo algumas coisas que eu, como homem e como membro da sociedade, acho muito exageradas e sem noção. Tenho a consciência de que ao não concordar com elas, vou ser criticado ao extremo. Vão até ver aqui o meu site, que volta e meia tem alguma postagem sobre mulheres (como costumo dizer, ainda num nível muito mais comportado do que se vê no carnaval ou no BBB), e vão me chamar de tudo, vão pedir a minha cabeça. Mas, tudo bem... Estou aqui querendo apenas expor meu ponto de vista, e tentar mostrar que a sociedade não pode ser tão extrema e tão parcial, como algumas pessoas costumam defender, especialmente quando estão do lado de minorias que foram e são oprimidas.

A sociedade em geral é machista sim. Isso é fato. Trata-se do resultado de um histórico mundial, onde a mulher era vista como inferior. Se vamos pela linha religiosa, podemos até remeter ao tempo de Adão e Eva. Como quando eu comento do preconceito racial, é indiscutível que isso ocorreu sim. Mas estamos hoje numa condição muito melhor que no passado. Repito, melhor, mas não significa que seja a ideal. Até algum tempo atrás a mulher não podia votar, tinha menos direitos, não podia desempenhar certas profissões. Hoje, a diferença é menor. 

Embora, convenhamos... diferenças sempre vão existir. Não necessariamente a questão de um sexo ser superior a outro. O que digo é que homens e mulheres são diferentes, e é mais do que natural que em certos aspectos ainda existam diferenças. Cito dois exemplos. Pra começar, em termos de trabalho. Por mais que se venha a falar de igualdade, existem certas atribuições que ao meu ver não são adequadas ou indicadas para uma mulher. Não se trata de dizer "ah, a mulher não é boa o suficiente para fazer X", é uma questão que pode ser justificada por fatores físicos, por exemplo. Você consegue imaginar uma mulher, que não seja uma dessas bombadas como a Gracyanne Barbosa, trabalhando como "peoa" de obras? 


Exceções, podem até existir. Mas a mulher, em geral de físico mais frágil que o homem, não vai ter a princípio a força muscular para tal tarefa. Não é que a mulher seja inferior. Apenas é uma questão de que fisicamente ela pode não ser a mais adequada para aquela tarefa. E, sejamos sinceros também: quando as mulheres falam de igualdade, pode apostar que trabalhar em construção civil nem passa na cabeça da maioria delas...

Mesmo se não formos levar em conta o físico, podemos até mesmo considerar algo como o histórico clássico da profissão. Cito um outro exemplo, revertendo os sexos: professor de jardim de infância homem, não é algo muito comum, não? Quando você pensa em jardim de infância, você vai imaginar que seja uma mulher, devido a todo seu aspecto maternal associado ao fato de ser mulher, e pelo fato de que sempre foi assim.


Claro que essa questão histórica da profissão é um mero detalhe. Como aconteceu com o nosso amigo Arnold Schwarzenegger, podem haver exceções, mas historicamente no jardim de infância você espera que seja uma professora. Da mesma forma, nada impede que uma mulher seja, por exemplo, piloto de avião. Mas, vamos ser sensatos e nos dar conta de que, historicamente, é uma profissão ocupada por homens, e ainda o é. Mulheres piloto vão surgir, sem sombra de dúvida, mas ainda existe uma disparidade considerável.

Pessoal, em especial, as feministas de plantão: homens e mulheres são diferentes! Aquela pequena diferença do cromossomo X ou Y resulta em inúmeras outras diferenças, e isso sempre vai existir. Querer uma igualdade 100% entre os dois é algo inviável, foge completamente do bom senso. Vou trazer outro exemplo: o casal vai e tem filhos. Por acaso a licença-maternidade é igual à licença-paternidade? Claro que não, a mulher fica de licença mais tempo que o homem. Embora eu considere que o homem merece sim um pouco mais de tempo de licença (pois, afinal, ele é pai e também deve ajudar nas primeiras semanas de vida do recém-nascido), é indiscutível que a mulher, por toda uma recuperação do parto e de período de amamentação, tenha direito a um tempo maior de licença do trabalho. Faz sentido, é algo sensato.

Curioso é como as "feministas", que prezam tanto pela igualdade entre os sexos, não se preocupam tanto em aumentar o tempo de licença-paternidade...

Estou fugindo um pouco do assunto, vamos retornar ao tema. Meu ponto é que a sociedade é sim machista. Mas... acho que precisamos ser um pouco honestos e frios ao analisar que existem muitas coisas que colaboram para o dito machismo e que são incentivadas, aplaudidas de pé e enaltecidas pela mesma sociedade que hoje condena a "cultura do estupro". Vou até usar o recurso aqui do blog de lista com marcadores, pra deixar bem evidente alguns exemplos de coisas que existem por aí.
  • Veja as músicas e bailes funk, onde existem diversas letras que fazem apologia não apenas à putaria e à objetificação das mulheres, mas também às drogas e ao crime. É impossível não perceber, qualquer música dessas tem alguma popozuda de shortinho enfiado na bunda rebolando de forma sexualizada;
  • Carnaval é um outro exemplo disso, nos desfiles o que mais tem é mulher colocando os peitos pra fora, praticamente nuas enquanto sambam ao lado de um mané girando um pandeiro. Sem falar nos bailes e blocos de rua, onde da mesma forma muitas músicas incentivam a pegação, o "beijar na boca" de forma desenfreada, é aquele período onde a pegação ocorre livremente, sendo massivamente divulgada pela mídia;
  • Na TV, nos programas de auditório, sempre com as mulheres lá no fundo dançando, como meros acessórios de palco. Desde os tempos do Chacrinha, passa pelo Faustão, pela banheira do Gugu, pelas paniquetes, tudo é desculpa para para exibir nas tardes e noites de domingo um monte de mulheres praticamente nuas ali pra atrair a audiência, algumas que são vistas até pelas mulheres como exemplos a serem seguidos, ainda mais hoje com as paniquetes fit;
  • Vou deixar muitas mulheres putas comigo, mas preciso citar um exemplo atual do cinema, com o 50 Tons de Cinza. Vi certa vez um pedacinho desse filme, onde o cara bota a mulher pelada e se excita ao espancá-la com um cinto. Isso pode? É outro exemplo na minha opinião de incentivo do machismo, da submissão da mulher a um tarado louco por fetiches. Sem falar inúmeros outros filmes nacionais, que sempre incluem aquela cena de putaria;
  • Ainda sobre televisão, veja o exemplo do Big Brother. É um programa superficial ao extremo, onde as mulheres sempre "sem querer" deixam seus peitos escaparem do biquini na cena do banho, onde muitas não se aguentam para brincar debaixo do edredom. Um programa fútil, e igualmente aplaudido de pé pela sociedade que gosta de posar como inteligente. 
Para citar alguns exemplos. E o mais curioso de tudo isso: aposto que se você olhar na lista de seus amigos e amigas do Facebook que esses dias se revoltaram com o estupro da jovem, certamente essas mesmas pessoas curtem uma ou mais dessas coisas aí de cima...


O que quero dizer com isso é que existem vários exemplos por aí de coisas que de certa forma incentivam a objetificação das mulheres e o machismo. Mas, eu não vejo de uma forma geral a revolta dessas pessoas contra essas coisas. Como eu comentei, conheço mulheres que molharam as calcinhas vendo o Sr. Gray espancar a garota no filme cinzento, e que agora colocam mensagens no "Feice" de que a mulher deve ser respeitada; vejo algumas aí que dizem que os homens são tarados que não respeitam as mulheres, mas que compartilham letras da Valesca Popozuda que são verdadeiras demonstrações de "cultura". Vou descer ao nível de reproduzir aqui parte da letra de uma música dela, logicamente colocando os "piiiis" em forma de asterisco como fizeram nas gravações da Lava Jato, pra tentar manter o nível aqui:

Quando eu te vi de patrão
De cordão, de R1 e camisa azul
Logo encharcou a minha x***
E ali percebi que piscou o meu c*

Eu sei que você já é casado
Mas me diz o que fazer
Porque quando a p***** tem dona
É que vem a vontade de f****

Então mama
Pega no meu g**** e mama
Me chama de piranha na cama
Minha x*** quer g****
Quero dar, quero te dar

Realmente... Deixa eu ir lá me debruçar no telefone branco pra dar uma vomitada e já volto...

Sinceramente, o que você me diz disso? Qual a credibilidade que tem uma "feminista" que curte uma musiquinha "inocente" dessas? Pra completar, quero só ver a própria Valesca Popozuda, autora dessa pérola musical, se mostrar indignada com o estupro.

Aliás, deve ser feito aqui um parênteses. Não demorou para que começassem a circular postagens da menina que foi violentada, onde em muitas delas você vê que ela curtia esse tipo de baile funk. Inclusive com uma postagem onde ela dizia algo como "hoje vou pra night, pra dá pra vagabundo"... Isso já faz você pensar um pouco, pelo menos no tipo de lugar que ela gostava de frequentar, algo que está longe de ser de puritanismo incontestável.

Não estou dizendo que isso justifique o crime de estupro. Apenas atento para o fato de que a garota aparentemente curte esse tipo de baile funk, onde sabemos bem que a putaria rola solta, com as mulheres esfregando suas bundas na cara dos marmanjos, ao som de hits como aquele da Popozuda ali em cima. No mínimo, você há de concordar comigo que em tais lugares certamente as companhias não são as melhores e o risco para uma mulher é grande...


Certamente nessa hora vou levar uma tijolada nos cornos de uma feminista, que pode ter entendido que eu disse que a culpa de ter sido estuprada foi da menina. É um dos argumentos que muitas mulheres usam, de que não se deve responsabilizar a vítima, de que a mulher tem o direito de se vestir como quiser, e o fato dela estar vestida de determinada maneira não é sinal verde para que um homem venha a agarre. 

Concordo. Ninguém está aqui dizendo que a culpada é ela.

E, vamos aqui colocar as cartas na mesa: ninguém aqui pode afirmar como ela estava vestida na fatídica noite. Podia estar de blusinha transparente e short socado na bunda, ou poderia estar coberta da cabeça aos pés de burkha. Isso não muda os fatos. Dizer qualquer coisa aqui a respeito sobre como ela estava ou não vestida não passa de suposições vindas de pessoas que só querem tumultuar. Inclusive por parte do lado das feministas. 

Mas... Vamos também aqui ser um pouco mais frios... Precisamos nos dar conta da realidade em que vivemos. Uma realidade que varia de cidade para cidade, de bairro para bairro, que muda até mesmo com o horário ou época do ano. E existem locais e horários que tendem a ser mais propensos a determinadas coisas, a determinados crimes. Não deveria ser assim, não estou dizendo que seja certo. Mas é o que acontece. Não adianta achar que vivemos na Suécia onde temos garantia de segurança em qualquer hora e qualquer lugar.


Por exemplo, vamos imaginar que eu vá lá no meio da favela da Maré, às duas da manhã, ostentando em meu pulso um Rolex e um iPhone de última geração na mão. O que vai acontecer? Com sorte, eu serei apenas roubado, deixado ali só de cueca. Isso se eu não levar um tiro na cabeça ou coisa pior. Ou seja, tem que ser maluco pra ir no meio de uma favela de alto risco de madrugada e ostentar esses bens. Inclusive, esse foi um tipo de comentário proferido diante da morte daquele sujeito que andava de bicicleta na Lagoa: teve gente que chegou ao ponto de dizer que ele tinha a sua parcela de culpa, por estar "ostentando" uma bicicleta cara, o que levou os meliantes a atacá-lo.

Algo semelhante pode ser dito quanto a essa menina, frequentadora de bailes funk, estando em um lugar onde o risco de ser vítima de diversos crimes, entre eles o estupro, é altíssima. "Ah, mas então eu tenho que deixar de ir onde eu quiser?", talvez alguma feminista venha a me indagar. Bom, não é que você tenha que deixar de ir onde você queira. As pessoas podem fazer qualquer coisa. Mas é necessário um senso crítico e de auto-preservação, de avaliar que existem certas situações que são de alto risco, e que é melhor evitar. Principalmente quando se fala de uma sociedade machista. 

Por exemplo, na minha humilde opinião, se uma garota coloca uma mini-saia curtinha, um top decotado e salto alto e vai andar no meio da noite no Centro do Rio de Janeiro, ela é louca. É um risco imenso, é como você vestir um terno de picanha e ir passear na jaula do leão no zoológico. Certos trajes, em certos lugares e horários, é um risco tremendo, como querer andar na favela com Rolex e Iphone de madrugada. Digo de novo, não é certo que tenhamos que viver assim com essa neura, com essa preocupação de que podemos ser atacados, de meio que viver sob um "toque de recolher". Mas é a realidade deste nosso país, onde a insegurança e a criminalidade são maiores em certas regiões de risco, principalmente após certas horas da noite. 

Para que fique claro, eu não estou dizendo que a mulher é culpada pelo estupro se ela se veste de uma forma um pouco mais, digamos... "convidativa". Homem que é homem de verdade jamais estupraria uma mulher, isso é coisa de um animal. Mas, a mulher precisa pensar na sua integridade e segurança, que é mais importante do que o simples direito de se vestir como quiser. Pela mesma razão que qualquer cidadão, seja homem ou mulher, precisa pensar na sua integridade e segurança quando está na rua, não expondo certos objetos de valor que podem atrair ladrões. 

Eu adoraria poder andar numa boa falando no meu celular na rua, é um direito que eu tenho. Mas eu prefiro abdicar desse direito para não correr o risco de ser assaltado. Estou errado? Aposto que muitos aqui fazem o mesmo.


O grande problema que eu vejo na postura dessas feministas exageradas é que tal postura tem duas, digamos, falhas. A primeira é que a imensa maioria delas adota uma atitude muito parcial, a ponto de enxergar como se as mulheres fossem superiores aos homens. Como é muito comum por parte dos defensores das minorias: sempre aparecem com um discurso de igualdade, mas no final pregam é o favorecimento destas minorias, sob a justificativa de compensação. Tento evitar, mas fica difícil não dar uma rápida fugida do assunto e dizer que é o mesmo que se faz com os negros. Cansei de falar aqui, defensores da "igualdade racial" que acham errado apenas quando o branco é preconceituoso com o negro e se calam diante do contrário, que aplaudem políticas que favorecem aqueles da raça negra, como a política de cotas das universidades, estão na minha opinião longe de serem defensores da igualdade. Eles pregam é um favorecimento, pensando apenas no seu próprio grupo e fodam-se os outros. É a mesma coisa com as feministas.

Como eu comentei certa vez aqui neste post, onde me posicionei contra o chamado crime de feminicídio. Por que devemos tornar a morte da mulher algo que mereça maior punição do que a morte de um homem? Na minha concepção, isso passa uma imagem de que a vida da mulher é mais valiosa do que a vida de um homem... Sim, e depois se dizem defensoras da igualdade.

Na minha opinião, esse tipo de postura tende a tornar ainda mais evidente a rivalidade e a segregação, no caso entre homens e mulheres. Não é à toa que inventaram o termo "femi-nazis". Essas feministas exageradas têm a tendência de enxergar que a mulher sempre está correta, é perfeita e não faz nada de errado, e é sempre vítima dos homens e sua sociedade machista. Não é por aí. Acabam sendo até piores do que homens que são machistas de verdade. Não querendo defender, mas entendo que muitos homens são machistas meio que naturalmente, reflexo da sociedade em que vivemos, ou mesmo da formação e educação que receberam de seus pais. É como se ele fosse machista e não se desse conta disso. Por sua vez, a imensa maioria das feministas têm a consciência de que são feministas, promovendo atos e opiniões que são favoráveis apenas ao seu gênero com total noção do que estão fazendo. Machismo e feminismo ao extremo, ambos não levam a lugar nenhum.

E com essa postura extremamente radical, acaba que essas feministas agem de forma preconceituosa, na minha opinião. Reproduzo aqui uma "pesquisa" que foi feita com algumas mulheres, a respeito sobre o que gostariam de encontrar numa rua tarde da noite.


Tudo bem que se olharmos foram apenas 19 pessoas que votaram, mas duvido que considerando um espaço amostral maior mude muito. Ou seja, um homem qualquer é considerado por essas mulheres como mais nocivo do que o capeta.

Tá certo... Imagino que se elas cruzam com o capiroto quando estão sozinhas na rua de noite, ele não vai fazer nada de mal com elas, vai talvez até entregar algumas flores e levá-la pra pegar um cineminha...


Seguindo essa linha, um dos comentários que está sendo difundido com muito fervor por agora é algo na linha de que "todo homem é um estuprador em potencial". Algo que gerou um certo desconforto de muitos homens, incluindo deste texugo que aqui escreve. Não demorou para aparecer alguma entendida e tentar justificar a frase sob um ponto de vista ortograficamente mais formal, explicando que o "em potencial" apenas quer dizer que o homem tem os recursos e a capacidade de poder estuprar, de que esse comentário tenta apenas explicar a situação de medo que as mulheres passam.

Tudo bem... Mas é difícil que essa frase não passe uma mensagem meio oculta de que na visão dessas feministas, todo homem pode ser um estuprador. Ainda mais observando que muitas mulheres usam tal frase com essa intenção, fazendo questão de deixar isso claro em seus outros comentários. Muitas vezes, sequer mantendo o "pode ser", dando a impressão que no fundo todo homem é um canalha.

Para elas, a primeira coisa que pergunto, é se elas acham que seus pais podem ser estupradores. Afinal, elas devem ter pai. Pergunto também se pensam que seus namorados, noivos e maridos no fundo são estupradores. Vou mais longe além para algumas delas: seus filhos, vocês os vêem como potenciais estupradores?

Sinceramente eu vejo esse tipo de postura como um preconceito. Assumir que todo homem possa ser um estuprador é algo leviano, uma estupidez. Mas, como as mulheres fazem parte da minoria oprimida, elas parecem se ver no direito de serem preconceituosas. Repito, é um tipo de postura que incentiva a segregação, se as mulheres começarem a ver todos os homens como possíveis estupradores, estarão colaborando para que mulheres se afastem de homens e vice-versa. Vão fazer então uma sociedade só de mulheres, pombas!


Claro que vão existir justificativas. Vão dizer que não tem como a mulher saber se um determinado homem ali é ou não um possível agressor. Assim, por segurança, preferem enxergar que todo homem possa ser um estuprador, o que lhe dá o livre direito de preferir trocar de calçada, entrar numa loja ou pedir ajuda para um policial se vê um homem que considera que possa estuprá-la. E, como ela é mulher, isso não é visto como preconceito, ela está apenas evitando um risco.

Em outras palavras, o princípio da auto-conservação falando mais alto. O mesmo que é ignorado quando uma menina de 16 anos vai para um baile funk numa favela...

Sei que vão pedir a minha cabeça, mas façamos um breve exercício. Considerando que então todo homem é um potencial estuprador e a mulher tem o direito de pensar na sua segurança e assumir o pior, vamos mudar um pouco os personagens. Agora, vamos imaginar uma pessoa qualquer, pode ser homem ou mulher. Essa pessoa está andando no Centro do Rio, e então percebe um grupo de adolescentes negros, com roupas velhas, alguns sem camisa, andando em sua direção falando alto e mexendo com as pessoas na rua...


Será que essa pessoa poderá trocar de calçada, entrar numa loja ou pedir ajuda para um policial? Será que ela pode assumir que todo adolescente negro que anda em grupo de bermuda e sem camisa é um assaltante de rua em potencial?

Claro que não. Se eu digo isso, serei chamado de racista. Mesmo considerando que essa é a aparência típica de um assaltante de rua. Gostem ou não, olhem as notícias de crimes de rua e na imensa maioria esse é o perfil do pivete que furta cordão, relógio e celular nas grandes metrópoles.

Mas, nesse caso... seria preconceito.


O meu ponto aqui com essa comparação é mostrar que a postura generalista é a mesma, mas a sociedade a enxerga de formas diferentes. A mulher tem o direito de assumir a princípio que todo o homem pode ser um estuprador, mas uma pessoa não pode assumir a princípio que um adolescente com tais características citadas acima seja um assaltante. Em ambos os casos, estamos falando de um indivíduo que, baseado em experiências próprias ou em fatos observados no dia-a-dia, prioriza a sua segurança, evitando contato com aquele que apresenta as características de um possível agressor. Mas, enquanto a mulher pode pensar o pior de um homem e será aplaudida como uma que não se submete à "cultura do estupro", o sujeito que desviou dos adolescentes afro-descentendes é um filho da puta de um racista e que merece ser preso...

E viva à igualdade!

A segunda falha desse discurso na minha opinião é uma espécie de seletividade que há nesse tipo de discurso das feministas mais ferrenhas. Para não dizer hipocrisia. Volto aqui na questão que eu mencionei ali em cima, a sociedade é sim machista, mas existem muitas coisas que colaboram para isso, e que por algum motivo não geram nenhum tipo de revolta das feministas de plantão. Dá uma lida de novo na musiquinha da Valesca Popozuda. Você vê alguma feminista reclamando? Você vê alguma feminista dizendo que tal música é degradante para as mulheres?

Vou resgatar aqui um caso igualmente marcante. Você se lembra do Champinha? Ele e seus comparsas surpreenderam um casal de adolescentes que estava acampando no interior de São Paulo. Como os dois não tinham dinheiro, os sequestraram. A menina foi violentamente estuprada pelo grupo liderado pelo Champinha, com o namorado amarrado e sendo obrigado a assistir, até o momento em que um dos crápulas o matou covardemente com um tiro na nuca. Os caras continuaram a violentar a menina, até que o Champinha a levou para um matagal e a matou.


Me lembro na época que os médicos legistas que examinaram o corpo da menina não puderam acreditar em tamanha selvageria do que foi feito com ela, alguns em prantos diziam não acreditar no que viam.

Sabe onde está o Champinha hoje? Como na época ele era um "di menor", foi acolhido numa naquelas fundações de menores infratores, onde ficou até os 18 anos, tendo que ser mantido isolado para assegurar a sua integridade física. Atingiu a maioridade e ganhou ficha limpa, pois afinal de contas ele como menor de idade não tinha consciência de seus atos e não podia ser responsabilizado por eles. Como ele foi considerado um doente anti-social, uma vítima, hoje em dia ele vive em um casarão de uma instituição de saúde, onde tem cinco refeições por dia, televisão de 29 polegadas e roupa lavada, ao "insignificante" custo de 30 mil reais por mês. Legal, né?

Apenas para lembrar, esse crime ocorreu em 2003. Naquela época, por mais que não existisse Facebook para gerar toda essa repercussão, o que se via era uma parcela da sociedade que antes de se revoltar com o crime bárbaro, vinha passar a mão na cabeça do pobre "di menor", dizendo que ele era uma vítima da sociedade, um coitadinho que não podia ser responsabilizado por seus atos. Uma dessas pessoas é essa conhecida nossa...


Interessante como o mundo dá voltas... A Maria do Rosário na época defendia que Champinha era uma vítima da sociedade, chegou até a ter discussões calorosas com o Bolsonaro, que propunha a redução da maioridade penal. A mesma Maria do Rosário que agora se revolta com o caso do estupro coletivo, pedindo punição aos culpados. Quero ver o que ela vai dizer se tiver algum "di menor" no grupo, como era o Champinha...

Os dois casos compartilham muitos aspectos. Tanto a adolescente estuprada pelos trinta sujeitos como Liana, a menina vítima do Champinha, sofreram a agressão aos 16 anos. Ou seja, também menores de idade. Foram crimes bárbaros, onde foram violentadas de forma covarde por vários criminosos, verdadeiros animais. Liana, infelizmente, não veio a sobreviver.

Não gosto de fazer comparações com esse tipo de questão, pois acho que não é justo quando estamos falando de vidas. Mas, infelizmente, é necessário observar um simples fato que parece justificar o porquê de uma maior comoção e revolta da sociedade para este episódio mais recente: a adolescente é de origem humilde, moradora de comunidade, já tem um filho pequeno. Liana, por sua vez, vinha de família com mais recursos, era uma menina branca, rica de classe média.

É fato... A sociedade parece se sensibilizar mais quando a vítima de um determinado crime vem de origem mais humilde, ou faz parte de uma minoria. A classe social parece falar mais alto na imensa maioria das vezes: Liana também era menor de idade, mas pessoas como a Maria do Rosário priorizaram sua atenção para o Champinha.

É uma das coisas que mais me revolta, pois demonstra uma parcialidade destes grupos que se dizem defensores da igualdade. Existem tantos casos de agressão contra a mulher, mas apenas alguns parecem revoltar a sociedade. Arrisco até dizer, se em vez de uma menina humilde, se tivesse sido uma adolescente moradora da Zona Sul, será que a reação seria a mesma? Será que as mesmas pessoas que hoje estão sensibilizadas iriam também se comover? Eu não sei, espero honestamente estar errado... Mas vendo como existem tantos outros crimes iguais (ou até piores) acontecendo e não há uma comoção tão grande da sociedade, imagino que não estaria tão errado assim em supor isso.

Para colaborar com esse fato, vi hoje de manhã um excelente texto escrito pelo Danilo Gentili, que você pode ler aqui. Fala justamente de como a sociedade é muito parcial. Reproduzo aqui a parte em que ele cita alguns casos recentes, entre eles o do Champinha que eu já falei:
"Até quando influenciadores, líderes e formadores de opinião vão incentivar o machismo e promover a violência contra a mulher? 
Me lembro de Paulo Ghirdardelli, professor universitário, um educador, falando que a nordestina Rache Sheherazade deveria ser estuprada urgente. O motivo da convocação violenta? Ele discorda de algumas opiniões dela. 
Me lembro do líder Lula falando ao telefone que uma mulher ficou chateada porque não foi estuprada por cinco homens. Me lembro da Dilma, presidente do País, rindo com gosto desse comentário. 
Me lembro da deputada Maria do Rosário defendendo com unhas e dentes o Champinha, o cara que junto com seus comparsas estuprou e matou uma menina. 
Me lembro de Eduardo André Gaieviski, assessor da Senadora Gleise Hoffman, estuprador de criancinhas. 
Me lembro do Zé de Abreu cuspindo duas vezes no rosto de uma mulher porque o marido dela discutiu com ele. (...)"
Você vê só? Onde estavam as feministas quando um professor disse que a Rachel Sheherazade tinha que ser estuprada? Onde estava a sociedade quando Lula fez piadinha com sua assessora ter sido acordada por cinco homens, imaginando ser um presente de Deus, seguida das risadas da Dilma, aquela que é tão solidária às mulheres? Perco a conta de quantas mulheres que conheço que hoje bradam a bandeira do feminismo mas acharam ótimo o Zé de Abreu cuspir na cara daquela mulher no restaurante.

É o termo que o Danilo Gentili expressou de forma sensacional, da "cultura da indignação seletiva".


Em nenhum momento eu estou aqui dizendo que devemos aceitar o estupro. É um crime covarde e hediondo. Já falei aqui várias vezes, estuprador tinha que ser exterminado que nem barata. Um tipo desse não tem cura, não deve ser reintegrado à sociedade. Pode parecer frio, pode parecer desumano, mas tipos como o Champinha e tantos outros mereciam ser jogados num triturador ou num forno de siderúrgica. Não tem essa de Direitos Humanos para criminosos assim, que não valorizam os direitos das pessoas de bem.

Veja por exemplo, a postagem sobre o filme Comando para Matar que estou fazendo. Não lancei ainda, mas já estou escrevendo as outras partes, e quem conhece o filme sabe daquele babaquinha que é um tarado e ainda faz piadinha sobre a filha menor de idade do personagem do Arnold Schwarzenegger. Havia escrito isso antes mesmo desse caso ter vindo à tona, em que eu comento que sempre assisto esse filme nutro uma raiva por esse canalha. E me dá uma satisfação imensa ver como o Arnoldão dá um jeito nele de forma definitiva.


É o que um estuprador merece.

Mas, sejamos aqui justos. Todo tipo de agressão contra qualquer mulher deve ser combatida. Não adianta nada você, feminista, se revoltar contra todos os homens do mundo e pedir justiça para os estupradores desse caso, quando você se cala diante, por exemplo, do Lula falando de mulher de "grelo duro". Não adianta você colocar mensagem feminista no "Feice" e ficar calada diante dum crápula sugerindo o estupro de uma repórter. Não adianta nada você derramar lágrimas e sofrer quando a vítima é moradora de favela enquanto torce o nariz e diz que foi bem feito a menina de classe média ser agredida por ostentar que é rica.

E o mais importante de tudo é o seguinte. A sociedade precisa deixar de ser seletiva e se revoltar apenas com esse ou aquele crime. Principalmente no que diz respeito ao Brasil, vivemos em uma situação de grande insegurança e impunidade, onde ocorrem muitos e muitos crimes dos mais diversos, que destroem famílias inocentes. Crimes que parecem não causar nenhum tipo de revolta ou consternação das pessoas que hoje estão compartilhando mensagens pró-feminismo e mudando a fotinho do perfil do "Feice" para se mostrarem contrárias ao estupro.

Por exemplo, morrem no trânsito cerca de 40 mil pessoas por ano, que são vítimas de motoristas imprudentes que fazem ultrapassagens proibidas e dirigem embriagados. Matar uma pessoa ao dirigir bêbado é visto como homicídio culposo, sem a intenção de matar, em que basta pagar fiança e se é liberado. Se formos considerar mortes violentas, como consequência de assassinatos, conflito em favelas, latrocínios e outros crimes, morrem 150 pessoas por dia no Brasil. Como comparação, no conflito entre Israel e os palestinos morrem em média 60 pessoas por dia. Ou seja, estamos aqui vivendo em um clima pior do que muitas guerras.


Mas você não vê ninguém mudando a foto de seu perfil do Facebook por conta da violência desenfreada em nosso país. Bobeando, muitas das pessoas que hoje se revoltam com o estupro coletivo compartilham com os amigos a localização de blitzes da Lei Seca, para que assim possam encher os cornos e dirigir sem problemas. Alguns só se dão conta disso quando perdem um amigo ou ente querido por conta de um assassino que pegou no volante bêbado.

Isso sem falar de tantas pessoas que perdem a vida em nosso país pelas péssimas condições de vida e de saúde. Não tentem se criar, esquerdistas, pois governo nenhum se preocupa em resolver os problemas de saúde do país. Hospitais caindo aos pedaços, com pessoas morrendo no chão por falta de atendimento, vítimas de doenças já erradicadas em países de primeiro mundo, é só ver a epidemia de dengue e zika, todo ano é a mesma coisa, nunca se resolve esse problema há anos. Por isso, ninguém se sensibiliza, ninguém organiza passeata, ninguém escreve textão no Facebook.

Realmente, é algo de se lamentar... Com uma sociedade dessas, com uma postura extremamente parcial a ponto de se revoltar só contra aquilo que chama mais a atenção, que só chora por algumas vítimas, nós não vamos muito longe. Esse caso do estupro coletivo, é algo revoltante sim, deve ser investigado, os responsáveis devem ser punidos e a sociedade deve se organizar de forma que isso não ocorra de novo. Ninguém aqui está dizendo que devemos ignorar esse fato. Apenas digo que seria melhor se todo esse fervor, esse empenho também fosse usado diante de tantos outros casos, alguns até mesmo mais frequentes e/ou mais graves. Casos que ficam só como nota de rodapé nos jornais, casos que apenas contribuem para as estatísticas.

E digo de novo: deixem essa seletividade de lado. Não venham aqui se dizer feministas e apontar o dedo na minha cara, enquanto vocês mesmas estão curtindo a nova música da Valesca Poposuda, não venham aqui se apresentarem como defensoras de todas as mulheres enquanto muitas são agredidas de forma verbal ou física e vocês ficam caladas, pois estas vítimas não estão aliadas a sua forma de pensamento.


Sou a favor da igualdade. A sociedade tem sim que respeitar as mulheres, e é necessário sim que certas diferenças e injustiças sejam eliminadas. Mas não vamos exagerar ao ponto de achar que nenhum homem presta, que o sexo masculino é adversário a ser vencido, de que todo sujeito é no fundo um estuprador. Não é por aí, como disse é esse tipo de postura revanchista e agressiva que faz com que o feminismo seja tão criticado.

Está errado o homem acha que deve andar na frente da mulher se achando superior, isso pra mim é machismo; mas também está errado a mulher querer andar na frente do homem e se achar superior, isso pra mim é o feminismo exagerado. Os dois têm que andar lado a lado, aceitando as diferenças que existem e vão existir, se respeitando mutuamente. Isso é igualdade de gênero. E o mesmo deve valer para a questão de raça, de idade, de crença religiosa, de nacionalidade. 

Comentários

Anônimo disse…
Excelente análise, cara. Dois pesos, duas medidas, parece que as coisas funcionam desse jeito.
Unknown disse…
e ai meu bom,primeriramente eu tenho que que dizer....OTIMO POST,parece que o feminismo serve apenas pra falarem dos hoemns...(se bem que a maioria dos caras que eu tive o desprazer de cconhecer eram bem idiotas mesmo,o que acaba dando um pouco de credibilidade a falta de bom senso deles em relaçao as mulheres)...mas gostei do que tu disse sobre esse negocio de "todo homem é um estrupador em potencial",que coisa mais idiott apra se dizer,quer dizer imagina se eu seguisse essa linha de raciocnio pra tudo,dai eu podia dizer"todo ser humano é um assasino em potencial",o que é verdade,de fato todo ser humano pode se tornar um assasino se bem entender,MAS QUAL È A FUNCIONALIDADE DISSO?!!,quero dizer,todo ser humano pode matar,ams eu vou ficar esbrvejando essa frase em palestras de direitos humanos ou sociologia,nao ia ter nenhuma necessidade disso,imagina eu vou la na palestra e falo "olha gente cuidado com os humanos pois eles sao assasinos em potencial,entao se tu ve um na rua,ficaesperto"(falo isso que eu vou ter que ir numa palestra de feminicidio e de certa alguem vai se impolgar e falar a bendita frase deturbada contra os homens),,,de novo,nao gsto dos homens que eu onheci na vida,todos eram idotas e somente uns dois ainda sao meus amigos....
agpra eu tenho que dizer uma coisa aqui que provalvelmente voce vai sacar sua glock18 pra dar tiro na minha carcaça mas eu tenho que dizer.........eu sou de esquerda...(ABAIXA ESSE TAC...ABAIXA ESSE TACO DE BAISEBOL,CALMA CALMA...CARAMBA QUE ESTRESE.....ABAIXA ISSSO ISSO PRONTO,PRONTO...Melhor agora!...blz entao vamos continuar.)...pois é eu sou de esquerda,masss(abaixa esse taco)sss...eu sou um cara que tenta ser o mais neutro possivel,sou mente aberta e pode apostar sua glock 18 de que eu nao sou um daqueles partidario que se dizem ser de esquerda...pra mim essse povo se deixa enganar facil acreditando em conversa de politico(nao so dos de esquerda mas acredito que em todos que vao votar pra um cara so porque ele disse issso e aquilo...... argh)...mas acredito que muitos de esquerda como eu(VOU TOMAR ESSE TACO DE SUA MAO,SE TU NAO PARA DE GRACINHA)..pois bema credito que muitos de esquerda detem uma mente mais aberta e nao vais eguir pela llinha de raciocionio do tipo,"É pobre,injustiçado.è rico,é um salafrario que nao ta nem ai"...acredito que a maioria das pessoas que se dizer serem de esquerda,JAMAIS PEGOU SEQUER UM LIVRO PRA ESTUDAR"...a parcialidade ta presente e muito na sociedade,o cara bota sua dissonancia cognitiva pra funcionar assim que que ve que nao tem uma boa explicaçao pra argumentar,elabora e etc e por isso fica se esccondendo atras desses tipo de raciocinio...
mas ta ai ne,escrevi um livro aqui(é porque eu sou escritor e nao vejo quando escrevi demais...serio msm)...seu blog é foda e queria saber quais blogs voce ffrequenta e porque de tu ter um apreço grande pelo exugo pica pau?!(tu nao vai deixar eu morrer com esssa duvida ne?!)...vou continuar a ler outros posts do seu blog,muito bom.....obrigado pela presença aqui e se tu tiver lendo meu comentrio ate aqui eu devia te condencorar com uma medalha de bravura porque sao poucos que fazem isso....mas ta ai ne,muito obrigado e continue assim com o blog sempre....fui.
Texugo disse…
Obrigado pela visita, Leon. Você usou um ótimo exemplo, pela mesma linha de raciocínio podemos dizer que todo ser humano é um assassino em potencial. Infelizmente, o que vejo é que todos esses "ismos" acabam sendo muitas vezes parciais demais, enxergando apenas o seu próprio umbigo.

E o pior é ver que muitos casos acontecem, mas ninguém dá um pio. Champinha tá lá, protegido. Estupraram uma mulher enquanto ela estava com o filho no colo. Nenhum pio. Só tem protesto por essa garota, e que já começam a aparecer algumas novas notícias, mostrando que pelo menos responsabilidade pelo risco que correu ela teve.

Sobre a questão de partidos, imagino então que você não vai gostar de algumas postagens aqui, hehehe. Eu particularmente não me vejo como direita, mas tão confio muito no discurso da esquerda, pois em sua maioria acaba seguindo uma linha muito radical e muito retrógrada. Eu conto nos dedos de uma mão quantos conhecidos de esquerda que eu conheço que são mais comedidos e pé no chão, alguns que até reprovam tudo que Lula e Dilma fizeram. Mas a maioria que conheço acaba sendo muito cega, acreditando em mentiras e se deixando levar pelo papo de políticos.

Pra mim é tudo farinha do mesmo saco. PT, PSDB, PMDB... Se é corrupto, independente do partido, tem que ir preso na minha opinião. É o grande problema do Brasil, os políticos pensam primeiro neles e cagam na cabeça do povo.

Valeu pela visita, abraço.
Texugo disse…
Obrigado também pela visita, Cepheus. Realmente, é como a sociedade funciona infelizmente.

Ainda mais agora que começa a ficar evidente que a garota teve sim um pouco de responsabilidade, pelo menos ao se expor a um ambiente nocivo e arriscado.

E tantos outros casos ocorrendo por aí e ninguém dá um pio.
Bruna disse…
Mais um exemplo de machista aqui. Existe sim a cultura do estupro, só você que não percebe! Aposto que no teu celular deve ter aquele grupinho de whatsapp só com homem, em que vocês ficam compartilhando foto de mulheres.
Texugo disse…
Bruna, como muitas feministas exageradas, você assume que eu tenha grupo de fotos de sacanagem no meu celular. Acontece que não tenho.

Não adianta, isso de achar que todo homem é cafajeste é muito engraçado...

Dá uma olhada no celular de seu pai, será que tem grupo de putaria? Ou do seu marido ou namorado, que deve ser outro pilantra como 100% dos homens. Ou, caso você tenha filho, vê se não tem grupo de putaria, dá uma olhada no histórico da internet desse outro estuprador em potencial...