Imperador "exemplar"

Nesse fim de semana, nós pudemos ver o tipo de pessoa "de bem" que costuma vestir os trapos rubro-negros. Realmente, cada torcida tem o jogador que merece, e num time muquirana e de marginais tipos como o Adriano são bem-vindos... A notícia saiu no Extra desse último sábado, li no jornal pois na última semana estava colecionando os selos para trocar por um carrinho da promoção, segue parte da notícia abaixo (disponível online aqui).

"(...) Ontem à tarde, na Gávea, o Imperador faltou ao treino mais uma vez, completando o nono dia longe do clube. O volante Kleberson, que estava na seleção com o jogador, treinou normalmente. Após a atividade, o vice de Marcos Braz explicou o motivo da ausência do atacante, revelando que Adriano não teria condições de atuar nos próximos dois jogos.

O dirigente não quis entrar em detalhes sobre o problema, mas entre os muros da Gávea fala-se abertamente dos motivos do afastamento do Imperador. Na última quinta-feira, os jogadores do Flamengo se juntaram a Adriano num jantar na Barra da Tijuca. De lá, Adriano, Vagner Love, Bruno, Álvaro e alguns jovens do elenco partiram para um churrasco numa festa ao som do funk, no Morro da Chatuba, na Penha.

Os atletas não contavam, porém, que Joana Machado, noiva do atacante, fosse à favela atrás do craque. Revoltada, ela começou a apedrejar os carros de Vagner Love e Álvaro. Ao se dirigir para o do goleiro Bruno, foi contida e ofendida pelo capitão do time.

- 'O meu carro você não quebra, não, sua p...' - gritou Bruno.

Adriano, então, interveio e foi agredido a socos por Joana Machado. O jogador revidou as agressões da noiva, sob olhares dos chefes do tráfico local, e pediu aos traficantes para que a expulsassem da favela. Caso ela se recusasse, Adriano deu ordem para que ela fosse amarrada a uma árvore até o amanhecer. (...)"

Que barraco, não? Você vê só o tipo de gente que é tido como ídolo desse clube cretino. Afinal, baile funk no morro não é o programa que você espera que uma pessoa decente compareça, não é mesmo? Ainda mais com toda essa intimidade com os traficantes, ao pedir que eles expulsassem a mulher da favela. Se fosse lá fora, na Europa, esse tipo de atitude seria punida com severidade, mas como estamos no Brasil e o time é o Flamengo, não duvido nada que vão passar a mão na cabeça dele... É a sorte dele, jogar em time de favelado.

E o pior é que a corja toda tava lá, inclusive aquele pústula do Bruno, chamando a mulher de puta. Tudo bem que a mulherzinha tem toda a pinta de ser uma biscate interesseira, que certamente jamais chegaria perto do Adriano se ele não tivesse fama e dinheiro, mas o bundão do goleiro do Flamengo bem que podia ter ficado quieto. Ainda vem no dia seguinte com esse comentário incrível, uma pérola de dar vergonha (peguei daqui):

"Muitos que são casados sabem que, às vezes, em um relacionamento, é preciso uma discussão, ou até mesmo algo mais sério. Quem nunca brigou ou até saiu na mão com a mulher?"

É complicado, lamento muito ter que colocar isso logo na semana do Dia Internacional da Mulher... Mas isso mostra o exemplo de pensamento de um típico rubro-negro, que acha perfeitamente normal um homem agredir fisicamente sua esposa. Pegou tão mal que ele depois veio com aquela postura de "ah, não foi bem isso que eu quis dizer", quase levou uma bronca da presidente do Flamengo.

Realmente, o Flamerda está cheio de exemplos que não devem ser seguidos...

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