Vamos para mais uma daquelas postagens sem noção. Como de costume, para registrar algumas coisas que vejo e presenciei, para dar algumas risadas e deixar para a posteridade, mesmo com a certeza de que quase ninguém passa por aqui. Dessa vez vou falar sobre algo que imagino que seja bem peculiar, acho difícil que alguém venha a dedicar tempo para escrever sobre o que você vai ver nos próximos (muitos) parágrafos, a respeito de programas de televisão japoneses que eu vi recentemente. E em uma postagem que depois me dei conta de como ficou grande.
Mas, como de costume, vale explicar antes o que me motivou a escrever sobre isso.
Apesar de curtir essa mudança de ambiente, eu muitas vezes acabo passando a noite no hotel mesmo, para recuperar as energias de um dia que geralmente é cansativo. Mesmo levando algum tipo de distração, acaba que muitas vezes recorro à televisão. Claro que na maioria das vezes a quantidade de canais disponível deixa a desejar, sem falar que alguns muitas vezes não pegam direito (mesmo sendo por cabo ou satélite). E aí é comum que em diversos momentos eu acabe estacionando em canais que normalmente não assisto, alguns até desconhecidos e que nunca ouvi falar. Como aquela bosta do NGT, que citei nesta postagem, que passam os mesmos programas todos os dias.
Diga-se de passagem, tive a curiosidade de olhar esse canal hoje, antes de fazer essa postagem. E acredita que ainda estão passando os mesmos episódios dos mesmos desenhos até hoje?
Enfim... logo no primeiro dia da viagem, enquanto eu comia um lanche pedido pelo serviço de quarto, estava passando pelos canais disponíveis. Além de alguns canais abertos (insuportáveis de ver), tinha ali alguns de notícias como GloboNews e CNN (igualmente insuportáveis), um NatGeo passando reprises daqueles programas de aeroporto (que já vi várias vezes) e um Universal (com séries policiais sem-graça). E também tinham aqueles diversos canais estrangeiros, como o DW alemão, o TV5 francês e vários outros... até eu chegar ao NHK japonês.
Por conta do fuso horário, estava passando um programa matinal, que parecia ser uma mistura tosca da Ana Maria Braga com a Fátima Bernardes. Confesso que no início achei que era um gameshow, pois tinham ali dois sujeitos e duas mulheres respondendo as perguntas de um apresentador com umas plaquinhas coloridas, que foi o que me chamou a atenção e me faz parar nesse programa.
Um breve parênteses. A qualidade da imagem está boa porque eu sou muito maluco mesmo. Acredita que eu procurei de todas as formas como achar os programas que passaram nessa viagem que eu fiz? Tinha até tirado algumas fotos com meu celular, mas não estavam com boa qualidade. Precisei logar a minha VPN (já que vivemos no Xandaquistão) no Japão e fazer um cadastro temporário no site de vídeos on-demand da NHK para ver os episódios a tempo (já que eles ficam disponíveis somente por uma semana), para que pudesse tirar as fotos e registrar tudo.
Quem dera que eu tivesse toda essa determinação, força de vontade e empenho para coisas mais úteis.
Sinceramente, eu me diverti muito vendo o japa negão apresentando o programa. O mais engraçado era que do lado da mulher baixinha ele destoava muito, parecia um jogador do Harlem Globetrotters. Vai explicar, mesmo sem entender pôrra nenhuma eu fiquei ali assistindo o programa inteiro. E não apenas naquele primeiro dia, mas até o fim da minha viagem ao longo de toda aquela semana. Mas, infelizmente, o mano japonês não apareceu mais. Vou explicar depois o motivo...
Para explicar do que se trata, o tal programa se chama Asaichi, que é um show de variedades que passa no Japão de manhã, voltado especialmente para um público composto principalmente por donas de casa de meia idade, pelo menos é o que eu vi após pesquisar no Google. Dessa forma, são quadros dos mais diversos, envolvendo desde reportagens de campo onde visitam algum lugar, dicas de saúde e outras coisas do cotidiano.
Os apresentadores principais são três, começando com os dois sujeitos que ficam fazendo caras e bocas entre algumas supostas piadas (eu imagino, já que toda hora os demais riam depois deles falarem). E de fato eles são comediantes mesmo, chamados Daikichi Hakata e Hanamaru Hakata. Vale comentar que os dois não são irmãos, esses são os nomes artísticos que eles usam ao fazer seus números de comédia. No programa eles ficam em destaque e participam ativamente, juntamente com os co-apresentadores convidados, que vou falar mais adiante.
A outra apresentadora principal é uma mocinha simpática chamada Naoko Suzuki. Pelo que vi era uma âncora de telejornal relativamente conhecida lá na terra do Sol nascente, atuando por pouco mais de dez anos nos jornais da rede, até ser escalada para o programa matinal Asaichi. Ou seja, parece mesmo ser uma Fátima Bernardes oriental, o histórico é praticamente igual... Claro, nos poucos minutos que a vi, ela é certamente mais bonita, simpática e competente do que a ex-esposa do Bonner.
Embora ela seja considerada uma apresentadora principal, presente todos os dias, sua participação costuma ser mais discreta, aparecendo mais na hora de ler as mensagens da audiência, mas eventualmente participa dos debates. Acho que ela poderia ficar mais nos holofotes, na minha humilde opinião.
O programa possui vários outros co-apresentadores, não faltam caras novas circulando pela tela. Pelo que vi, tem alguns que são "da casa", mas que aparentemente atuam em apenas um programa da semana em um quadro específico ou são os repórteres de campo que gravam as matérias. É o caso do nosso camarada Jun Soejima, vulgo "japa negão de afro", que faz sempre um quadro com perguntas e respostas com os apresentadores, aparentemente todas as terças (que, por conta do fuso, passa aqui na segunda de noite, já que parece que a transmissão aqui é ao vivo).
E agora me dei conta que o símbolo lá no alto à direita é um bonequinho de cabelo afro, em referência ao sujeito...
Para não citar somente o mano, tem também essa simpática japonesinha, que se chama Sayaka Ikeda, e que apresenta notícias do tempo, com os mapas de clima, temperaturas e altura de onda. Afinal, não podemos nos esquecer que o Japão rola tsunami. E em um dos programas, ela estava falando algo a respeito da Lua.
E além desses que fazem parte oficialmente do programa, cada dia aparentemente tem sempre dois convidados. Não sei dizer de onde eles são (bem possível que sejam personalidades japonesas), ou mesmo se eles acabam indo mais vezes; mas a verdade é que em nenhum dia desses que eu vi essa dupla de convidados se repetiu. Tipo, no primeiro dia tinha uma mulher bem divertida e uma japonesinha linda e cuti-cuti, por quem fiquei apaixonado.
Sei lá, já falei em diversas ocasiões como que vejo as mulheres internacionais... Não tem como não apreciar as mulheres latinas, em especial colombianas, que geralmente são bem sensuais, com corpos de tirar o fôlego e que acho irresistíveis; mas também tenho uma queda pelas moças do Leste Europeu, especialmente russas, ucranianas e de outros países do outro lado da Cortina de Ferro, com seus traços charmosos e elegância ímpar; mas eu preciso admitir que não há nada que me deixa mais encantado com o jeitinho meigo e delicado de uma bela oriental.
Pior que eu pensei que a gracinha lá de cima tinha aparecido também no programa do dia seguinte. Mas descobri depois que a convidada era outra. Bom, vamos dar uma colher de chá, não apenas pelo fato dos japoneses serem muito parecidos, mas as duas são muito lindinhas.
Vale o registro das duas fofinhas orientais que me encantaram. A do primeiro programa, que esbanjou lindos e doces sorrisos ao ver as dicas de fotografia é Rena Takeda. Ela tem 28 anos e pelo que vi é uma atriz e modelo (e se entendi direito, até participou de um Kamen Rider). Muito meiguinha...
Como Rena também atua como modelo... já dá para imaginar que tem umas fotinhos mais interessantes de biquini, algo que parece ser comum no Japão. Embora sejam fotos ainda muito bem comportadas (pelo menos para os padrões do Ocidente) e de excelente gosto, mostrando a delicada beleza oriental que não tem igual.
E a que brilhou no segundo programa, com um jeitinho meigo e delicado ao falar dos livros infantis que (acredito eu) marcaram sua vida, é Noriko Nakagoshi. Tem 45 anos, mas nem parece ter essa idade, mostrando outra das características dos japoneses, que demoram muito a demonstrar envelhecimento. Pelo que pesquisei no Google, essa é também uma atriz japonesa, e parece que também participou de um dos Power Rangers de lá como coadjuvante.
Apesar de aparentar ser um pouco mais comportada, ela também fez alguns trabalhos como modelo bem bonitos e encantadores.
Chega de paixonites orientais, eu vim aqui para falar de Asaichi.
Como é costume nos programas do Japão, todas as matérias são sempre tomadas de frases de efeito, com aquelas letras japonesas que ninguém entende e com cores berrantes. Claro que eu continuava sem entender nada, até tentar o Google Translate do meu celular para tentar ao menos traduzir as legendas e entender um mínimo do que estava acontecendo. Só dava para interpretar os números, e quando em alguns momentos recorriam a palavras em inglês, como "YES" e "NO".
Pombas, será que não tem palavras para "sim" e "não" em japonês? Ou será que é uma sequência imensa de caracteres, que não ficam bem para uma legenda curta? E por que diabos o afro-japa está usando uma anteninha de carro para apontar as coisas, não tem algo mais moderno como um laser pointer?
Mesmo vendo pela primeira vez, o programa me chamou a atenção por conta algumas outras curiosidades. Asaichi é um programa que segue direto sem nenhum tipo de propaganda. A única hora em que os apresentadores saem de cena um pouco é na metade do tempo, quando tem um intervalo de notícias curtas, para atualizar do que está acontecendo no país e no mundo. Acho interessante como que é como se fossem várias etiquetas com as manchetes, e aí uma de cada vez pula para o rodapé da tela, enquanto a apresentadora explica mais detalhes. Com direito a uma legenda "NEW" quando aparentemente é uma notícia bem fresquinha.
Não posso deixar de comentar que essa jornalista também é muito lindinha. Ela se chama Noguchi Aoi, tem 30 anos e é muito elegante. Pelo que vi, ela apresenta as notícias da manhã antes de Asaichi, e provavelmente fica lá na redação para esse resumo.
Bom, acho que até vale comentar um pouco a respeito do programa. Mesmo depois da viagem eu cheguei a assistir algumas outras vezes, embora me decepcionei um pouco por dois motivos: primeiro, não vi convidadas tão graciosas e charmosas como as duas acima (pelo menos até o último programa que assisti até então); e em segundo lugar, nunca mais vi o negão japonês de cabelo afro. Sacanagem! Mas isso me fez pesquisar mais detalhes para entender como são os programas ao longo dos dias.
Asaichi em geral ocorre entre 8:15 e 9:55 da manhã nos dias de semana (você vai ver depois porque ele termina às 5 para as 10:00). Aqui no Brasil é possível assistir pois várias provedoras de canais por assinatura, que geralmente possuem pacotes de canais internacionais, como o que tinha no hotel onde fiquei, e que incluem o NHK World. Claro, sempre lembrando da questão do fuso horário: aqui o programa começa às 20:15 da noite, e na verdade corresponde ao dia seguinte. Ou seja, no domingo você já pode sintonizar no canal, para ver quase duas horas de Asaichi da segunda de manhã.
Mas acontece que nem sempre o programa dura as 1:40 convencionais, em alguns dias ele termina uma hora mais cedo, por conta de alguma outra programação ao vivo que passa na NHK. E tem dias em que nem tem Asaichi: teve um dia que eu fui todo empolgado para ver se estava passando, e no lugar passou um programa falando sobre a preparação dos atletas japoneses para as Olimpíadas de inverno que ocorrem em março.
Quando tem, todos os programas trazem alguns temas, com um detalhe interessante de mostrar logo no início a hora aproximada em que cada assunto será abordado, com vídeos gravados e também a presença ao vivo de um convidado relativo ao tema.
Muito bem bolado. Assim, se você não estivesse interessado em escutar sobre tênis mas quisesse saber mais sobre o assunto das letrinhas abaixo que não entendo, poderia fazer alguma coisa até dar 08:28.
De fato, lembra muito os programas matinais da rede do Plim-Plim. Só que mesmo sem entender muita coisa fica evidente que Asaichi é algo mais natural e simpático, diria até bem mais saudável do que os programas da Ana Maria Braga e Fátima Bernardes. Infelizmente, eu costumo ser submetido a ver um pouco dessas porcarias quando vou almoçar ou estou em um consultório, onde a TV está ligada na Grobo, e do pouco que via era sempre bobagem, como assuntos de BBB, novela, questões progressistas e outras bobagens e futilidades.
Por mais que eu tenha visto apenas três edições do programa japonês durante essa viagem e mais alguns depois, e mesmo sem entender nada além de um "arigatô" ou "sayonara", os assuntos parecem mais leves e interessantes. Por exemplo, no primeiro programa levaram uma fotógrafa que pelo que entendi deu dicas de como tirar fotos melhores, como buscar o melhor ângulo da cara ou fazer aquela pose para ganhar mais curtidas nas fotos do Instagram.
Bem bonita, por sinal.
No outro programa, o foco foi em literatura infantil, mostrando livros interessantes, visitas em livrarias e outras coisas. Algo que jamais viríamos a Fátima Bernardes ou sua atual substituta fazerem, pois a última coisa que um programa de televisão aqui no Brasil (ainda mais na Globo) vai fazer é incentivar leitura. De quebra, me dei conta que fizeram o livro do "Onde está o Wally?" no Japão também.
Mas lá provavelmente devem chamar ele de Waldo-san ou coisa parecida. E nem aqui nem no Japão os livros do Wally podem ser considerados literatura, fala sério.
Embora todos os programas tragam assuntos específicos dessa forma, pelo que vi tem alguns quadros frequentes, uns que são quase todos os dias e outros que tem uma data padrão. Por exemplo, um quadro bem frequente é um segmento ao vivo com um dos correspondentes externos, onde geralmente vão visitar algum lugar específico no Japão, como um restaurante pitoresco ou algum outro lugar diferente. Tipo quando essa japonesinha linha foi ver um parque de pássaros.
Com um detalhe que quase me fez mijar nas calças: não é que tinha aquele pássaro bicudo com cara de psicopata?
Eu preciso registrar porque foi muito engraçado. Aparentemente a equipe de Asaichi foi lá mostrar os pássaros, e esse bicho bizarro era para ser a grande atração. Mas a tomada acima só foi possível porque um cara do parque entrou lá dentro da gaiola dele com um celular, pois o filho da puta do bicho simplesmente ficou de costas para as câmeras!
E o panariço tem até book fotográfico, vê se pode? Quem deve curtir é o Joaquin Teixeira.
Mas outros quadros têm um dia padrão, uma vez por semana somente. E pelo que vi justamente o quadro do Jun Soejima, com perguntas e respostas, ocorre todas as terças (que, por conta do fuso horário, passa aqui na segunda, primeiro dia de minha viagem). Mas nas semanas seguintes ele não voltou, pois em uma das terças não teve Asaichi e na outra foi um dos programas mais curtos. Vamos ver quando ele reaparece.
Nas quintas, é comum que tenha um segmento relativamente longo focado em turismo, chamado Nippon alguma coisa (só entendi o Nippon pois está escrito em letras ocidentais). Pelo que vi, sempre envolve um dos convidados que vai no estúdio naquele dia, mas que antes fez alguma viagem para uma cidade do Japão, visitando diversos lugares e mostrando um pouco do que tem ali (com uma bizarrice que falo depois).
Só um detalhe: algumas das imagens, como essa aí de cima, tem um relógio e algo que indica ser previsão do tempo. É porque essas eu peguei da transmissão ao vivo, essa legenda fica sobre todos os programas da NHK, não sei se apenas na transmissão na Internet ou se na TV também.
Aliás, em um dos episódios pós-viagem eu preciso citar outra bela convidada, chamada Sayaka Akimoto. Atualmente com 36 anos, mais uma atriz que deu as caras em Asaichi (parece que os convidados são sempre do meio artístico), mas que também foi cantora e aparentemente atuou um pouco em um filme americano.
Que também é maravilhosamente linda. Sério, eu não sei se foi por conta de minha infância assistindo muito seriado japonês na Manchete, quando eu tinha uma queda pela Sara do Flashman, a Sayaka do Changeman e a Anri do Jaspion, isso deve ter plantado uma semente no meu subconsciente que me faz ficar encantado pelas orientais. Mas não tem como não ser conquistado por mulheres que sabem ser charmosas e encantadoras, sem nenhum tipo de exagero.
Vamos focar no programa (de novo)...
Voltando à programação, nas sextas o formato muda drasticamente, em que Asaichi praticamente se torna um programa de entrevistas, com um único convidado especial que é o centro das atenções, respondendo perguntas de Naoko, Daikichi e Hanamaru. Aí geralmente é alguma personalidade do momento, como um ator/atriz que está fazendo sucesso, por exemplo.
E no programa mais recente que vi nessa última sexta, vi essa fofurinha da Kanna Hashimoto, uma jovem atriz de 26 aninhos que antes era de um grupo pop e que me encantou também. Aliás, fiquei apaixonado, que anjinha linda! O curioso é que ela atualmente faz parte de um drama (que é a definição de novela no Japão) que passa logo antes de Asaichi, em que ela é a protagonista.
Sabe, aí você percebe como as mulheres orientais são únicas. Você vê uma mocinha jovem como essa, com seus vinte e poucos anos, mas que é graciosa, elegante e feminina. Aqui no Brasil, é muito difícil ver uma garota assim, vemos mulheres muito vulgares, cheias de tatuagem e silicone, algumas que vivem em academia e são bombadas, com postura arrogante e metida. Diferente de uma gracinha linda como Kanna, toda meiga e delicada, dá para perceber no sorriso alegre e jeitinho doce que ela tem. Deu vontade de aprender japonês só para entender o que ela fala.
Pombas, esse programa está atiçando um monte de paixonites orientais neste deprimente texugo... Mas é difícil resistir a essa princesinha linda.
Vamos voltar ao assunto. Claro que Asaichi tem suas coisas meio toscas, que diria que até toda o programa divertido. Mas diria que é algo da cultura japonesa mesmo, desde que me entendo como gente vejo que no Japão é comum que as coisas variem desde coisas engraçadinhas e inocentes até o bizarro. Tipo, algo que eu já vi várias vezes, é que sempre fica uma imagem pequenininha lá no topo, mostrando a reação de um dos participantes quando uma matéria é apresentada.
Eu chego a achar engraçado como que os japoneses tentam tornar tudo "visualmente agradável", com carinhas felizes e desenhos coloridos, mesmo quando o tema é algo bem... digamos... desagradável. Por exemplo, se você olha essa imagem, título de um dos artigos disponíveis no site, com duas barrinhas coloridas e de rostinhos sorridentes, o que você imagina a que se refere? Provavelmente algum doce ou brinquedo, né?
Bom, é sobre um artigo a respeito de câncer no reto. Ou seja, são dois torpedinhos de bosta, nos damos conta disso quando vemos que tem a pilhazinha de merda amarela ali atrás, com a carinha surpresa, e uma pá para coletar o tolete do vaso... Mas nunca que alguém iria ver a imagem acima e pensar em uma questão escatológica, a menos que entenda japonês.
Outro exemplo são os desenhos em estilo anime, como quando uma japinha também lindinha, chamada Marie Morita, foi falar do incêndio de Los Angeles, quando mostrou o que deve se fazer para apagar um incêndio, um dos temas do terceiro programa que vi em minha viagem.
Mais uma coisa curiosa é que tais desenhos são usados também como "máscaras" virtuais para aqueles entrevistados que não querem aparecer. Enquanto aqui geralmente borram a imagem quando o indivíduo prefere o anonimato, lá em Asaichi colocam essas carinhas de anime, com o detalhe que elas são animadas, para mostrar a expressão que a pessoa está fazendo.
Coisas que é só do Japão... mas que é uma ideia bem bolada.
E outra coisa que me chamou a atenção é como os japoneses parecem gostar de certos recursos "visualmente físicos". O que quero dizer é que achei interessante e bem diferente como é comum que os apresentadores algumas vezes recorram a cartazes e plaquinhas para falar sobre algum assunto. Só não me pergunta o que tá escrito.
Seguindo nas coisas bizarras, durante a minha viagem no programa de quinta (no Japão) onde tem aquele quadro de turismo, vi outra tosqueira que precisa ser registrada para a posteridade, quando apareceu esse bicho. Nem o sujeito ali do lado conseguiu segurar a risada.
Enquanto aqui temos o Louro José fazendo companhia à Ana Maria Braga, os japoneses tem esse pássaro doido chamado Trip-San, que parece a Galinha Pintadinha depois de ter tomado um saquê estragado. Da mesma forma, a marionete visita algum lugar do Japão, passeando pelas lojas, visitando atrações e conversando com as pessoas.
O mais bizarro é ver os entrevistados tentando agir de forma natural ao dialogar com um boneco, provavelmente vendo um maluco ajoelhado no chão balançando as varetas para fazer o pássaro tosco se mexer. Tipo esse senhor, que não deve estar levando muito a sério.
O mais engraçado é que o Trip-San interage nas cenas, e não é apenas um papagaio falando em cima de uma bancada. Por exemplo, nessa visita o passarinho encheu os cornos de creme de chocolate...
... e em um outro programa botaram até uma touquinha nele, para que não caíssem "penas" na comida...
... e chegou a jogar uma espécie de totó eletrônico high-tech com um cara que teve que fazer um esforço para perder jogando sozinho...
... até o absurdo de curtir uma sauna no meio da neve com quatro marmanjos que devem estar bêbados e acreditando que tem um pássaro falante ali com eles. Que doideira!
Mais uma equivalência à loira oxigenada tupiniquim está no quadro que é sempre o último do programa, acho que é traduzido como "é hora da janta", apesar de ser um programa matinal. Todo dia tem algum convidado que prepara um prato ao vivo, sendo assessorado por uma mocinha magricela e simpática chamada Tae Komamura, que só aparece nesse momento do programa, e Hanamaru Hakata, que normalmente só faz algo de pouca importância, como cortar cebolas ou misturar a água, entre uma piadinha e outra.
Na boa, eu sou uma negação com comida japonesa, não entendo nada além do Hot Philadelphia que alguns restaurantes costumam ter por aqui, e digo que depois do que vi nesses três programas que assisti, acho que não devo me aventurar nesse tipo de coisa. Por mais que fosse curioso ver como que fazem tudo ao vivo... ou quase tudo, pois tem horas que deve aparecer um contra-regra para trazer a refeição em um estágio mais avançado. E tudo vai rolando com as instruções abaixo, com detalhe aos foguinhos para indicar o nível da chama...
... e eventuais momentos em que aparece um quadro com a palavra "POINT!", em mais uma americanização dos termos, para destacar certos detalhes importantes da preparação do prato, que se não forem seguidos podem arrebentar com tudo.
Acho que nesse caso deve estar lembrando para lavar as mãos antes de misturar a gororoba.
Bom, para registro acho que vale falar dos pratos que vi nesses três dias de viagem. O primeiro prato era de uma senhora que fez uns cubos de tofu com um matinho e uma flor (?) em cima, e depois colocava umas ostras que foram aparentemente fervidas vivas. Sério, dava pra ver as conchas se debatendo na água escaldante.
Depois foi outra senhorinha que tinha feito algo que eu só fui descobrir depois que eram asas de galinha, na hora parecia mais o tentáculo de um monstro amigo do Godzilla. Mas tinham uns cogumelos bizarros que davam um aspecto estranho. E ela estava perdidinha, nem sabia que tinha que colocar o prato sobre o pano para tirar aquela foto para o Instagram.
E no terceiro programa finalmente teve algo razoável para meu paladar, feito por uma japinha de cabelo de cuia loiro, que parece muito com aquele jogador Paulo Nunes que jogava no Grêmio há muitos anos. O prato do dia eram palitinhos de biscoito de queijo e de chocolate. Aí não tem erro.
Claro que todos os apresentadores experimentavam o prato, geralmente sempre apreciado por todos com exclamações e sorrisos. O que me faz pensar o esforço que alguns devem ter que fazer dependendo do prato que vem, para não fazer desfeita ao mestre-cuca convidado.
Mas não dá para ignorar que todo mundo ganhava um copinho d'água para limpar a garganta. Os dois aí não perderam tempo e entornaram tudo para limpar o gosto, foi de quando eles comeram umas cebolas com algum molho laranja, que deveria estar ardendo de picante. Além disso, não dava pra ficar com bafo de cebola durante o restante do programa, né?
Bom, assumo que é água de verdade, e não a "marvada" que o Lula costuma ter na garrafinha dele...
E me dei conta também que nem todos os japoneses comem com pauzinhos, parece que alguns preferem talheres "normais", como a lindinha da Rena. Se bem que imagino que não dá para usar os pauzinhos pra comer qualquer coisa.
Ainda nessa linha de comidas, vale ressaltar que teve recentemente um programa, que vi depois da viagem onde conheci Asaichi, onde foi uma hora inteira dedicada ao brócolis. Estou falando sério, acho que nunca vi um programa inteirinho sobre um vegetal, ainda mais brócolis, mesclando receitas, entrevistas com quem planta e dicas para limpar a plantinha. Pode apostar que o Newman iria odiar, esse não comeria brócolis nem que fosse frito e mergulhado em chocolate.
Vile weed!
Só nas sextas é que não tem algum prato sendo cozinhado, mas no lugar tem alguma coisa diferente, com a mesma Tae Komamura organizando tudo, mas dessa vez com foco em alguma coisa de artesanato ou jardinagem. Como nesse caso, onde levaram uma apicultora para falar de sua profissão.
Para os que não sabem, apicultora é quem cuida de colmeias de abelhas.
Por fim, uma coisa que eu achei até interessante é que Asaichi é um programa interativo. Não como a Lacrátima Bernardes com um público amestrado, no programa japonês os espectadores podem enviar perguntas e comentários, que são lidos por Naoko antes da pausa para as notícias e no final. Só que não foi apenas isso que me chamou a atenção, veja na foto abaixo se você percebe...
Cara, estamos em 2025, e ainda tem gente usando fax no Japão?!
Pombas, quando pensamos na terra do Sol nascente, logo imaginamos a avançada tecnologia. Tudo bem, é um país que tem os seus costumes milenares e tal, mas quando o assunto é tecnologia, é indiscutível que ali é o lugar onde se tem o que há de mais avançado e disruptivo no planeta. Tipo as privadas inteligentes que tinha nos Simpsons.
Me explica então como que ainda usam fax, que já foi substituído há décadas no mundo ocidental?
O pior de tudo é que realmente os aparelhos de fax ainda são populares por lá, por diversos motivos. Por exemplo, no Japão ainda tem muito a cultura do papel "físico", principalmente no que diz respeito à burocracia e até por uma maior segurança, já que as informações são transmitidas pela linha telefônica e não pela Internet, como é o caso do email. Além disso, para alguns documentos é comum o uso de um "selo" pessoal para identificação, o que seria impossível via SMS ou WhatsApp. Mas a razão que eu entendo que faz com que programas como Asaichi ainda mantenham um número de fax é porque os mais idosos se sentem mais confortáveis com essa forma de comunicação, o que é coerente considerando o principal público alvo.
Enfim... mas não consigo deixar de achar curioso como que na mesma tela temos algo moderno como QR Code junto com algo ultrapassado como o número de fax... Seja como for, no final algumas das mensagens são expostas em um mural, onde Naoko revisa as mais interessantes, muitas vezes trazendo um dos convidados para responder.
E parece também que lá tem muita gente que gosta de desenhar. Todas as vezes que assisti vi que normalmente alguém manda caricaturas e desenhos dos convidados. Bom, sabemos como tem japoneses que são bons no lápis e caneta, e muito rapidamente conseguem fazer figuras que até capturam bem a personalidade dos participantes... Embora acho que não fez jus à beleza cuti-cuti de Rena.
Eu vou ser muito honesto: mesmo sem entender nada, eu até que simpatizei com Asaichi. Não sei como explicar, mas é passada uma sensação legal e divertida ao assistir os apresentadores nos seus debates, sempre de forma descontraída e com muitas risadas. Claro, deve ser porque não entendo nada, de repente o papo deve estar sendo bobo mas não percebo, pode ser essa a razão... E como disse, é um programa que não tem nada a ver comigo, mas consegue ser agradável de ver, certas matérias são legais mesmo que seja apenas para a vista. Tanto que enquanto estive nessa minha viagem, eu preferia muito mais deixar a TV ligada nesse programa do que ficar assistindo notícias sem graça e deprimentes de nosso país. E ainda cheguei a ver algumas vezes depois.
Para quem interessar, tem a página oficial do programa. Lógico que está tudo em japonês, mas pelo menos ver o site é algo mais viável, com a mágica do Google Translate. Tem inclusive alguns artigos e vídeos (precisa de VPN no Japão para conseguir assistir), assim como as receitas, para quem quiser se aventurar. Lembrando que o NHK pode estar no seu pacote de TV, aí é só ver ao vivo sem problemas. E tem até página oficial do Instagram, onde geralmente sempre tem uma foto do programa do dia.
Repito mais uma vez: estou apaixonado pela Kanna! Que gracinha essa menina!
Mas a minha imersão na cultura televisiva japonesa não se limitou ao programa matutino sobre o qual foquei minha postagem até agora. Pois depois que Asaichi termina (como todos os participantes dando tchauzinho de forma alegre, incluindo o passarinho Trip-San), ainda vi outros programas que merecem ser citados.
E logo na sequência tinha um cuja tradução pode ser feita como "Exercício para todos". Quase que um mero quadro de 5 minutos para preencher um buraco na programação (por isso Asaichi termina 5 para as 10), mas com uma premissa bem válida: mostrar alguns exercícios físicos para os telespectadores fazerem.
Todo o dia era a mesma sequência de atividades (e aparentemente com programas diferentes, mudando os atletas), com uma curiosidade que me chamou a atenção: você pode perceber na imagem que ficam três pessoas, sendo que uma delas está de pé e as outras duas estão sentadas. E ao mostrar cada exercício, podemos ver como que aqueles que estão sentados fazem algo um pouco diferente daquele que está de pé. Na verdade, olhando em detalhe o vídeo, dava até para perceber que um dos que estava sentado faz alguns movimentos de perna, enquanto a outra as mantém totalmente paradas durante todo o exercício.
O que me fez pensar: provavelmente eles mostravam atividades para cada tipo de pessoa. Por exemplo, tinham os movimentos para aqueles que não podiam ficar de pé, seja por alguma limitação física ou mesmo por estarem em um ambiente onde tivessem que permanecer sentados (vai que tem alguém assistindo televisão no trabalho ou sentado na privada). E aquela que não mexe as pernas, pensei que ela poderia estar mostrando como que uma pessoa que efetivamente não possa mexer as pernas poderia se exercitar, por ter paralisia ou algo do tipo.
Achei isso muito legal e verdadeiramente inclusivo (não dessas baboseiras woke). Mostra como a civilização japonesa está muito à frente em termos de fazer algo bem bolado e útil para seus telespectadores. E no final, todos eles dão tchauzinho para a câmera também.
Mas se por um lado esse pequeno programinha de cinco minutos é algo inteligente e útil, logo fui surpreendido por outra bizarrice que não poderia ser esquecida. Como o programa que eu vi na terça, pouco depois de Asaichi.
Pode parar tudo! Que droga é essa? Olha a pinta do sujeito, parece o Roberto Carlos japonês, que ridículo com esse cabelão, camisa bufante e uma puta gravata borboleta que parece um morcego.
Depois de pesquisar, descobri que o nome do programa é Uta-Con, que nada mais é que um show de música, onde aparentemente o foco é resgatar "clássicos" que bombaram nos anos 70 e 80 no Japão, mesclando algumas músicas mais novas. Pelo que entendi, em alguns casos as músicas de outrora são cantadas por músicos de hoje, mas sinceramente me pareceu que pegaram uma galera meio das antigas para cantar no episódio que eu acabei vendo.
Tipo, uma japonesa balzaquiana, usando mini-saia, jaqueta de couro e botas estilo Xuxa, se achando a menininha...
O engraçado de ver era que eles mostravam alguns clipes antigos (só sei porque os números eu consigo entender), onde era curioso ver o que parecia ser a Jovem Guarda japonesa. Essa é a sacada do programa, mostram primeiro um trecho de uma música antiga, e depois tem uma apresentação ao vivo no programa. E sim, é um sujeito se achando o estiloso e usando Gilette como brinco.
Viu o que falei de Asaichi, dos quadrinhos com a cara dos apresentadores e convidados? Mesma coisa aqui, isso é comum nos programas japoneses.
E entre cada performance, o casal que apresenta o programa faz as costumeiras perguntas... que eu logicamente não entendia nada. Provavelmente perguntando algo sobre a música, como criou a letra, se foi um sucesso ou se alguém tinha bom-gosto para roupas há 50 anos atrás.
É interessante ver como era a moda oriental dos anos 70 e 80. Bom, é de comum conhecimento que eram anos de roupas extravagantes, com cores berrantes e detalhes toscos, como calças boca-de-sino, ombreiras e lantejoulas, sem falar nos penteados de cabelos bufantes e costeletas. E parece que lá do outro lado do mundo não era diferente.
Mas parece que no Japão ainda tem muita gente com noções de estilo questionáveis, como uma das bandas que apareceu nesse programa. Aliás, uma banda bem peculiar, onde o vocalista era o coroa das antigas que estava usando gola rolê como o Wolowitz do Big Bang Theory, um sujeito estranho de chapéu que parecia ter sido figurante do National Kid e uma mulher até simpática, apesar de aparentar uma certa idade, tocando bateria.
E sim, estavam cantando em inglês, como podemos ver pelas letras que aparecem ali embaixo. Uma música sobre um macaco mágico.
Vale ressaltar que é bem incomum ver uma mulher na bateria de uma banda, acho que são poucos exemplos. Não sei dizer se Kavka Shishido, que faz parte dessa banda, é de destaque, mas ao menos é bem empolgada e parece ser simpática.
Se eu não entendo o japonês falado, vai dizer então se entendo alguma coisa de música japonesa. Ainda mais quando estamos falando de músicas relativamente antigas. Vai lá, por mais que as melhores bandas tenham surgido nos anos 80 e 90 (pelo menos na minha opinião), Uta-Con aponta um pouco mais para o passado, na década de 70 que eu pessoalmente acho enjoada. Sei que música é um tema delicado e pessoal, mas acho que certas músicas antigas não funcionam hoje, pois quando as escutamos fica claro que são de décadas no passado. Embora tenham canções dos anos 80 e 90 que também tenham os traços de sua época, vejo que foi um período que gerou mais músicas "atemporais", que escutamos hoje e não percebemos que tem 30 ou 40 anos.
Mas, de novo... estou falando da música ocidental. Se tem um programa como Uta-Con toda semana, trazendo músicas dessa época, talvez no Japão o pessoal ainda curta. E talvez sejam músicas com uma certa atemporalidade. Apesar do visual de antigamente não ter como não achar engraçado.
Puta merda, não consigo parar de rir do Roberto Carlos japonês.
Agora, curioso observar como o visual feminino até que não aparenta tempos do passado, diferente do destaque da Jovem Guarda oriental acima. Em boa parte do programa, mostraram algumas performances da dupla Pink Lady (que aparentemente fez muito sucesso no Japão e até nos EUA), e até que o visual não parece muito antigo, daria para enganar como algo mais recente. E vale o comentário, até que são jeitosinhas essas duas. Só os penteados é que dão a entender que não é uma apresentação de hoje.
Agora, o curioso é que Keiko Masuda, uma das cantoras da dupla, estava nesse episódio de Uta-Con. Eu até fiquei com essa desconfiança quando assisti pela primeira vez o programa, e confirmei isso depois de pesquisar no Google ao montar essa postagem. Vou chutar que ela é a moça da direita, e mesmo com quase 70 anos ela ainda segue cantando, agora em carreira solo aparentemente.
Sei que muita gente deve achar ridículo que uma cantora setentona ainda esteja na ativa. Pessoalmente, não acho nada demais. Acho até legal, pois se o músico é bom e segue com energia para cantar e participar de shows, além de ter talento para seguir criando novas músicas até hoje, tem mais que seguir mesmo. Como disse, tem bandas dos anos 80 e 90 que fizeram músicas muito boas e atemporais, e ainda seguem trabalhando mesmo com idade mais avançada. Diria até que seguir abraçando a música até colabora para sua longevidade.
Com exceção do Keith Richards. Esse aí é imortal, mesmo fumando e cheirando de tudo.
Agora, em vez de chamar sua companheira da formação original para essa apresentação no Uta-Con (o que faria sentido), a produção optou por chamar um grupo pop-idol feminino chamado Nogizaka46, com as cinco mocinhas lindas da foto. Talvez para trazer um pouco mais de jovialidade ao programa.
Você pode estar fazendo a mesma pergunta que eu fiz: por que desse 46? Seria algum número qualquer ou teria algum significado? Pôxa, se fosse 42 seria algo a ver com o Guia do Mochileiro das Galáxias, mas não entendi muito bem o motivo do 46, que vou explicar depois. O que sei é que o grupo sem dúvida me chamou a atenção, pelas suas integrantes super simpáticas e cheias de energia, ao colaborar com Keiko em alguns de seus antigos sucessos.
E tenho que dizer eu fiquei encantado com a mocinha que está abaixo à direita, de lenço rosa, naquela foto anterior, e logo à esquerda de Keiko na foto acima durante a apresentação. O nome dela é Nagi Inoue, tem 20 aninhos e é muito doce e cuti-cuti.
Na boa, eu não consigo deixar de ter essas paixonites repentinas. E parece que essa overdose de TV japonesa me fez ficar caidinho por essas orientais lindas e charmosas. Acho que é meu estilo de mulher, mais recatada e delicada, diferente das bombadas e exageradas que têm aqui. Sério, se formos considerar o ramo musical, provavelmente muitos vão citar a Anitta como exemplo de beleza. Tá, ela é muito gata, mas não consigo deixar de perceber nela um ar vulgar e besta. Diferente de uma fofura como a jovem Inoue, que tem uma beleza que eu acho muito mais cativante e feminina.
Para não deixar de citar algumas de suas colegas do grupo, como a linda Haruka Kaki, com um olhar bem doce...
... e Iroha Okuda, com seu sorrisinho sapeca.
Bom, e agora, já pensou o porquê do 46 no nome do grupo?
Pois depois de mais algumas músicas, algumas das meninas retornaram, incluindo a gracinha da Inoue. E tinha uma mocinha de vermelho chamada Yuki Yoda, que não deve ter parentesco com o mestre Jedi baixinho. O que me chamou a atenção é que ao citar o nome dela, era feita referência ao mesmo 46, dando a entender que ela fazia parte do grupo também.
Então, talvez o tal Nogizaka46 era na verdade um sexteto, né? Que nada...
Cacetada! Que bagunça! Quando eu vi pela primeira vez, não entendi nada, e o fato de não entender bulhufas de japonês também não ajudava. Só vi que o palco foi tomado para a última performance da noite por dezenas de adolescentes orientais, aparentemente cantando uma música do próprio grupo. Ou seja, Uta-Con também dá um tempinho para as músicas de hoje.
Na verdade, o "46" do nome do grupo é porque a banda possui... 46 cantoras! Cara, que absurdo! Claro que aparentemente nem todas estavam ali, deve ter umas vinte. Mas para que tudo isso? Como pode uma banda com tanta gente?
Pelo que vi, é aparentemente comum que os grupos idol pop do Japão sejam assim, com dezenas de meninas, certamente com algumas que devem ser mais da "linha de frente" e outras que devem atuar mais como backing vocals e dançarinas. E na verdade não se trata de uma banda comum, mas quase como uma equipe: Nogizaka46 já existe tem mais de 10 anos, e de tempos em tempos algumas meninas "se formam" e seguem suas vidas, geralmente no meio artístico como cantoras solo ou atrizes, e outras ingressam no time. Assim, várias "gerações" vão passando, com a formação atual incluindo garotas entre a terceira e quinta gerações, sempre mantendo o visual adolescente.
Aliás, pela Wikipedia vi que Yuki Yoda, a mocinha de vermelho, igualmente doce e meiga, se formou exatamente neste último fim de semana. Provavelmente foi por isso que deram esse destaque para ela.
Bom, acho que já deu para essa postagem... está imensa, acho que nunca antes na história alguém se dedicou tanto a falar e prestigiar dois programas de televisão japoneses. Ia falar apenas de Asaichi, mas Uta-Con mereceu um espacinho, não só para mostrar algumas das lindas integrantes do Nogizaka46 mas para registrar o Roberto Carlos japonês.
E parece que em todos os programas todo mundo se despede dando tchauzinho. Acho que só nos telejornais que não fazem isso.
Mas como saideira, só dois outros pequenos detalhes do canal NHK que valem o registro. Para começar, acho interessante como há o interesse em sempre mostrar como estará o clima, com mapas de previsão de tempo. Algo curioso é que mostram o clima não apenas no Japão, mas em vários lugares do mundo. Com alguns detalhes interessantes, como o fato que nos Estados Unidos mostram as temperaturas não apenas em Celsius, mas também em Fahrenheit, escala que acho que só é usada ali.
Só que o grande barato são os mapinhas animados, mostrando como vai ficar o tempo.
Cara, pode parecer babaquice, uma verdadeira infantilidade da minha parte. Mas eu simplesmente achei sensacional o bonequinho de neve olhando a bola de neve caindo do céu, nas localidades onde estará nevando.
Repito, tem esses pequenos detalhes com os quais os japoneses são muito atenciosos, e que fazem toda a diferença.
E para fechar... não tem como falar do canal NHK e previsão do tempo sem citar o mascote deles, que aparece de surpresa de vez em quando: o bizarro Domo-kun, o bicho bocudo que talvez alguns de vocês conheçam. Nas transmissões que aparecem aqui no Brasil, ele dá as caras antes da previsão do tempo, sendo jogado de um lado ao outro da tela. Qualquer emissora de televisão que escolhe um bicho doido desse como mascote merece aplausos.
Não ia ter como falar de TV japonesa sem citar esse bicho engraçado.
Bom, agora é para valer. Depois desse intensivo em alguns dos programas de televisão do Japão, hora de dar uma descansada. Acho que nunca imaginaria fazer uma postagem dessas, mas valeu a pena para falar do simpático programa Asaichi e do curioso Uta-Con, sempre com espaço para ficar encantado com a beleza de algumas lindas participantes, mostrando que realmente é difícil superar as mulheres orientais em termos de feminilidade e graciosidade. Claro, conseguindo rir bastante de algumas das tosqueiras e coisas engraçadas que só existem na terra do Sol nascente. Se japonês não fosse um idioma tão difícil, até tentaria aprender para entender alguma coisa... mas mesmo sem compreender nada, programas desse tipo dão de mil a zero na programação brasileira.
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