Decidi falar com um pouco mais de detalhes a respeito dos Jogos Olímpicos. Afinal de contas, não é sempre que temos boas competições esportivas, apesar de toda a lacração escrota que também será lembrada nessa competição. Aquela abertura sem dúvida será bem marcante como uma das piores de todos os tempos... embora ainda tem o encerramento onde podem fazer ainda pior. Imagina só se volta aquele sujeito pintado de azul?
Ainda vamos falar muito dessa cerimônia de abertura, pode apostar. Mas a lacração politicamente correta não se limitou (e certamente não se limitará) somente à Última Ceia dos travecos.
O curioso é que o Brasil esteve de certa forma envolvido nessas polêmicas da proibição de demonstrações religiosas. Como a calhordagem que fizeram com o surfista brasileiro Chumbinho, que foi proibido de usar as pranchas com desenhos do Cristo Redentor, por ser apologia à fé cristã.
Sério, vai pra puta que pariu! Por mais que a estátua do Cristo Redentor tenha mesmo a sua referência com religião, estamos falando de um dos maiores símbolos do Rio de Janeiro, cartão postal da cidade e monumento reconhecido e admirado no mundo todo. Pode apostar que a maioria das pessoas, quando vê a estátua do Cristo, pensa primeiro em nossa cidade do que em religião. Mas os franceses não querem, pois isso pode ofender os seguidores de outras religiões... provavelmente não querem ofender os muçulmanos e islâmicos que agora lotam o país...
Esses franceses são tão bundas moles, que até mesmo em algumas imagens promocionais de Paris removeram o crucifixo do alto do túmulo de Napoleão. Afinal de contas, os barbudos não gostam de ver símbolos católicos, então bora atender os interesses desses imigrantes.
Mas temos que aplaudir a postura de uma pequena brasileira, que mesmo com apenas 16 anos mostrou que tem personalidade e que não abre mão de sua fé. Me refiro à skatista Rayssa Leal, que não apenas conquistou uma medalha de bronze, a segunda em Olimpíadas, mas desafiou a proibição ao "falar" na linguagem de sinais uma frase católica.
Tá, na verdade não podemos dizer necessariamente que ela tenha desafiado. Em uma entrevista ela mencionou ter escolhido a expressão por Libras por imaginar que os microfones não iriam capturar o áudio. Mas eu cheguei a perceber alguns detalhes que demonstram que a pequena valoriza muito a sua fé católica, ao vê-la sempre beijar uma medalhinha no pescoço, e por ter percebido que, antes de descer a pista para uma manobra, deu pra perceber que ela iria fazer o sinal da cruz, mas provavelmente se lembrou que não poderia.
Enfim... tenha sido algo premeditado ou não, cabe os parabéns para ela, por mais uma grande conquista.
Sinceramente, esses jogos olímpicos estão mostrando ao mundo que a França está mais para ser um país de 3º mundo. A falta de organização e as gafes beiram o ridículo, parece que teve alguma consultoria do governo brasileiro nessa merda. Não bastasse terem dado umas mancadas na abertura, como chamar a Coréia do Sul como se fosse a do Norte, tivemos também apagão nos primeiros dias, deixando a cidade-luz no escuro. Na Vila Olímpica, provavelmente tentaram empurrar um cardápio vegano ou vegetariano para os atletas, que relataram falta de carne. E não podemos nos esquecer da poluição do Rio Sena, especialmente depois das chuvas nos primeiros dias da competição: detectaram níveis alarmantes de sujeira e coliformes fecais na água, o que postergou e até ameaçou a realização da competição de triatlo, onde o trecho de natação seria feito no rio.
Pior é que os franceses não aceitaram esse risco e hoje decidiram fazer a prova, mesmo depois de várias avaliações bem negativas a respeito da qualidade da água. Muita maldade com os atletas, que foram forçados a nadar literalmente no meio da merda e outros dejetos. O resultado final é que vários deles terminaram a competição desmaiando e vomitando. Como o sujeito abaixo, saindo do Rio Sena depois de terminar o trecho de natação.
Assim como a taxa de coliformes fecais no rio, a politização também está forte nas Olimpíadas... como já era esperado, não iria demorar para aparecer um monte de gente promovendo ódio à Israel, com aquelas velhas historinhas que já estamos acostumados a escutar, como o papo de genocídio de palestinos e assim por diante. O que motiva demonstrações violentas e agressivas contra os atletas israelenses, mostrando que a justificativa é na verdade puro antissemitismo. Como foi visto no jogo de futebol entre Israel e Paraguai.
Presenciamos um bando de canalhas, ostentando a bandeira da Palestina, berrando "Heil Hitler" durante a execução do hino israelense. Esse tipo de gente tinha que ser presa, não apenas por serem defensores de terroristas, mas também por politizar uma competição esportiva de forma tão canalha como essa, fazendo apologia ao nazismo.
Não foi apenas essa a única demonstração contra Israel, foram vários episódios. Mas um que acho interessante mencionar foi de um judoca do Tadjiquistão. Após vender o adversário israelense em uma das provas, ele se recusou a cumprimentá-lo após a luta, tradição do esporte. E não só isso, ainda berrou um "Allah Akbar", aquela expressão proferida pelos terroristas islâmicos.
Só que a conta chega antes do que se imagina. Na luta seguinte ele enfrentou um japonês (que não perde desde 2019) e terminou no chão, chorando de dor com o ombro deslocado.
E tem pessoas que não acreditam em karma...
Um tema que eu acredito já ter falado várias vezes nas últimas Olimpíadas e vou repetir aqui, é como o desempenho brasileiro em esportes coletivos de fato (ou seja, com uma equipe participando com todos os jogadores ao mesmo tempo) vem sendo cada vez mais sofrível. E embora isso seja visto em certos esportes como vôlei (que no masculino, que está sofrendo para passar depois de suas derrotas) e basquete (em que o time feminino sequer se classificou para a competição), não tem como falar do futebol. Acho que não vai demorar para o Brasil perder o título de "país do futebol" depois dessas Olimpíadas.
Do time masculino nem tem o que dizer, pois conseguiram a proeza de não se classificarem. E em relação ao time feminino, mesmo que tenha conseguido se classificar em terceiro por conta da combinação de resultados, foram duas atuações marcadas por momentos bizarramente patéticos, a começar pela derrota para o Japão de virada, com um gol nos acréscimos depois de uma bobeada na zaga.
Se bem que dizem que o azar veio das arquibancadas...
Pior que o Mick Jagger essa coisa.
E no jogo contra a Espanha, vai a Marta nos acréscimos do primeiro tempo quando ainda estava zero a zero, e mete uma voadora na cara da espanhola, sendo expulsa. O que provavelmente colaborou para a derrota.
Sei que vou ser criticado. Mas se tem uma equipe brasileira que eu torço contra é o futebol feminino. Porque se faz todo um auê em cima delas, enaltecendo um time que não é bom mas se acha a última bolacha do pacote. Por conta do politicamente correto é sempre feito o discurso que nós somos obrigados a gostar do futebol feminino tanto como do masculino, que as jogadores têm que receber os mesmos salários que os homens, e aquele monte de bobagem. A própria Marta é uma que defende muito esse discurso, que no fundo é mais motivado pelo feminismo.
Algum dia eu talvez escreva a minha opinião sobre o futebol feminino brasileiro. Não se trata de uma opinião pessoal, mas em reconhecer o fato que ele hoje é fraco. Em grande parte por conta do incentivo quase que nulo por parte daqueles que querem exigir que a gente apoie: tipo, a Globo é uma que está sempre dizendo que temos que curtir e incentivar o futebol feminino, só que eles não passam nenhum jogo em sua programação. E as jogadoras também contribuem para isso, especialmente as mais badaladas: por exemplo, a Marta só quer saber de jogar no exterior, onde há uma maior atenção e estrutura à modalidade (e melhores salários), quando ela poderia fazer um sacrifício e vir jogar aqui no Brasil, atraindo mais público aos estádios e consequentemente ajudando a impulsionar o esporte.
Mas é a realidade da turminha politicamente correta, querem estalar os dedos e fazer com que o futebol feminino seja igual ao masculino. Só que sem se sacrificar e se dedicar para isso. Essa é minha opinião.
Diferente de outros esportes. Para continuar em modalidades femininas (para não dizerem que minhas críticas ao futebol são baseadas em machismo e misoginia), basta ver o feito alcançado pela ginástica artística, que conquistou uma medalha de bronze inédita e ainda tem chances reais de medalha nas provas individuais nos próximos dias.
Vai ver como era a ginástica há alguns anos atrás. Nem colchão elas tinham direito, equipamentos quebrados e apoio zero. Tiveram que remar, encarar as dificuldades, com algumas gerações de ginastas tendo que se dedicar de forma hercúlea para que hoje chegasse a uma posição de destaque. Trata-se de um círculo virtuoso, pois esses bons resultados que temos hoje incentivam que mais meninas queiram praticar o esporte, que mais empresas e clubes queiram financiar competições por aqui, que haja mais público, e tudo isso virá a trazer mais frutos no futuro. Mas, de novo: pra chegar no topo hoje, precisaram ralar. Nada caiu do céu, e isso deveria servir com lição de vida e exemplo não só para outras modalidades que querem exigir reconhecimento sem entregar nada, mas também para as pessoas em geral. Parabéns para a equipe de ginástica, que demonstrou o que é o verdadeiro empoderamento feminino, lutando com garra, sacrifício e dedicação.
E tivemos vários exemplos, mostrando que temos que deixar de lado essa baboseira de que aqui só o futebol conta. Além do bronze de Rayssa no skate e da equipe de ginástica, o judô manteve a sua tradição de sempre trazer medalhas, com uma prata e um bronze. E temos ainda muitas outras chances por vir. Não sei se teremos um desempenho melhor que na última competição, mas sempre reforço a ideia de que valorizemos mais outros esportes além do futebol, não apenas de quatro em quatro anos.
Vou ficando por aqui com esse resumo até o momento. Daqui alguns dias volto para trazer mais algumas novidades.
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