Vamos sair um pouco do assunto política, que gerou a revolta de uma trupe de anônimos, um deles até questionando quem ainda escreve um blog em 2024. Acho sensacional como que tem um bando de valentes na Internet, que gostam de vir aqui numa página de repercussão quase nula, que faço muito mais para mim do que para o público, e tentam bancar os superiores ou "cantar de galo" pra cima de mim. Coisa de gente patética, que vem dizer que ninguém deve se interessar pelo que digo, mas que acham que alguém vai se interessar pelo que eles comentam. E já consigo imaginar que eu vou deixar essa turminha incomodada com o que vou escrever hoje.
Pois chegamos naquele momento que acontece a cada quatro anos, mais uma edição dos Jogos Olímpicos. Por cerca de duas semanas teremos como acompanhar o que há de melhor do esporte mundial, com competições acirradas, histórias de superação, momentos marcantes e situações curiosas. Sempre costumo comentar um pouco sobre os grandes eventos esportivos, embora ultimamente só me interesso mais pelas Olimpíadas e Copa do Mundo, e era certo que em um determinado momento iria escrever sobre a competição de Paris.
Só que pensava em escrever no final, com um resumo de tudo, falando sobre os principais acontecimentos. Mas depois de ter visto um resumo da cerimônia de abertura, realizada nessa sexta...
Pois é. Para os desavisados, não estou falando sobre parada gay ou coisa parecida. Essa cena foi vista na abertura dos jogos olímpicos.
Diante de toda essa nova realidade em que vivemos, estava imaginando que esse tipo de pensamento politicamente correto iria chegar com força nas Olimpíadas, ainda mais sendo na França. Tipo, inventarem alguma política de cotas para certas modalidades, que teriam que ter 50% de competidores negros. Talvez permitirem que os atletas possam competir na categoria de acordo com o seu gênero auto-declarado, de forma que bastaria um sujeito se enxergar como mulher para competir nas provas femininas. Ou talvez veríamos os atletas de uma corrida deixando o espírito de competição totalmente de lado, cruzando a linha de chegada juntos, de mãos dadas e ao som de Imagine.
O que ainda pode acontecer, temos duas semanas pela frente e tudo é possível.
Mas mesmo a minha imaginação fértil não estava preparada para o que vimos na cerimônia de abertura dos jogos de Paris. Foi um festival de lacração, onde parece que os idealizadores do evento absorveram todas as pautas politicamente corretas que estão em evidência na atualidade, e depois vomitaram ideias bizarras e diria até mesmo ofensivas sobre as águas do rio Sena. Foi um festival de cultura woke que me fez pensar que eu estava vendo alguma peça de teatro produzida por algum curso de Humanas de uma universidade federal ou exibição pornográfica financiada pela Lei Rouanet.
A começar com a cena com a qual comecei essa postagem. Foi de um dos momentos em que mostraram algo como um desfile de moda onde só tinha gente diferente, com direito a homens de vestido florido e andando com salto de agulha, além de transexuais desfilando com crianças e uma mulher barbada. Se isso já não fosse bizarro o suficiente, finalizaram com toda uma trupe de LGBTQIABCHDMI+ simulando o famoso quadro da Última Ceia, em que Jesus está com os apóstolos.
Vamos lá... qual foi o propósito de fazer isso?
Está na cara que certamente tinham dois objetivos com isso. O primeiro seria chocar, chamar a atenção e "causar" com algo controverso, como os babaquinhas que defendem a "arte" costumam dizer. Assim, entre parênteses, pois é o que dizem aqueles que acham que um peladão no meio do museu é arte. E o segundo objetivo era logicamente atacar a fé cristã... afinal de contas, o pessoalzinho progressista e woke detesta os valores cristãos e não perdem uma oportunidade para difamar uma religião seguida por milhões. O que eu acho interessante é como que o alvo é sempre a religião católica. Queria ver se esse pessoal tem bolas pra colocar Maomé como uma gorda lésbica de cabelo roxo no meio de uma orgia.
Ah, tá certo... os franceses aprenderam que com certas religiões não se brinca...
Sinceramente, é algo bem revoltante ver esse tipo de ideia de mau gosto. Queria saber onde estão aqueles babacas que adoram bater no peito para falar contra intolerância religiosa. Esses canalhas só acham errado quando fazem alguma coisa contra as religiões minoritárias, mas quando fazem uma putaria dessas com a fé cristã, aí ninguém acha errado. Pior ainda, aplaudem esse tipo de coisa, dizendo que é diversidade, que é inclusão... Repito, quero ver fazerem algo parecido, sacaneando a religião islâmica. Só que nessas horas vão dizer que "com religião não se brinca"...
O pior de tudo é que não foi apenas isso. O "grand finale" dessa cena dantesca conseguiu se superar em termos de falta de noção e baixaria.
Com licença... mas, puta que pariu, caralho! Que pôrra é essa, cacete?!
Na boa... eu não sei se sou eu quem vivo em um mundo mais... sei lá, mais puritano, ou mesmo eu seja um sujeito antiquado, que tem uma mentalidade atrasada. Afinal de contas, segundo um dos anônimos que se acha dono da verdade, eu ainda tenho um blog em 2024 e isso deve ser algo errado. Mas, sinceramente... eu não consigo conceber o que passa na cabeça de uma pessoa para pensar em algo tão... tão escroto e absurdo como essa cena que queimou as retinas de muita gente.
Quem em sã consciência acha que essa coisa tem a ver com Olimpíadas? Um sujeito todo pintado de azul e com barba tingida de amarelo, aparentemente nu e coberto apenas por alguns ramos de flores, como se estivesse sendo servido em uma travessa florida. Qual o significado dessa merda? É pra traumatizar as criancinhas? E os adultos normais também? Puta que pariu...
Na boa... parece mais o Papai Smurf depois de ter dado a rabiola e gostado.
Por isso que digo que o politicamente correto vai fuder com a Humanidade. Só mesmo a gentinha progressista que fala "todes" é que acha isso legal de ver.
Eu olho para o passado e fico me lembrando de outras cerimônias de abertura de Olimpíadas. Claro que é um evento longo e cansativo, mais de quatro horas e com aqueles momentos de blábláblá, como quando algum figurão do COI faz um discurso manjado sobre espírito olímpico e coisas assim. Mas sempre foram eventos que marcaram muito, como as esculturas vivas nos jogos de Atenas ou a sincronia perfeita dos batedores de tambor de Pequim. Puxa, até mesmo na competição aqui do Rio, onde tiveram muitas daquelas baboseiras tupiniquins, conseguiu deixar algumas cenas marcantes e empolgar o público em geral.
Não que a cerimônia parisiense tenha sido uma merda completa. Eu até achei a ideia das delegações desfilarem em barcos no Rio Sena como algo bem original, saindo um pouco da mesmice de um monte de gente andando.
Embora alguns possam achar que tal escolha tenha sido meio infeliz, especialmente se pensarmos nas delegações de Cuba ou do time de refugiados, que estão acostumados a andar de barco por outros motivos...
E até achei interessante a ideia da pira olímpica como um balão, que vai ficar pairando no meio da cidade. Só me pergunto se não tem risco dessa pôrra cair lá embaixo.
São alguns exemplos de como dá pra fazer uma cerimônia de abertura bonita e marcante. Mas nos dias de hoje tem muita gente que tem aquela necessidade orgânica de fazer algo politicamente correto, que busca fundamentar todos os seus atos em alguma pauta progressista. A Santa Ceia bizarra é um exemplo disso: embora tenha o objetivo dissimulado de ofender a fé cristã, a justificativa que externam é todo aquele papinho de diversidade, de cultura LGBT, de inclusão dos grupos minoritários. Temas que ninguém quer ser contra, para não ser taxado de homofóbico, por exemplo. E aí surgem essas atrocidades, em que uma minoria woke usa um evento que é visto por bilhões de pessoas no mundo para empurrar suas pautas politicamente corretas goela abaixo.
Claro, os portais de notícia, em sua imensa maioria tomada pelos homens de saia e mulheres de sovaco peludo, acharam a abertura a melhor da história; mas o "afegão médio", o povo em sua maioria, certamente achou uma boa duma bosta.
Lamentável... Digo que já dava pra imaginar quando anunciaram o mascote das Olimpíadas de Paris, o tal do Phryge.
Sério, eu não consigo imaginar que merda é essa. Não consigo nem pronunciar o nome desse bicho que parece uma língua.
Não foi apenas a Última Ceia LGBT. Em diversos outros momentos a cerimônia sempre tentando enfiar as pautas woke no meio. Tipo, em uma das pequenas cenas que apareciam entre os desfiles das delegações, mostraram um filminho de três jovens em uma biblioteca, trocando olhares lânguidos e depois correndo pela cidade, até chegarem em um quarto em meio de carícias e beijos, antecedendo um provável ménage.
Claro que o "trisal" teria que ser inclusivo, com uma mulher, um negro e um homossexual. Se não for assim, não é politicamente correto o suficiente. Faltou talvez só uma criança, mas acho que aí seria demais.
Outro momento woke foi quando mostraram as estátuas de dez mulheres francesas, com o propósito de homenageá-las. Como você já deve imaginar, praticamente todas elas de alguma forma associadas ao movimento feminista ou de defesa dos negros, e incluindo uma que descriminalizou o aborto na França. Afinal de contas, não tem como ser progressista sem defender o assassinato de bebês na barriga da mãe...
O que me faz pensar: pelo menos de todas as referências que li e assisti da cerimônia de abertura, não teve sequer uma única referência à Joana D'Arc, heroína histórica da França. Por que será? Teria alguma coisa a ver com o fato dela ter sido católica, chegando ao ponto de ter sido beatificada?
Bom, mas não podemos nos esquecer da coisa mais ridícula e cafona dessa abertura dos jogos. Algo verdadeiramente lamentável, que dá desgosto, que me faz sentir vergonha alheia ao ver como que tem pessoas que conseguem ser tão bobas e sem-graça.
Claro, você tava achando que a Janja iria ficar de fora dessa?
E olha que ela quase ficou, pois quem tinha sido convidado na verdade foi o nove-dedos, mas que por algum motivo decidiu não ir. Como a deslumbrada não iria deixar passar uma oportunidade de passear em Paris às custas do dinheiro do povo, ela bateu o pé e esperneou até que o governo francês deu um jeitinho para ela ir pra lá como representante do governo. E, como de costume, usando uma roupa brega e cafona, parece que ela saiu com um roupão de quinta categoria, parece um saco de lixo.
Sem falar que sabemos que o presidente francês parece curtir a nossa primeira cuidadora. Lembra quando ele veio pro Brasil e trocou vários afagos com a Janja, depois de correr na floresta com o Lula? Pois é, aposto que o Mandela de Garanhuns deve estar sentindo uma coceirinha na testa a essa hora...
Enfim, que comecem os Jogos Olímpicos de verdade. Ainda bem que o fuso horário daqui para Paris é menor, na última competição era complicado acompanhar certas provas. Sem dúvida teremos grandes histórias que serão escritas para a eternidade desse evento único e empolgante. Vamos ver se os atletas brasileiros conseguem focar e trazer bons resultados, embora a gente saiba que temos fama de amarelar nos momentos cruciais. Mas acredito que em certas modalidades temos boas chances de trazer medalhas.
Fico por aqui, na esperança que esses próximos dias nos tragam momentos únicos e memoráveis.
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E espero que sejam suficientes para apagar essa cena abominável de ridícula da minha mente.
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