Por que "Homeschooling" incomoda tanto?

Nessa semana um dos assuntos comentados nas redes sociais foi relativo ao tal do "homeschooling", especialmente por conta de uma votação na Câmara dos Deputados que aprovou a urgência deste projeto, que busca regulamentar a prática em que as famílias educam seus filhos em casa. Sem dúvida um tema polêmico, com pessoas favoráveis e contrárias, como se espera de qualquer assunto dessa relevância. Acontece que, como tal iniciativa é defendida pelo presidente Bolsonaro e seus apoiadores, o pessoal "do contra" acaba sendo basicamente a esquerda doentia e histérica, que se coloca praticamente na obrigação de criticar e condenar qualquer coisa que ele faça, sem nem ao menos raciocinar um pouco sobre o assunto. Embora sabemos bem que raciocínio não é algo forte na esquerda...

Com o assunto do homeschooling ganhando grande repercussão nestes dias e diante do sério "risco" de que essa iniciativa seja aprovada, a esquerdalha alucinada começou então com uma série de argumentos e narrativas, dando voltas para desmerecer a prática de qualquer maneira. Repito, muita gente o faz simplesmente para jogar contra o Bolsonaro, são pessoas acéfalas e extremistas que, por exemplo, ficariam até do lado do mosquito da dengue se o presidente sugerisse seu extermínio. Gentinha doente que não aceita até agora o resultado das urnas em 2018 e "precisa" se opor a qualquer ideia de forma imediata. Quanto a essa gentinha, em geral representada pela massa de manobra de idiotas úteis, nem vou perder meu tempo comentando.

Porém, sabemos que a esquerda não é composta apenas por idiotas úteis, mas também por canalhas. Os canalhas são os inteligentes, aqueles que sabem das coisas, os arquitetos das narrativas e falácias que são usadas para doutrinar o gado comunista. Inteligentes pois eles certamente estão cientes das "ameaças" que uma iniciativa como o homeschooling podem afetar o seu projeto de poder, como ela prejudica os seus interesses. São justamente estes que estão revoltados, putos dentro de suas calças, e isso os motiva a desqualificar o homeschooling de todas as formas.

Mas, afinal de contas... Por que será que o homeschooling incomoda tanto a esquerda?

Algo que me motivou a escrever esta postagem foi uma discussão (bem acalorada, por sinal) que eu tive com um conhecido sobre esse tema. Tudo começou quando ele compartilhou em suas redes sociais um video e texto daquela tal de Elika Takimoto, uma professora esquerdista que é conhecida por suas tentativas de fazer piada contra o Bolsonaro, sempre criticando qualquer pio dele. Esse meu conhecido compartilhou tal texto juntamente com seu comentário, dizendo que "só idiotas bolsonaristas defendem o homeschooling". Vou reproduzir aqui o texto dela; quanto ao vídeo, se tiver interesse basta procurar na Internet, não deve ser difícil. Mas segue na mesma linha do que ela escreveu, basta ler aí embaixo. Com a vantagem de não ter que aturar sua voz irritante e prepotente. Os grifos são meus, de aspectos que vou comentar mais adiante, com alguns pequenos destaques sobre sua escrita, destacado em vermelho.

"Sobre o PL aprovado ontem na Câmara do 'homeschooling', trago informações que considero relevantes.  O projeto ainda vai ao Senado e é necessário que a população faça barulho contra esse escárnio.

Trouxe argumentos para o debate. Você concorda com eles? Diz aí o que achou.

Querem diminuir e desvalorizar a importância do que ocorre dentro das escolas. 

Um dado importante: A escola é um órgão FUNDAMENTAL de proteção à infância no Brasil!  No período de isolamento social as denúncias de violência sexual e física contra crianças diminuíram muito. Por que será? Porque quem denuncia a violência que as crianças sofrem em casa é a escola.

Escola é muito mais do que um local onde se transmite conteúdo. Ao privar crianças e jovens da experiência de participar efetivamente de um coletivo, excluem-se inúmeras situações de aprendizagem propiciadas pela diversidade humana e que não são possíveis de reproduzir no confinamento familiar.

Por que  impedir a criança de conhecer perspectivas distintas das de seus familiares?

Em meio a tantas questões graves e urgentes, é questionável a priorização de uma pauta no mínimo controversa e que afeta um universo de cerca de 15 mil crianças em situação já de muito privilégio financeiro ao invés de concentrar energias no que fará a diferença para um contingente de quase 50 milhões de crianças e adolescentes? [essa mulher não sabe usar vírgula?]

Por que não discutir e pensar em projetos mais amplos e mais egraves [não custa nada passar um corretor ortográfico, né?] na educação brasileira (como evasão escolar e defasagem pós-pandemia)?

Você pode ensinar o conteúdo que um professor ensina, mas jamais vai  conseguir fazer o que a escola como um todo faz ou aplicar metodologias que depende [como professora, esperaria que ela soubesse conjugar um verbo, o certo é "metodologias que dependem"] de um trabalho coletivo ou novas práticas de ensino que debatemos para cada setor.

É necessário repetir o grande mestre Darcy Ribeiro: [depois de dois-pontos a letra deve ser minúscula] A crise na educação não é uma crise, é um projeto. Em vinte sete [é tão difícil escrever número por extenso assim, não seria "vinte e sete"?] anos em sala de aula, nunca vi a escola ser tão desvalorizada como agora."

Sei que a voz dela é irritante pois eu assisti o vídeo, mesmo depois de ler o texto. Na intenção de ver se tinha algo a mais que ela falou que não constava nessa transcrição cheia de erros de Português; não sou perfeito, mas não fico arrotando a minha formação acadêmica de forma arrogante para passar uma ideia de sabedoria. Mas, enfim... assisti o vídeo também, mais de uma vez, para ver o que ela queria dizer.

Afinal de contas, eu não tenho medo de ouvir opiniões contrárias às minhas. Isso faz parte da liberdade de expressão e da democracia, que tais pessoas costumam dizer que defendem na teoria. Na minha opinião, aquele que se restringe a escutar somente o que quer ouvir, dentro de sua "bolha" ideológica, limita seu conhecimento sobre o mundo, sem falar que é educativo saber o que os outros pensam, até mesmo para reafirmar sua opinião.

Como eu gosto de desmascarar meus simpáticos coleguinhas do martelo e foice, eu respondi o compartilhamento desse meu conhecido com o link da Brasil Paralelo que fala sobre homeschooling. Que eu recomendo muito que você leia, especialmente se você não tem uma posição definida sobre o assunto. Nessas ocasiões, é fundamental se expor aos diferentes pontos de vista, para assim ter referências suficientes para formar sua própria opinião.

Pois muito bem... Menos de um minuto depois (tempo insuficiente para ler o artigo que eu citei), esse meu colega respondeu de forma ainda mais grosseira, dizendo que eu estava falando merda, que não tem nenhuma justificativa plausível para o homeschooling, que não passa de um projeto do Bolsonaro para destruir a educação brasileira e mimimi. Tudo isso acompanhando dos mais diversos xingamentos contra a minha pessoa, me chamando de idiota e dizendo que sou lambe-botas do Bozo... 

Veja que esse meu conhecido se enquadra na categoria de esquerdista idiota. Pois ele sequer leu o texto que eu passei, pois abraçou incondicionalmente a narrativa proposta pela tal da Elika Takimoto. Esta que, por sua vez, corresponde à parte canalha da esquerda, responsável pela doutrinação dos idiotas.

Antes que apareça alguém aqui me criticando por estar chamando-a de canalha (quem sabe até a própria), informo que não estou xingando. Não estou usando a palavra "canalha" de forma pejorativa ou ofensiva. Estou usando essa palavra pois ela representa a definição de uma pessoa desonesta e vil, que não tem caráter, que é interesseira. Basta olhar no dicionário. Não posso fazer nada se pessoas como a Elika Takimoto agem de forma canalha, criando narrativas mentirosas como nesse momento, com a intenção de desqualificar o homeschooling. Da mesma forma, sem se informar sobre o assunto, sem fazer um esforço para entender o que motiva certos pais a defenderem tal forma de ensino para seus filhos. A pessoa canalha quer impor a sua opinião como verdade absoluta, não tolerando quem pense de forma diferente, embora vista uma fantasia de que é uma pessoa aberta ao contraditório e que respeita as diferenças.

Por exemplo, no texto é feita uma referência sobre casos de abuso infantil, que em muitas ocasiões são praticados por familiares e identificados por professores e diretores das escolas. Não questiono que sim, é comum que a violência e o abuso que crianças e adolescentes sofrem é muitas vezes ocasionado por pessoas próximas, como familiares. Sobram episódios que mostram isso, ninguém está negando a existência desta triste realidade.

Agora, o que isso tem a ver com homeschooling?

Breve parênteses: fui colocando imagens aleatórias de ensino em casa ao longo da postagem, e não é que sem querer essa foto do pai e sua filha, ambos negros, veio logo depois desse comentário? Daqui a pouco vai aparecer algum animal dizendo que eu estou falando que abuso infantil é algo que acontece em famílias com negros... Não duvido, do jeito que está, essa cambada de politicamente corretos doentios fica procurando pelo em ovo, querendo determinar o que passa na minha cabeça só para me desqualificar. Continuemos...

Fica evidente que o comentário no texto é uma tentativa de associação infundada e covarde entre abuso infantil com ensino em casa, que não faz o menor sentido. Não tem nada a ver! Embora não diga com palavras, a tal da Elika cria uma ideia fantasiosa de que permitir o homeschooling aumentará os casos de abuso infantil. No que ela se baseia para fazer tal associação? Só por conta do confinamento que veio com a pandemia? Isso não é argumento que justifique, a menos que ela considere que todos os pais que defendem o homeschooling querem abusar de seus filhos, uma acusação muito grave. Não adianta tentar se explicar, pois ao ligar abuso infantil com ensino em casa, como foi necessário durante a pandemia, é algo covarde.  Aliás, confinamento que foi exagerado e defendido por muita gente de esquerda.

Ora, se essas pessoas se preocupam tanto com a segurança das crianças, por que foram as primeiras a incentivarem o fechamento das escolas, em um momento em que estava evidente que elas não eram (e ainda não são) tão suscetíveis ao vírus chinês? Não só o fechamento, mas também a demora no retorno, que só está se tornando mais efetivo depois de um ano de vacinação. Seria o "fique em casa, o abuso infantil praticado por familiares a gente se preocupa depois"?

Sem falar que eu acho muito engraçado como ela diz que há problemas mais importantes que deveriam ser vistos em vez de aprovar o homeschooling, como a evasão escolar e a defasagem causada pela pandemia. Mas faltou lembrar que não foi exatamente por causa da pandemia, mas sim devido ao lockdown exagerado que essas pessoas defenderam. É muito conveniente cobrar uma solução do governo contra um problema que vocês mesmo colaboraram para que acontecesse. Não só conveniente como também uma grande sacanagem. Mas sabemos bem que isso faz parte do plano, como Elika sugeriu. Só que na verdade era o plano de fuder com o país para depois jogar a culpa no Bolsonaro. Acham que ninguém percebeu?

Eu sinceramente acho muito curioso como que os esquerdopatas têm uma visão tão negativa a respeito da família. Costumo sempre observar as entrelinhas, e pelo menos no texto eu percebo como é curioso que o primeiro problema sugerido contra o homeschooling é justamente essa questão do abuso sofrido por crianças e adolescentes. Não que seja um tema sem importância; mas é no mínimo estranho que a primeira coisa a criticar (que, por ser a primeira da lista, geralmente é tida como a mais importante) não tem nada a ver com o ensino em si. Talvez seja coisa de minha cabeça, sei lá... mas acho interessante ver como o primeiro ataque é contra a família. 

É como se criasse uma percepção de que pais e mães são ruins, que eles vão agredir e violentar seus filhos, aplicando aquela pilantragem típica da esquerda, em associar o comportamento errado de uma minoria ao todo. Por sua vez, os professores são indivíduos puros do bem, que vão sempre protegê-las do mal. Só que logo fica evidente como que Elika, meu conhecido e toda a esquerda não passam de um bando de hipócritas, que colocam em prática a velha tática do "acuse-os daquilo que você é".

Isso fica claro quando vemos no texto a defesa pela participação da criança em um coletivo (a esquerda adora essa palavra), que o homeschooling a privaria disso, que ela não estaria interagindo com outras pessoas se estiver "confinada" no ambiente familiar...

Não entendi. Sério, baseado em que foi feita essa associação? 

Em primeiro lugar, me chamou a atenção que ela tenha usado a palavra "confinamento". Interessante ver como que são as coisas, como que tem horas que prender as pessoas dentro de casa é visto como algo nocivo e ruim, enquanto que em outros momentos é defendido com unhas e dentes...

Mas meu foco é em outra verborragia sem sentido que foi proferida por essa pessoa. Típico, começam com um aspecto correto (pois o ser humano é uma criatura social), mas o usam de forma torpe para atender aos seus interesses. Mais uma vez, cria-se uma narrativa mentirosa como método para desqualificar aquilo que ela odeia, mesmo ela sabendo que está falando bobagem. Afinal de contas, uma "professora", que adora exaltar que é inteligente e tem vasta formação acadêmica, deve saber que a escola não é o único lugar onde uma criança pode interagir com outras, não é mesmo?

Pinta-se uma imagem de que com o homeschooling a criança ficará trancada dentro de casa, sem nenhum convívio com o mundo exterior e sem interação com outras pessoas de sua idade. Isso é mentira. A criança vai ter como vivenciar essas situações quando for no parque, jogar bola, dançar balé, por exemplo. O que não faltam são ambientes onde aquela criança vai ter condições de se aproximar e interagir com outras, como em um clube, na igreja ou na praia. Com um diferencial que conta muito, na minha opinião: ela estará em lugares onde se sente confortável, convivendo com outras crianças que também curtem aquele lugar ou atividade. Afinal de contas, acho difícil que toda e qualquer criança veja a escola como um lugar agradável, como um ambiente onde ela queira estar. Não estou difamando a escola, mas tampouco podemos acreditar numa utopia de que 100% da criançada adora estar na escola... Por que a socialização em outros lugares não é levada em consideração?

E é nesse ponto que a falácia cai por terra. Pois eu sei que nesse momento os esquerdinhas doentes vão dizer que não é a mesma coisa, que somente na escola as crianças vão conhecer "perspectivas diferentes" sobre as coisas.

Eu li certo? Sério que li uma esquerdista defendendo que alguém tenha acesso a perspectivas diferentes? Tive que assistir o vídeo dela de novo, e lá ela ainda fala em que a criança deve ter acesso a pontos de vista conflitantes!

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Deixa eu respirar um pouco... Peço desculpas ao visitante educado que costuma vir aqui, mas chegou aquele momento em que eu vou soltar o verbo, diante de mais uma estupidez incrível.

Puta merda! Como assim "pontos de vista conflitantes"?! Pôrra! Sério, às vezes eu acho que esses esquerdistas de merda acham que todo mundo é otário, cacete! Onde já se viu, comunista defender liberdade de opinião, livre diálogo, pontos de vista conflitantes, perspectivas diferentes?! Ora, vai chupar um prego, pôrra! Essa é a ÚLTIMA coisa que a esquerda defende!

Na boa, eu tive que assistir o vídeo três vezes para ver se eu não tinha entendido errado. Mas de fato é isso mesmo, ela defende a importância pedagógica de que a criança seja apresentada a diferentes pontos de vista, que isso a ajudará a desenvolver certas habilidades que serão importantes na vida. Vi o vídeo de novo para ter certeza, e esse é um dos pontos que ela usa para defender a escola e criticar o homeschooling, já que em casa a criança teria supostamente acesso somente ao ponto de vista de seus familiares.

Sinceramente, eu concordo com o que a Elika Takimoto disse. Realmente, é importante não só que as crianças, mas que qualquer pessoa escute pontos de vista diferentes e conflitantes. Isso faz parte do aprendizado, é fundamental para o crescimento intelectual do indivíduo. Ninguém pode escutar somente a opinião que concorda, ou estará sujeito a viver em uma "bolha", limitando muito o alcance de seu conhecimento. Na minha humilde opinião, é muito salutar que escutemos não apenas a palavra de quem concorda com a gente, o que pode enriquecer nossa opinião sobre determinado assunto; mas também é muito bom escutar a voz contrária, para identificar possíveis pontos frágeis de nosso argumento ou mesmo para reafirmar nossa posição, além de ser educativo para saber como defender o próprio ponto de vista durante uma argumentação. 

Sem falar que muitas vezes nós podemos não ter uma opinião formada a respeito de um determinado tema. Nessas situações, o mais correto é escutar os diferentes pontos de vista existentes, de forma imparcial e crítica. Isso dará subsídios para que o indivíduo consiga, de forma própria e sem a influência ou doutrinação externa, construir sua opinião. Que pode tender mais para o lado A ou para o lado B. Ou mesmo para um meio-termo, talvez até para um lado C ou D. E até mesmo que continue sem uma opinião formada sobre o assunto. Afinal de contas, não temos que assumir uma posição para tudo na vida, como em situações onde o assunto possa não ser de nosso interesse direto.

É a forma que eu penso e que vivo minha vida. Por mais que seja evidente que eu tenha uma posição ideológica diametralmente oposta à Elika Takimoto (que é declaradamente de esquerda), eu não me neguei a ler o que ela disse nessa e em outras oportunidades. Não tenho medo de escutar o que um esquerdista tem a dizer. Afinal de contas, escutar o que ele diz não quer dizer que eu concorde. Sinceramente, eu até gosto, tem horas que é divertido ver as voltas que eles dão para justificar suas ideias.

Aí é que eu me pergunto se a tal Elika realmente acredita nisso que ela diz... E, uma vez mais, a hipocrisia da esquerda é desmascarada.

Por exemplo, não faz muito tempo que eu fiz uma postagem sobre aquele episódio em uma escola, em que uma discussão acalorada entre um professor e seu aluno se tornou notícia. Em um exemplo da pluralidade de ideias e opiniões divergentes que é defendida pela tal Elika Takimoto, o professor organizou uma palestra com aquela "índia" Guajajara para falar mal do agronegócio. E quando um aluno criticou a visão enviesada sobre o assunto, foi hostilizado pelo próprio professor. Não vou repetir todo o caso aqui, mas o resumo é que vimos um claro exemplo de que uma opinião conflitante foi desrespeitada e silenciada em plena sala de aula e pelo professor, dentro da escola que, segundo Elika, é o único lugar onde o aluno será apresentado a perspectivas diferentes.

Por que será que não vimos nenhuma manifestação dela sobre esse episódio?

Sério, eu fico muito curioso em saber qual a justificativa para tal silêncio, sem se esquecer do famoso dito popular "quem cala, consente". Talvez Elika não tenha dito nada por mero corporativismo, pois provavelmente ficaria "chato" criticar um colega de profissão, talvez seja mais importante a união da classe do que defender os próprios valores, como os que ela apresenta de forma tão enfática quando é para criticar o homeschooling. Quem sabe esse silêncio é pelo fato dela concordar com o professor e com a Guajajara, que o agronegócio é algo ruim e que deve ser combatido? Analisando a posição política dos três, é uma grande possibilidade de que o combate ao agronegócio seja um aspecto mais caro para ela do que o ensino de qualidade, com alunos sendo apresentados a diversos pontos de vista conflitantes, sem sofrer nenhum tipo de agressão verbal por parte dos professores...

Será que alguém consegue me explicar?

E posso listar vários outros casos onde fica evidente que não há respeito pelas opiniões diferentes no ambiente escolar, em particular quando esse ponto de vista não está alinhando com a ideologia de esquerda, seguida pela maioria do magistrado. Já tivemos caso em que um aluno foi ofendido e expulso da sala de aula somente por declarar que votaria em Bolsonaro, por exemplo. Será que botar um aluno pra fora de sala por divergência política é permitir perspectivas diferentes? E não é apenas o corpo discente que sofre de tal perseguição por parte da esquerda que domina o meio acadêmico: me lembro do caso de uma professores de Inglês que era perseguida e humilhada pelos seus colegas de trabalho, somente pelo fato dela não fazer ativismo político em sala de aula. Ora, e querem que eu acredite que há espaço para a pluralidade de opiniões dentro da escola? Ah, não fode!

Isso traz a questão do Escola Sem Partido, iniciativa que eu defendo veementemente e que é criticada pela Elika Takimoto no início de seu vídeo. Não tem argumento que justifique a presença de discussão política em sala de aula, não há espaço para isso. Pois a opinião política é uma opinião particular, cada um tem que formar a sua. A partir do momento que o professor está lecionando, os alunos estão lá para absorver o conhecimento apresentado por ele, é assim que funciona. Com isso, se esse "professor" começa a colocar a sua opinião particular durante a aula, sobre o assunto que seja, é de se esperar que muitos alunos possam enxergar essa opinião do professor como conhecimento a ser aprendido. Isso tem um nome: doutrinação.

E não me venha a Elika ou ninguém dizer que isso é invenção. Eu mesmo presenciei isso durante o meu período na faculdade. Tive professor de primeiro período que passava mais da metade da aula falando do PT, tentando nos convencer a votar no Lula, em vez de ensinar a pôrra da matéria. E quando percebia alunos que não caiam não conversa dele (como foi o meu caso), começava a hostilizar e perseguir. O filho da puta chegava ao ponto de não tirar as dúvidas dos alunos "inimigos" e de fazer uma correção mais rigorosa contra eles. Por sorte (ou por medo de ser denunciado ao departamento) ele não me reprovou. Honestamente, que se foda, pois a matéria dele era inútil mesmo, mais uma daquelas para "tapar buraco" do primeiro período do curso. 

Trata-se de um exemplo, pois durante todos os anos de faculdade eu sofri esse tipo de perseguição por não ser de esquerda. Vinha não só de professores, mas também de alunos que tinham sido recém-doutrinados, que me excluíam por eu não seguir a ideologia dominante. Vi alguns colegas que pensavam como eu, que não foram fortes o suficiente para aguentar a pressão e saíram da faculdade, pois não era fácil. Mas, modéstia à parte, eu sou forte sim, por mais que muita gente me hostilizava e me desprezava por não ser petista, fui até o fim, me formando com louvor. Para esses que estiveram contra mim e outros alunos que não se submeteram a doutrinação ideológica, deixo um presentinho.

Por isso é que não tolero quando aparece alguém com essa historinha de que não tem doutrinação nas universidades, principalmente públicas. Doutrinação essa que está começando cada vez mais cedo, nas escolas. Afinal de contas, é natural que a resistência a esse tipo de manipulação ideológica seja menor nas crianças e adolescentes, especialmente quando o assunto é política, algo que eles normalmente não se interessam muito até serem obrigados a votar. 

Sempre digo que a esquerda tem gente inteligente, são os canalhas. Que perceberam que é necessário plantar a sementinha do martelo e da foice desde cedo na cabeça dessas crianças, para assim colocar uma série de ideias comunistas que vão se converter em votos quando estas chegarem aos seus 16 anos ou mais. Basta ver todo o empenho que certos influenciadores esquerdistas fizeram para incentivar que esses adolescentes tirassem o título de eleitor para votar nessas eleições, mesmo não sendo obrigatório nessa faixa etária.

É um plano tão simples, que às vezes passa despercebido: de um lado, os professores doutrinam, fazendo com que muitos de seus alunos acreditem na ideologia de esquerda; do outro, aparece uma cantora famosa ou youtuber motivando-os a votarem. Ou seja, no final das contas o interesse é em usar essa grande massa de adolescentes, facilmente manipuláveis por serem desprovidos de senso crítico, para angariar mais votos para o ex-presidiário. Tudo isso buscando retornar com a esquerda no poder, para que eles possam se beneficiar disso. 

Por isso que a esquerda tem ojeriza pelo homeschooling. Pois se as crianças e adolescentes estiverem fora do ambiente escolar, elas estarão fora do alcance da doutrinação de professores militantes. 

Em nenhum momento esses "professores", como a Elika Takimoto, estão preocupados com o ensino, pois em mais de uma década de PT tivemos uma piora absurda da qualidade do mesmo, que nunca foi criticada por eles. Em nenhum momento esses "professores" estão pensando no que é melhor para os alunos, não estão ligando se eles vão receber ensino de qualidade ou não, estão pouco preocupados em que eles tenham acesso a opiniões divergentes, se fosse assim já teríamos escutado suas reclamações antes. Esses "professores" priorizam é a militância política, a doutrinação ideológica de esquerda. Basta procurar por textos dessa própria Elika Takimoto: você verá que a imensa maioria (se não a totalidade) é de textos contra o Bolsonaro, contra conservadores, incentivando questões políticas do comunismo e assim por diante. Se ela estivesse tão interessada na educação mesmo, seria muito mais honesto e louvável que ela direcionasse todo esse tempo e esforço em compartilhar algo que realmente tivesse alguma coisa a ver com ensino, tipo dar boas práticas de estudo, fazer vídeo-aulas gratuitas sobre alguns assuntos que ela conhece ou tirar dúvidas de alunos com dificuldades.

Pode parecer que eu estou dedicando uma postagem só para falar mal dela. Ou, usando aquele linguajar típico da grande imprensa, para "atacá-la". Não é isso. Não é nada pessoal, sequer a conheço pessoalmente. Mas o fato dela ser uma figura da área de educação que escolheu ser pública e por representar diversos aspectos que identifico em muitos dos "professores" militantes de esquerda (como os que eu conheci em minha vida), faz com que eu a use como referência para comentar a respeito desse assunto. Assim, sem mágoas, Elika! Como disse acima, você até tocou em pontos importantes relacionados ao ensino; porém, discordo do uso ideológico dessas questões, quando percebo uma postura de hipocrisia ao não criticar quando, por exemplo, temos casos claros de cerceamento de opiniões diferentes em sala de aula. Repito o que sempre disse, se temos um determinado valor que nos é caro e importante, devemos seguí-lo sempre, não importando a situação. Defender a pluralidade de ideias somente na hora de criticar o homeschooling enquanto não dá um pio diante da censura das opiniões de apenas uma vertente política em sala de aula... isso não é correto.

E temos que ressaltar uma coisa também: ninguém está propondo acabar com a escola tradicional. Em nenhum momento isso foi proposto pelos defensores do homeschooling e tampouco pelo governo. O que se está falando aqui é regularizar e permitir que aqueles que desejem educar seus filhos dessa forma possam fazê-lo. Até porque implementar o ensino em casa tem requisitos bem particulares, não é qualquer família que terá condições para isso. Depende não só de um envolvimento maior por parte dos pais, mas também da própria criança. Assim, o que se propõe é dar a opção para aqueles que desejem seguir essa metodologia, nada mais. Pergunto para a turminha da esquerda, que adora estufar o peito na hora de falar de direitos: será que essas famílias não têm o direito de que seus filhos aprendam em homeschooling? Será que os pais não podem escolher o que consideram melhor para seus filhos quando o assunto é educação?

Sinceramente, antes da repercussão desse tema recentemente, eu nunca tinha parado para pensar em homeschooling. Na verdade as primeiras opiniões que eu vi a respeito foram justamente as contrárias, como o texto da Elika Takimoto. Isso me levou a me informar a respeito, para entender melhor sobre o assunto. Recomendo mais uma vez o link da Brasil Paralelo (antes de me acusarem de algo, não ganho um centavo sequer por anunciá-los), pois o achei muito didático para apresentar os pontos favoráveis do ensino, com várias referências sobre o assunto. Confesso que tenho minhas dúvidas em relação a alguns pontos, ainda não defenderia a prática de forma plena; porém, entendo muitos dos argumentos que justificam que pais prefiram o ensino em casa, especialmente o fato de permitir uma personalização do estudo de acordo com as características particulares de cada criança. Diria que isso é um avanço no ensino, pois hoje temos ferramentas mais diversas e acessíveis que possibilitam diversas metodologias de aprendizado, de acordo com o perfil de cada um. 

Isso me faz pensar: acho engraçado como que a esquerda costuma sempre se apresentar como a parcela da sociedade que é "progressista", que busca a quebra de paradigmas, que promove mudanças em prol de uma sociedade melhor, ao mesmo tempo que acusa a direita conservadora de ser retrógrada e presa ao que está ultrapassado (mais uma das falácias dos socialistas). Agora, quando falamos de homeschooling, que na minha visão é uma mudança em relação à estrutura tradicional de ensino, aí a esquerda é contra, aí preferem conservar o que já existe... 

Por isso repito mais uma vez: para a esquerda, não se trata de educação, mas sim de atender aos interesses políticos e ideológicos. Se esses "professores" estivessem mesmo preocupados com a qualidade do ensino em nosso país, teriam um pouco mais de receptividade com novas ideias como o homeschooling, aceitando que ele pode contribuir para a melhora de nossa educação. Qualquer coisa que possa somar, que possa ajudar na melhora do ensino, deveria ser muito bem-vinda. 

Enfim... mas a grande verdade é que tivemos somente a aprovação na Câmara dos Deputados. Ainda tem um caminho longo, pois esse projeto de lei precisa passar pelo Senado, e sabemos muito bem que o seu destino será mofar na gaveta do "Pachecuzinho". E mesmo que, de forma inesperada, seja votado e aprovado pelos senadores, para finalmente ser confirmado pelo Bolsonaro, pode ter certeza que no mesmo dia veremos um certo senador de fala fina saltitando em direção ao STF, que vai dizer que tal lei é inconstitucional... 

É foda, viver numa juristocracia autoritária não é para os fracos...

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