Por que tanto ódio pela polícia?

Vamos para mais um texto polêmico, que certamente vai incomodar certas pessoas. Especialmente aquelas pessoas que seguem uma ideologia mais voltada à esquerda, com seus valores deturpados e incoerentes. Na verdade, talvez até mesmo para pessoas que não se identifiquem como de esquerda, mas que erguem a bandeira do politicamente correto para defender apenas alguns e criticar outros. Mas, enfim... gosto de viver perigosamente, e por enquanto ainda temos o direito de liberdade de expressão e pensamento garantidos. Pelo menos, até o ◼️◼️◼️ não acabar com isso.

Hoje estou aqui para dissertar um pouco sobre o ódio descontrolado que há contra a polícia. Não em relação a um policial específico, mas à toda a instituição.

Tudo isso por conta de notícias recentes que vi de protestos que ocorreram na Colômbia, motivados pela morte de um homem por policiais. Foram vários dias de manifestações violentas, com muito quebra-quebra, nego tacando fogo em ônibus, destruindo postos policiais e jogando pedra nos guardas. Da última vez que vi, já foram cerca de dez mortos nestes protestos, e imagino que vá a aumentar. 

Esse caso particular da Colômbia logicamente que não é o único. Ele foi inclusive muito influenciado pelos protestos nos Estados Unidos, a partir da morte do George Floyd, com as ruas sendo tomadas pelo Black Lives Matter. Embora seja indiscutível que exista uma motivação política por trás dessas manifestações norte-americanas (afinal de contas, temos eleições nesse ano e em todas elas há críticas e palavras de ódio contra o Trump) e que teoricamente há nos protestos do BLM um interesse na defesa dos negros (apesar deles não se sensibilizarem quando é um policial negro morto por um branco), eles também promovem ataques à polícia. 

E que também acontece aqui no Brasil. É batata, qualquer caso de morte de uma pessoa em uma favela já motiva uma onda de protestos contra as forças de segurança, acompanhadas de palavras "de ordem" de algum político do PSOL dizendo que a polícia é assassina. Claro, isso só acontece quando há alguma chance (por menor que seja) de responsabilizar os policiais, como quando há uma operação em uma favela (pelo menos, antes do Carmen Miranda proibir esse tipo de ação). Nas situações em que é uma vítima da guerra entre traficantes, tudo mundo fica quietinho sem dar um pio... Afinal, ninguém é bobo de protestar contra o dono do morro, não é mesmo?

Aliás, sempre digo uma coisa sobre esses casos de mortes em favelas, sei que vão dizer que sou insensível, mas vou dizer assim mesmo. Acho que temos que colocar os favelados para investigar crimes. Pois eles sempre sabem de onde veio a bala perdida, curiosamente sempre da arma de um policial, e afirmam isso de forma veemente cinco minutos depois do ocorrido. Pôrra, me desculpe o palavreado, mas o defunto nem esfriou e o cabra já sabe de onde veio o tiro. 

Sério, são melhores que o CSI... YEEEAAAHHH!!!

Voltando ao assunto... Quando vemos esse tipo de manifestação, é possível perceber como que as pessoas promovem um ódio imenso contra a polícia como instituição. Você pode notar muito facilmente como as faixas e cartazes não estampam críticas e xingamentos ao fulano ou siclano que cometeu o crime, mas sim direcionando sua raiva contra todos os policiais. É só ver as frases usadas nestas manifestações: é o "No Justice, no Peace... Fuck the Police" clamado pelos protestos do BLM nos Estados Unidos, é o "La polícia nos asesina" divulgado nas redes sociais na Colômbia, é o "Matem a PM" pixado nos muros do Brasil. 

Ou seja, no final das contas tais manifestações promovem uma luta contra a polícia como um todo. Pedir justiça contra os policiais criminosos é um mero detalhe, é só a pontinha do iceberg, o mais importante é colocar a instituição toda como inimiga da população, protestando contra ela com violência de preferência. É isso que esses indivíduos querem, atacar toda a polícia.

Em um momento como esse, certamente vai aparecer alguém pra me dizer algo assim:

"Ah, mas você está defendendo os policiais que mataram os inocentes?"

Não, não estou. Policiais que cometem crimes devem ser presos, julgados e condenados se considerados culpados. Como tem que ser, independente da profissão do criminoso. A justiça tem que ser aplicada para qualquer um que cometa um crime, seja ele um policial, um médico, um engenheiro, um advogado, uma dona de casa, um desempregado, um político, seja quem for. Digo até que em certas situações a punição tem que ser severa, como quando o criminoso é um servidor público, como um policial ou político. Pois um servidor público deve servir ao público, e é algo muito grave quando este se volta contra a população. 

Perceba que não estou minimizando a criticidade de um oficial de polícia cometer um crime, pois ele é o último que deveria fazer isso. Sob uma ótica preliminar, ou seja, antes de olhar cada caso com detalhe e justiça, todos esses casos de violência policial são graves e merecem punições exemplares, após serem julgados culpados (e não antes!). 

Agora, eu não concordo com essa baboseira de associar os crimes cometidos por um indivíduo a toda uma instituição. Principalmente se consideramos que casos assim são raros. 

"Não são raros coisa nenhuma, seu fascista! A polícia mata todo dia!"

Não... não mata todo o dia. Simples assim. São fatos. Se a polícia fosse mesmo tão assassina assim, a gente viria o Bonner, com sua cara de peixe morto, todos os dias no Jornal Nacional falando de milhares de mortes de inocentes por policiais POR DIA. Iria até ofuscar o coronga-vírus. Não precisa fazer muito esforço para perceber que, considerando o efetivo policial que há em um determinado país, estado ou cidade, teríamos um verdadeiro bang-bang com centenas ou mesmo milhares de mortes diárias de pessoas por conta da ação policial, se a polícia fosse mesmo uma instituição motivada a assassinar inocentes. E sabemos bem que não é isso que acontece...

Assim, dizer que a polícia é assassina, como uma definição padrão para todos que fazem parte da instituição, por conta de alguns casos isolados, é simplesmente absurdo. Trata-se de uma generalização sem sentido.

Se você acha que eu estou falando merda, vamos então fazer um rápido exercício sobre a injustiça das generalizações. E vou pegar pesado sim, com um tema polêmico, justamente pra tornar mais evidente a asneira que é julgar um todo com base em uma minoria.

Vamos imaginar um domingo de praia no Rio, na época que não tinha pandemia do vírus chinês. Milhares de pessoas tomando seu banho de sol nas areias, aproveitando o calor do verão carioca pra relaxar, logar um futvôlei e tomar uma cervejinha.

Aí, do nada alguém grita "pega ladrão!", e os GMs conseguem deter o meliante, que é um adolescente negro, de 16 a 20 anos, magrinho, de bermuda e sem camisa. 

E antes que venham me chamar de racista, estou apenas descrevendo o estereótipo mais comum dos típicos ladrões de praia, desses que passam a mão no celular dos desavisados, pegam bolsas largadas na areia ou arrancam cordão de ouro dos pescoços. É só ver qualquer reportagem sobre assaltos na praia que na imensa maioria das vezes o suspeito tem exatamente esse perfil físico. Contra fatos, não há argumentos, mesmo que você condene o racismo.

Enfim, voltando... passam uma hora, e de novo escutamos um "pega ladrão!". Aí um PM no calçadão consegue interceptar e prender o sujeito que roubou o telefone de uma garota. De novo, um adolescente negro, de 16 a 20 anos, magrinho, de bermuda e sem camisa. 

Passam mais algumas horas, final do dia, e de novo alguém sai correndo atrás de um assaltante que passou a mão na sua carteira, pra depois ser detido por um segurança de quiosque. Mais uma vez, um adolescente negro, de 16 a 20 anos, magrinho, de bermuda e sem camisa. 

E assim segue. Imagina por exemplo que em um dia foram detidos 20 ladrões de praia, e destes 18 eram adolescentes negros, de 16 a 20 anos, magrinhos, de bermuda e sem camisa.  

Pois muito bem. Para concluir o exercício baseado nesse episódio hipotético, imagina então se alguém chega e afirma que todos adolescentes negros, com idade de 16 a 20 anos, que sejam magrinhos e que se vestem só de bermuda e sem camisa são assaltantes e criminosos. O que a sociedade vai dizer?

"Racista!"

Ah, entendi... Racismo... pois não é certo generalizar um determinado perfil de indivíduo como criminoso. Até porque certamente existem muitos adolescentes que se enquadram nessas características, principalmente em um dia de praua. Seria não apenas racista, mas também incoerente julgar toda uma maioria por conta de alguns poucos que cometeram esses crimes, não é?

Me explica então por que com a polícia é diferente?

"Ah, mas aí você tá comparando coisas diferentes! Nesse caso aí é racismo, é diferente da polícia!"

Não, diferente pôrra nenhuma! É exatamente a mesma coisa! Pois em ambos os casos se está fazendo uma generalização, projetando em todo um determinado grupo (sejam adolescentes negros ou policiais) uma percepção negativa que se aplica a uma minoria. Esse é o conceito de generalização, e nessas situações é algo errado a se fazer, é aplicação direta do preconceito em sua definição formal: construir um conceito prévio a respeito de alguém com base em poucas informações que você tem a respeito. 

O que acontece é que para esses idiotas da esquerda politicamente corretos existe a generalização "do bem". Pra eles, é errado dizer, por exemplo, que todo favelado é bandido; mas não tem problema em dizer que toda a polícia é assassina. Pois a polícia é uma inimiga a ser destruída, é a narrativa promovida pelos esquerdopatas, com o apoio da grande mídia tendenciosa. Chega-se ao ponto de vermos uma grande inversão de valores, ao observar como que existe uma revolta maior dessa turma quando o crime é praticado por um policial, mas escutamos um enorme silêncio quando é um bandido. É só ver as manchetes dos jornais: quando é a polícia, temos algo como "policial mata inocente"; agora, se foi um traficante do morro, aí é algo mais brando, como "pessoa morre e suspeito é detido"... 

Aliás, percebe como que a grande mídia sempre se refere aos criminosos como "suspeitos"? Mesmo quando o crime é em flagrante e inquestionável? Tipo, lembra aquele desgraçado tentando assaltar em frente à escola, e que teve seu CPF cancelado por uma mãe policial? Para a Globo, o cara era um "suspeito"...

Provavelmente, depois de eu lembrar com gosto deste episódio acima, vão aparecer aqui algumas pessoas dizendo que sou um texugo insensível, que estou celebrando a morte de um jovem que tinha a vida pela frente (lógico, sem sequer mencionar que ele poderia ter matado pessoas inocentes nesse assalto), e que esse é o tipo de pensamento que deve ser combatido. Praticamente todos esses protestos erguem a bandeira de combate à violência policial, condenando as abordagens mais ostensivas. A frase "I can't breathe" se tornou hino nessas manifestações, criticando a polícia por agredir as pessoas.

Olha... repito que criminosos devem ser punidos, seja quem for, mesmo se forem policiais. E não discordo que existem sim ações policiais em que há excesso de força, algo condenável quando o suspeito ou bandido está dominado. Tipo, o cara esmagar o pescoço de alguém com um joelho é demais, não precisava. 

Comento apenas o seguinte: acho meio curioso como que essa turminha "do bem" e da "paz e amor", que condena uso excessivo da força, toma atitudes como esta...

Pois é, aí ninguém viu exagero em um policial ser atingido na cabeça por uma calota de carro... Aí pode, né? Não duvido que vai aparecer algum idiota dizendo que o trabalho de policial envolve riscos de se machucar, e isso não é nada demais... Tá "serto"... 

Ao ver essa cena, e muitas outras situações onde a agressão tem o sentido oposto, promovida por aqueles que se dizem contrários à violência, temos mais um exemplo da grande hipocrisia da esquerda. A ideologia do martelo e da foice é assim mesmo, o conceito de certo e errado relacionado a algum ato não tem nada a ver com o ato em si, mas com quem o pratica e/ou o recebe. Se um policial encostar o dedo em um civil, é um absurdo! Não pode! Mesmo que seja um criminoso, o oficial de polícia não pode usar da força para detê-lo. Sério, tem gente que diz que a polícia só pode atirar contra um criminoso e for atingida! Ou seja, o policial tem que levar um tiro (que pode ser fatal) para só depois reagir... Esse é o tipo de absurdo que a esquerda defende.

Agora, atirar com .50 contra um carro da PM, jogar uma calote de carro no crânio de um oficial, arremessar coquetel molotov contra forças de segurança... aí, pode.

Repito: pessoas assim não são contra a violência. Elas são contra a violência somente quando esta vem da polícia, mesmo quando seja justificável, como para deter um bandido de alta periculosidade. Agora, violência contra a polícia, isso é direito, isso é liberdade de manifestação, isso é até aplaudido. 

O objetivo dessas pessoas é justamente atacar a polícia como instituição. Cria-se uma narrativa de que a polícia oprime o povo, tomando casos isolados como estes como se fossem a regra, e não uma situação pontual. Lá nos Estados Unidos esse discurso está bem inflamando neste momento especialmente por conta das eleições, ainda mais considerando que o Trump é defensor da lei e da ordem. Corretamente, diga-se de passagem, pois a autoridade máxima de uma nação deve prezar pela manutenção da lei e da ordem no país. Coisas que a esquerda odeia: lei só quando é para controlar os outros, e desordem é necessária para que eles possam tomar o poder. Uma terra sem lei e no caos é o que a esquerda busca, pois uma sociedade dividida e incapaz de se defender é mais facilmente conquistada.

Por isso há todo esse ódio contra a polícia. Pois a polícia é uma das principais responsáveis por manter a lei e a ordem. Para que o plano vermelho possa ser colocado em prática, é necessário enfraquecer a polícia. Começa justamente com isso aí, de pegar casos isolados de condutas reprováveis de maus policiais (que sim, existem, mas são minoria) e projetar isso sobre toda a organização. Quatro policiais que mataram um negro foram transformados em "exemplo" de como seriam todos os policiais, reforçou-se uma narrativa de que "a polícia mata negros". Isso é martelado constantemente na cabeça das pessoas, principalmente aquelas de baixa capacidade de interpretação e desprovidas de senso crítico. Como dizia o ministro da comunicação de Hitler, uma mentira dita várias vezes se torna uma verdade, e é isso que esses esquerdistas, que a grande mídia e os politicamente corretos querem, fazer com que a sociedade passe a enxergar a polícia como inimiga.

E de quebra, passando uma "mão de tinta de bondade" sobre os verdadeiros inimigos, como traficantes de drogas e outros criminosos. Tipo se faz aqui no Brasil, ao romantizar bandido, a sempre colocá-lo em uma posição de coitado, "vítima" de um sistema capitalista opressor, que foi "levado" a uma vida de crime pois não teve oportunidade. Vide o filme Tropa de Elite, naquela cena em que o boyzinho chincheiro da PUC diz que um traficante como o Baiano tem consciência social...

Sensacional é que depois o mesmo sujeito que passava pano na cabeça do bandido foi parar no microondas e saiu de lá bem passado...   

Mas o pior de tudo é ver que já começa a haver uma mobilização para a segunda etapa do plano comunista de demonizar e destruir a polícia. Depois da morte do George Floyd, e vendo o "risco" de uma reeleição do Trump, a turminha "do bem" da esquerda já começa a se movimentar em propor novas "leis". Entre aspas, pois são aquelas "leis" que eu falei lá em cima, para atender aos seus interesses e controlar os outros, especialmente os seus inimigos. Como, por exemplo, a proposta de uma reforma das forças policiais apresentada pelos democratas, que envolve reduzir drasticamente os fundos destinados à polícia, que certamente vai acarretar em ações como redução de efetivo e desarmamento dos mesmos, sem falar de mudanças na forma de trabalho da polícia.

Por exemplo, umas das propostas é acabar com o que é definido como "no-knock warrants in drug cases", traduzindo seria como uma batida policial de surpresa em casos de tráfico de drogas, que seria banida. Na cabeça desses cretinos democratas de esquerda, invadir um esconderijo de traficantes de drogas sem aviso prévio é algo inaceitável... 

Pôrra, fala sério! Então na cabeça desses esquerdistas talvez a polícia tenha que ligar com antecedência para o lugar onde os traficantes de drogas estão escondidos para avisar que vão fazer uma batida. Seria o delegado ligar pro bandido e dizer "olha, eu vou passar aí amanhã às 10 da manhã pra ver se você tem drogas, e se você tiver, vamos te prender!". O que você acha que vai acontecer?

Alguém consegue me explicar a lógica disso? Onde está a coerência em tal ideia esdrúxula? A não ser que o objetivo seja mesmo ajudar o tráfico...

Tudo faz parte do plano. Como o desarmamento da população civil, defendida com todas as forças pelo Partido Socialista do Leblon e seus comparsas. Afinal de contas, não basta apenas enfraquecer a polícia para que ela não possa garantir a lei e a ordem, mas também impedir que o cidadão de bem tenha o direito constitucional de legítima defesa. Esse é o sonho de todo o esquerdista, que a população esteja desarmada e desamparada, submissa aos interesses de uma minoria que deseja import sua vontade à força.

Cabe inclusive reforçar aqui um ponto, algo que eu vi alguém dizendo outro dia e de certa forma abriu os meus olhos. É comum que pensemos que a esquerda politicamente correta seja contrária às armas, não é? Se pensamos no Marcelo "Frouxo", por exemplo, já lembramos do estatuto do desarmamento. É comum que se pense que a esquerda é pró-vida e defensora da paz, desejando um mundo sem armas de forma plena, com todo mundo dando as mãos e dançando no campo ao som de Imagine. 

Tipo naquele episódio dos Simpsons, lembra?

Acontece que tanto ele como todos os esquerdistas na verdade não são a favor do desarmamento, mas sim ao desarmamento de alguns. Somente para aqueles que não estejam do seu lado, para aqueles que não sigam a sua ideologia vermelha, para aqueles que possam lutar contra seus planos de tomada de poder. O que na verdade esses cretinos defendem é que  

Ora, pois se o babaca do Freixo fosse realmente tão contrário às armas, ele tinha que começar desarmando a meia dúzia de seguranças armados que o acompanham. E depois ir lá no morro pra pedir pro chefe do tráfico entregar suas armas. Lógico, portando apenas a Declaração dos Direitos Humanos em uma mão e uma lanterna (para levar luz aos pobres e menos afortunados) na outra. Mas sabemos bem que isso nunca vai acontecer, e ele vai continuar com sua escolta armada para garantir sua segurança.

Pois é... o Freixo pode contar com dez seguranças armados para proteger sua vida, pagos com o dinheiro do contribuinte. Mas este contribuinte não tem direito a ter uma arma em casa. Assim é moleza, né?

Aposto que vai aparecer alguém defendendo o sujeito, dizendo que ele precisa de segurança pois investigou as milícias e sua vida corre perigo. Ok, cara-pálida... Me explica então por que ele pode contar com armas para protegê-lo mas o cidadão não pode? Pois o cidadão de bem, principalmente de certas metrópoles como o Rio de Janeiro, corre perigo todos os dias a toda hora. Se por um lado o Freixo pode ser morto por ter investigado milícias, o cidadão comum pode ser morto simplesmente por demorar a entregar a carteira ao assaltante ou por estar andando no lugar errado na hora errada. Você acha isso justo?  

E o pior de tudo é saber que a proteção do Freixo é mantida com dinheiro público! Pode apostar que se houver corte de verbas da segurança pública, o nobre deputado não vai querer que tirem sua proteção. Que tirem antes uma viatura de um bairro com alta taxa de crimes ou as armas de um policial da UPP, mas não mexam com sua segurança, pois ele é mais importante do que nós, meros mortais que devemos estar entregues à própria sorte. Antes fossem seguranças que ele pagasse do seu próprio bolso (e não duvido que ele tenha grana pra isso). Mas, sabemos bem como que a esquerda adora "socializar" o dinheiro público...

Deixando de lado esse cara de bagre comunistazinho, volto à toda a questão dos ataques contra a instituição policial e o ódio desenfreado que ela sofre. Como disse, tudo isso faz parte da cartilha vermelha para conquistar uma nação. Comece demonizando a polícia, usando qualquer desvio de conduta pontual de um de seus profissionais como algo representativo da totalidade da força policial. Tipo, dizendo que a polícia é assassina. Depois de destruir sua reputação, o próximo passo é enfraquecer a instituição de todas as formas. De forma financeira, cortando investimentos, de forma legal, criando meios jurídicos para impedir suas ações, e assim por diante. Tudo isso para que a polícia definhe como um animal faminto e perca forças, até acabar de vez.

E não pensem que isso é teoria da conspiração ou uma opinião pessimista. Isso já está acontecendo! Por exemplo, há estimativas de que hoje no Rio de Janeiro temos cerca de 56 mil criminosos fortemente armados, e por sua vez a PM conta com 44 mil policiais. E sabemos muito bem com quem esses bandidos, que fazem parte de organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC, têm fortes laços...

Nada é por acaso, essa é a verdade. Tudo isso faz parte de um grande plano pelo poder. Lógico que não é tão simples assim, pois quando falamos de forças de segurança, a polícia é apenas uma delas, embora seja aquela que esteja mais perto do cidadão no dia-a-dia. Pois se o bicho pegar e a polícia não tiver como dar conta, há sempre a opção das forças militares se envolverem, vide o que tivemos aqui no Rio algum tempo atrás. E, pelo menos considerando a realidade brasileira, os militares representam uma força mais efetiva, melhor preparada e equipada para enfrentar o crime. Mesmo considerando que um soldado recebe treinamento para combate em determinadas situações, diferentes da guerra urbana que temos. Mas que mesmo assim é melhor do que nada.

Na verdade, este sempre foi a nossa sorte (e, por sua vez, azar da esquerda) até então. Pois os militares em geral não são muito alinhados com a ideologia esquerdista. Claro que tem uns bundas-frouxas lá, que ficam pagando pau pra China e volta e emia aparecem com algum discurso marxista, mas de uma forma mais geral são patriotas que defendem o país e seu povo. 

Diferente de outros países, em que os militares se aliaram à esquerda...

Interessante lembrar como que a turminha da "paz e amor", que condena violência policial e o direito à manifestação, nunca fez nenhuma crítica a esse episódio. Polícia bolivariana jogando blindado em cima do povo que protesta contra governo de esquerda não deve ser algo errado para essas pessoas...

Por isso o interesse em fazer tudo contra a polícia. Pois a polícia existe para proteger o cidadão, para garantir a segurança nas cidades, para assegurar a lei e a ordem na sociedade. Tudo que a esquerda não quer. Ela quer o cidadão desprotegido, quer o caos nas cidades, quer impor as suas leis à força. Para que isso possa acontecer, é preciso destruir a instituição como um todo, para dar lugar a uma "força de segurança" que esteja sob o seu controle, como a Guarda Nacional Bolivariana acima. Diferente de uma polícia, que protege o cidadão de bem e combate a criminalidade, uma força de segurança controlada pela esquerda irá trabalhar para proteger somente a esquerda e os seus interesses ideológicos e para combater aqueles que não a aceitam, aqueles que se insurgem contra o regime, que não pensam como eles. 

Assim, para aqueles que estão hoje nessas manifestações contrárias à polícia, me pergunto em que grupo vocês estão. Se fazem parte de uma maioria estúpida, verdadeira massa de manobra que se deixa influenciar, desprovida de inteligência e senso crítico ou por ignorância ou por falta de respeito próprio, se sujeitando a narrativas falsas sem fundamento. Ou se fazem parte de uma minoria canalha, que tem seus objetivos bem definidos em prol de um projeto de poder e dominação ideológica, responsável por construir as falácias que alienam a maioria estúpida, tudo isso pensando sempre em como vão se beneficiar, no que vão ganhar com isso. Pois é no que no fundo todo esquerdista pensa...

Como dizem, a minoria que é socialista moderna: que pega um Uber para ir ao Starbucks para postar textão no Facebook de seu iPhone pra falar mal do capitalismo... 

Por fim, termino dizendo que sei muito bem que polícia nenhuma no mundo é perfeita. Existem sim problemas, incluindo profissionais que não estão devidamente qualificados para lidar com o trabalho de polícia. Há policiais destreinados, há policiais corruptos, há policiais violentos. Ninguém está aqui negando isso, seria uma estupidez achar que não há "maçãs podres" na força policial. Indivíduos que devem ser afastados e mesmo punidos, quando julgados culpados de algum crime. 

Mas isso não significa que tenhamos que demonizar e destruir a polícia como um todo. Em sua grande maioria, os policiais são profissionais que estão dando as suas vidas (literalmente) para proteger e servir à população. E tudo isso sem receber salários dignos, enfrentando condições de trabalho adversas e um elevado risco de morte. Principalmente quando se fala do Brasil, onde temos toda a semana algum caso de um policial morto, seja em serviço ou de folga. Apesar dos problemas, é a polícia que está aí nas ruas para nos proteger, para garantir a segurança e combater a criminalidade. Eles merecem o respeito e o reconhecimento da população.

Lutar contra a polícia é lutar pela desordem, pelo caos, pela violência e opressão. Destruindo a polícia, o caminho estará livre para que uma minoria opressora apareça para impor sua vontade sobre nossa sociedade. E isso é algo que nós, pessoas de bem, não podemos permitir que aconteça em hipótese alguma. 

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