Empoderamento Imobiliário

Tem horas que eu me revolto com os rumos que a sociedade está seguindo. Vejo certas notícias que mostram como que o politicamente correto está perdendo a noção, com suas idéias estúpidas e hipócritas que dizem ser em prol da igualdade, mas que na verdade invocam um favorecimento e hiper-valorização dos "fracos e oprimidos". Assim mesmo, entre aspas, pois em muitos momentos essa justificativa de que eles estão defendendo minorias menos favorecidas é injustificável. 

Recentemente estava passando os olhos no 9gag e vi alguns posts falando sobre um novo jogo de tabuleiro que seria (ou já foi) lançado esses dias. E não se trata de um desses board games diferentes, cheios de miniaturas e cartas como é a febre de hoje em dia, mas sim um clássico jogo que há anos diverte as famílias e amigos, isso quando não provoca brigas. Trata-se do velho e bom Banco Imobiliário, ou Monopólio, com aquela corrida para comprar propriedades, erguer casas e hotéis pra tirar a grana de seus amigos. 


E o jogo em questão é o tal do Ms. Monopoly.

Em um primeiro momento eu achei que fosse simplesmente apenas mais uma das versões temáticas desse jogo. Pois, convenhamos... o que não falta são títulos alternativos desse jogo, em que as propriedades padrão são alteradas para outras localidades, geralmente ambientadas em um tema qualquer. 

Tem o Banco Imobiliário da Disney, dos Simpsons, do Senhor dos Anéis, das Princesas da Disney, do Game of Thrones, do 007, do Ben 10, do Comandos em Ação, da Barbie, dos X-Men, do Minecraft, do Trump, do KISS, do que você quiser. Existe até o Banco Imobiliário dos amantes de cavalos!


Puta merda!

Eu confesso que o jogo básico já era difícil e chato o suficiente, e nunca cogitei comprar uma versão tosca dessas. Assim eu só tive uma versão normal, aquela mais antiga lançada pela Estrela, em que as propriedades eram baseadas em locais do Rio de Janeiro e São Paulo...


Curioso como que o sujeito que montou o tabuleiro nacional certamente não tinha muita noção do mercado imobiliário carioca. Por mais que o jogo seja antigo, eu duvido muito que o aluguel em um terreno na Av. Brasil seja o dobro do que custa no Leblon ou três vezes mais que na Nossa Senhora de Copacabana.

Enfim, voltando ao tópico, o Ms. Monopoly é a mais nova versão do jogo. Porém, não se trata apenas de uma adaptação temática em que as propriedades são diferentes do original (no caso, referenciando invenções de mulheres). A sutileza está naquela casinha em que você completa uma volta no tabuleiro e ganha o salário de 200 pratas.


Acontece que em Ms. Monopoly, se você for uma mulher, o salário é maior...

Isso mesmo, essa é a intenção do jogo, que se apresenta como o primeiro em que as mulheres ganham mais que os homens. A Hasbro, fabricante do jogo, fez isso como forma de protesto contra a discriminação sofrida pelas mulheres, que geralmente ganham menos que os homens, criando assim um mundo em que elas têm essa vantagem. Tudo em prol do empoderamento feminino...

Logicamente que isso levou as feministas a terem orgasmos múltiplos, ao verem mais uma ação afirmativa de gênero, combatendo a sociedade patriarcal imunda e colocando os homens sujos e cruéis, estupradores em potencial em sua totalidade e opressores que devem ser destruídos, em seu devido lugar.


Nem sei por onde começo.

Primeiro, eu tenho que dizer o quanto essa idéia é escrota. Isso mesmo, escrota pra cacete. Provavelmente coisa de uma femi-nazi acéfala que sabe que pode fazer bobagens como essa pois terá uma sociedade politicamente correta e igualmente escrota que vai aplaudir essa babaquice. 

Deixa eu ver se eu entendi bem: a Hasbro quer combater a discriminação e o machismo dessa forma? Criando um jogo em que as mulheres ganham mais? Sério, vão tomar naquele lugar.


Essa a estratégia empregada pelos politicamente corretos, baseada em uma hipocrisia descarada, é muito engraçadinha. 

Antes de mais nada, eu não estou defendendo que as mulheres ganhem menos. Pois eu sei que é isso que as feministas vão pensar de mim, por não concordar com uma atitude de empoderamento como o Ms. Monopoly. Eu defendo a igualdade, sou contra qualquer tipo de prejuízo ou benefício que seja dado a fulano e não ao siclano por conta de qualquer razão externa. Se um homem e uma mulher exercem a mesma função, trabalham a mesma quantidade de horas e possuem o mesmo nível de experiência, é correto que ambos ganhem o mesmo.


Por sua vez, se um tem um cargo de maior responsabilidade, ou se possui uma carga horária mais extensa ou se tem mais experiência no currículo, não acho absurdo que essa pessoa ganhe mais. Independente de ser homem ou mulher. 

Aí é que entra a hipocrisia das feministóides. Se essa pessoa que ganha mais é um homem, não pode, é discriminação de gênero, é machismo. Mas, se é a mulher, aí pode. É empoderamento feminino.


Peço perdão antecipadamente pelo palavreado. Mas esse tipo de postura me tira do sério.

Essas vagabundas femi-nazis e a corja de politicamente corretos de merda são assim mesmo, promovendo um combate contra o preconceito... praticando ainda mais preconceito. Acontece que como esse preconceito que eles promovem é favorável a um grupo menos afortunado, isso é considerado não apenas justificável, mas é até incentivado e enaltecido.

Perdi a conta de quantas vezes eu já falei disso aqui, é como a política de cotas na universidade, que promove uma "luta contra o racismo" determinando que haja um favorecimento para alguns por conta da cor de sua pele. Pegou-se o vestibular, que era igual para todos, e criou-se um diferencial baseado na raça da pessoa. Até onde eu sei, favorecer alguém pela cor da pele é racismo... Mas, como é em favor do negro, é justiça social.

E é exatamente isso que esse joguinho de merda sugere. O Banco Imobiliário nunca sugeriu machismo em suas regras, todo mundo jogando é igual, seja homem ou mulher. Completando uma volta no tabuleiro, o salário é igual para todos, independente de seu sexo.

Aí um bando de filhos das putas desocupados decide enxergar preconceito onde não existe, e inventa uma nova regra preconceituosa em que é dada uma vantagem para as mulheres. E chamam isso de luta contra o preconceito...


Sério, vão se danar.

O pior é que esses trouxas babacas nem se deram conta de como essa iniciativa de empoderamento na verdade pode provocar o oposto. Pois esse tipo de favorecimento às jogadoras do sexo feminino cria como se fosse um handicap para os adversários homens (ou deveria chamar de inimigos, já que as feministas odeiam qualquer ser do sexo masculino?), representando uma maior dificuldade para eles.

Tipo, lembra de jogos de luta como Street Fighter? Ao lutar contra um amigo no modo versus, dava pra ajustar a força do ataque de cada lutador. Assim, para proporcionar uma luta supostamente mais justa, dava pra aumentar a força do jogador mais inexperiente ou reduzir a do jogador mais forte.


Acontece que isso é válido em situações nas quais existe realmente uma diferença. Por exemplo, colocar mais força para o sujeito com o Zangief que vai enfrentar o Ryu podia ser uma forma de tornar a peleja mais equilibrada.

A regra de dar um salário maior para as mulheres em Ms. Monopoly acaba sendo algo semelhante, pois elas receberão mais dinheiro que os homens. Porém, a grande diferença é que a princípio ambos estão competindo em pé de igualdade, um jogo como Banco Imobiliário tem as mesmas regras que valem para todos. Além disso, é um jogo em que todos estão sujeitos à sorte ou azar, seja dos dados ou das cartinhas com os acontecimentos. Fora isso, é apenas a inteligência, a habilidade de cada um.

Voltando ao exemplo do jogo de luta, seria como numa luta entre Ryu e Ryu. Ambos são iguais, e ajustar o handicap aqui é desnecessário. 


A não ser que estejamos comparando um jogador habilidoso com um pereba.

E é nesse ponto que o tiro sai pela culatra. Pois como no Banco Imobiliário teoricamente os jogadores estão sujeitos às mesmas regras, dar um salário para as mulheres acaba sendo um favorecimento para elas, para tentar equilibrar a disputa. Ou seja, quer dizer que as mulheres precisam dessa ajudinha extra pra poder jogar contra os homens.


Pronto, se as feministas não estavam me xingando ainda, agora elas vão querer arrancar as minhas tripas.

Mas eu repito, suas queimadoras de sutiã cabeludas: a proposta do Ms. Monopoly acaba sugerindo que para que exista uma disputa "justa", as mulheres devem ter uma ajudinha extra. Fica a pergunta se, em condições de igualdade de fato, elas iriam conseguir ganhar.

Na boa, se eu estivesse jogando um jogo desses e perdesse para uma mulher, eu certamente iria falar que ela ganhou só porque tinha vantagem de receber mais dinheiro a cada volta no tabuleiro. e com razão, afinal de contas, é a tal regra do Ms. Monopoly, não é? Por outro lado, se ela perdesse, eu iria zoar muito, pois mesmo em desvantagem eu teria sido superior.


Na minha opinião, esse tipo de favorecimento acaba sendo nocivo para as mulheres. Repito, eu sou a favor da igualdade, tanto de direitos como de deveres. Entendo que deve ser feito sim algum tipo de iniciativa que venha a eliminar as diferenças, o que muitas vezes caracteriza fazer algo a mais por elas. Se o homem e a mulher estão em condições distintas, sem nenhuma razão que justifique essa diferença, deve ser feito algo para igualar a situação. Mas sempre objetivando a igualdade.

Se houvesse uma regra no Banco Imobiliário que falasse que o homem deveria ganhar mais do que a mulher, estaria errado. E seria certo ou reduzir o valor que do salário do homem ou aumentar o da mulher, de forma que ambos recebessem o mesmo valor.

Em Ms. Monopoly, já é outra coisa: os dois ganhavam o mesmo, e se inventa uma regra idiota que diz que as mulheres devem ganhar mais. Ou seja, sem igualdade, com uma superioridade delas.


O grande problema dessa estupidez de empoderamento feminino é que ele promove não uma luta pela igualdade, mas sim pela supremacia das mulheres sobre os homens. Afinal de contas, eu nunca vi nenhuma dessas feministas escrotas defenderem, por exemplo, que a licença paternidade seja igual à maternidade. Por que essa diferença entre sexos é favorável às mulheres, e qualquer coisa que seja favorável a elas é aplaudido. Qualquer coisa que possa colocá-las acima dos homens é válida, tornando-os cidadão de segunda classe.

Eu sei que existem mulheres que são feministas que não seguem essa linha. Tenho a consciência de que existem pessoas que lutam pela igualdade de gêneros de forma correta. O grande problema é que a minoria xiita feministóide berra muito alto, e tem o apoio da sociedade politicamente correta em geral. E são essas as pessoas que estão aplaudindo o Ms. Monopoly.

Sinceramente, eu torço muito para que esse jogo seja um fracasso de vendas, que cause um grande prejuízo para a Hasbro. Como temos visto, quem lacra não lucra, e desejo muito que eles se fodam nessa, para entender que esse tipo de iniciativa preconceituosa e hipócrita não presta.

Comentários