Kancolle 11 - A Operação MI Começa!

Aqui estamos... Esse é o final da série Kantai Collection, para a felicidade daqueles que não aguentam mais essa história. Agora teremos o desfecho dessa saga das meninas-navio em sua luta contra os Abissais. Tá na hora de ver se a história vai se repetir, ou se teremos uma reviravolta dos fatos.


Mas... como assim já é o final? Estamos no episódio 11... Acontece que, como é comum em séries, o capítulo final costuma ser mais longo, com duração de uma hora por exemplo. No caso aqui, dividido em duas partes, narrando a batalha pela ilha MI.

Acontece que dessa vez eu vou fazer uma coisa diferente. Pois está evidente que os produtores do anime estão se baseando nos conflitos reais entre Estados Unidos e Japão, vários episódios mostraram isso. Nesse caso, a ilha MI corresponde ao arquipélago de Midway, localizado no meio do Pacífico e muito próximo da base americana no Hawaii, onde tivemos uma batalha que foi talvez o grande embate entre as nações. E que iniciou a queda dos japoneses... Aliás, MI era o nome da operação japonesa real.

Por isso, eu vou fazer algo diferente, ao comentar antes aqui um pouco sobre essa batalha, e o desfecho dela. Pois  acredito que isso fará a gente entender melhor certas coisas do episódio de Kantai Collection, especialmente aqueles que não conhecem muito da história.

A Batalha de Midway ocorreu em junho de 1942 e foi um grande conflito, em que o Japão mobilizou o grosso de sua frota para atacar essa ilha, imaginando que os americanos estariam lá para defendê-la. Segundo o alto comando, seria uma batalha decisiva, onde deveriam acabar com os porta-aviões inimigos, e assim teriam uma supremacia na região, podendo assim chegar de novo em Pearl Harbor. Para isso, mobilizariam uma força-tarefa imensa, liderada por quatro porta-aviões e incluindo também vários encouraçados e cruzadores. Pra confundir os inimigos, os japoneses também prepararam uma força relativamente forte para fazer um ataque mais ao norte, nas Ilhas Aleutas, que ficavam naquele rabinho do Alaska.


Acontece que os japoneses fizeram muitas lambanças na preparação para esse ataque. Primeiro, eles fizeram estimativas muito erradas sobre como os Estados Unidos iriam agir. Segundo, subestimaram as forças que estariam à disposição dos americanos: eles achavam que seriam somente dois porta-aviões (os mesmos Hornet e Enterprise que participaram do bombardeio ao Japão), mas os americanos conseguiram reparar o Yorktown a tempo, aquele que havia sido fortemente danificado na Batalha do Mar de Coral. Pode-se dizer que a operação das Aleutas também foi exagerada, talvez muitos dos navios ali poderiam ter contribuído no cenário principal. Por fim, os Estados Unidos tinham conseguido interceptar e decodificar as mensagens de rádio dos japoneses, podendo assim descobrir o plano de invasão.

Resumindo a história, os porta-aviões japoneses iniciaram ataques à ilha, mas isso os deixou desguarnecidos para um primeiro e pesado ataque dos aviões lançados pelos navios americanos. Logo de cara, o Akagi, o Kaga e o Soryu foram destruídos, sendo que o primeiro precisou de apenas uma bomba muito bem colocada pra ser inutilizado. Eles ficaram tão arrebentados, queimando em chamas, que precisaram ser sacrificados pelos destróieres amigos...


Restou apenas o Hiryu, cujos aviões fizeram um ataque ao Yorktown, que foi devastador mas insuficiente para afundá-lo. A equipe de reparos dele fez um excelente trabalho, tanto que quando os japoneses voltaram para atacar o mesmo Yorktown, eles pensavam que era outro porta-aviões. Esse segundo ataque já tinha sido mais pesado, deixando o porta-aviões americano inclinado e sem possibilidade de operar. 

Os japoneses achavam que tinham afundado todos os porta-aviões inimigos (lembre-se, eles pensavam que haviam só dois, e que os ataques tinham afundado-os). Mas logo os aviões do Hornet e do Enterprise localizaram o Hiryu, enchendo ele de bombas. Era o fim de quatro dos porta-aviões que haviam atacado Pearl Harbor alguns meses antes. 


A batalha ainda teve aquele episódio bizonho em que o cruzador Mogami se chocou com o Mikuma (como eu contei aqui), sendo que o último foi afundado por aviões americanos. E o Yorktown, que quase foi rebocado de volta à base, foi definitivamente afundado por um submarino japonês. Esse custou pra ir pro fundo...


Ufa! Uma batalha sensacional, e que marcou o início da queda do Japão... Agora, voltemos ao Kantai Collection, pra ver se teremos um final feliz ou uma carnificina de meninas-navio.

Começamos vendo um violento combate aéreo, onde os aviões japoneses das meninas-navio são derrubados um a um pelos piolhos Abissais. Parece que a situação não está muito boa por aqui.


Se desviando dos bombardeios, vemos Akagi carregando Kaga, que parece estar muito ferida. 


Souryuu, ao fundo, também parece extremamente machucada. Resta apenas Hiryuu, que está inteira e que tenta rechaçar os ataques em vão.


Caraca... Acho que já ficou claro o que está acontecendo...

Temos rapidamente uma cena de duas meninas-navio, que parecem ter se chocado uma contra a outra. A da esquerda é Mogami, que já apareceu em alguns episódios, e a da direita é Mikuma, que só sei pois confesso que olhei no site pra ver quem era. E por imaginar que algo vai acontecer com ela em alguns segundos...


Não disse?


Escutamos Akagi, com uma voz triste, dizendo que ela não queria que tudo acontecesse de novo naquela vez... Mas que ela havia falhado, não tinha conseguido proteger Kaga e suas amigas.


Um Abissal lança uma bomba... uma bomba que tem o destino certo... uma bomba que vai seguir o curso da história...


Por fim... ela pede desculpas, admitindo que falhou. E vemos uma destróier, com lágrimas nos olhos, preparando os seus torpedos.


E então vemos uma cena de um porta-aviões... Não uma menina-navio, mas um porta-aviões de verdade. O porta-aviões Akagi, com o convés em chamas, esperando os torpedos que vão enviá-lo para o fundo do mar.


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Pois é... Eu acho que a série não vai acabar bem... Confesso que quando vi essa abertura pela primeira vez, eu gelei imaginando o que estava por vir.

Mas, por enquanto, tudo ali em cima ainda não aconteceu. Rááá, pegadinha do mallandro! Era um pesadelo que Akagi estava tendo, mostrando que as garotas aparentemente têm mesmo memórias associadas aos navios de origem.


Ela se senta na cama, ainda assustada com tudo aquilo, e percebe que Kaga está ali dormindo numa boa, de babar no travesseiro. E por algum motivo estavam faltando camas ali no distrito, ao vermos que as meninas dormem no chão.


Sorte que o dia já tinha amanhecido, ia ser complicado voltar a dormir depois daquele pesadelo, que ela estava tendo todas as noites desde que a operação MI havia sido marcada. Ela vai pra janela, e logo escuta um grito lá embaixo, de alguém a chamando.


Era Fubuki, que apesar de ter ganho a sua promoção, continuava treinando desde cedo... e que com seus berros havia acordado todo o distrito.


Vamos lá pra sala de comando, onde encontramos mais uma vez Nagato e Mutsu jogando conversa fora e falando sobre a missão que estava vindo. A navio-secretária estava organizando as esquadras, mas ela sempre ficava com um mal pressentimento, de que havia alguma coisa que ela estava se esquecendo e que poderia fuder com a missão.


Akagi aparece, pois tem uma sugestão para Nagato. A encouraçada apresenta a lista das meninas-navio selecionadas, mas lamenta que Shoukaku e Zuikaku ainda estavam muito danificadas e não conseguiriam participar.


Aliás, outro fato real: esses porta-aviões haviam participado da Batalha do Mar de Coral. O Shokaku havia ficado muito danificado, enquanto que o Zuikaku teve muitos de seus pilotos abatidos. Até se comenta que seria possível pegar os pilotos sobreviventes do Shokaku e colocar no Zuikaku, mas os japoneses tinham várias frescuras, e uma delas era que os pilotos só operavam nos seus porta-aviões de origem. Seria um quinto porta-aviões para a batalha, que talvez teria mudado os resultados do combate...

Akagi olha a lista... e reconhece todas as meninas-navio que havia visto em seu pesadelo... Ou seja, tudo seguindo o curso da História. Mesmo assim, ela tem um pedido, que a gente não vai ter como saber por enquanto.


Agora começa meio que uma contagem regressiva, toda hora dizendo quanto tempo falta para a operação, 16 horas no momento. Encontramos a 6ª Divisão de Destróieres no restaurante, onde Ikazuchi está tentando derrubar um copo de leite com o poder da mente.


Na verdade ela estava fazendo birra, pois não queria tomar leite puro, mas sim leite com Quik sabor morango. Hibiki fala que leite é importante, pois tem muito cálcio e as deixam fortes... Além de ser algo que provavelmente enchia os peitos das mulheres pra deixá-los grandes.


Akatsuki pula de alegria, pois era isso que faltava pra ela ser uma dama. Pois uma dama de verdade tinha curvas, e não parecia uma tábua de passar roupa.


E quem escuta isso também é Fubuki, que ainda está chateada por sua remodelagem não ter mudado nada. Assim, ela desce um canecão de leite com vontade e com direito a bigodinho, tem cara que soltou até um arroto. 


Mutsuki diz que pode cancelar o veterinário, pois o porco deu sinal de vida, e pergunta como que Fubuki estava tão esfomeada daquela forma. Talvez ela estava querendo ser que nem Akagi. Ou talvez ela estava bebendo aquele leite como os irlandeses costumam fazer. 


Mas logo soa o alarme... Era Nagato, que iria apresentar os grupos de combate para a operação MI no dia seguinte. 


Seria feita uma frota combinada, em mais uma referência ao jogo. Normalmente cada grupo permite até 6 navios, mas em raras ocasiões (como eventos especiais), era possível juntar duas esquadras em uma só. Na primeira, estariam as porta-aviões Akagi, Kaga, Hiryuu e Souryuu.


Também estariam as encouraçadas Kongou e Hiei, as cruzadores pesadas Tone e Chikuma (que coincidentemente estavam no mesmo lugar na hora da chamada)...


Além da cruzador-torpedeira Kitakami e as destróieres Fubuki e Yuudachi. 


Rápida comparação histórica. Quanto às porta-aviões, não ficou nenhuma dúvida que seriam as mesmas. Tone e Chikuma também estão de acordo com a realidade, eram cruzadores que costumavam acompanhar os porta-aviões. Fora isso, foram feitas mudanças com o objetivo de dar espaço para as personagens principais. Por exemplo, em vez de Kongou e Hiei, na verdade foram Haruna e Kirishima que seguiram na frota principal. Destróieres, nem precisa dizer que tinha um porrão deles, sendo que Fubuki e Yuudachi não estavam lá originalmente nesse grupo. 

O mesmo vale para Kitakami, que na vida real fazia parte da missão ao norte, nas Aleutas. Mas essa mudança foi certamente pra sacanear a Ooi, pois seria a primeira vez que elas ficariam em esquadras separadas, deixando-a com essa cara de bunda com diarréia.


Havia também o grupo de invasão da ilha MI, liderado pelas encouraçadas Haruna e Kirishima, que na batalha real era encabeçado pelo Kongo e Hiei, que incluía também a Ooi, como escolta...


E antes de chegar na base MI, elas encontrariam a Yamato na base de Truk. Na verdade, o Yamato fazia parte da esquadra líder, juntamente com os encouraçados Nagato e Mutsu, mas que ficou na retaguarda. Aliás, nessa esquadra estava também o destróier Fubuki original, junto com outros iguais a ele.


Nagato explica que para tentar enganar os Abissais, será realizada uma missão-disfarce, em um ataque mais ao norte nas ilhas AL (que sem dúvida eram as Aleutas). Participariam as porta-aviões Ryuujou e Junyou, que eram de um distrito aliado e nem são mostradas...

Aliás, explica o fato de que algumas meninas-navio do jogo não aparecem aqui. Com elas, estariam as cruzadores Kuma e Tama, que eram também irmãs de Ooichi e Kitakami...


... além das meninas da 6ª Divisão de Destróieres, que ficam felizes de finalmente fazer algo diferente de uma expedição. Todas essas participaram da missão nas Aleutas de verdade, com exceção de Kuma e Tama. Na realidade, foram Ooi e Kitakami os cruzadores leves que participaram desse ataque.


As meninas do Esquadrão Torpedeiro 3 aparecem para dar boa sorte, aparentemente elas ficariam na base. Na batalha de Midway de verdade, Jintsuu estava na força de invasão, enquanto que Sendai na esquadra líder. 


Como você pode ver, haviam algumas mudanças em relação ao plano original, e tudo isso era por conta das sugestões de Akagi, que vemos agora em flashback, em que ela dizia que era como se houvesse uma voz na sua cabeça, que estava dizendo o que iria acontecer. Como se o destino estivesse as levando para algo já determinado, para vivenciar de novo um evento que já havia acontecido em uma vida passada, mas que ela queria mudar.


Voltamos ao agora, onde Nagato começa a refletir sobre tudo aquilo que Akagi havia dito. Ela concordava, pois ela sentia o mesmo. Por exemplo, algo dentro dela dizia que a base era a ilha MI, que ela já sabia que seria ali... como se tudo estivesse já predestinado a acontecer. E então, ela pergunta para Mutsu "por que nós existimos?".


Tenso... realmente, é algo a se pensar... por que elas estavam sendo forçadas a isso? Até agora tudo havia acontecido conforme a História: o afundamento de Kisaragi na ilha W, Shoho afundando e Shoukaku sendo fortemente danificada na batalha do Mar de Coral... Isso provavelmente significava que elas teriam uma derrota tremenda naquela missão.

Sem se preocupar com destino, Ooi corre atrás de Kitakami, pois tem algo mais importante: elas estariam separadas, o que era inaceitável. Kitakami continua ali tranquila, acredito que no fundo ela esteja até feliz de não ter a sua irmã enchendo o saco, enquanto Ooichi começa a conjecturar que Nagato estava com ciúmes e iria roubar Kitakami pra ela.


O Sol vai se pondo, e Akagi está praticando com seus aviõezinhos de brinquedo, pousando no seu convés. Destaco mais uma vez como que os desenhistas tiveram atenção nos detalhes, reproduzindo os aviões da época com precisão.


Fubuki chega ali pra conversar com Akagi, dizendo como está feliz em fazer parte da mesma frota que ela, e por estar naquele distrito. Todas eram tão legais, e ela não queria ir pra lugar nenhum, e estar ali pra sempre. Tudo isso graças ao apoio de Akagi, mas a porta-aviões diz que Fubuki chegou até onde estava graças ao seu próprio esforço.


A destróier faz todo aquele discurso que já era esperado, dizendo que ama a todas ali, e está muito feliz de fazer parte de algo tão grandioso, de poder ajudar as outras meninas-navio, e que vai fazer o seu melhor. Iupiii!!!


Akagi fica surpresa, sem saber como que o almirante havia visto tanto potencial e tanta motivação em Fubuki. Por ela, valeria a pena lutar contra o destino e mudá-lo.


Chega então o grande dia... e começamos em um monumento, onde encontramos uma flor que foi cruelmente arrancada de sua raiz pra ser depositada sobre o concreto frio.


A responsável por esse pequeno delito contra a flora é Mutsuki, que estava rezando por sua irmã Kisaragi, pedindo que ela protegesse suas amigas de qualquer perigo.


Logo Fubuki e Yuudachi aparecem, para acompanhar a sua amiguinha, que ficaria na base durante a missão. Algo que aconteceu de verdade.


E agora são três flores, que vão apodrecer ali sobre o concreto frio...


Bom, chegou o grande momento. O Sol está raiando, e é hora das meninas-navio se prepararem para o combate.


Cada uma se prepara do jeito que está acostumada, algumas delas se arrumando e penteando o cabelo. Confesso que foquei nessas duas pois faz tempo que a gracinha da Haruna não mostra sua delicadeza encantadora por aqui.


E lá vão elas! Embora bate aquela preocupação que talvez boa parte não volte...


Ooichi já começa a ficar triste, pois chegou a hora dos grupos se separarem. Lembrando que havia a esquadra principal de porta-aviões, o grupo de invasão que ia se encontrar com Yamato e a esquadra-disfarce, que atacaria as ilhas AL.


Aliás, esse grupo, que é liderado pela cruzador Nachi como foi na vida real, está prestes a se mandar. Tama, que é outra com um distúrbio de fala e sempre termina suas frases com a palavra "nyan", pergunta para a capitã o que era aquele tubo preto. Nachi explica que eram as ordens da missão que deveriam ser abertas quando elas chegassem nas ilhas AL.


Mudamos de ares, e encontramos um par de bazingas bem familiar... eu sei, apelei nessa.


Era Yamato, que estava se preparando para sua primeira missão. Agora o negócio fica sério, embora na Midway de verdade o mega-encouraçado não fez nada de útil.


Fiz questão de pegar esse outro quadro aqui, quando temos um flash de luzes e holofotes pra mostrar que a menina-navio mais fuderosa está pra zarpar. Mas, meu foco aqui é nas duas silhuetas, algo que eu confesso que só observei depois de ter visto um site de Kantai Collection. Parecem duas outras meninas ali atrás, que são familiares... 


Acho que vão mudar o curso da História...

Estamos perto da ilha MI, tempo chuvoso da pôrra, tudo pra atrapalhar a missão. As meninas estavam ali escondidas, esperando pelo grupo de invasão chegar com Yamato, mas até agora nada. Além disso, nenhum sinal dos porta-aviões inimigos ainda.


Yuudachi, que já está com a bandeira branca só por via das dúvidas, se pergunta se daria pra continuar com a missão com aquele mal tempo todo. Tone reclama que sua catapulta está quebrada, o que dificultaria o lançamento de aviões de busca. Agora, me explica como que o navio sai do porto com algo quebrado...


Rápida curiosidade histórica: isso aconteceu de fato, houve um problema na catapulta do cruzador que atrasou o lançamento de seu avião de reconhecimento. Tentando recuperar o tempo perdido, seu piloto fez um trajeto mais curto, o que não permitiu que ele localizasse os porta-aviões norte-americanos, que estavam bem na região que ele iria patrulhar. Interessante como esse pequeno detalhe contribuiu de forma decisiva para o resultado da batalha...

Akagi, que é a capitã do grupo (como no conflito de verdade), fica na dúvida sobre o que poderia fazer... Ou elas esperavam mais por Yamato, o que aumentaria as chances delas serem localizadas pelos Abissais, ou então se mandavam logo pra não perder o elemento-surpresa, mas com menos poder de fogo à disposição.


Kaga sugere que elas sigam o quanto antes, mas que deixassem alguns navios esperando no ponto de encontro. Era a melhor opção, assim o restante poderia seguir com o reconhecimento.


Akagi decide então que Kongou e Fubuki fiquem esperando. Não sei... Tudo bem, Fubuki é uma destróier e não poderia ajudar muito, apesar de toda a "profecia" do almirante sobre como ela seria decisiva pra batalha... mas Kongou era uma encouraçada, tinha como ajudar caso encontrassem os Abissais. Enfim, seria isso mesmo, apesar dos protestos de Fubuki.


Deixando as duas na espera, Akagi e o restante da esquadra parte em direção à ilha MI, seguindo com o reconhecimento.


Logo um dos aviões encontra a base. Ou errou o caminho e foi parar na ilha de Lost. E eu preciso buscar outra referência para ilhas, Lost já acabou faz tempo... 


Era um dos aviões de Chikuma. Ela recebe o aviãozinho de brinquedo em suas mãos e escuta o relato da fadinha, que diz que tem bombardeiros inimigos a caminho. E que a base MI não era apenas uma ilha...


... tinha também lá o que chamam de Princesa Aeroporto, que é a tosquinha abaixo. Digamos que era a chefona do final da fase do jogo.


Outro momento de decisão difícil... Elas ainda não haviam encontrado as porta-aviões Abissais, mas a presença de uma Princesa Aeroporto mudava as coisas. Ela poderia lançar muitas aeronaves e acabar com o grupo de invasão. Assim, Akagi ordena que elas façam um ataque à ilha o quanto antes. 


Exatamente como aconteceu na realidade... Akagi quer mudar o destino, mas repete os mesmos erros dos japoneses, como você verá. Mas vamos ver, lá vão os aviões na direção da base.


A Princesa Aeroporto estava tirando uma soneca, mas aí o barulho das hélices faz com que ela acorde, e lance os seus aviões. Que são um pouco diferentes daqueles piolhos, esses parecem Pac-Mans do inferno.


Mas a grande quantidade de aviões japoneses a deixa em desvantagem... E chovem bombas sobre sua cabeça. Embora sua expressão seja como se tivesse sido atingida por um torpedo.


Elas recebem a confirmação de que o ataque havia sido bem-sucedido. Mas as fadinhas de Hiryuu dizem que seria necessário um segundo ataque pra destruir a base de vez. 


Akagi pensa mais um pouco, e decide seguir com a mesma linha de raciocínio que o almirante japonês teve lá em 1942: manda uma segunda onda de ataque de bombardeiros, pra destruir a Princesa Aeroporto.


Só que aí... aparece um piolho Abissal voando por cima delas. Um piolho de reconhecimento, que estava patrulhando a área e localiza a força de porta-aviões. Da mesma forma que aconteceu em Midway.


E logo as coordenadas são transmitidas pro Yorktown... quer dizer, pra porta-aviões Wo Abissal com o olho furado, que está liderando a força inimiga. 


Uma força composta por três porta-aviões, que lançam os seus bichos... Como aconteceu também de verdade... É, parece que a História voltou ao seu curso.


Longe dali, ainda no ponto de encontro, Kongou pergunta se Yamato e suas irmãs não haviam se perdido. Fubuki está apreensiva, pois era tudo muito parecido com a batalha de Coral. Será que as porta-aviões Abissais iriam surpreendê-las de novo?


Sim... de fininho, vários piolhos torpedeiros conseguiram chegar por trás das meninas-navio, posição ótima para acertá-las com torpedos. Eu sei, soa pseudo-erótica essa frase, mas foi o que eles fizeram.


Fudeu, pois além de torpedeiros haviam também bombardeiros. Olha só como o poder de fogo de Kongou fez falta! Desesperadas e cercadas por centenas de Abissais, as meninas tentam se esquivar dos ataques.


Akagi está danificada depois de ter levado uma bomba, e pra completar a cordinha de seu arco e flecha havia arrebentado. Ela não poderia lançar mais aviões, por isso pede que Kaga lance alguns caças para protegê-las...


... mas sua companheira está bem ferida, provavelmente com o braço machucado. Ela não poderia fazer muita coisa.


Souryuu também, toda esfarrapada e danificada. Três dos quatro porta-aviões estavam fora de combate... igualzinho ao que aconteceu de verdade. Danou-se.


Pra completar, uma esquadra de cruzadores Abissais estava chegando lá do horizonte. Somente com Hiei, Kitakami e Yuudachi, as meninas-navio não teriam muita chance de enfrentá-las.


Mas Kitakami é valente, pois ela está cheia de torpedos pra afundar aqueles bichos escrotos. Ela se posiciona e diz que vai atacar a esquadra à direita, enquanto Ooichi ficava com a da esquerda.


Ah, é... Ooi está em outra esquadra. E com isso Kitakami tem um branco e não sabe o que fazer. Será que ela tá gostando agora de estar sem sua irmã?


Akagi não acredita... Ela estava tão determinada a mudar o seu destino, havia inclusive sugerido mudanças no plano pensando nisso. Mas aquele seu pesadelo estava se tornando realidade, com os Abissais conseguindo uma reviravolta como na vida real. Será que era isso mesmo, será que ela não tinha como mudar o seu destino? E assim, ela desiste...


Aparece então o bombardeiro Abissal, sozinho, e que lança uma bomba... aquela bomba...


... aquela que afundaria Akagi, como aconteceu na realidade.


Caramba... É realmente triste ver como tudo vai acabar assim. Todo esse tempo, todos esses episódios, pra depois termos a repetição da História? Tudo isso pras pessoas simpatizarem com as meninas-navio, curtirem suas aventuras, pra no final elas serem afundadas sem misericórdia? 

Olha, acho que esse foi um episódio bem depressivo, e ainda tem a continuação dele. Não quero nem ver o que vai acontecer, mas parece que vamos ter muitas lágrimas...

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