Kancolle 1 - Prazer em Conhecê-lo, Comandante!

Bom, e parece que eu vou mesmo fazer isso. Depois de ter conhecido o jogo/desenho Kantai Collection, fiquei com muita vontade de vir aqui e fazer uma meia que sátira dos doze episódios. Algo bem desafiador, diga-se de passagem, confesso que não sei se vou terminar... mas sei que sou um texugo teimoso, e mesmo que só finalize em 2019, eu vou narrar aqui as aventuras das meninas-navio nesse desenho curioso e peculiar.


Certamente eu não vou ter o mesmo nível de humor de sátiras como dos Super Amigos. Pois, convenhamos, os desenhos dos Super Amigos são muito toscos, eles pedem piadas da melhor qualidade. Aqui, eu talvez venha a ser mais comportado (eu disse, talvez). Mas certamente teremos algumas piadas e zoadas pra não perder o costume. 

Vamos lá então, com o primeiro episódio, com o título "Prazer em Conhecê-lo, Comandante!", na tradução livre deste texugo poliglota que precisa justificar o certificado de curso de inglês de anos atrás.

Já começamos vendo um esporro na água, como se tivessem explodido uma bomba atômica no meio do nada. 


Sem perder tempo, somos apresentados aos Abissais, as criaturas que surgiram no fundo dos mares sem a menor explicação, e da mesma forma inexplicável começaram a atacar os humanos, expulsando-os dos sete mares. Provavelmente faz parte da velha trama de dominar o mundo. Alguns dos Abissais são realmente monstros, com mais dentes que um alien...


... mas também tem algumas gatinhas de pele pálida e cara de bunda, como essa daí abaixo. E não me pergunte o que está escrito em japonês, devem ser os créditos de abertura ou uma receita de rolinho primavera.


Quando então aparecem vários aviões japoneses da Segunda Guerra Mundial, prontos pra encher os monstrengos de bombas e torpedos. Vale ressaltar que as aeronaves são desenhadas com perfeição, algo que esperamos de uma produção oriental atenta aos detalhes.


A narradora então apresenta as meninas-navio, jovens que nasceram com o espírito de navios de guerra do passado e que haviam se comprometido a lutar contra os Abissais e salvar a Humanidade. 


Sério, depois zoam os americanos de sempre se colocarem como so heróis nos filmes de Hollywood, mas aqui os japas fazem a mesma coisa...

E essa esquadra é liderada pela lindinha da Haruna. Se você viu a postagem inicial que eu fiz do Kantai Collection, sabe que eu fico babando por essa doçura de menina que sempre se refere a si mesma na terceira pessoa. 


Vale a pena lembrar, para aqueles que não viram a outra postagem. Cada menina carrega uma série de equipamentos que são na prática partes de navios, como canhões e lançadores de torpedos, sempre fazendo uma referência ao navio de mesmo nome que combateu pela marinha japonesa. E elas deslizam pela água pois todas possuem sapatos de salto-alto com um leme... Seriam sapatos de salto-leme?


Bom, e se é pra falar das minhas paixonites desse desenho, não vou perder a oportunidade de mostrar a encantadora Mutsu, a garota de cabelos curtos ali atrás, que fica na base das meninas-navio junto com sua irmã mal encarada Nagato, que é meio que a comandante de todas elas.


E vale a pena comentar sobre as meninas que representam porta-aviões, como a mocinha abaixo que se chama Shoukaku (sim, esses nomes japoneses soam meio engraçados). Todas elas possuem arcos, que disparam flechas que se transformam nos aviões que já vimos. Como disse lá no outro post, uma idéia meio doida, mas até que original, funciona bem no desenho...


Pois muito bem... Vamos sair dessa zona de guerra cinzenta e escura, foi uma maneira meio melancólica de iniciar a série. Chegamos então na base, onde encontramos a protagonista principal do desenho. Seu nome é Fubuki, ela é uma destróier especial que acabou de ser transferida para a base, e que aparentemente é uma menina bem precavida, pois não se esqueceu de trazer seu guarda-chuva de estimação, apesar do céu estar azul.


Sem perder tempo, ela se apresenta na sala do almirante, que na verdade representa a figura do jogador de Kantai Collection. Adianto que não veremos ele em nenhum momento, mas já dá para imaginar o tipo de besteira que passa na cabeça dele, ao comandar uma base repleta de garotas de roupinha de colegial como Fubuki. E percebemos que ou esse desenho se passa mesmo na época da Segunda Guerra, ou o sujeito além de tudo é um hipster que tem um telefone de outrora. 


Depois de sair da sala do almirante e entregar a sua ficha de matrícula, Fubuki se assusta do nada. Aliás, se prepare que essa pirralha se mija de medo de qualquer coisa.


A razão do susto é outra menina de roupa de estudante como ela, com uma vozinha demasiadamente doce que só de escutá-la alguns minutos você fica diabético. Ela se apresenta como Mutsuki, que faz parte do mesmo esquadrão torpedeiro que Fubuki. E foi mal pela legenda, mas ao menos saberemos o que está escrito naquela placa, sem isso eu pensaria que estaria escrito algo como "banheiro em manutenção". 


Depois de bater continência, Fubuki faz a obrigatória saudação oriental, se curvando...


... e nessa brincadeira, deixa cair todos os seus pertences no meio do corredor, incluindo duas pamonhas e um boneco de pelúcia do Picolino made in China.


Não tem cinco minutos de desenho, e eu te confesso que a Fubuki já está me dando nos nervos com esse desespero todo, imagina só como será quando começar a enfrentar os Abissais. Toda envergonhada de que sua nova colega veja seu CD do Justin Bieber e suas calcinhas do Bob Esponja, ela sai tacando tudo de volta na mochila.


A sorte dela é que Mutsuki é toda meiga e bobinha, se divertindo com o boneco do pinguim amigo do Pica-Pau. Estou vendo que essas duas serão muito amigas, pois só mesmo uma garota assim toda melosa e cuti-cuti pra aturar uma desesperada cabeça de vento como Fubuki.


Mutsuki decide então falar a respeito do distrito para a sua nova integrante, enquanto sobem em um elevador do século passado. Na verdade, aquele lugar tinha de tudo, menos algo a ver com uma base naval. Por exemplo, ali havia um restaurante, onde as meninas podiam tomar sorvete e comer sushi, além de um monte de hidromassagens para descansar depois das missões.


Já aviso para os pervertidos que sim, teremos algumas cenas nessas hidromassagens... Mas, adianto que não aparece nada. Se quer ver putaria, liga lá a televisão no BBB, pombas.

Como fazem parte do mesmo esquadrão, Fubuki e Mutsuki dividem o mesmo quarto. Sim, em Kantai Collection as meninas-navio não dormem num porto, mas sim num alojamento que parece ser de um colégio interno.


Com elas fica também Yuudachi, outra destróier do mesmo grupo. A loirinha estava lá fazendo o lanche da tarde com laranjas e leite, enquanto respondia o questionário da Contigo sobre como conviver com colegas de quarto chatas. Vale lembrar que no Japão existe um curioso conceito de fazer mesas da altura de um anão, de forma que você precisa sentar no chão.


Mutsuki tenta bancar a anfitriã e mostrar para Fubuki o armário onde pode guardar as suas tralhas. Mas ela dá um piti ao ver que Yuudachi havia deixado um ursão de pelúcia que ela tinha ganho na rifa da festa junina. Se é que podemos considerar essa expressão como algo associado à raiva ou coisa parecida.


Não sei se estou pensando bobagem, ou se foi mesmo uma piadinha nas entrelinhas... mas esse urso parece o Pedo-Bear. 


Yuudachi faz beicinho, dizendo que tentou guardar ele na gaveta de cabeceira, mas aí se deu conta que a geometria espacial é ingrata. Além disso, ele não poderia ficar como um urso sem-teto, ou então ele ia ter que botar um boné vermelho na cabeça e fazer protesto a favor do Lula. Poi.


Aliás, é hora de dizer que a loirinha tem um tique, de sempre dizer a palavra "poi". Que não sei que significa, mas que é engraçado. Poi.

Fubuki acha tudo muito legal, por ver que vai dividir o quarto com duas meninas que parecem simpáticas. Mas aí ela se desespera outra vez, quando sente que alguém estava chegando ali por trás dela, acariciando o seu rosto. Caramba, conhecendo desenhos japoneses, não quero nem ver o que vai acontecer...


Sorte que não se tratava de um mostro tarado cheio de tentáculos ejaculantes, mas sim de outra de suas colegas de esquadrão. Essas são Sendai, a de cabelos curtos, e Jintsuu, a de cabelos longos. As duas são cruzadores leves que lideram o grupo, e também são irmãs. Aliás, essa parece ser a regra do distrito, de usar as mesmas roupas em família. 


Sendai já chega toda cheia de saliência, perguntando se Fubuki gosta da noite. Mas a pergunta não é por conta de alguma investida inapropriada para esse horário, é que Sendai curte muito batalhas noturnas. Isso porque o navio original participou de muitas batalhas à noite, e em Kantai Collection muitos dos traços de personalidade das meninas é influenciado por fatos ocorridos com os navios de verdade. 


Acontece que na verdade eram três irmãs nessa classe de cruzadores, estava faltando uma que havia se pirulitado dali. Quando então as meninas começam a escutar alguém berrando lá no lado de fora do prédio.


A responsável pela algazarra era justamente a terceira irmã, Naka. Apesar de ser um navio de guerra, ela aparentemente queria mesmo era ser uma cantora famosa como a Britney Spears. Por isso, estava anunciando um show que ela ia fazer depois do recreio, sendo solenemente ignorada pelas transeuntes.


Jintsuu, com uma voz nasalada como se estivesse eternamente com rinite, lamenta o fato de ter duas irmãs que não batiam bem da cabeça. 


Vamos sair dessa zona, e voltar lá pro combate, que continua comendo solto. Chegamos bem na hora que Atago, uma menina-cruzador com um par de bazingas desafiadoras da gravidade, está atirando nos Abissais e mandando eles para o fundo do oceano. Engraçado como essa aí faz a guerra parecer ser algo divertido...


Na base, a moça de óculos chamada Ooyodo está no rádio, recebendo a informação de que a esquadra havia encontrado a base inimiga. Aliás, um nome que tem tudo a ver com alguém que usa óculos, aposto que chamam ela de Oiúda ou coisa parecida. E eu já disse que a Mutsu é uma gracinha?


Apesar de terem encontrado a base dos Abissais, Nagato ordena que as meninas voltem para casa. Essa era a ordem do comandante, para assim voltar ali com mais reforços. Mas que também daria uma chance para os monstros se fortalecerem. Ou seja, uma péssima idéia.


Mutsuki e Yuudachi decidem continuar o tour pelo distrito, para que Fubuki conheça vários lugares divertidos para ir. E a primeira parada não poderia ser melhor: a sala de aula das destróieres. A sorte que é domingo e não tem aula.


É isso mesmo que você leu. Aparentemente, para justificar o fato de ninfetas de 18 anos (assim esperamos, pelo bem da maioridade) andando de roupa de colegial, os criadores do desenho bolaram essa idéia de que as meninas tinham que fazer aulas, onde provavelmente iriam aprender como andar em formação e atirar para matar. É o que deve estar escrito ali atrás, tem cara de ser uma agenda de aulas... ou o cardápio de um fast-food.


De repente, elas começam a escutar um barulho de motores. Lá fora, vários aviões estão voando. Se ali fosse uma certa ilha havaiana e o ano fosse 1941, provavelmente teríamos uma merda grande.


Yuudachi diz que aqueles aviões são da Primeira Divisão de Porta-Aviões, poi. Isso faz com que Fubuki fique extasiada, pois ela é fã de carteirinha delas, que venceram todas as batalhas sem nunca se machucar. Mutsuki pergunta então se ela quer conhecê-las, o que deixa a novata ainda mais empolgada.


Ali perto, as duas integrantes desse grupo estão praticando. Akagi é a menina na frente de vermelho, e Kaga a outra lá no fundo de azul. E sim, sei que tem muita gente achando graça de uma garota com um nome Kaga, que lembra o que fazemos sentados na privada todas as manhã. Mas é a pôrra do nome do navio, o que eu posso fazer?


O mais engraçado é que os alvos que elas usam parecem mesmo alvos de arco e flecha. Mas lembra que as flechas se transformam em aviões...


... que trucidam os alvos com suas metralhadoras. Ia desequilibrar se fossem competir assim nas Olimpíadas.


Fubuki fica impressionada com a técnica de Akagi, que nem pisca na hora de disparar a flecha. E por algum motivo ela está sempre com as bochechas rosadas, deve ser insolação. Tem que passar Sundown, menina!


Só que aí Yuudachi fala um "poi" fora de hora, e as duas porta-aviões as percebem. Algo que não parecia ser muito difícil, pois elas nem se deram ao trabalho de se esconderem. Hora de fugir pra não ir pra sala da diretora e ganhar uma advertência.


Como esperado, Fubuki é um zero à esquerda, e ao sair correndo não percebe um galho de árvore, enfiando as fuças nele.


Aí ela abre o berreiro, exatamente o que esperamos de uma destróier que deve ir para combate. E eu acho curioso como que ela conseguiu acertar um galho que fica tão no alto, será que ela deu um pulo sem mais nem menos?


Kaga ja chega jogando merda no ventilador (eu sei, essa foi forçada), dizendo que as meninas não podiam estar ali e ela ia dedurar. Mas Akagi diz que não tem problema, e que conhece Fubuki pois o comandante havia feito fofoca pra todo mundo ali da nova destróier especial desastrada que tava chegando. Ela diz que será um prazer ter a companhia da destróier no futuro, o que deixa a Fubuki ainda mais feliz.


Próxima parada, as meninas vão ao café, pra comer uma banana split que tem cara que vai dar uma mega diarréia. Yuudachi está empolgada pra congelar o cérebro poi, mas Mutsuki percebe que Fubuki está lá toda distraída, não dando a mínima pra sobremesa engordante.


Isso porque ela está toda boba que Akagi disse que queria lutar junto com ela. Mas não pense bobagem, trata-se só de fanatismo mesmo, como se a porta-aviões fosse a sua nova ídolo, não é nenhum tipo de desejo lésbico.


Desejo lésbico é o que estava rolando ali em outra mesa, quando somos apresentados a mais outras duas meninas-navio. Sério, quantas personagens teremos nesse desenho? A de cabelos negros é Kitakami, e a de cabelos castanhos é Ooi, embora por algum motivo todo mundo se refere como Ooichi... Kitakami é bem na dela, enquanto que Ooi é exageradamente apaixonada por ela, a ponto de nunca querer ficar longe da menina.


Peraí... seguindo a lógica, como as duas tem o mesmo uniforme, quer dizer que são irmãs... Então, Ooi está querendo se agarrar com sua irmã? Puta merda... junta japoneses pervertidos com a onda politicamente correta de hoje, e temos isso aí, um relacionamento lésbico entre irmãs... Menos mal que parece que Kitakami nem se liga nisso, ou veríamos as duas se pegando em cima da mesa em uma acirrada luta de aranhas.


Bom... chega dessa coisa melosa. Alguém decide que é hora de um pouco de ação no episódio e aciona o alarme de guerra.


E era isso mesmo. Várias meninas-navio haviam sido convocadas para uma instalação meio doida, que parece uma nave espacial. Ali era onde elas "vestiam" seus equipamentos para ir ao combate. No caso, para fazer o tal ataque à base inimiga que vimos lá em cima.


Fariam parte o Primeiro Grupo de Porta-Aviões, onde estavam Akagi e Kaga que já conhecemos, além das outras duas porta-aviões Hiryuu (de laranja) e Soryuu (de verde), e duas meninas que eram destróieres também e que depois me preocupo em saber o nome delas...


... juntamente com a Frota de Apoio 2, em que estavam as duas encouraçadas Kongou e Hiei, duas pivetinhas que eram outras destróieres e duas meninas que eram cruzadores...


... e por fim o Esquadrão Torpedeiro 3, em que estavam as irmãs Sendai, Jintsuu e Naka, junto com as três meninas destróieres que estávamos acompanhando. Perceba que Fubuki está toda medrosa, se perguntando se alguém ia notar se ela fugisse dali. Mal chega na base e já tem que ir à luta.


Pelo rádio, Nagato explica a missão, se baseando em um mapa e algumas pecinhas de wargame que ela havia achado no porão. Caberia ao grupo de Fubuki ir na frente e fazer o reconhecimento, para que depois os porta-aviões pudessem destruir os inimigos, eliminando os navios e assim garantindo um pouco mais de segurança para a base.


Pausa para uma breve avaliação histórica... Uma força composta de uma porrada de porta-aviões, com a missão de atacar uma base inimiga e destruir todos os navios e assim deixar os mares livres... De certa forma, parece que aqui estão fazendo algo como o ataque a Pearl Harbor, o que só deixa ainda mais clara a hipótese de que os Abissais eram os americanos.


E deixa mais clara ainda a certeza de que a Mutsu é uma gracinha, uma fofinha linda que eu só quero abraçar e beijar...

Pois é... sou um texugo deprimente. Deixemos de lado esse momento esse meu momento Felícia, e vamos para a ação.

Fubuki está toda medrosa, pois sabe o quanto ela é desastrada, e além disso ela tinha um segredo que tinha vergonha de compartilhar com suas colegas. Mas Mutsuki está toda animadinha, dizendo aquelas palavras de incentivo e positivas que vemos no mural de nossos amigos do Facebook que não tem nada que fazer.


Aí temos aquela cena que lembra os seriados japoneses que víamos na Manchete, em que as diferentes partes de navio, como chaminés, lançadores de torpedos e canhões, começam a ser montadas nas meninas, como a transformação dos Changeman.


No caso dos porta-aviões, aparecem escudos que são iguais aos conveses dos porta-aviões que representam... Sei lá se "conveses" é mesmo o plural de "convés", pelo menos não apareceram os risquinhos vermelhos aqui. E o que quase vai aparecer é a calcinha da Kaga se ela não se cuidar com a brisa malandra.


Lá no Esquadrão Torpedeiro, as meninas seguem umas atrás das outras... e podemos nos dar conta de que Fubuki tem o equilíbrio de um bêbado perneta depois de entornar um goró.


As suas companheiras olham para trás, perplexas. Parecia que a denominação de destróier "especial" não era bem aquilo que elas estavam imaginando...


Aí Fubuki decide abrir o jogo, dizendo que ela era ainda virgem... de combate (pensou besteira, né?). Ela explica que ninguém deixava ela participar de nenhuma batalha, pois não conseguia fazer nada direito.


As demais meninas-navio diminuem a velocidade, solidárias à novata que mal consegue se equilibrar. Talvez pensando que ao menos ela poderia atrair os disparos dos inimigos, pelo menos pra isso ela devia servir.


E não demora pra que apareçam alguns monstrengos, esse aí que parece algo que você encontra num sanitário de banheiro de rodoviária, mas com uma porrada de dentes e um sinal de trânsito na testa.


Não vou me alongar muito aqui nas batalhas, mas as meninas não perdem tempo, mandando chumbo grosso no bicho dentuço com seus canhões...


... e também atirando torpedos, como Naka faz com sua voz estridente de taquara rachada.


Os Abissais decidem então partir pra violência, cada um deles sacando um puta canhão de dentro da boca. Sério, uma coisa precisa ser dita, fizeram um ótimo trabalho em criar monstros que têm cara de monstro de verdade, em vez daqueles bichos de borracha toscos que tinham no Jaspion. E chega de referências a heróis japoneses da década de 80.


As cruzadores levam a pior, sendo atingidas em cheio. Mas nada grave, só o suficiente pra que Sendai ficasse ainda mais zangada e que Naka ficasse ainda mais chatinha.


Aparecem vários outros Abissais, e aí vira uma carnificina, obrigando as meninas-navio a fugirem. Sorte que, pra variar, os inimigos sempre sofrem da famigerada Síndrome de Stormtrooper, e só acertam na água.


Até que um destróier tubarão dos infernos finalmente acerta a mão, mandando um tiro no B-6 e que se dirige de forma perigosa na direção da pobre Fubuki, que fica apenas olhando.


A sorte é que ela estava no B-7, e assim o tiro cai na água. Sorte de protagonista, isso sim. Ela não vai afundar em nenhum momento desse desenho, já podemos imaginar isso.


E mais sorte ainda que a Frota de Apoio chega pra equilibrar as coisas, liderada pela Kongou, outra que parece que se diverte ao atirar em monstros feiosos. Vamos ver muito mais dela adiante.


Mais um pouco, e as meninas-navio finalmente chegam até a base dos Abissais. Se o distrito delas parece uma escola num shopping, os monstros são um pouco mais econômicos, com uma base que nada mais é que uma menina numa pedra com um puta canhão na cabeça, cercada de vários navios.


Fubuki mais uma vez fica distraída, pensando no arrependimento que foi ter se alistado nessa marinha louca. E mais uma vez é surpreendida por outro bicho feioso, pulando que nem um alucinado pra comê-la. Não no sentido bíblico da palavra, lógico.


Finalmente ela decide criar um par de bolas e usar o canhão que ela carrega. Afinal de contas, ela é um navio de guerra, ficar ali só passeando não faz o menor sentido.


Como esperado... ela erra...


Mas aí aparecem os aviões japoneses pra ajudar, metralhando o bicho. Deu sorte mais uma vez.


Sinceramente... olha só o trabalho que Fubuki está dando pra suas amigas. Acho que depois dessa batalha ela será relegada a fazer transporte de lixo, ou pra rebocar balsa de fogos de artifício no fim do ano.


Salva mais uma vez, agora pela Primeira Divisão de Porta-Aviões, que se prepara para lançar um ataque aéreo pra destruir a base de uma vez por todas.


Agora, preciso citar essa tosqueira. Lá no post original, eu havia discutido um pouco sobre qual seria o tamanho das meninas, considerando que elas lançam aviões, que sabemos que não são tão pequenos assim, dando a impressão de que todas são gigantes. Mas, a não ser que o almirante tenha também 200 metros de altura, não faria sentido, elas devem ser normais mesmo. E isso se comprova nesse momento, quando vemos que os caças são pilotados por gnomos pequenininhos que parecem os Smurfs.


O problema é que a base é como aquela nave do Independence Day, e tem um escudo de energia que a protege das bombas e torpedos. Idéia manjada, sempre tem um escudo na hora de combater o chefão.


Cansada de ficar só levando coice nos cornos, a base inimiga parte para o ataque, com a ajuda de quatro Pac-mans dentuços com metralhadoras. Ou seria quatro Pac-Men? Tem horas que me esqueço dos plurais irregulares do inglês...


Bom, mas estamos chegando aos vinte minutos do episódio, então já tá na hora de fechar a fatura. Por algum motivo, o escudo protetor deixa de funcionar, permitindo assim que os aviões façam um último ataque...


... mandando a base dos Abissais para a casa do chapéu.


Fubuki fica mais uma vez impressionada com a habilidade de Akagi e companhia, lamentando o fato de que por mais que ela cresça, será sempre uma destróier. Devia era estar pensando no esporro que vai levar quando voltar à base. E devia ter passado protetor solar nessas bochechas.


Ooyodo diz que não tem mais nenhum sinal do inimigo, e assim elas haviam finalmente derrotado os Abissais, retornando o controle dos mares. Mutsu fica toda feliz, mas Nagato parece saber que esse era apenas o primeiro episódio, e muita água ia rolar ainda... Com trocadilho, por favor.


Fim do dia, Fubuki está lá olhando o pôr-do-sol, pensando em como ela é uma merda, que jamais vai conseguir fazer nada direito, talvez fosse melhor desistir e voltar a trabalhar na padaria da família, onde o único risco seria errar na dose de fermento.


Só que aí, aparece uma sombra ali atrás... sacanagem, todo mundo chega assim de fininho pra assustar a pobre da Fubuki!


Mas dessa vez ela se vira numa boa, percebendo que é o comandante. Esperava que ele estava ali pra dar uma bronca e expulsá-la da esquadra, só que parece que ele tem ali algumas palavras de apoio para a jovem. Vamos ser otimistas, e não imaginar que na verdade ele havia chegado com a braguilha aberta e uma proposta indecente.


Depois de ter conversado sei lá o quê com ele (ou após ter visto algo inapropriado), Fubuki sai correndo que nem uma louca. Apesar de ser uma tonta, agora ela consegue se equilibrar. Não a culpo, não deve ser moleza ficar em pé na água...


E logo ela chega no quarto, onde as suas amigas estão ali descansando depois de tomar um belo banho pra tirar as cracas e algas acumuladas na viagem.


A conversa com o comandante deve ter sido boa, pois ela chega ali determinada, dizendo para todas que vai se esforçar muito para melhorar, e assim ser boa o suficiente para escoltar Akagi em uma missão. Vamos ver.


Chegamos então ao fim do primeiro capítulo, espero que tenham gostado. Realmente, o desenho de Kantai Collection tem as suas bobeirinhas, mas parece ser divertido o suficiente, pelo menos para ser ligeiramente zoado aqui. Vamos ver com que frequência consigo fazer as postagens, minha meta é publicar pelo menos uma por mês, pra não perder o fio da meada. Até a próxima.

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