E estamos chegando aqui no final do filme, e as coisas começam a ficar mais quentes agora. Não sei se vou conseguir fechar nesta aqui, se não com certeza em sete partes eu fecho esta sátira. O mais curioso é como mesmo sendo longa, eu estou escrevendo relativamente rápido. Confessando aqui, eu cheguei até essa parte 6 em mais ou menos um mês de muita inspiração, mas só dei uma segurada pra dar tempo de todo mundo acompanhar... E pra fazer um suspense também.
Só um cometário... Que fotinho bicha essa, hein?
Da última vez, Matrix e Cindy estavam chegando lá na ilha em seu hidroavião anfíbio, como você pode ver aqui na última postagem. Curioso como não tem ninguém na ilha observando, nem mesmo um maldito radar para garantir a segurança do esconderijo do Chávez. Tenho que dizer, esses capangas estão facilitando a vida.
Da última vez, Matrix e Cindy estavam chegando lá na ilha em seu hidroavião anfíbio, como você pode ver aqui na última postagem. Curioso como não tem ninguém na ilha observando, nem mesmo um maldito radar para garantir a segurança do esconderijo do Chávez. Tenho que dizer, esses capangas estão facilitando a vida.
E nesse mesmo momento está chegando lá o avião em Val Verde, aquele donde o Matrix pulou no começo do filme. Aposto que você já tinha se esquecido daquele vôo, que por sorte chegou realmente em torno das onze horas previstas no aeroporto da capital, embora pareça ser o mesmo aeroporto de Los Angeles de onde saiu.
Sim, é o vôo onde está o Seu Jorge. Ou melhor, o que sobrou dele. A sorte é que dentro do avião é bem frio, assim o presunto chegou geladinho, sem feder muito na primeira classe. E embora o avião lá em cima está pousando de manhã, pela janela vemos que tá mais escuro que breu.
De volta na ilha, Matrix está carregando o bote para chegar na ilha e salvar a sua filha (ih, rimou!). Por algum motivo, ele decide ficar só de sunga ali, deve ser para dar um agrado para as espectadoras do sexo feminino que foram arrastadas para o cinema pelos seus namorados e maridos, para que possam admirar o corpo musculoso do Arnoldo. Assim como a Cindy faz, segurando na sua espingarda.
Qual foi? Deixa de ter mente suja, pombas! Ela está entregando a espingarda do Duke Nukem que ele havia roubado da loja. Se bem que a Cindy parece com uma cara meio assanhadinha, depois de ver o muque do bombadão. Vamos torcer para a limpeza da aeronave que ela se comporte ali dentro...
Ainda mais depois de ficar admirando o Matrix remando o bote, com direito à manjada demonstração de movimentação peitoral do mister universo, para deixar as moças de calcinhas molhadas.
Pra dar uma esfriada nesse fogo todo, me permitam estragar tudo e transformar essa cena em algo cômico.
Continuando... Vamos voltar lá no aeroporto de Val Verde. E para deixar claro para a audiência sobre a visão estereotipada que os americanos tinham da América Latina na época, o aeroporto é representado quase como se fosse uma feira, cheio de gente vendendo bala e artistas tocando flautinha. E até a cabra do How I Met Your Mother dá uma aparecida.
E aparecem ali dois sujeitos, que são também capangas do Chávez, que estavam ali para receber Matrix e Seu Jorge. Ou seja, mostrando que não era necessário mandar o negão no vôo, finalmente se deram conta que bastaria ter alguém lá no aeroporto pra garantir que Matrix chegaria. Em outras palavras, o negão morreu à toa...
O relógio está correndo, e na pressa Matrix quase tomba com o seu bote lá na ilha. Ia ser meio trágico se ele levasse um caixote e morresse afogado agora tão perto. E embora esteja certo que vão questionar a minha masculinidade, nessa cena misteriosamente Matrix deixou de ter uma sunga preta e parece que está com uma daquelas cuecas Zorba brancas... Continuidade não é mesmo o forte por aqui.
Começa então aquela cena pseudo-homoerótica em que Matrix se prepara para o combate, começando ao amarrar seu coturno, tomando cuidado de passar as orelhas do coelhinho por dentro da toca...
... vestindo uma jaqueta de couro que parece que foi roubada da parada gay...
... e passando carvão na cara pra fazer a camuflagem. Embora, depois de ter remado debaixo do sol sem nenhum tipo de protetor solar, ele deve estar vermelho que nem um camarão e vai ficar parecendo uma camisa do Framengo.
E lá está: nosso herói está pronto pra chutar algumas centenas de bundas de latinos e para salvar a sua filha, nem que tenha que explodir essa ilha pelos ares.
Totalmente alheios a isso, Chávez e Bennett estão ali na sala de estar, esperando pelas novidades. O futuro ditador está lá apreciando seu whisky como um verdadeiro defensor da causa socialista, enquanto o bigodinho parece que está cortando as unhas pra não acumular meleca quando for limpar o salão.
Sem perceber que, lá da puta que pariu, Matrix está espiando eles com seu binóculo fuderoso. Dava até pra ver os pêlos no nariz do Bennett com essa merda.
Um breve comentário sobre o binóculo. Pelo visor, dá pra ver que ele parece ser da hora mesmo. Mas nunca entendi qual a necessidade dele ter aqueles números ali e uma setinha que parece um símbolo de play, pra indicar que ele está movendo o binóculo para a direita. Sei lá, eu imagino que o cara que estivesse segurando o binóculo saberia que ele está o movendo para a direita...
Lá em Val Verde, o avião já parou e os passageiros estão se mandando. Interessante como todos ali parecem ser americanos, que sei lá que iriam fazer em um país latino no meio do nada. Alguns talvez querendo passar férias em um país do Terceiro Mundo, outros curiosos em conhecer a cultura, possivelmente alguns ali a negócios... E certamente alguns que estavam lá pra comprar farinha, como o sujeito de terno branco e chapéu. Pôrra, tá na cara que ele deve ser um gangster!
E os dois capangas ficam ali na expectativa, pois o Seu Jorge havia prometido trazer umas jujubas e algumas revistas do Pato Donald dos Estados Unidos para eles. Um deles parece o Raul Seixas depois da gripe e o outro tem toda pinta que está com o desodorante vencido faz uma semana. Os chamarei de Raul e Cheiroso.
O desembarque continua, até que todo mundo já está fora do avião... E dois para-médicos por fim vinham trazendo ali o que parecia ser um defunto. Ou eram as sobras da comida do vôo que eles iam distribuir pra galera no aeroporto.
O Cheiroso vai lá e arranca fora o lençol, e fica estarrecido ao ver seu chapa Seu Jorge todo cinzento ali. Fudeu, além de verem que o plano para colocar o Chávez no poder tinha ido pra cucuia, os dois ainda ficaram sem jujubas e sem os mais novos gibis do Pato Donald.
Segurando as lágrimas pelo seu amigo ter batido as botas, os dois então correm pro orelhão mais próximo pra avisar seu ditador. E o gangster tá na outra cabine, pra negociar a sua encomenda de pó.
Chávez recebe a ligação, escutando a melodia de uma dúzia de flautas peruanas, juntamente com a voz de um atendente dizendo que estava chegando uma ligação internacional a cobrar. Por isso a cara de asco dele, a primeira coisa que ele ia fazer quando se tornasse ditador de Val Verde seria executar todo mundo da companhia telefônica.
Enquanto isso, Matrix já está preparando todo o terreno pra começar a festa na base dos bandidos, onde ele estava conseguindo até o momento andar numa boa, demonstrando que segurança não é um dos valores mais prezados pelos capangas...
E estava sendo prometido um estouro, com algumas bombas detonadas por controle remoto, que sempre fazem a alegria da criançada. Que nem as balas que vendem nos ônibus.
Já aparece lá um bigodudo pra ir dar uma mijada naquele mesmo canto onde Matrix tinha deixado a bomba. Como ela não é à prova d'água, ele já pega o seu facão e dá um jeito no mijão.
O Chávez fica então puto ao descobrir que Matrix não estava no avião. Teria sido mais garantido arrumar um avião cargueiro e amarrar o grandalhão lá dentro, mas ele quis dar uma economizada e mandá-lo num vôo comercial. Fudeu, não era hoje que ele ia se tornar democraticamente presidente de Val Verde.
Ele então libera que Bennett mate a menina. Aposto que o bigodinho devia estar adorando isso, um merda como ele só ia conseguir matar alguém quando é uma garotinha indefesa.
Matrix está abrindo caminho aos poucos, pegando mais um chicano pelo pescoço e passando a faquinha nele. Se bem que faquinha é pouco, é uma puta facona essa merda! Pior que a Ginsu essa pôrra. E se prepare que agora o kill count vai começar a estourar.
Aparecem mais dois soldadinhos, só que os eles ficam ali todo abafados pra pegar suas metralhadoras que estavam penduradas nas costas. Como o Capitão Nascimento já falou, tem que deixar a arma na bandoleira, pôrra!
Matrix é mais rápido de saque, e taca duas facas nos pobres figurantes...
... um leva bem no meio da garganta, enquanto que o cretino da esquerda parece estar dando uma risada, talvez por se lembrar que havia feito um seguro de vida e assim sua esposa ia ganhar uma grana preta, apesar do fato dele não viver pra curtir a grana.
Dá até pra fazer uma piadinha com outro dos guardas ali, chegando ali de surpresa com um lança-facas e perguntando "que time é teu?".
É, foi Matrix quem meteu uma faca no meio dos pulmões do pobre coitado. E, puta merda, quantas facas o Arnoldo está levando?
Já chega de brincadeira, ele já deixou várias crianças órfãs, está na hora de correr na direção da mansão para buscar a sua filha. Meio imprudente, sair correndo ali no meio do descampado, pra todo mundo ver.
Tá vendo? Sempre tem um puto ali no alto de uma torre. Só que em vez de ficar em silêncio e acertar uma bala na nuca de Matrix e acabar o filme com a vitória dos bandidos, ele berra lá do alto, pra que ele levante as mãos e se renda.
Matrix responde da forma diplomática como esperamos: abrindo fogo.
Lá vai o calhorda da torre, cumprindo mais uma das manjadas cenas dos filmes de ação, que é a do bandido genérico despencando de algum lugar alto. E tá na cara que não vai ser nesse post que eu fecho o filme.
Com o alarme tocando, a base começa então a se mexer que nem formigueiro cutucado. Logo ali já abre uma porta dos desesperados, de onde saem mais dois soldados que não tem nem noção do que está acontecendo, já levando chumbo grosso de Matrix. Interessante como esses figurantes conseguem participar por dois segundos... Tipo, vai lá e finge que levou um tiro e cai morto no chão.
Mais dois aparecem ali, correndo destrambelhados e aparentemente com seus indicadores longe dos gatilhos de suas armas. Vem aí a questão, quanto tempo vou aguentar com a atualização dessa pôrra de contador de mortes.
Aparecem então dezenas de soldados, correndo atrás de Matrix. Mais uma vez, fico me perguntando como nenhum filho da puta pensou em dar um tiro nele, todo mundo correndo sem atirar com suas armas. Acho que não ensinaram o conceito de defender o perímetro para eles, ou faltou verba pra munição. Nosso amigo Arnoldo decide que é hora do show, pegando o controle remoto...
... detonando as bombas e mandando tudo pelos ares. Engraçado é perceber ali o que parece serem espantalhos de farda, em uma fraca tentativa de passar a idéia de que tinham ali alguns soldados. Convenhamos... nessa época não haviam feitos especiais como hoje em dia, e não ia pegar bem explodir pelos ares alguns figurantes.
Como eu gosto de números redondos, vamos contar só os três putos que estavam logo ali atrás de Matrix, mesmo que tenhamos que assumir que eles morreram pelo simples fato de terem tido um ataque cardíaco com a explosão.
Perto dali, Bennett escuta o esporro das explosões e fica orgásmico, pois ele sabia que era Matrix quem estava tacando o zaralho ali. Finalmente ele teria sua chance de um momento mano-a-mano com o musculoso. Como a censura desse filme não é pra maiores de dezoito anos, podemos ficar tranquilos que o mano-a-mano não envolve calças arriadas, apesar de Bennett ter toda a pinta que curte comer um quibe pela porta dos fundos.
Mas antes disso ele tinha que arrancar fora a cabeça de Jenny. Ia ser um incentivo bem legal para deixar Matrix bem puto. Só que ao virar a maçaneta, ela simplesmente acaba se soltando em suas mãos, mostrando que ou alguém tinha removido a outra ponta por dentro ou ele estava meio desajeitado.
Usando toda a sua massa adiposa, Bennett consegue dar uma ombrada e abrir a porta. Tudo isso para encontrar...
... um quarto vazio, e um buraco na madeira que estava vedando a janela. Na boa... Sei que Jenny é relativamente magra e está longe de ter nádegas avantajadas de uma adolescente brasileira. Mas eu acho que seria meio que impossível ela ter passado por aquele buraco ali.
Bennett também não acredita, mas vai lá dar uma conferida no que está acontecendo...
... a tempo de ver Jenny fugindo. Ah, as leis de conveniência de Hollywood. Claro que ela tinha que ter conseguido escapar no último momento.
Felizmente Bennett tem o seu sobre-peso ao ser favor. Assim, ele se joga que nem um porco contra as tábuas, botando tudo abaixo que nem um caminhão desgovernado. Ele não ia ser enganado por uma mera garotinha.
Perto dali, dois guardinhas estão lá protegendo o portão da casa do Chávez. O ditador havia dado ordens para que eles não saíssem dali, e deveriam dar suas vidas pelo bem da nação. Algo que provavelmente eles devem estar repensando neste momento...
Só que não dá tempo. Matrix aparece e descarrega a sua metralhadora neles. Acho que não preciso colocar uma foto dos dois voando pelos ares para saber o que aconteceu.
Aí uma turminha de cinco soldados teve uma brilhante idéia: por que se arriscar e ir atrás daquele bombado a pé? Era melhor ir em um jipe, assim eles não cansariam as pernas e teriam algum tipo de proteção contra a metralhadora dele. Não sei por que, mas pra mim parece uma péssima idéia.
Bem... Só que eles não se deram conta que Matrix tinha lá o seu lança-foguetes.
E lá vão eles. Péssima idéia, não disse?
E o próximo foguete vai no portão. Tudo bem que era apenas um mero portão de madeira, bastaria talvez só empurrá-lo ou na pior das hipóteses dar um coice nele para abrir, mas Matrix não está com tempo para delicadezas...
Lá no avião, Cindy decide tentar mais uma vez a ligação para o general Boechat, pra contar toda a história e dizer onde Matrix estava. Seria só torcer pro chip da TIM funcionar naquelas bandas...
Mas felizmente dessa vez o nosso amigo do Jornal da Band está lá, dando uma conferida nas matérias do dia, quando sua estagiária entra, avisando que tem uma ligação pra ele a respeito de um furo jornalístico de um bombado alucinado destruindo uma ilha na costa da California.
Matrix continua abrindo caminho pelo bosque que cerca a mansão do Chávez, embora essa pareça ser uma cena reaproveitada do filme Predador. No meio do mato aparece mais um chicano que é fuzilado pelo fortão... Acreditem em mim, não vou ficar colocando toda hora a foto de um soldadinho de merda levando chumbo, ou a postagem não termina tão cedo.
E aí ele chega na mansão do ditador. Se fosse um videogame, aquela seria meio que a fase final, repleta de bandidos vindo de todos os lados. Até mesmo uns idiotas que estavam no telhado. Na boa, ou eles estavam lá soltando pipa ou pegando a bola da pelada que caiu lá por engano, pois não faz sentido o cara ficar ali no telhado pra defender a mansão.
Chegou a hora do Arnoldão fazer a festa. Tantos bandidos ali, desprotegidos. Veja só a cara de satisfação dele enquanto senta o dedo no gatilho.
Lá vamos nós...
Não sei porque, mas começo a me lembrar daquele jogo Operation Wolf do Master System.
Eis que aparece o José. José havia sido contratado por Chávez na semana passada, foi a única opção de trabalho que ele achou pra continuar morando nos Estados Unidos, para depois trazer a sua esposa Florentina, grávida do quarto filho, lá do México. José era um cara esforçado, já tinha a experiência de caçar ratazanas nas ruas de Tijuana e depois vendê-las para o restaurante... E ele estava ali, chegando sem fazer baulho, prestes a ser o herói do grupo, pra dar um teco naquele porco capitalista cheio de anabolizantes.
Qualé? Chegando assim de fininho? Não fode!
Pegadinha, malandro! O que é que fala espanhol e tem um monte de buracos?
Sim, um soldado latino cheio de balas. E assim se encerra a breve participação do José, que podia ter dado um tiro em Matrix mas ficou com cagaço, e virou apenas estatística, junto com outros dois putos que levaram chumbo.
Chegou a hora de variar um pouco na forma de matar os bandidos. Como quando a gente joga Doom ou Duke Nukem, tem aqueles momentos que queremos variar um pouco a arma pra ver como que é explodir os inimigos de uma maneira diferente. Assim, Matrix pega as suas granadas pra fazer uma zona.
E lá vão mais dois malucos, voando pelos ares. O mais hilário de tudo é ver como eram os efeitos especiais da época, quando temos acesso ao filme e ao avanço quadro a quadro. Veja que o canalha da esquerda é catapultado para o alto por um trampolim.
Arnoldo continua lá com sua metralhadora, que parece estar com cheat de munição infinita, passando o sarrafo nos bandidos. Nem o vaso de plantas tem misericórdia, para a tristeza dos eco-chatos.
Antes que venham a falar que eu considerei a planta como vítima, na verdade foi um outro sujeito que levou um tiro um segundo antes. Como disse, tá na hora de economizar as imagens dos caras levando tiro, a não ser que seja alguma morte hilária. Tipo, esses dois coitados tendo uma ajudinha pra pular por cima do muro e entrar em órbita.
Sério, se você for contar exatamente 20 segundos desde a cena acima até o barbudo abaixo, nosso amigo Schwarzenegger detonou oito capangas. Acho que nunca na história de Hollywood tiveram tantas mortes por segundo em um filme.
Finalmente acabou a munição da metralhadora, mas quem disse que Matrix está desarmado? Hora de bancar o Dirty Harry e puxar o trezoitão pra estourar as cabeças de mais alguns bandidos.
Mas com a pistola, ele só derruba dois capangas... Um deles voando que nem um saco de batatas, pra virar adubo ali debaixo da planta.
Agora fudeu. Chegou a hora da doze, estilo Duke Nukem. Não importa se é num filme ou num jogo de videogame, nada mais sensacional do que uma espingarda da pôrra como essa!
O mais legal é que os soldadinhos literalmente voam pelos ares, após levar um mega coice dos tiros da shotgun. Só nessa leva foram mais quatro pro IML.
Aí então vem mais um sujeito, o chamarei de Hernandez. Depois de ver alguns de seus parsas voarem pelos ares, ele se dá conta de que aquela bolinha pendurada em seu cinto não era uma pêra engraçada, mas sim uma granada. Então o Hernandez tem uma idéia, e decide fazer a mesma coisa que aquele bombado havia feito, aproveitando a sua habilidade de arremessador de beisebol na liga juvenil cubana.
E que sorte! A pêra... quer dizer, granada havia caído ali do lado do bombadão!
Matrix olha pro lado e vê que fudeu. Parece que chegou a hora dele comprar uma fazenda.
Bom... Mas convenhamos que já era esperado. Explode uma puta granada ali a meio metro do Arnoldo, e sabemos que o máximo que vai acontecer é ele dar um salto mortal pra longe, sem nenhum arranhão. Afinal, ele já bateu de frente num poste e saiu ileso de um camburão atingido por um foguete, uma granadinha de merda dessas não vai fazer nada.
Só que dessa vez, o Arnoldão parece que sentiu o coice. Finalmente algum chicano conseguiu atingi-lo, mesmo que quase sem querer. Parece que já era, nosso amigo está com os dias contatos.
Todo fudido, Matirx saí se arrastando prum canto, convenientemente encontrando uma cabana de madeira pra se esconder. Só teria que ficar na torcida que os capangas não o vissem, ou que o Lobo Mau não aparecesse pra soprar a casa de madeira pra longe.
E eu acho que chegamos em uma hora boa para dar uma parada. Me excedi aqui, atualizando o contator de mortes, e ainda tem alguns minutos de tiroteio pela frente. Vamos dar uma pausa, deixar Matrix dar uma relaxada na cabana e depois volto pra fechar essa sátira.
Sim, é o vôo onde está o Seu Jorge. Ou melhor, o que sobrou dele. A sorte é que dentro do avião é bem frio, assim o presunto chegou geladinho, sem feder muito na primeira classe. E embora o avião lá em cima está pousando de manhã, pela janela vemos que tá mais escuro que breu.
De volta na ilha, Matrix está carregando o bote para chegar na ilha e salvar a sua filha (ih, rimou!). Por algum motivo, ele decide ficar só de sunga ali, deve ser para dar um agrado para as espectadoras do sexo feminino que foram arrastadas para o cinema pelos seus namorados e maridos, para que possam admirar o corpo musculoso do Arnoldo. Assim como a Cindy faz, segurando na sua espingarda.
Qual foi? Deixa de ter mente suja, pombas! Ela está entregando a espingarda do Duke Nukem que ele havia roubado da loja. Se bem que a Cindy parece com uma cara meio assanhadinha, depois de ver o muque do bombadão. Vamos torcer para a limpeza da aeronave que ela se comporte ali dentro...
Ainda mais depois de ficar admirando o Matrix remando o bote, com direito à manjada demonstração de movimentação peitoral do mister universo, para deixar as moças de calcinhas molhadas.
Pra dar uma esfriada nesse fogo todo, me permitam estragar tudo e transformar essa cena em algo cômico.
E aparecem ali dois sujeitos, que são também capangas do Chávez, que estavam ali para receber Matrix e Seu Jorge. Ou seja, mostrando que não era necessário mandar o negão no vôo, finalmente se deram conta que bastaria ter alguém lá no aeroporto pra garantir que Matrix chegaria. Em outras palavras, o negão morreu à toa...
O relógio está correndo, e na pressa Matrix quase tomba com o seu bote lá na ilha. Ia ser meio trágico se ele levasse um caixote e morresse afogado agora tão perto. E embora esteja certo que vão questionar a minha masculinidade, nessa cena misteriosamente Matrix deixou de ter uma sunga preta e parece que está com uma daquelas cuecas Zorba brancas... Continuidade não é mesmo o forte por aqui.
Começa então aquela cena pseudo-homoerótica em que Matrix se prepara para o combate, começando ao amarrar seu coturno, tomando cuidado de passar as orelhas do coelhinho por dentro da toca...
... vestindo uma jaqueta de couro que parece que foi roubada da parada gay...
... e passando carvão na cara pra fazer a camuflagem. Embora, depois de ter remado debaixo do sol sem nenhum tipo de protetor solar, ele deve estar vermelho que nem um camarão e vai ficar parecendo uma camisa do Framengo.
E lá está: nosso herói está pronto pra chutar algumas centenas de bundas de latinos e para salvar a sua filha, nem que tenha que explodir essa ilha pelos ares.
Totalmente alheios a isso, Chávez e Bennett estão ali na sala de estar, esperando pelas novidades. O futuro ditador está lá apreciando seu whisky como um verdadeiro defensor da causa socialista, enquanto o bigodinho parece que está cortando as unhas pra não acumular meleca quando for limpar o salão.
Sem perceber que, lá da puta que pariu, Matrix está espiando eles com seu binóculo fuderoso. Dava até pra ver os pêlos no nariz do Bennett com essa merda.
Um breve comentário sobre o binóculo. Pelo visor, dá pra ver que ele parece ser da hora mesmo. Mas nunca entendi qual a necessidade dele ter aqueles números ali e uma setinha que parece um símbolo de play, pra indicar que ele está movendo o binóculo para a direita. Sei lá, eu imagino que o cara que estivesse segurando o binóculo saberia que ele está o movendo para a direita...
Lá em Val Verde, o avião já parou e os passageiros estão se mandando. Interessante como todos ali parecem ser americanos, que sei lá que iriam fazer em um país latino no meio do nada. Alguns talvez querendo passar férias em um país do Terceiro Mundo, outros curiosos em conhecer a cultura, possivelmente alguns ali a negócios... E certamente alguns que estavam lá pra comprar farinha, como o sujeito de terno branco e chapéu. Pôrra, tá na cara que ele deve ser um gangster!
E os dois capangas ficam ali na expectativa, pois o Seu Jorge havia prometido trazer umas jujubas e algumas revistas do Pato Donald dos Estados Unidos para eles. Um deles parece o Raul Seixas depois da gripe e o outro tem toda pinta que está com o desodorante vencido faz uma semana. Os chamarei de Raul e Cheiroso.
O desembarque continua, até que todo mundo já está fora do avião... E dois para-médicos por fim vinham trazendo ali o que parecia ser um defunto. Ou eram as sobras da comida do vôo que eles iam distribuir pra galera no aeroporto.
O Cheiroso vai lá e arranca fora o lençol, e fica estarrecido ao ver seu chapa Seu Jorge todo cinzento ali. Fudeu, além de verem que o plano para colocar o Chávez no poder tinha ido pra cucuia, os dois ainda ficaram sem jujubas e sem os mais novos gibis do Pato Donald.
Segurando as lágrimas pelo seu amigo ter batido as botas, os dois então correm pro orelhão mais próximo pra avisar seu ditador. E o gangster tá na outra cabine, pra negociar a sua encomenda de pó.
Chávez recebe a ligação, escutando a melodia de uma dúzia de flautas peruanas, juntamente com a voz de um atendente dizendo que estava chegando uma ligação internacional a cobrar. Por isso a cara de asco dele, a primeira coisa que ele ia fazer quando se tornasse ditador de Val Verde seria executar todo mundo da companhia telefônica.
Enquanto isso, Matrix já está preparando todo o terreno pra começar a festa na base dos bandidos, onde ele estava conseguindo até o momento andar numa boa, demonstrando que segurança não é um dos valores mais prezados pelos capangas...
E estava sendo prometido um estouro, com algumas bombas detonadas por controle remoto, que sempre fazem a alegria da criançada. Que nem as balas que vendem nos ônibus.
Já aparece lá um bigodudo pra ir dar uma mijada naquele mesmo canto onde Matrix tinha deixado a bomba. Como ela não é à prova d'água, ele já pega o seu facão e dá um jeito no mijão.
Kill Count do Arnoldo = 8
O Chávez fica então puto ao descobrir que Matrix não estava no avião. Teria sido mais garantido arrumar um avião cargueiro e amarrar o grandalhão lá dentro, mas ele quis dar uma economizada e mandá-lo num vôo comercial. Fudeu, não era hoje que ele ia se tornar democraticamente presidente de Val Verde.
Ele então libera que Bennett mate a menina. Aposto que o bigodinho devia estar adorando isso, um merda como ele só ia conseguir matar alguém quando é uma garotinha indefesa.
Matrix está abrindo caminho aos poucos, pegando mais um chicano pelo pescoço e passando a faquinha nele. Se bem que faquinha é pouco, é uma puta facona essa merda! Pior que a Ginsu essa pôrra. E se prepare que agora o kill count vai começar a estourar.
Kill Count do Arnoldo = 9
Aparecem mais dois soldadinhos, só que os eles ficam ali todo abafados pra pegar suas metralhadoras que estavam penduradas nas costas. Como o Capitão Nascimento já falou, tem que deixar a arma na bandoleira, pôrra!
Matrix é mais rápido de saque, e taca duas facas nos pobres figurantes...
... um leva bem no meio da garganta, enquanto que o cretino da esquerda parece estar dando uma risada, talvez por se lembrar que havia feito um seguro de vida e assim sua esposa ia ganhar uma grana preta, apesar do fato dele não viver pra curtir a grana.
Kill Count do Arnoldo = 11
Dá até pra fazer uma piadinha com outro dos guardas ali, chegando ali de surpresa com um lança-facas e perguntando "que time é teu?".
É, foi Matrix quem meteu uma faca no meio dos pulmões do pobre coitado. E, puta merda, quantas facas o Arnoldo está levando?
Kill Count do Arnoldo = 12
Já chega de brincadeira, ele já deixou várias crianças órfãs, está na hora de correr na direção da mansão para buscar a sua filha. Meio imprudente, sair correndo ali no meio do descampado, pra todo mundo ver.
Tá vendo? Sempre tem um puto ali no alto de uma torre. Só que em vez de ficar em silêncio e acertar uma bala na nuca de Matrix e acabar o filme com a vitória dos bandidos, ele berra lá do alto, pra que ele levante as mãos e se renda.
Matrix responde da forma diplomática como esperamos: abrindo fogo.
Lá vai o calhorda da torre, cumprindo mais uma das manjadas cenas dos filmes de ação, que é a do bandido genérico despencando de algum lugar alto. E tá na cara que não vai ser nesse post que eu fecho o filme.
Kill Count do Arnoldo = 13
Com o alarme tocando, a base começa então a se mexer que nem formigueiro cutucado. Logo ali já abre uma porta dos desesperados, de onde saem mais dois soldados que não tem nem noção do que está acontecendo, já levando chumbo grosso de Matrix. Interessante como esses figurantes conseguem participar por dois segundos... Tipo, vai lá e finge que levou um tiro e cai morto no chão.
Kill Count do Arnoldo = 15
Mais dois aparecem ali, correndo destrambelhados e aparentemente com seus indicadores longe dos gatilhos de suas armas. Vem aí a questão, quanto tempo vou aguentar com a atualização dessa pôrra de contador de mortes.
Kill Count do Arnoldo = 17
Aparecem então dezenas de soldados, correndo atrás de Matrix. Mais uma vez, fico me perguntando como nenhum filho da puta pensou em dar um tiro nele, todo mundo correndo sem atirar com suas armas. Acho que não ensinaram o conceito de defender o perímetro para eles, ou faltou verba pra munição. Nosso amigo Arnoldo decide que é hora do show, pegando o controle remoto...
... detonando as bombas e mandando tudo pelos ares. Engraçado é perceber ali o que parece serem espantalhos de farda, em uma fraca tentativa de passar a idéia de que tinham ali alguns soldados. Convenhamos... nessa época não haviam feitos especiais como hoje em dia, e não ia pegar bem explodir pelos ares alguns figurantes.
Como eu gosto de números redondos, vamos contar só os três putos que estavam logo ali atrás de Matrix, mesmo que tenhamos que assumir que eles morreram pelo simples fato de terem tido um ataque cardíaco com a explosão.
Kill Count do Arnoldo = 20
Perto dali, Bennett escuta o esporro das explosões e fica orgásmico, pois ele sabia que era Matrix quem estava tacando o zaralho ali. Finalmente ele teria sua chance de um momento mano-a-mano com o musculoso. Como a censura desse filme não é pra maiores de dezoito anos, podemos ficar tranquilos que o mano-a-mano não envolve calças arriadas, apesar de Bennett ter toda a pinta que curte comer um quibe pela porta dos fundos.
Mas antes disso ele tinha que arrancar fora a cabeça de Jenny. Ia ser um incentivo bem legal para deixar Matrix bem puto. Só que ao virar a maçaneta, ela simplesmente acaba se soltando em suas mãos, mostrando que ou alguém tinha removido a outra ponta por dentro ou ele estava meio desajeitado.
Usando toda a sua massa adiposa, Bennett consegue dar uma ombrada e abrir a porta. Tudo isso para encontrar...
... um quarto vazio, e um buraco na madeira que estava vedando a janela. Na boa... Sei que Jenny é relativamente magra e está longe de ter nádegas avantajadas de uma adolescente brasileira. Mas eu acho que seria meio que impossível ela ter passado por aquele buraco ali.
Bennett também não acredita, mas vai lá dar uma conferida no que está acontecendo...
... a tempo de ver Jenny fugindo. Ah, as leis de conveniência de Hollywood. Claro que ela tinha que ter conseguido escapar no último momento.
Felizmente Bennett tem o seu sobre-peso ao ser favor. Assim, ele se joga que nem um porco contra as tábuas, botando tudo abaixo que nem um caminhão desgovernado. Ele não ia ser enganado por uma mera garotinha.
Perto dali, dois guardinhas estão lá protegendo o portão da casa do Chávez. O ditador havia dado ordens para que eles não saíssem dali, e deveriam dar suas vidas pelo bem da nação. Algo que provavelmente eles devem estar repensando neste momento...
Só que não dá tempo. Matrix aparece e descarrega a sua metralhadora neles. Acho que não preciso colocar uma foto dos dois voando pelos ares para saber o que aconteceu.
Kill Count do Arnoldo = 22
Aí uma turminha de cinco soldados teve uma brilhante idéia: por que se arriscar e ir atrás daquele bombado a pé? Era melhor ir em um jipe, assim eles não cansariam as pernas e teriam algum tipo de proteção contra a metralhadora dele. Não sei por que, mas pra mim parece uma péssima idéia.
Bem... Só que eles não se deram conta que Matrix tinha lá o seu lança-foguetes.
E lá vão eles. Péssima idéia, não disse?
Kill Count do Arnoldo = 27
E o próximo foguete vai no portão. Tudo bem que era apenas um mero portão de madeira, bastaria talvez só empurrá-lo ou na pior das hipóteses dar um coice nele para abrir, mas Matrix não está com tempo para delicadezas...
Lá no avião, Cindy decide tentar mais uma vez a ligação para o general Boechat, pra contar toda a história e dizer onde Matrix estava. Seria só torcer pro chip da TIM funcionar naquelas bandas...
Mas felizmente dessa vez o nosso amigo do Jornal da Band está lá, dando uma conferida nas matérias do dia, quando sua estagiária entra, avisando que tem uma ligação pra ele a respeito de um furo jornalístico de um bombado alucinado destruindo uma ilha na costa da California.
Matrix continua abrindo caminho pelo bosque que cerca a mansão do Chávez, embora essa pareça ser uma cena reaproveitada do filme Predador. No meio do mato aparece mais um chicano que é fuzilado pelo fortão... Acreditem em mim, não vou ficar colocando toda hora a foto de um soldadinho de merda levando chumbo, ou a postagem não termina tão cedo.
Kill Count do Arnoldo = 28
E aí ele chega na mansão do ditador. Se fosse um videogame, aquela seria meio que a fase final, repleta de bandidos vindo de todos os lados. Até mesmo uns idiotas que estavam no telhado. Na boa, ou eles estavam lá soltando pipa ou pegando a bola da pelada que caiu lá por engano, pois não faz sentido o cara ficar ali no telhado pra defender a mansão.
Chegou a hora do Arnoldão fazer a festa. Tantos bandidos ali, desprotegidos. Veja só a cara de satisfação dele enquanto senta o dedo no gatilho.
Lá vamos nós...
Kill Count do Arnoldo = 30
Não sei porque, mas começo a me lembrar daquele jogo Operation Wolf do Master System.
Kill Count do Arnoldo = 35
Eis que aparece o José. José havia sido contratado por Chávez na semana passada, foi a única opção de trabalho que ele achou pra continuar morando nos Estados Unidos, para depois trazer a sua esposa Florentina, grávida do quarto filho, lá do México. José era um cara esforçado, já tinha a experiência de caçar ratazanas nas ruas de Tijuana e depois vendê-las para o restaurante... E ele estava ali, chegando sem fazer baulho, prestes a ser o herói do grupo, pra dar um teco naquele porco capitalista cheio de anabolizantes.
Qualé? Chegando assim de fininho? Não fode!
Pegadinha, malandro! O que é que fala espanhol e tem um monte de buracos?
Sim, um soldado latino cheio de balas. E assim se encerra a breve participação do José, que podia ter dado um tiro em Matrix mas ficou com cagaço, e virou apenas estatística, junto com outros dois putos que levaram chumbo.
Kill Count do Arnoldo = 38
Chegou a hora de variar um pouco na forma de matar os bandidos. Como quando a gente joga Doom ou Duke Nukem, tem aqueles momentos que queremos variar um pouco a arma pra ver como que é explodir os inimigos de uma maneira diferente. Assim, Matrix pega as suas granadas pra fazer uma zona.
E lá vão mais dois malucos, voando pelos ares. O mais hilário de tudo é ver como eram os efeitos especiais da época, quando temos acesso ao filme e ao avanço quadro a quadro. Veja que o canalha da esquerda é catapultado para o alto por um trampolim.
Kill Count do Arnoldo = 40
Arnoldo continua lá com sua metralhadora, que parece estar com cheat de munição infinita, passando o sarrafo nos bandidos. Nem o vaso de plantas tem misericórdia, para a tristeza dos eco-chatos.
Kill Count do Arnoldo = 43
Antes que venham a falar que eu considerei a planta como vítima, na verdade foi um outro sujeito que levou um tiro um segundo antes. Como disse, tá na hora de economizar as imagens dos caras levando tiro, a não ser que seja alguma morte hilária. Tipo, esses dois coitados tendo uma ajudinha pra pular por cima do muro e entrar em órbita.
Kill Count do Arnoldo = 45
Sério, se você for contar exatamente 20 segundos desde a cena acima até o barbudo abaixo, nosso amigo Schwarzenegger detonou oito capangas. Acho que nunca na história de Hollywood tiveram tantas mortes por segundo em um filme.
Kill Count do Arnoldo = 53
Finalmente acabou a munição da metralhadora, mas quem disse que Matrix está desarmado? Hora de bancar o Dirty Harry e puxar o trezoitão pra estourar as cabeças de mais alguns bandidos.
Mas com a pistola, ele só derruba dois capangas... Um deles voando que nem um saco de batatas, pra virar adubo ali debaixo da planta.
Kill Count do Arnoldo = 55
Agora fudeu. Chegou a hora da doze, estilo Duke Nukem. Não importa se é num filme ou num jogo de videogame, nada mais sensacional do que uma espingarda da pôrra como essa!
O mais legal é que os soldadinhos literalmente voam pelos ares, após levar um mega coice dos tiros da shotgun. Só nessa leva foram mais quatro pro IML.
Kill Count do Arnoldo = 59
Aí então vem mais um sujeito, o chamarei de Hernandez. Depois de ver alguns de seus parsas voarem pelos ares, ele se dá conta de que aquela bolinha pendurada em seu cinto não era uma pêra engraçada, mas sim uma granada. Então o Hernandez tem uma idéia, e decide fazer a mesma coisa que aquele bombado havia feito, aproveitando a sua habilidade de arremessador de beisebol na liga juvenil cubana.
E que sorte! A pêra... quer dizer, granada havia caído ali do lado do bombadão!
Matrix olha pro lado e vê que fudeu. Parece que chegou a hora dele comprar uma fazenda.
Bom... Mas convenhamos que já era esperado. Explode uma puta granada ali a meio metro do Arnoldo, e sabemos que o máximo que vai acontecer é ele dar um salto mortal pra longe, sem nenhum arranhão. Afinal, ele já bateu de frente num poste e saiu ileso de um camburão atingido por um foguete, uma granadinha de merda dessas não vai fazer nada.
Só que dessa vez, o Arnoldão parece que sentiu o coice. Finalmente algum chicano conseguiu atingi-lo, mesmo que quase sem querer. Parece que já era, nosso amigo está com os dias contatos.
Todo fudido, Matirx saí se arrastando prum canto, convenientemente encontrando uma cabana de madeira pra se esconder. Só teria que ficar na torcida que os capangas não o vissem, ou que o Lobo Mau não aparecesse pra soprar a casa de madeira pra longe.
E eu acho que chegamos em uma hora boa para dar uma parada. Me excedi aqui, atualizando o contator de mortes, e ainda tem alguns minutos de tiroteio pela frente. Vamos dar uma pausa, deixar Matrix dar uma relaxada na cabana e depois volto pra fechar essa sátira.
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